Not Like The Movies escrita por MsRachel22


Capítulo 24
Puro




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“Eu não consigo pensar em mais ninguém”

                        Isak Danielson

 

— ...fez mesmo aquilo? Sério? — A voz da garota era um pouco anasalada e ela não conseguia disfarçar sua descrença. Mesmo que ela estivesse sentada na mesa de trás, os murmúrios ainda eram altos o suficiente para que eu escutasse sua conversa pelos últimos dez minutos.

— Parece que sim. Ela é a Hyuuga, não é? — A segunda garota respondeu um pouco mais alto e me remexi na cadeira, estiquei as pernas e encarei a pilha de livros que eu havia pego das prateleiras de madeira da biblioteca, esperando que eles me manteriam escondida dos outros por algum tempo. — Você sabe, a filha do governador.

— Eu queria saber o que ela fez pra parar aqui.

— Ah, isso? Eu escutei que ela pirou, que nem a mãe — continuei rígida e passei os olhos pelas cópias das cartas que eu ainda mantinha, como se as frases cheias de sonhos e projetos pudessem me arrancar daquela realidade, daquela biblioteca e de cada olhar arrogante, zombeteiro e piedoso que eu recebia todos os dias. — A família toda é podre.

— Pirou como? Ela tentou se matar também?

  Pisquei com força e me forcei a controlar a ardência nos meus olhos, mexi os lábios, repetindo que eu conseguiria lidar com aquilo, que nada daquilo importava. Mas não parecia importar muito o quanto eu tentasse, eu não conseguia diminuir o quanto cada palavra me feria.

  Eu não tinha mais forças para lidar com aquilo.

— ...seja burra. Olha bem pra ela, você acha que ela ia fazer só isso pra parar aqui, hein? — As minhas mãos tremiam quando sequei os olhos e voltei a encarar as cartas amontoadas com cuidado. Uma parte na minha cabeça se ressentia com o que estava escrito ali - essa parte era quase infantil e mesquinha, e me dizia que aquelas palavras não foram escritas para me consolar, mas para consolar Mizashi Hyuuga. — Deve ser algum problema de família mesmo, já que essa aí é...

  Empurrei a cadeira assim que levantei e girei o pescoço na direção das duas garotas, uma estava um pouco curvada sobre a mesa e a outra usava o punho fechado para apoiar a bochecha. Elas pareciam entretidas demais em continuar a falar sobre a minha mãe quando uma delas levantou um pouco o queixo e finalmente me encarou.

  Eu senti as lágrimas ameaçando cair outra vez quando firmei a voz o suficiente e falei:

— Parem de falar da minha mãe como se vocês soubessem de alguma coisa, suas desgraçadas. — Continuei tremendo quando senti que uma delas sorriu, aparentemente se divertindo com a minha reação.

— E quem é que vai me impedir, hein? Você? — O tom de desafio da garota de voz arrogante era insuportável assim que ela me olhou de cima a baixo e exibiu um sorriso debochado. — Ou você vai tomar umas antes, Hyuuga?

— Cala a boca! — Ela não foi a única a ficar surpresa com o grito que finalmente escapou da minha boca, meu corpo todo tremia enquanto eu sentia meu peito doer, puxei e soltei o ar, mas eu ainda estava ofegante. — Cala a droga da sua boca!

  O silêncio típico de uma biblioteca parecia ter ganhado um tom mais pesado quando olhei em volta e percebi outros pares de olhos me analisando, os novos comentários brotando embaixo de cabeças inclinadas e bocas parcialmente cobertas.

  A raiva não era o pior dos sentimentos que me corroía enquanto eu percebia o choque dando lugar à irritação ultrajada no rosto daquelas duas garotas – o pior sentimento era o de impotência. A sensação horrível de que eu nunca conseguiria fazê-los parar com os comentários, as olhadelas e as fofocas, não importando quantos sorrisos treinados eu usasse ou por quanto tempo em mantivesse a cabeça bem erguida.

