Londons Sin escrita por Vina Cherry


Capítulo 43
.Chapter Forty-Three.




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Michael sentou-se sobre a cama de Gerard e o convidou a fazer o mesmo. Gerard, relutante, sentou-se ao lado do irmão e parecia-lhe apreensivo.
- O que eu preciso saber, Mikey?
- Você se sente... estranho?
- Bem... Sim.
- Mais forte?
Gerard levantou a manga do pijama e observou o bíceps. Músculos, antes não existentes ali, faziam presentes. Assustou-se.
- Sim. - respondeu com os olhos arregalados.
- Como está sua visão?
- Melhor impossível...
- E a audição?
- Michael, você nao é médico! Para quê tantas perguntas?
- Não pergunte, responda!
- Sim... Hoje cheguei até a ouvir formigas.
Michael riu.
- E como se sente?
- Bem... eu acho. Michael, vamos morrer queimados. Pare de me enrolar!
- Gerard, a casa não está pegando fogo! Se estivesse, neste meio tempo que estivemos conversando, já estaríamos cremados.
- Mas... veja! Isto está ardendo demais! É queimadura! Eu não estou louco.
- Não, Gee. Você não está louco. Realmente você queimou a mão. Mas não com fogo... E sim com o sol.
Gerard, atônito, olhava para Michael. Estava incrédulo. Michael não teria dito aquilo.
- Michael, desde quando o sol queima a este grau?
- Desde o momento que você...eh...mudou.
- Mudei? - Gerard estava cada vez mais confuso.
- Lembra-se de Belle Van DelMonte?
- A ruiva sedutora da festa de ontem?
- Sim... Você não notou nada de estranho naquela festa ontem, Gerard?
- Sim. Havia muita coisa estranha lá... - disse ao lembrar-se das criaturas andando pelas paredes com olhares famintos e assustadores.
- Você estava em uma Confraternização Vampírica.
Gerard piscou duas vezes. Depois, olhando para Michael, não pôde conter uma gargalhada divertida.
- Irmão, você andou bebendo?
- Falo sério, Gerard. - Michael, realmente, mantinha uma expressão séria.
- Mikey, vampiros não existem!
- Sim, Gerard, existem. Belle é uma vampira. Eu sou um vampiro e, bem, agora... Você também é um vampiro.

Lauren estava sentada em um dos bancos em frente à estatuas do jardim em companhia de Ryan. Tentava permanecer agradável e gentil, porém estava totalmente alheia a conversa.
- Srta. Cowell...?
- Oh sim! Desculpe-me. O que dizia?
- Posso chamá-la de Lauren apenas?
- Ah! Claro, claro... - forçou um sorriso.
- Obrigado. - já o sorriso dele fora bem sincero. - E... - pigarreou e sua expressão mudou drasticamente. - como anda o noivado?
Lauren o encarou, estava surpresa com a pergunta.
- Muito bem. Amamos-nos muito e nos casaremos em breve.
Ryan abaixou a cabeça e suspirou pesadamente. Levantou a cabeça e o sorriso, bem, este nao foi tão expontâneo desta vez.
- Felicidades... - disse apenas.
- Conde Mueller...
- Por favor, Lauren. Já quebramos a formalidade. Chame-me apenas de Ryan.
- Hum... Ryan... - começou, um tanto tímida, de cabeça baixa. Em seguida, levantou os olhos. - Não queria e nem quero magoá-lo. Amo muito o Gerard. Não podemos mandar nos nossos sentimentos.
- Tem razão, Lauren. Não sabe o quanto lutei contra mim mesmo para esquecê-la. Não consegui vencer esta guerra...
- Ryan...
- Não peço para que me ame, Lauren... O que tenho a pedir é tão pouco perto disto. A única coisa que desejo é poder vê-la sem que você se sinta incomodada com a minha presença. Sei que a amarei para sempre, mas me contentaria apenas com a sua amizade, se a mesma me desse a mera oportunidade de, pelo menos, olhá-la e admirá-la.
Lauren, mais uma vez, sorriu.  Por um lado, sentia-se culpada por não corresponder a um amor tão sincero quanto o de Ryan, por outro, sentia-se realizada por amar Gerard e ser correspondida.
- Podemos ser amigos, Ryan, se assim o quiser.
- Seria uma honra para mim, Lauren. - disse sorrindo. Em seu sorriso havia mágoa, dor... Fato que apertava o coração da jovem.
Georgia apareceu e juntou-se a eles e a conversa tomou outro rumo. Pouco tempo depois, Lucy apareceu, anunciando que o almoço seria servido.
- O que acham se almoçarmos aqui mesmo no jardim? - Georgia sugeriu, simpática.
- Boa idéia, Lady Cowell!
- Também gostei, mamãe. O dia está tão agradável aqui fora, seria mesmo melhor se fizessemos a refeição aqui.
Georgia anuiu.
- Lucy, dê ordens para que tragam o almoço para a mesa do jardim. Almoçaremos aqui hoje.
Com uma mesura, Lucy se retirou e o trio se encaminhou para a mesa onde seria servido o almoço.

Após fazerem amor durante quase todo o dia, Frank sentia o peso de Gwendolyn sobre seu corpo, enquanto a mesma dormia profundamente. Afagava-lhe os cabelos sentindo o perfume deles exalarem. Por mais que tentasse negar a si mesmo a todo custo, ela mexia com ele. Mesmo o tendo enganado. Ela teria sido sincera em seu juramento? Por que se via tão tentado a acreditar na versão dela?
Apertou-a levemente contra si. Sentia-se confuso quanto a seus sentimentos. Na verdade, nunca havia se sentido daquela forma antes. Nem mesmo com Madeline. Ao mesmo tempo que sentia vontade de enforcá-la, queria abraçá-la e dizer-lhe que estava tudo bem e que, enfim, seriam felizes por toda a eternidade. Porém, ele não conseguiria fazê-lo... Em sua cabeça, a voz macia e doce dela ecoava:
"- O que fará comigo, Frank?"
"Boa pergunta, Vampira... Boa pergunta...", pensava.

Mia brincava com os dedos sobre o peito de Thomas. Sentira falta do calor que o corpo dele emanava.
- Thom...
- Hum... - ele mumurrou.
Mia levantou a cabeça e encarou os olhos verdes cintilantes à sua frente.
- Eu te amo.
Thomas sorriu. Estava feliz... Após dois longos anos, estava com o único amor de sua vida em seus braços novamente.
- Eu também te amo, Mia.
- Você... - ela voltou a brincar com os poucos pêlos no peito másculo. De repente, como se houvesse adquirido coragem para dizer-lhe: - Você ficará comigo... aqui?
- Apenas se você não quiser...
- Mas... É claro que quero. - aproximou seus rostos e beijou-lhe sensualmente os lábios.
- Prometa-me que nunca mais me deixará...
Mia sorriu.
- Não Thom... Jamais o deixarei novamente.
- Assim espero. - Deu-lhe um selinho. - Assim espero... - beijou-a com paixão, ecobrindo o corpo feminino com o seu.


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