Haruno Sakura, do Clã Haruno escrita por EstherBSS


Capítulo 26
Promessa Quebrada


Notas iniciais do capítulo

Provavelmente, nem todos aqui já viram Claymore. Muito dos youmas nessa fic vem desse anime. Nos próximos dois capítulos, vocês tem que entender que quando uma guerreira(o) perde o controle, ele sofre uma transformação. Varia, podem crescer asas ou caudas, a pele pode escurecer, o formato do corpo muda... Ou seja, a pessoa vira realmente um monstro. Além disso, se torna uma criatura poderosa pois libera a energia ao máximo sem se preocupar com as consequências. É preciso ter isso em mente para entender a luta.



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Capítulo 26 – Promessa quebrada

Os dois não sabiam o que fazer. Era assustador ver as duas irmãs lutando. Ogen engoliu em seco. Esperava nunca ter que passar com isso com o irmão. Se bem que mesmo se lutassem a sério, jamais conseguiriam ser assustadores como aquelas duas. Quando Sakura tomou distância suficiente para respirar ela falou em alto e bom som:

    - Ogen e Omoe, vasculhem o lado de fora. Descubram por que Akina veio parar exatamente neste esconderijo menor. E tomem cuidado, deve haver youmas perigosos lá fora. Eu vou ajudá-los assim que puder.



    - Acha mesmo... – Akina parou para tomar ar e depois continuou - ... que vai sair daqui com vida?

Sakura aparou o golpe e contra atacou rapidamente. Quando as duas cruzaram armas de novo, a mais nova aproximou o rosto da mais velha e disse:

    - Eu tenho certeza em relação a minha vida, mas não com relação a sua.

Então as duas liberaram ainda mais chakra e se preparam para atacar.

O lugar não agüentou a luta das duas por muito tempo. Sakura percebeu que se ficasse ali, apenas colocaria Omoe e Ogen em perigo. Um líder tem que ser responsável pela equipe. Conforme lutava foi se afastando. Apesar de Akina encarar aquilo como fuga, Sakura tentava afastá-la dos outros dois Harunos. Eles já tinham muitos problemas com outros youmas que apareceram depois. A mais nova sabia que Akina tinha trazido inimigos e não se surpreendeu ao sentir suas energias se aproximando. Só esperava que os dois fossem capazes de lidar com os oponentes.

Quando achou que já tinha se afastado o suficiente, voltou a lutar com tudo. As duas lutavam seriamente e não demorou muito até que abrissem uma clareira entre as árvores. Sakura estava agachada sobre um tronco caído, apoiada sobre uma mão e com a Àrtemis preparada na outra. Akina empunhou a própria espada e saltou sobre Sakura bem alto. A outra percebendo o golpe saltou também.

Quando dois guerreiros se chocam no ar, o mais leve é empurrado para trás.

Sakura se lembrou da voz do avô durante as primeiras lições que recebera. Ela era do mesmo peso que Akina então isso não importaria. Nesse caso, o mais forte empurra o outro. Depois de perder o contato com o solo, Sakura colocou toda a sua energia nos braços. Tinha que ser forte. As duas foram lançadas de volta para trás do mesmo jeito, ao contrário do que a irmã mais nova queria. Akina caiu segurando o impacto com a perna esquerda e mantendo o equilíbrio com a direita. Ela se desequilibrou e balançou debilmente antes de recuperar o controle.

O que está acontecendo? Akina jamais perderia o equilíbrio com uma queda simples dessa. Meu ataque no ar foi muito mais perigoso do que essa queda. Sakura começou a prestar atenção. Não que ela já não estivesse fazendo isso, mas começou a ver coisas importantes. Akina estava segurando a espada com as duas mãos. E estivera lutando assim desde o início. Tentou puxar pela memória outras vezes que a vira lutar daquela maneira. Não se lembrou de nada.

Uma suspeita começou a se delinear em sua mente. Porém Akina não pararia para conversar. Tinha que descobrir na prática. Sakura abandonou a posição defensiva e avançou com a foice preparada para um golpe. A irmã firmou a espada ainda com as duas mãos esperando um golpe frontal. Entretanto, assim que se aproximou, Sakura jogou o corpo para o lado esperando o contra ataque. Ele não veio então ela passou ao segundo movimento. Girou a foice nas mãos e a preparou para um ataque pela esquerda. Akina não tinha como virar a tempo. Vai ter que manejar a espada com apenas com uma mão, neechan.