  Não foi a primeira vez que odiei ter nascido de Mizashi Hyuuga, a esposa do governador. Aquela não seria a última vez em que eu preferia ter sido criada e cuidada por Mizashi, a pessoa que existia nas cartas. Como se isso fosse mesmo acontecer.

  Virei o tronco para frente e agarrei as cartas, concentrando a minha atenção naquele amontoado de papeis que me torturavam, me magoavam e me faziam sorrir amargurada por não passarem de fantasias. Aceitar que eu estava sozinha, desde muito antes de atravessar os portões desse lugar, foi o que fez as lágrimas deslizarem e queimarem minha pele.

  Sequei as lágrimas, aquelas malditas lágrimas, com força e continuei de queixo erguido quando forcei as minhas pernas a se moverem. Usei o ombro para empurrar uma das portas e não avancei mais do que três passos quando esbarrei em Naruto. Eu continuei parada quando ele esticou a mão e hesitou um pouco antes de segurar minha mão esquerda e alisar os nós dos meus dedos.

— Quer vir comigo pra um lugar mais calmo? — O toque dele era reconfortante e usei o dorso da mão direita para secar os olhos de novo; os papeis cutucavam meu rosto, mas eu não conseguia soltá-los.

— Só me tira daqui, por favor — fechei os olhos quando senti os dedos dele tocando meu rosto com delicadeza. — Eu só... Eu não posso mais lidar com isso. — Confessar aquilo trazia certo alívio e desapertou um pouco os nós que fechavam a minha garganta. — Não dá mais, eu... — as palavras morreram com facilidade e suspirei, sentindo meu coração bater cada vez mais rápido enquanto eu mexia os pés para frente, encurtando a distância entre nós dois.

  Não havia nada além de paciência e calma nos olhos dele quando voltei a encará-lo e senti os seus dedos acompanhando meu maxilar. Dessa vez, o silêncio era caloroso e um refúgio gentil conforme Naruto nos guiava para longe.

* * *

  As dobradiças das portas do ginásio gemeram quando nós dois passamos e o barulho das solas dos nossos sapatos arranhando o piso amadeirado parecia ser amplificado ali dentro. As linhas brancas que formavam um retângulo no chão estavam um pouco apagadas e seguimos em linha reta, atravessando os trinta ou quarenta metros que nos separavam das duas faixas largas de arquibancadas; havia um espaço de pouco mais de meio metro entre uma fileira e outra na arquibancada.

  Sentei na segunda fileira, arrumei as cartas em cima do meu colo e a estrutura de metal estava fria quando apoiei as mãos ao lado do corpo. Naruto colocou um pé em cima da primeira fileira e observou o placar eletrônico instalado um pouco acima das portas por um bom tempo até voltar a me olhar.

— Você está bem? — Balancei a cabeça para cima e para baixo, e Naruto considerou a minha resposta muda por um bom tempo enquanto analisava o meu rosto.  Uma parte na minha mente mandava que eu recorresse ao repuxar de lábios e sufocasse a vontade de deixar transparecer a angústia que embrulhava o meu estômago. Mas eu também estava cansada disso. — Não precisa agir como se as coisas estivessem bem quando não estão.

— É assim que eu consigo lidar com as coisas — respondi e foi impossível não repuxar um pouco os lábios, num meio sorriso conformado. — Eu ainda não sei como fazer de outra forma, Naruto.

— Você não precisa fazer isso sozinha, na verdade — estudei seus olhos, mas a calma que havia neles era hipnótica e parecia diminuir o peso da dor e da mágoa que me partiam aos poucos. — Se você quiser, eu posso te ajudar. Eu posso...

— Você se importa mesmo comigo?

