Londons Sin escrita por Vina Cherry


Capítulo 48
.Chapter Forty-Eight.




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- Pálido? - Gerard tocou o próprio rosto, enquanto tentava encontrar algo que pudesse ser convincente. - Hum... Devido ao trabalho, eu quase não tenho tempo para descansar...
- Mas você começou hoje! Fale a verdade para mim, Gerard! Você está doente?
- Por um ponto de vista, sim...
- Ponto de vista?
- Não me pergunte nada por enquanto, Lauren. Não quero comentar a respeito... Não estou pronto para tocar neste assunto com você.
- Mas... Gerard...
- Por favor, meu anjo! - sorriu-lhe e tocou-lhe o rosto com suas mãos gélidas. Lauren retraiu-se com a temperatura. Como diria-lhe que seria assim daquele momento em diante? Como ela entenderia que ele agora é uma criatura monstruosa?
- Prometa-me, Gerard! Prometa-me que procurará um médico. - ela tomou-lhe o rosto másculo em suas mãos, sentindo a barba por fazer pinicar-lhe a pele. Ele a olhava nos olhos e, para ela, havia algo muito diferente neles. - Gerard?
- Lauren...
- Prometa-me!
- Eu prometo. - ela se aproximou e beijou-lhe os lábios delicadamente. Gerard, então, a puxou mais para si e o beijo adquiriu mais paixão e desejo.
Afastaram-se ofegantes.
- Você precisa ir agora, Gee...
- Ainda está magoada comigo?
- Não é isso... Já está tarde. Não quero que tenhamos problemas devido à isso...
- Nem eu o quero... - sorriu ao olhar mais uma fez para os traços finos de sua noiva. - Eu te amo tanto, Lauren...
Ela o abraçou mais forte.
- Também o amo muito, Gee... Posso te pedir uma coisa?
Ele repousou o rosto na cabeça dela por poucos segundos, já que ela se afastou em seguida.
- Não suma mais assim... Só Deus conhece o tamanho da angústia que senti nestas últimas horas, apenas por imaginar que pudesse ter acontecido algo a você.
- Não sumirei, meu amor. Desculpe este sumiço. Não queria preocupá-la, muito menos causar angústia... Acotneceram-me coisas nesta última noite que nem mesmo eu acredito... Um dia, contarei-lhe tudo, eu prometo. Mas hoje... bem, não estou em condições de falar a respeito... Bom, então eu já vou-me. - deu-lhe um selinho carinhoso. - Amo você.
- Também o amo... muito! - trocaram mais um rápido beijo e, com uma dor inimaginável no coração, gerard se afastou de sua amada.
Lauren subiu para seu quarto, trancando-se no mesmo e jogando-se na cama, enquanto mantinha-se abraçada a um travesseiro. Pensava em Gerard e todo mistério envolvido em suas palavras...

Rebecca acordou de um sono profundo e tranqüilo. Há dias não dormia assim. Podia sentir os braços de Michael envolver sua cintura. Sentia-se protegida quando estava com ele. Sentia-se especial por estar em sua presença. Porém, ao mesmo tempo, sentia-se irada e enojada por amá-lo. Ele havia matado seus pais! Por culpa dele - sabe-se lá quais os motivos o levaram a fazer isto - ela ficara sozinha e isolada no mundo.
Com cuidado para não acordá-lo, retirou-lhe os braços que a envolviam. Levantou-se e o observou por alguns instantes. Por que os fatos têm que ser tão injustos? Tudo o que mais queria na vida era que tudo não passasse de um grande engano e que ela pudesse amá-lo sem culpa. Mas ela sabia que seria impossível.
Vestiu-se e saiu. Não conseguiria mais suportar mais um minuto sequer ali...

Frank adentrou o quarto, encontrando Gwendolyn enrolada em uma toalha branca. Os cabelos longos e vermelhos, estavam molhados e modelavam-lhe o rosto. Ele passeou os olhos pelas curvas esguias e caminhava lentamente em sua direção. A cada passo que ele avançava, Gwendolyn também recuava um até se ver encurralada em uma das paredes. Nos olhos de Frank, havia um brilho diferente...
Quando chegou à ela, ele a tomou para si em um único movimento e possuiu os lábios carnudos com doçura e paixão. A cada exploração mais profunda de sua boca, ele a puxava cada vez mais o delicado corpo feminino de encontro ao seu.
A toalha, que encobria o corpo feminino, deslizou-se para o chão. Ao sentir os seios firmes sobre a camisa fina, Frank sentiu um arrepio tomar-lhe o corpo. Era incrível como, em gestos tão sutis, ela conseguia afetá-lo tanto.
Percorreu a mão da cintura até o vale entre os seios, afim de sentir-lhe o coração. Precisava saber se ela também se sentia "diferente" quanto à ele. O músculo involutário também pulsava descompassadamente no peito dela. Frank se afastou e encarou seus olhos. Acariciou-lhe o rosto e, então, ela disse, ofegante:
- Por que não assume de uma vez por todas que também gosta de mim?
Ele, sem ação, apenas a encarava com os olhos brilhantes.

Michael acordou sentindo um frio incomum. Mexeu-se na cama, procurando por Rebecca, mas ela não estava lá. Onde estaria? Teria ido embora? Vestiu-se apenas com a calça e saiu do quarto, em um gesto desesperado. Abriu a porta do quarto dela e não a viu lá dentro. Havia fugido! E ele, havia a perdido para sempre...
- Droga!
Ele andava de um lado para outro com a mão nos cabelos. Em seus olhos, lágrimas ameaçavam cair a todo o instante. Nunca havia amado tanto uma pessoa como a amava. Estava disposto a encontrá-la e prová-la que não mentira quando disse que não matou seus pais. Voltou para seu quarto e já se vestia quando uma voz doce e melodiosa soou-lhe aos ouvidos:
- Aonde vai, Michael?


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