Caçar com a minha famíla,foi uma experiencia totalmente diferente de quando eu caçava com a minha mãe,eu me sentia quase completa agora,só faltava minha mãe e meu namorado.

Entrei naquela grande casa,e sinto um cheiro delicioso vindo da cozinha,concerteza Esme já avia preparado a minha comida,sai correndo para cozinha,ela tinha feito macarrão com suco de laranja,comi minha segunda refeição.

Assim que terminei,me sentei no sofá e fiquei conversando com a minha nova família,quando meu pai entra pela porta,com varias latas de tinta,olhei para ele,e ele indicou com a cabeça para escada,e logo entendi o que ele queria dizer,me depedi dos outros e subi pela escada enquanto meu pai vinha logo atrás.

-Deixa que eu te ajudo com isso,deve estar pesado. - eu falei para ele,enquando olhava para varias latas em sua mão.

-Não,precisa,se esqueceu de que sou vampiro?

-Não,mas achei que esse fosse um trabalho em equipe. - disse olhando em seus olhos.

Ele me entregou uma sacola,e antes que eu ensistisse para me dar mais uma,chegamos no quarto da barbei,no caso o meu.

Abrimos a lata de tinta,e me deparo com a cor que eu queria : roxo.Olhei para meu pai,e dei um abraço nele,pegamos os pinceis e começos o longo trabalho.

-Sabe,nunca pensei que um dia estaria pintando o meu quarto pink,para roxo com meu pai. - eu disse.Logo lembrei de Felix.

-E eu nunca pensei que um dia estaria pintando um quarto de pink para roxo com minha filha. - ele disse sorrindo.

Agora,por mais estranho que seja,eu estava aqui por uma única coisa na cabeça,o plano de Aro,eu precisava ser forte.Precisava completar a minha missão,não podia fraquejar agora.

-Qual é o seu ponto fraco ? - eu perguntei,com o coração apertado.

-Sua mãe.

Isso,foi como uma facada no coração,isso quer dizer que ele ainda a ama,mas talvez só seja por dó.

-Você ainda a ama ? - perguntei por fim.

-Renesme,eu...

-Ama ou não?-eu perguntei impaciente,larguei o pincel de lado.Ele não respondeu.-Ama ou não?-perguntei novamente.

-Acreditaria se eu dissesse que a amo irrevogavelmente,totalemente e apaixonadamente?-ele perguntou.Meu coração se apertou mais.

-Eu...não.Eu não sei,papai.Eu deveria acreditar?-perguntei.Ele deu de ombros.

-Qual é a do Felix?-ele perguntou.

-O que?-espera ai,meu pai sabia do Felix?

-Qual é a da sua mãe com o Felix?Ela ama ele?-ele fez essa última pergunta com um fio de voz.

-Eu...eu acho que,pai,eu acho que sim.-eu disse finalmente.Ele ficou visivelmente triste.Continuamos pintando por um tempo.

-Pai,posso fazer uma pergunta?-eu perguntei.

-Técnicamente vocÊ acabou de fazer uma.-ele afirmou rindo.Eu bufei.-Quantas quiser,meu anjo.

Eu tomei folego.

-Por que você abandonou a mamãe quando ela disse que estava gravida?-essa pergunta estava me incomodando à tempos.E eu a fiz com um nó na garganta.

-Filha,é complicado.-meu pai disse.

-Acho que posso entender.-eu disse e ele sorriu.

-Há alguns anos todos os Cullens pensavam que vampiros não podiam ter filhos.-ele disse voltando a pintar a parede.

-E de fato não podem.-eu disse fazendo o mesmo.

-Sim,mas vampiros com humanos podem.Mas nós não sabíamos disso ainda.Naquela época eu inha tanto medo de perder a Bella que quando ela disse que estava gravida eu achei que ela havia me traido.Mas quando descobri que existiam hibridos...

-Você se arrependeu?-eu perguntei.

-Imortalmente.-ele disse tentando fazer uma piada.Eu sorri.

-Posso fazer apenas mais uma pergunta?-eu perguntei.

-Na verdade você...-eu  fuzilei com o olhar.-Já disse,quantas quiser.-ele falou rindo.

-O que você faria se tentassem matar a mamãe na sua frente?-eu perguntei hesitante.

-Tipo,atira-la no fogo?-eu assenti.-Eu pularia atras dela.-quando ele disse isso me deu vontade de chorar,mas ao invés disso eu apenas engoli as lágrimas.Ele me olhou com carinho e depois olhou para a parede.-Acho que fizemos um bom trabalho.-ele disse sorrindo.Eu segui o olhar dele e olhei para a parede também.

-Nossa!É,parece que fizemos sim.-nós rimos.

-Bom,essa tinta só vai secar amanhã cedo,então...o que acha de dormir no quarto do seu pai por uma noite?-ele perguntou com um sorriso bobo.

-Acho que eu tenho que...-seu olhar foi ficando triste.-Ah,papai,óbvio que eu aceito.-Seu rosto se iluminou e ele passou os braços pelas minhas costas pousando as suas ãos cheias de tinta no meu ombro.-Não acredito,essa camiseta é nova papai!-eu me soltei se seus braços e joguei tinta no rosto dele.

-Ah,é assim?-ele perguntou malicioso.-Então toma!-ele virou uma lata de tinta na minha cabeça.

-AHH!-eu gritei.-Você me paga.

Tio Emm entro correndo pela porta e gritou:-Guerra de tinta!-não demorou muito para que todos os meus tios estivessem ali brincando com a gente também.