Londons Sin escrita por Vina Cherry


Capítulo 42
.Chapter Forty-Two.




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Após Michael sair, Rebecca percebeu que ela havia deixado sua porta aberta. Levantou-se e verificou abrindo apenas uma parte, a suficiente para ver que ele havia fechado a porta do quarto onde se repousava enquanto ela ocupava o quarto dele. Tomando todo o cuidado, saiu do recinto e fechou a porta com cuidado. Seguia andando pela ponta dos pés descalços até alcançar as escadas.
Descia degrau por degrau tomando o mesmo cuidado, sabia que qualquer movimento brusco que fizesse acordaria Michael e sabe-se lá o que aconteceria com ela. Chegou à porta principal, estava trancada. Foi até uma das janelas e abriu-a com cuidado o pouco espaço que a mesma permitia. Concentrou-se. Em poucos minutos, sobrevoava a sala como um morcego negro. Em seguida, saiu voando pela janela.

Lauren acordou e se vestiu sozinha. Sentou-se em frente à janela e ficou olhando alheiamente pela mesma. Ao longe viu um coche se aproximando. Seu coração era só pulos.
Correu até o espelho e olhou ansiosamente para seu reflexo. Arrumou-se e se perfumou. Finalmente ele havia aparecido! Minutos depois, Lucy apareceu em sua porta visivelmente afobada.
- Menina Lauren! Tem visita! - Lauren soltou um grunhido de excitação. - Trata-se de Conde Mueller!
Lauren nem ouviu o restante da frase. Descia rapidamente as escadas, ansiosa por rever seu noivo. Ao chegar à sala de estar, encontrou Ryan Mueller sentado junto com sua mãe. Ao vê-la, sorriu-lhe e se levantou, encaminhando-se até ela.
- Srta. Cowell... - beijou-lhe a mão delicada.
- Conde Mueller. - correspondeu à gentileza com uma mesura.
- Está encantadora... como sempre. - Os olhos dele possuíam um brilho diferente.
O coração de Ryan dilacerava-se dentro do peito. Sentia-se um adolescente com seu primeiro amor.
- Obrigada. - Lauren tentava ser gentil, apesar do desapontamento. Sentira-se tão feliz por pensar que era Gerard. Por que ele ainda não havia aparecido? Estava sentindo-se tão aflita... Precisava tirar aquela angústia de sua alma. Algo dizia-lhe que havia alguma coisa errada.
- Srta. Cowell? - a voz de Ryan a tirou de seus devaneios.
- Sim...? - respondeu sorrindo.
- Então, me acompanha em um passeio pelo jardim?
Lauren lançou um olhar súplice para a mãe, que, tambem, com os olhos ordenava-a a aceitar o convite. Lauren então anuiu e aceitou o braço que lhe era oferecido, acompanhando Ryan até o jardim...

Michael acordou com o grito de Gerard.
- OMFG! Ele acordou!
Levantou-se rapidamente da cama e foi para o quarto de Gerard do modo como se encontrava: o cabelo claro desgrenhado e semi-nu. No caminho, encontrou os pais, também assustados com o grito.
- Você em casa? - Donald ironizou, olhando para Michael.
- Sim, papai. - Michael suspirou, impaciente. - Estou em casa.
- Você ouviu o grito de Gerard, Mikey?
- Sim, mamãe... Deve ter tido algum pesadelo, não sei...
- Este não foi um grito de pavor, Mikey...
- Aposto que sim. Bom, fiquem aqui... Poderíamos assustá-lo se aparecessemos todos de uma vez. Deixe eu veja como ele está primeiro e depois venho dizer-lhes, okay?
Donna não aceitou, mas concordou. Michael, então adentrou o quarto de Gerard, encontrando-o agaixado em um canto do quarto, enquanto olhava amedrontado para a janela.
- Gerard?
Ele não havia se movido. Lançou um rápido olhar para Michael e, em seguida, voltou o olhar atento para a janela.
- Gerard?
- Cuidado, Mikey... Tire nossos pais e sua namorada desta casa... Rápido!
Gerard correu em direção à porta, mas foi impedido por Michael.
- O que deu em você?
- A casa está pegando fogo! Corra!
- O-o quê?
Gerard, então, mostrou-lhe a mão gravemente ferida.
- Por todos os Anjos Caídos! - Michael mantinha os olhos bem arregalados.
- Eu disse! Vamos sair daqui!
- Gee, você não pode sair daqui... Se você sair de casa, será pior... Acredite!- Gerard olhou para o irmão. Parecia-lhe terrivelmente confuso.
- Mas... por quê?
- Sente-se, Gerard... Há algumas coisas que você precisa saber...

Rebecca cochilava sobre a mesa. Em seus sonhos, seus pais lhe sorriam, enquanto ela mesma chorava. Rose estendeu a mão para tocar a da filha, porém um grito a afastou em repente e acordou Rebecca, que sentou-se na cadeira abruptamente.
O que seria aquilo? Ouviu os passos apresados de Michael pelo corredor, em seguida, vozes. Alguma coisa acontecia. Manteve-se ouvindo por trás da porta, mas fora em vão. Nada mais podia ouvir. Estava tudo em completo silêncio. As pessoas, antes ali, já não se encontravam mais. Pelos passos ao longe, deduziu que elas estariam no andar inferior.
Olhou para o pedaço de madeira em cima da mesa junto com uma faca de cozinha e lembrou-se dos momentos anteriores ao sono:
.Flashback.
Ao sair pela janela, Rebecca sobrevoou em volta da casa dos Way. Precisava encontrar o que queria. No quintal, ao fundo, encontrou um grande carvalho. Exatamente do que necessitava. Em uma metamorfose, voltou à sua forma real e aproximou-se da grande árvore.
Olhava-a admirada. Como era grande! E bela... e necessária. Aproximou-se ainda mais dela e arrancou-lhe um bom galho. Forte e grosso. Será que serviria? Provavelmente sim...
Voltou-se para a forma de morcego e voou novamente para dentro da casa dos Way. Fechou a janela, assim que voltou à sua forma, e subiu, ainda cautelosa, a escada à caminho para o quarto que ocupava.
Lá dentro, deixou o galho sobre a mesa e leu novamente os papéis a fim de verificar de havia feito corretamente. Suspirou aliviada e se jogou na cadeira. Nem viu quando adormeceu...

./Flashback.
Tomando o galho em uma de suas mãos e a faca em outra, disse a si mesma:
- Bem, vamos ao trabalho...


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