Akina aparou o golpe, erguendo o braço esquerdo e virando parcialmente o corpo. Segurava a espada apenas com uma mão. Sakura desferiu o golpe com toda a força que tinha. A irmã se afastou jogando o corpo para trás. Quando os aços se encontraram, a espada de Akina soltou de sua mão e saiu girando no ar. Parou ficada a alguns metros de distância. Sem chakra, a arma regrediu ao chicote e ficou com um lado preso ao chão. As duas congelaram em seus lugares. Sakura parou com o lado esquerdo do corpo virado mais a frente e a foice parada no lado direito. A irmã ainda estava com o braço levantado e com a guarda montada. Tinha também um corte fino no braço erguido, onde a lâmina da foice passara raspando. As duas estavam paradas olhando a arma de Akina cravada no chão. A voz do avô ribombou no ouvido de Sakura tão alto como se ele estivesse ali gritando.

    - A sua arma é uma extensão do seu corpo. Ela sempre deve estar contigo. Não importa se você só sabe lutar com uma mão, a sua arma tem que estar com você. Perca a sua arma em uma batalha com youmas e será a sua cabeça a voar do seu pescoço em seguida.

Sakura voltou a olhar para a irmã e desmontou a pose em que estava vagarosamente. Akina ainda encarava a arma, mas abaixou o braço. Ela tinha uma expressão estranha no rosto. Como se estivesse perdido algo precioso. Cenho franzido, olhos marejados e boca parcialmente aberta.

    - Neechan... – Sakura sussurrou baixo. Akina se virou para ela ainda com expressão triste – Volte comigo. Eu sei o que você está passando. Vamos voltar antes que seja tarde. Você está se perdendo.

Akina deslizou até o chão e ficou ali com ar perdido. Sakura não sabia se devia se aproximar. A irmã ainda estava emitindo muita energia. Todo esse tempo... Estava ali a confirmação. Akina ainda mantinha os ferimentos do dia em que traíra o clã. E isso foi a tanto tempo... As chances da irmã ter sido afetada por Ichigan e pela energia ruim eram grandes demais. Ela não se curou direito.

    - Dois tipos de pessoa são afetados pelo lugar mais facilmente: aquelas que são altamente emotivas e aquelas que estão feridas. Os sentimentos afetam a sua capacidade de raciocínio e a dor faz o mesmo com a mente e com o corpo.

Mais uma vez a voz do avô soou em seus ouvidos. Sakura deu um passo em direção a irmã. Ela não se moveu. Regrediu a arma até que fosse apenas um bastão. E deu outro passo. E mais um. E mais um até que a alcançasse. Tocou o seu ombro com suavidade, mas retirou a mão depressa como se tivesse sido queimada. Ofegou. Akina não estava apenas absorvendo energia maligna. Ela já estava liberando essa energia. Mandou chakra para a arma, mas não foi tão rápida quanto queria. Ergueu Àrtemis antes mesmo de terminar a transformação. A irmã parou a arma com uma única mão e ergueu a cabeça.

    - Chikushô!

Sakura xingou quando viu os olhos amarelos da irmã. Ela nem viu o golpe. Só sentiu o corpo indo para trás. Quando bateu no chão, a barriga começou a doer do soco que levara. Suas mãos seguravam a arma com tanta força que os nós dos dedos estavam brancos.  Não posso soltar a arma! Não posso soltar! Conseguiu fazer com que a foice surgisse de novo. Ergueu o ombro tentando soltar o corpo do chão quando uma sombra parou sobre ela.

    - Não se preocupe irmã. – Akina disse com uma voz terrível e um sorriso maléfico – Não vou soltar mais a minha espada. Nunca mais.

Então Sakura viu que o braço da irmã havia mudado de forma e que a arma estava fundida em uma massa de carne, sangue e metal. Seu instinto foi mais rápido do que sua mente. Rolou para o lado bem antes que Akina atacasse. Se afastou com saltos, mas logo a irmã estava em cima golpeando e a pressionando.

Kakuseisha. Kakuseisha. Kakuseisha. Kakuseisha. Kakuseisha.

A palavra rodava em sua cabeça como uma praga. E uma memória muita antiga surgiu em sua cabeça enquanto bloqueava com custo os golpes da irmã.

Sakura não deveria ter mais do que quatro anos. Akina tinha oito ou nove e já recebia o treinamento ninja. As duas esperaram todo mundo dormir para ir até o dojo.

    - Você não vai dar para trás agora, né? – Akina perguntou rolando os olhos. Ela tinha aquele jeito desde pequena.

    - Eu não. Eu sou valente que nem você, neechan. – Sakura falou estufando o pequeno peito. A irmã balançou a cabeça descrente.

    - Mas não é mesmo. – riu e depois voltou a falar - Só não faça barulho.

A mãe e o pai tinham acabado de voltar de uma missão. Akina tinha lhe dito que um dos membros tinha se tornado um monstro e os pais tiveram que matá-lo.

    - Usso. (mentira) – Sakura disse fazendo beicinho – Oka san e Otou san nunca atacariam outro membro da família.