  Havia uma urgência tão sufocante quanto manter a cabeça erguida diante dos comentários que eram feitos nas minhas costas sobre a minha família quando eu finalmente verbalizei aquelas palavras. A minha cabeça girava em torno daquela pergunta desde que Naruto havia nos levado para longe da biblioteca e não havia soltado a minha mão, até chegarmos na arquibancada.

— Eu preciso saber, Naruto.

  Ele desviou o olhar para os próprios pés e respirou fundo quando subiu na primeira fileira da arquibancada, o silêncio continuou intacto enquanto ele colocava as mãos ao lado das minhas. Não havia muita distância entre nós dois agora e sustentei o olhar dele assim que Naruto ergueu um pouco a cabeça.

— Ela estava certa, Hinata. Eu preciso falar a verdade — a voz dele parecia rouca e a resignação em seu timbre me fez franzir o cenho. — Porque, a essa altura, eu não quero e nem consigo te manter longe. — Ele respirou fundo mais uma vez e eu senti que o meu coração batia rápido e alto demais no meu peito, porque os olhos dele não se desgrudaram mais dos meus a partir daquele momento. — Há seis anos, eu perdi tudo.

   Esperei em silêncio até Naruto mexer os lábios e continuar dizendo:

— Os meus pais estavam envolvidos com a política desde que eu me lembre. Foi a minha mãe quem se envolveu primeiro e ela disse que foi assim que eles se conheceram. — Um sorriso tímido apareceu nos seus lábios e deixou seu rosto um pouco mais leve. Eu queria gravar aquela expressão na memória e parecia que isso só seria possível se eu o tocasse. — O fato é que depois de um tempo, meu pai decidiu disputar os cargos mais altos.

— Ele queria ser governador — completei de forma automática quando o sorriso desapareceu de seu rosto.

— É, era isso o que ele queria. Ele achou que podia fazer a diferença. Meus pais eram idealistas demais — a voz dele parecia trêmula quando ele disse aquilo e Naruto soltou o ar com força mais duas vezes, como se precisasse de mais tempo para articular as palavras. — Então ele não levou a sério as ameaças do Hiashi sobre a eleição.

  O choque daquela informação era paralisante, pelo menos fisicamente, já que a minha cabeça não parava de levantar argumentos e mais perguntas que descartavam e consideravam o que Naruto estava dizendo. Ele deve ter um motivo para dizer isso. Naruto Uzumaki não diria essas coisas, ele não abriria a boca se não tivesse uma boa razão.

— O que foi que ele disse? — Minha voz também estava rouca quando mexi os lábios e percebi que Naruto se esforçava para responder aquela pergunta.

— Ele queria que o meu pai pulasse fora antes que as coisas ficassem complicadas demais para a minha família. — A raiva endureceu seus olhos e percebi que os nós de seus dedos estavam brancos e suas mãos tremeram um pouco. — Eu disse que o meu pai era idealista, não disse? 

  O silêncio de Naruto intensificou a sensação horrível de descoberta sobre uma verdade espinhenta e cruel. Nenhum de nós dois desviou o olhar enquanto a minha cabeça terminava de encaixar as peças sobre aquele assunto – e eu não levei mais do que um minuto para descobrir que aquele pedaço de verdade era abominável demais para se olhar por muito tempo.

— A minha mãe, ela... Ela fez o que as pessoas fazem: ela procurou a mídia, procurou a polícia e disse que Hiashi era o responsável pela morte do meu pai, e não um cara drogado que puxou o gatilho porque estava nervoso — eu percebia o esforço que Naruto fazia para continuar falando e o quanto seu maxilar travava; ele respirou fundo e sua voz mal passava de um sussurro dessa vez. — O problema é que Hiashi sabia que meus pais eram idealistas e ingênuos demais pra acreditar no sistema. Ele a ameaçou, pessoalmente dessa vez.

  Eu continuei prendendo a respiração quando um calafrio escalou a minha espinha e eriçou os pelos do meu corpo. Percebi que eu comecei a tremer de raiva e medo, porque eu conseguia visualizar Hiashi com clareza, fazendo o que ele sabia fazer de melhor: destruir pessoas.

