Londons Sin escrita por Vina Cherry


Capítulo 46
.Chapter Forty-Six.




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Michael, incrédulo, a olhava. Não conseguia acreditar no que ouvia.
- Você o quê?
- Eu te amo, Michael.
Ao terminar de falar, Becca aproximou seu rosto do dele e colou seus lábios, também, aos dele, que correspondeu de pronto, entrelaçando seus dedos nos cabelos dela, enquanto aprofundava e intensificava o beijo.
Ele pensou que, com aquela reação vinda dele, ela se assutaria e se afastaria, mas ao contrário: ela se entregava mais e mais àquele momento.
Michael a tocava sob a camisola, arrancando-lhe suspiros cada vez mais longos e profundos. Rebecca sentia-se nas nuvens. Tudo era muito novo para ela. Novo e envolvente demais.
Ele a deitou sobre a cama, encobrindo o delicado corpo com o seu. Apenas naquele momento ela pôde perceber que ele estava nu, mas nao queria parar... Não podia parar.
As mãos dele ainda se encontrava sob a camisola dela e, ao subi-las, junto a elas, a camisola também subiu, revelando as curvas lindas e sensuais do corpo feminino. Ao despi-la, admirou-a por alguns segundos.
Ela o olhava. Em seus olhos, um brilho especial. Seus lábios estavam úmidos, entreabertos e inchados. Estava totalmente entregue a ele. De corpo e alma.
Entre carícias, beijos, suspiros e gemidos, um pertencia ao outro, se amando e desejando que aquele momento não terminasse nunca.
Com cuidado, ele invadiu seu corpo. Com a dor, involuntariamente, ela mordeu-lhe o ombro masculino com força. Michael parou imediamente.
- Está tudo bem? - Rebecca apertou os olhos, constrangida. - Becca?
Ela, então abriu os olhos e encarou a profundidade dos dele.
- Não pare, Michael... Não pare...
Ele sorriu-lhe docemente e atendeu ao seu pedido, porém foi gentil. Amava-a. Aquele momento só confirmava o quanto a amava. Beijou-lhe os lábios com uma ternura inexplicável. E assim a possuiu, amou-a, demonstrando o quanto a desejava e se importava com ela. Levou-a ao auge, atingindo-o, também, depois. Mais uma vez, a beijou ternamente e deitou-se ao seu lado, puxando-a para si. Beijou-lhe todo a testa, os olhos úmidos pelas lágrimas, as bochechas, enfim, os lábios.
- Becca...
- Por favor, Michael, não diga nada...
Ele atendeu ao seu desejo e permaneceu mudo, desfrutando do prazer que era sentir o corpo da amada junto a si.

Madeline tomava o café com Scott, porém mantinha-se alheia à conversa do rapaz.
- Madeline?
- Oh sim... Tem razão?
- Como? Razão em quê?
- No que disse... Concordo plenamente...
- Como você concorda se eu acabei de fazer-lhe uma pergunta?
- Desculpe-me, Scott... Eu, na verdade, não ouvi nada do que disse...
- Pensando em Frank ainda?
- Sim... - ela abaixou a cabeça e brincava com um dos pêssegos.
- Por que não o tenta esquecer, Madeline?
- Porque eu não consigo, Scott... Não pense que eu já não tenha tentado. Estes dois dias para mim tem sido um inferno.
- O que ele tem demais? - Scott esbravejou, levantando-se da cadeira e caminhando até a janela.
Madeline também se levantou andou até ele e tocou-lhe o ombro.
- Scott... Eu... não sirvo para você.
Ele se virou e a encarou nos olhos.
- Você é perfeita para mim, Madeline. Falta apenas você acreditar nisto...
Ele a beijou de uma forma doce, lenta e envolvente. Após alguns segundos de entrega, ela se afasta, olhando-o confusa.
- Scott...
- Não. Não se desculpe, por favor. Ainda me amará, Madeline... Pode ter certeza. E eu não desistirei de você. - depositou-lhe mais um beijo nos lábios e saiu sem esperar resposta. Madeline olhava para a porta, boquiaberta

O dia abandonou o céu, cedendo seu espaço para a escuridão da noite.