A irmã empurrou a cabeça dela para trás como sempre fazia.

    - Eu não sou mentirosa.  – ela disse batendo o pé no assoalho de madeira – Eu vou te mostrar então. Eles trouxeram a cabeça.

E lá iam elas em direção ao dojo para ver a cabeça que os pais trouxeram. Sakura começou a ficar com medo conforme se aproximava e segurou na camisola da irmã. Akina abaixou os olhos e encarou o rosto da menor por uns instantes. Passou a mão sobre os cabelos de Sakura e falou:

    - Não precisa ter medo. EU estou aqui. E eu SOU forte. Vou te proteger.

Sakura sorriu e as duas entraram no dojo de mãos dadas. A pequena quis gritar quando viu. Os olhos amarelos brilhavam no escuro como se fosse de gato. Akina a empurrou com uns tapinhas nas costas.

    - Essa coisa já está morta. E não seja medrosa. Eu não sou irmã de nenhuma covarde.

Quando acenderam uma vela, Sakura quis gritar mas Akina tampou a sua boca.

    - Quer chamar todo mundo aqui? – ela perguntou e tirou a mão devagar depois de ter certeza que a pequena não gritaria.

    - Não parece o moço que saiu com os nossos pais. – Sakura disse desconfiada enquanto olhava a cabeça a sua frente – Ele é verde e tem chifres.

    - Ele é um Kakuseisha.

    - Kak...Kaku...seisha?

    - A energia ruim daquele lugar entrou nele e o mudou. Por isso ele parece uma daquelas criaturas. Eu aposto que ele tinha garras e cauda.

    - Neechan, por que ele não expulsou a energia ruim que nem a gente aprende a fazer? – Sakura perguntou querendo chorar pelo moço que morreu.

    - Ouvi nossos pais falando que ele queria derrotar um inimigo e liberou energia demais. Você já ouviu o vovô falar. Liberar muita energia e não conseguir controlar é pior do que não fazer nada. A pessoa perde o controle e se torna um monstro.

    - Isso que é um despertar?

    - Hai. – Akina colocou as pequenas mãozinhas na cintura e olhou com desprezo para a cabeça – Ele foi fraco. Um ninja tem que saber os seus limites.

    - Ano, neechan. – Sakura segurou na camisola da irmã mais uma vez – Você nunca vai virar um monstro, né? E nem vai deixar eu virar também, né?

    - É claro que não. – Akina levantou o queixo desafiadoramente – Eu sou boa demais para isso e se você começar a perder a cabeça eu te dou uma coça e tudo volta ao normal.

    - Você promete? – Sakura perguntou começando a chorar. Aquele destino parecia cruel demais para ela. Se tornar o monstro que você mesma combatia era muito triste. Sentiu-se terrivelmente mal e o ambiente pareceu muito mais frio depois daquilo.

    - Prometo. – a irmã mais velha segurou uma mão da pequena e virou para sair. Sakura aproveitou o calor que vinha da mão de Akina – Agora vamos embora porque você já está começando a chorar, molenga.

    - Eu não sou molenga!

    - Tem razão. Você é chorona mesmo. – e Akina riu feliz e despreocupada.

Kakuseisha. Kakuseisha. Kakuseisha. Kakuseisha. Kakuseisha.

Sakura virou o corpo de lado e sentiu o ar se deslocar enquanto a espada-braço de Akina passava. Seus olhos se encheram de lágrimas. Acumulou chakra na mão livre e pressionou com força o peito da irmã. A mais velha foi empurrada para trás mas cravou o braço no chão para diminuir a velocidade e parar.

    - QUE MERDA! VOCÊ PROMETEU AKINA! PROMETEU QUE NUNCA SE PERDERIA!

Mas era tarde e as palavras dela não a alcançaram. O ar em volta de Akina se mexeu mais denso enquanto ela liberava mais e mais energia. Muito mais. Não vai dar tempo. Eu preciso fazer. Sakura usou um dos seus ferimentos para molhar os dedos com sangue. Fez os selos tão rápido que temeu ter errado algum. Felizmente uma fumaça surgiu. Longas asas pretas e roxas apareceram antes mesmo da fumaça sumir. Quando Akina veio correndo para cima, Sakura segurou o dragão com uma mão e rolou para o lado.

A criatura era pequena. Sem as asas, não teria mais do que oito centímetros de comprimento. Um filhote era perfeito. Sabia que ele entenderia a mensagem dela. Sabia e confiava nisso. Sussurrou algo ao pequeno dragãozinho e o lançou no ar. Sabia que filhotes não conseguiam levantar vôos sozinhos e nem falar. Ele vai entender. Vai entender. Minha vida depende dele entender ou não.