— O ponto é que ele arrancou tudo de mim. Meu pai está morto e a minha mãe desapareceu há seis anos, porque Hiashi quis assim — os olhos dele ainda estavam enraivecidos enquanto analisavam o meu rosto. — Eu odeio aquele homem, Hinata. A verdade é que eu não sabia como te olhar sem me lembrar dele.

— Nós não somos parecidos — rosnei e minha garganta pareceu apertar ainda mais. — Ele não é o meu pai, ele não é o... — A náusea foi automática e agarrei a estrutura de metal, tentei controlar minha respiração, mas o máximo que consegui foi travar o maxilar. — Eu não sou como ele.

— Eu sei disso. Eu sabia disso, desde o começo, mas eu não queria te enxergar — Naruto soava agoniado enquanto os olhos dele ficavam agitados. — Porque eu tinha medo de conhecer você.

— Não achei que você fosse medroso, Naruto — a raiva ainda fervia o meu sangue e senti que ainda me restava algum tipo de orgulho ferido quando cuspi aquelas palavras.

— Nem eu. Até você aparecer no meu caminho várias vezes, às vezes fugindo de mim, às vezes me desafiando a abrir a porra dos meus olhos — nesse momento, enquanto um sorriso calmo ressaltava as marcas nas bochechas dele, eu senti meu peito se apertar com a mais sincera e pura esperança de que poderia haver mais do que acenos mudos pela manhã no refeitório e cumplicidade em planos mirabolantes para resgatar amigos de solitárias e queixas no prontuário.

  Aquela parte – aquele pedaço anestésico de esperança - cresceu o suficiente para me fazer prender a respiração quando Naruto sustentou meu olhar.

— Eu não sabia que poderia gostar de alguém desse jeito, Hinata.

— Você... — boa parte da minha linha de raciocínio foi substituída por aquelas palavras baixas e calmas vindas dele e não contive o choque que moldou a minha expressão naquele instante. — Você está falando sério, Naruto?

  Ele abaixou os olhos e segui seu olhar para os nossos dedos quase entrelaçados e para a proximidade que havia aparecido entre nós dois de forma natural. Só percebi que voltei a prender a respiração quando senti a formigação na ponta dos dedos quando ergui a mão e toquei o rosto dele, sentindo a textura das cicatrizes e o calor da pele dele.

  Tudo o que eu enxergava nos olhos dele era franqueza e alívio, e aquela mesma parte quase insignificante de esperança e calor dobrou de tamanho e suavizou os nós na minha garganta e empurrou para longe o resto do mundo.

  Eu sentia que o lugar havia sido reduzido a nós dois.

— Você tem ideia de como mexe comigo? — A voz dele mal passava de um murmúrio acompanhada por um sorriso de lado que fez minhas bochechas arderem assim que ele segurou minha mão e inclinou um pouco a cabeça na minha direção.

— Na verdade, eu ainda não tenho ideia — confessei.

  O toque dos lábios dele era um pouco mais macio do que eu havia pensado antes de ter acabado com a distância para beijá-lo. As batidas do meu coração haviam assumido um ritmo surdo e reconfortante assim que as mãos dele seguraram o meu rosto um pouco mais perto. Minha pele se arrepiou quando nos afastamos e os lábios dele voltaram a me beijar.

  Na terceira vez, senti os lábios dele na minha testa e minhas mãos escorregaram para a gola da sua blusa.

— Você também mexe comigo, Naruto — era a primeira vez há alguns dias que o sorriso que brotava no meu rosto não era ensaiado ou esforçado. Não consegui tirar meus olhos do rosto dele e me senti boba e contente por vê-lo sorrindo da mesma forma calma e suave para mim.

  Ele se afastou o suficiente para retomar a distância inicial e parecia haver um magnetismo delicado que fazia meu corpo se mover um pouco mais para frente. Os dedos dele cobriram um pouco os meus e aquele gesto manteve o meu pulso acelerado.