Gerard não havia dormido, como Michael o sugeriu. Foram longas horas sozinho em seu quarto, esperando ansiosamente pela noite, para que, enfim, pudesse ver sua amada. Quando, em repente,  o quarto se escureceu, ainda mais, com cuidado, ele levantou uma pequena parte da cortina e vibrou ao ver as estrelas e a bela Lua cheia no céu.
Tomou um banho rápido e revigorante, vestiu-se e saiu, se deixar-se ser visto por ninguém. Andava rapidamente pelas ruas Londrinas. Uma agilidade, para ele, surpreendente. Em pouquíssimos minutos, via-se em frente à casa de Lauren.
Abriu o grande portão de grade e adentrou-o. Bateu na porta, e, logo, foi atendido por uma das serviçais.
- Boa noite, Sr. Way. A Srta. Cowell encontra-se no jardim.
- Obrigado. - disse sorridente.
Virou-se e caminhou decididamente até o jardim. Ao chegar lá, avistou Lauren rindo divertida para outro homem que falava-lhe muito próximo, de uma forma íntima demais para uma moça compromissada. Em uma cadeira, não muito distante, encontrava-se Georgia, que via a tudo e não reprovava tal ato.
Com uma fúria jamais sentida, avançou sobre o trio.

Após terminarem o almoço, conversaram por mais um bom tempo. Como já havia escurecido, Ryan se levantou, desculpando-se:
- Preciso realmente ir. Tenho que resolver alguns assuntos... negócios. - sorriu para Lauren, que, tímida, retribuiu ao sorriso. Em seguida, tomou-lhe a mão e, beijando-a, disse: - Até algum dia, amiga Lauren.
- Até algum dia, Ryan.
Ryan virou-se para sair e assustou-se quando viu Gerard muito próximo de si. Parecia-lhe assustador. Um zumbi. Lauren levantou-se e, também assustada, dirigiu-se ao noivo, que continuava a olhar para Ryan ameaçadoramente.
- Gerard...
Ele, então, transmitiu a frieza do olhar para a noiva.
- O que significa isto, Lauren?
- Gerard, o Ryan... digo, o Conde Mueller é um amigo da família.
- Deve ser realmente muito amigo, não? - olhava-a com repignância.
- Está me ofendendo, Gerard!
- Quem se sente ofendido sou eu, Lauren.
- Sr. Way, não é nada do que está pensando. Apenas estimo muito sua noiva e... - Ryan foi calado com um soco em seu rosto.
- Por que não estima... meretrizes? Lauren é MINHA noiva. - o tom de Gerard estava terrivelmente alterado. - Não admito este tipo de intimidade, Lauren...
- Você não confia em mim, Gerard?
- Depois do que eu vi, Lauren, como confiar?
Ofendida, Lauren o acertou com um tapa no rosto. Em seus olhos, lágrimas e mais lágrimas escorriam.
- Vá embora, Gerard.
- Não irei. Precisamos conversar...
- Para quê? Você mesmo acabou de confessar que não confia em mim. Quem aqui devia ter motivos para desconfiar sou eu. Olhe para você! Parece mais um... andarilho! Não apareceu durante todo o dia, nem explicação me seu sobre ontem à noite e ainda desconfia de minha fidelidade? Vá para o inferno, Gerard.
Lauren o empurrou, irada, e saiu correndo para dentro de casa. Georgia o advertiu com os olhos e seguiu a filha.
- Gerard Way, você é um babaca! - a voz de Ryan chegou-lhe aos ouvidos.
Gerard tentou acertá-lo com um soco, mas Ryan esquivou-se e caiu sobre Gerard sobre a grama, onde trocavam socos e chutes. Oscar aparece no jardim e sua disse-lhes com sua voz imponente:
- O que os dois pensam estar fazendo em meu jardim?
Instantaneamente, os homens se levantaram e olhavam para Oscar, constrangidos.


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