Sentiu o calor se aproximando e um suor escorreu em seu rosto. Desviou, mas sabia que estava ficando lenta. Que ótimo. Agora ela cospe fogo também. E desviou mais uma vez. E ela estava cansando. Decidir foi mais difícil do que realmente fazer. Fechou os olhos. Naquele ritmo não sobreviveria até que ele viesse. Sentiu a energia percorrer a superfície do seu corpo procurando uma maneira de entrar.

Os antigos costumavam dizer que Ichigan sempre estava disposto a ajudar quem quer que fosse e para isso emprestava o quanto de energia o ninja quisesse. Porém os juros eram altos demais. Use sempre a sua própria energia, eles diziam, é segura e nunca se voltará contra você. Mas Sakura sentia como se já não tivesse escolha. Precisava ter força. Precisava lutar. Precisava de energia. Abriu os olhos no mesmo instante em que retirava a proteção do próprio corpo.

    - Quer entrar, energia? – Sakura sussurrou baixo enquanto seus olhos se tornavam mais e mais rosa e os seus cabelos escureciam até ficarem da cor de sangue – Que entre.


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Tsukoi partiu o youma ao meio com precisão. Não era o líder a toa. Ele estava com JD e com Kakashi. Ambos estavam no maior dos esconderijos que conseguiram achar, mas não havia nem sinal de Hiboshi. No fundo, queria ter Kurogane e Sakura por perto, porém precisava dividir as forças de acordo com a dificuldade oferecida por cada lugar. Se bem que com a neta tinha sido diferente. Sabia que ela estaria bufando naquele momento com todos os youmas mortos aquela altura. Ela ia dizer irritada que era forte e merecia um desafio. E ele pretendia rir e bagunçar o cabelo dela. Tinha tentado protegê-la. Depois do que acontecera com Akina, era difícil não ser protetor com a única neta de sangue que tinha.

Pelo menos tinha matado quatro Erebus o que era realmente muito bom. Viu Kakashi matar algumas criaturas e teve que reconhecer que Tsunade assim como os Hokages anteriores tinham feito um excelente trabalho. É claro que ele ainda perderia para os Harunos de elite, mas o Hatake já era um dos melhores que tinha ali.

Eles já tinham diminuído a diferença entre o número deles e dos inimigos. Agora, havia vinte youmas para cada um dos três em média, bem diferente dos cinqüenta iniciais. Sentiu a alteração na energia a sua volta e se virou para olhar. Um Oni que estivera escondido durante todo o tempo, se preparava para atacar JD pelas costas. Tsukoi correu, mas algo foi mais rápido. Uma bolinha negra e roxa salta sobre a criatura dando tempo para o líder se aproximar.

Ele nunca gostou de lutar com Onis. Diferentes dos youmas, eles tem que gastar toda a energia para desaparecerem. Tsukoi lutou com o espírito por um tempo. Quando viu que já era o suficiente, desenhou rapidamente um selo na parede e empurrou o oponente para a marca. JD e Kakashi lhe deram cobertura até que ele terminasse a purificação. Quando ele terminou, olhou a criatura que lambia a pata em seu ombro. O dragão estivera ali desde que atacara o Oni.

Tsukoi esticou o braço e o dragão caminhou até a sua mão. Fora as asas, ele era muito pequeno. Um filhote. Franziu o cenho. Filhotes não eram usados pois eram mais fracos e não sabiam falar. A criaturinha guinchava tentando falar sem sucesso. Como Tsukoi não entendesse, o dragãozinho se virou de costas e balançou a cauda no ar. O mestre viu o fio rosa preso ali e entendeu tudo. Filhotes gastam menos energia para serem invocados. Ela precisa de energia. JD entendeu a expressão no rosto do avô de primeira. Ele também quebrou a regra e olhou diretamente para o líder. Acenou com a cabeça e Tsukoi soube que devia e que podia ir.

    - Tem certeza de que vai ficar bem?

    - Não sou o quarto mais forte na família a toa. – JD riu e disse – Ela precisa do senhor. Pode ir.

    - Não se esqueçam de reagrupar depois que acabarem. – Tsukoi disse e abandonou o campo de batalha. Tanto JD quanto Kakashi deram cobertura a ele. Sorriu ao ninja da Godaime. Ele entendia as coisas depressa e era confiável. Não era fácil achar um ninja assim. Lançou o filhote de dragão no ar para que ele alçasse vôo. Filhotes precisavam de impulso.

E lá foi ele, correndo como louco e rezando para não chegar tarde demais. Fique bem, Sakura!


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Notas finais do capítulo

E um agradecimento super especial a Sany_potye (ID #92554) que me deixou uma linda recomendação.
Obrigada também a todos que estão deixando reviews e me fazendo muito feliz.
bjs
ja na
PS: Agora só domingo.



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