— Mexo, é? É bom saber disso — ele comentou com casualidade e olhou nossas mãos por algum tempo antes de erguer o olhar novamente. — Mexo o suficiente pra você também gostar de mim?

  A ansiedade naqueles olhos azuis era quase palpável quando a voz dele continuou baixa e eu pensei que ele seria capaz de escutar o quanto meu coração continuava disparado. Aquela mistura totalmente nova de calma e expectativas, intensa a ponto de interromper qualquer linha de raciocínio só acontecia quando Naruto estava por perto e eu sentia a necessidade de tocá-lo, mantê-lo cada vez mais perto e deixar que aqueles sentimentos nos isolassem do resto do mundo no momento em que ele sustentava o meu olhar.

— Você disse que não sabia que dava pra gostar de alguém desse jeito — mordi o lábio inferior assim que percebi a ansiedade aumentado no rosto de Naruto, mesmo que ele se esforçasse para encondê-la. — Se com isso você quer dizer que eu não consigo pensar muito bem quando você está perto desse jeito ou quando você sorri, e que me comove saber que você confia em mim o suficiente para conversar sobre qualquer coisa... Então eu também não sabia que isso podia acontecer.

  Uma boa dose de alívio relaxou meus músculos quando notei o brilho calmo no olhar de Naruto outra vez.

— O que eu quero dizer é que a gente... — soltei o ar com força e entrelacei meus dedos nos dele com facilidade, meu rosto ardeu mais um pouco quando percebi que eu não queria mais soltá-lo, ainda mais quando o sorriso dele ressaltava as cicatrizes nas bochechas e iluminava seus olhos. — ...a gente, isso não parece errado.

  O silêncio que havia surgido não era pesado ou cômodo e afastava qualquer pensamento gritante sobre certo e errado. Eu queria continuar presa naquela bolha de calmaria, onde não importava se eu era a filha do governador, se eu continuaria presa numa cadeia juvenil por nunca atender as expectativas irreais de Hiashi ou se em poucas horas eu seria magoada de alguma forma.

  Eu queria me agarrar naquele momento de felicidade anestesiante, eu queria aquele momento em que o meu coração ficava leve e apertado porque Naruto estava me beijando.

— Eu estou errado numa coisa, Hinata — a respiração dele estava misturada com a minha pele ardia enquanto ele acariciava meu rosto num movimento lento e eu mantinha as mãos em sua nuca. — Você não mexe só com a minha cabeça.

  Estudei seu rosto com atenção e, mesmo que eu sentisse que estava imersa num mundo particular com Naruto, meu coração disparou mais rápido quando ele falou, um pouco mais alto dessa vez:

— Acho que estou fodidamente apaixonado por você.

— Não sei se dá pra ficar fodidamente apaixonado por alguém — sussurrei e reconheci a forma como ele me olhava, como se quisesse acreditar que aquilo tudo era de verdade, já que eu também o encarava do mesmo jeito.

— Dá sim. Por você, dá — quando ele voltou a me beijar, movi meus lábios no mesmo ritmo lento e cauteloso porque eu não queria que aquilo acabasse.

  Conforme eu permitia que aquele sentimento crescesse e se instalasse, eu sabia que concordaria com Naruto - era mesmo possível ficar fodidamente apaixonado.  


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Notas finais do capítulo

YOOOO
NARUHINA MAANO
Espero que tenham curtido, de verdade, porque esse capítulo foi escrito com muito carinho e cuidado. A ideia era deixá-lo leve, bobo e apaixonante. Acho que não exagerei demais com o tom romance, mas aí está. É o momento mais leve agora nessa reta final, os próximos serão um pouco mais carregados.
Agradeço por acompanharem a fic até aqui.
Comentários, sugestões e críticas são bem-vindos.
Até o próximo! o/



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