Londons Sin escrita por Vina Cherry


Capítulo 47
.Chapter Forty-Seven.




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Oscar olhava de Gerard para Ryan.
- Então, não me responderão?
- Desculpe-me, Sr. Cowell. - Gerard arriscou.
- O que houve com você, Way? Por onde andou? Está doente? Está com uma aparência horrível. - Ryan sorriu pelo canto dos lábios. - E o senhor, Conde Mueller? - o leve sorriso morreu-lhe nos lábios. - O que faz aqui?
- Vim... Fazer uma visita à família...
- Para quê? De todo o mal, Gerard é, ainda, o noivo de minha filha. Não acho que seja prudente que a visite, Conde Mueller. Não quero minha filha comentada.
- Tudo bem, senhor Cowell. Desculpe-me o infortúnio. Eu... já estava de saída. Com sua licença... - Assim dizendo, Ryan afastou-se a passadas largas.
Oscar, que o olhava, virou-se para Gerard, que ainda o olhava assustado.
- E você, Way? O que ainda faz aqui?
- Preciso falar com minha noiva...
Oscar tirou o relógio do bolso e disse-lhe de forma impaciente.
- Espere-a aqui. - Em seguida, virou-se e adentrou a residência. Gerard, ansioso, andava de um lado a outro pelo gramado fofo. Incontáveis minutos se passaram, até que Lauren surgiu diante a seus olhos.
Ela lançou-lhe um olhar frio e mantinha-se distante, com os braços cruzandos sobre o peito.
- Não pense que vim por livre e expontânea vontade, pois nao vim! Fui praticamente obrigada a vir, por conhecê-lo tão bem a ponto de saber que você só sairia daqui se eu descesse, como meu pai me pediu para fazê-lo, alegando que você me esperava aqui.
Gerard a olhou por alguns minutos. Aquele rosto, embora levemente irado, angelical trazia-lhe uma paz inimaginável. Era como se toda a tortura e confusão pelas quais passou, fossem desprezíveis diante do sentimento que tinha pela noiva.
- Me... perdoa?
- É muito simples pedir perdão, Gerard! Você me magoou...
- Eu sinto muito, mas... Você já havia me contado sobre as intenções do Conde Cowell a seu respeito e... Ao vê-los juntos e, em seguida, você se referir a ele intimamente como "Ryan", fez com que eu perdesse a cabeça. Eu sei que errei, Lauren. Deveria ter aparecido ontem e hoje, eu queria muito... Mas não pude...
- Por quê?
- Você não entenderia... Nem eu entendo, às vezes... Mas, preciso que compreenda uma coisa...
- O quê? - ela, ainda distante, olhava-o desconfiada.
- Só poderei visitá-la à noite.
- Mas Gerard... À noite? Meu pai não aprovaria...
- Eu... hum... começarei um novo trabalho com meu irmão, Michael. E... Devido à isso, ficaremos fora durante todo o dia. Como eu queria poder vê-la o dia todo, meu amor. Mas não posso... - suspirou. - Eu te amo tanto, Lauren...
A moça sorriu e se jogou aos braços dele.
- Por que eu não consigo ficar com raiva de você?
- Porque eu sou irresistível. - Lauren riu levemente e Gerard se afastou um pouco para poder olhar-lhe o rosto esculpido por anjos. - Meu pequeno anjo... - Beijou os lábios docemente. Mas, surpreendentemente ela se afastou assustada.
- Gerard! Você está bem?
- Sim. Estou ótimo. Por quê?
- Você está gelado e pálido como um cadáver!
Gerard engoliu em seco.

- Vampira, acorda!
Gwendolyn abriu lentamente os olhos e deparou com os Frank muito próximos. Era mera impressão ou estavam menos frios?
- Boa noite! Já é noite, certo?
- Sim. Levante-se e vista-se. Vamos sair.
- P-pra onde?
- Para seu novo lar...
- Frank...
- Não tem como argumentar, Gwendolyn, assim será, você querendo ou não.
- Eu quero... Frank... - Ele olhou-a surpreso.
- O quê?
- Isto mesmo. Eu... Eu quero ir com você.
Frank arqueou uma sobrancelha.
- O que está armando, Vampira?
- Nada. É que... eu... só me sinto em casa, realmente, quando eu estou com você.
- Aonde você quer chegar, Gwendolyn?
- Eu... sou... Eu amo você, Frank.
Frank ficou em silêncio por alguns, longos, segundos. Olhava para o chão, misterioso.
- Só espero que não seja mais um de seus truques, Vampira. - lançou-lhe um olhar gélido.
- Frank, quando compreenderá? Não houve truque algum... Eu nunca o mataria, nem o transformaria por sua vontade, quanto mais contra... Você precisa confiar em mim, Frank...
- Não, Gwendolyn. Eu não preciso confiar em você. Você que precisa ganhar a minha confiança. Tem água quente na banheira, tome seu banho antes que se esfrie. Quando terminar, chame-me. Assim, sairemos. Seja rápida.
Assim dizendo, Frank saiu. Gwendolyn olhou seu pequeno vampiro sair do quarto. Seu? Quem dera se fosse seu... Se pudesse conquistar seu coração. Mas, pelo que percebia, o único sentimento que conseguia despertar-lhe era o ódio. Suspirou tristemente, despiu-se e iniciou seu banho.

Frank andava de um lado para o outro na sala. Aquela vampira tinha o poder de deixá-lo confuso quanto a seus sentimentos. Quando estava mais seguro de si possível, ela confessou-lhe seu amor. Era realmente amor ou mais uma armação? Como ele queria acreditar que fosse verdade... Assim, desistiria de fazê-la sofrer... Não que já não houvesse mudado quase todo seu plano.
Só não havia desistido de levá-la consigo. Queria-a por perto. Queria sentir seu perfume todos os dias, o gosto doce de seus lábios, a delicadeza de sua pele... Sua voz envolvente e sensual chegando-lhe aos ouvidos. Levou a mão aos cabelos em desalinho e praguejou. Por que tudo tinha que ser tão complicado? Por ele, simplesmente, não pdoeria confessar-lhe que era correspondida e que ele a amava mais que a própria eternidade?
Não. Não poderia... Não antes de ter a certeza de que seu amor é puro. Não sem antes comprovar sua inocência. Não podia... Não deveria... Mas sentia...


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