Londons Sin escrita por Vina Cherry


Capítulo 37
.Chapter Thirty-Seven.




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Thomas estava em um canto da sala bebendo compulsivamente. Gwendolyn olhou para os lados e se aproximou. Sentou-se ao lado dele.
- Desculpe, não quero ser grosseiro, mas prefiroficar sozinho...
- Tem certeza?
- Tenho. - bebeu um longo gole da bebida.
- Isto... - apontou para o cálice. - não o ajudará em nada.
- Não lhe perguntei nada...
- Isto porque não queria ser hostil.
- A senhorita me obriga...
- Minha irmã foi tão má assim?
Thomas, surpreso, a olhou. Em seguida, a ignorou novamente.
- Não sei do que fala...
- Mia é minha irmã. Embora não nos parecermos fisicamente, infelizmente, somos irmãs. Sei o quanto é má, e a capacidade que ela tem de magoar alguém, por sofrer na pele exatamente isto...
Pela primeira vez, Thomas a encarou. Era linda! Assim como ela própria se descreveu, era totalmente diferente de Mia. Aqueles cabelos longos e vermelhos contratava com os olhos muito azuis e a pele cadavericamente pálida e lisa.
- Má... Acho que ainda é pouco... Nenhuma palavra é capaz de traduzir o que sua irmã realmente é.
- O que ela fez a você? - Ele maneou a cabeça negativamente e tomou mais um gole da bebida. - Talvez fosse melhor falar... Bem, se não quer falar para uma estranha, sou Gwendolyn Moore.
Ele lançou-lhe um olhar, por um momento triste, por outro neutro...obscuro, quase sem vida. Estava, com toda a certeza, ferido demais.
- Thomas Vegan. - sorriu-lhe amarelamente. - Não tenho muito o que contar... - começou a brincar com a taça.
- Acredito que tenha sim... - Gwen insistia. Não era levada apenas pela curiosidade. Via-lhe a dor nos olhos. Sentia a necessidade em ajudá-lo.
- Tudo bem... Tudo começou... - Thomas relatou-lhe tudo o que ocorreu entre ele e Mia, desde a noite em que se conheceram, por acaso, em uma taverna. Contou sobre as noite de romance, as juras de amor e a armação.
Gwendolyn sentia raiva de Mia. Como podia ser tão má? Era cínica, falsa e manipuladora. Pobre rapaz. Levou a mão até seu rosto e enxugou-lhe uma lágrima.
Thomas a olhava de um modo intenso... Intenso até demais. Em um gesto inesperado, se aproxima ainda mais da vampira e a beija com paixão.
Ela, em seu íntimo, não entendia muito bem o que havia ocorrido. Apenas sentia a pressao dos lábios carnudos masculinos de encontro aos seus. Como havia se assustado com o movimento, entreabrindo os lábios, Thomas invadiu-lhe a boca com sua língua imponente e explorava-a intensamente.

Belle levava Gerard pelo cotovelo para o lado de fora da mansão. Ao se aproximarem da antiga capela nos fundos da casa, ela diminuiu os passos, olhou-o nos olhos e disse sensualmente:
- Tenho algo para você, pequeno Gerard...
Ele olhava para ela, extremamente confuso. Não sabia se era pelo vinho, ou pelo fato de ter rodopiado demais na pista de dança com ela, mas sentia-se fraco. Suas pernas se encontravam bambas e sua cabeça zonza.
- Não posso... Preciso vê-la...
- Vê-la? Quem?
- Lauren... Minha noiva...
Belle riu sadicamente, assustando-o.
- O danadinho tem noiva, é mesmo. Havia me esquecido... Meus pêsames à ela, o senhor, por esta noite, será meu, Gerard Way.
- Eu... não posso...eu... - Belle o calou com um beijou voluptuoso, arrancando-lhe um suspiro quando descia suas mãos pela barriga masculina. Puxando-o pelo cós da calça, o levou para dentro da capela. Ao entrar na mesma, fez um movimento, que fechou a porta, surpreendendo Gerard.
- Calma, não o machucarei... ainda. - Andava em direção a ele enquanto ele recuava. Sua vontade inicial era acabar com tudo de uma vez. Mas aquele beijo implorava por mais...bem mais. O puxou pela camisa e o jogou ao chão. Sentou-se sobre ele com uma perna de cada lado, em uma forma de, também, impedir qualquer tentativa de fuga.
- Desculpe. Não posso fazer isso... Ela não merece.
- EU mereço, Gerard... - assim dizendo, modiscou-lhe o lábio inferior e beijou-o novamente. Ele inicialmente não se moveu. Belle riu, mais uma vez, e o provocava com as unhas. Arrancou-lhe a camisa, impacientemente, e descia os beijos pelo pescoço, peito, barriga... Abriu a calça e a desceu. Olhava de Gerard para seu membro, que denunciava que ele não era imune à ela, sorriu.
Gerard corou violentamente. Sentia-se sujo. Insano. Como poderia sentir-se excitado diante a tal situação? Tudo bem, ela era linda, sexy e sabia como enlouquecer um homem, mas ele deveria se conter, em nome do amor que sentia por Lauren. Ela o tocou com os lábios, em seguida com a língua. Subia e descia lentamente. Um suspiro denunciou sua excitação aflorada. Ela o olhou e sorriu pelo canto dos lábios. Ele já não podia e conseguiria mais esconder e nem abafar sua excitação.
Ela sorriu-lhe mais uma vez. Após deixá-lo completamente louco, parou com a carícia abruptamente. Levantou-se e se despiu. Gerard olhava para ela com os olhos felinos. Levantou-se em repente e a capturou pela cintura. Ela sorriu satisfeita:
- O pequeno Gerard decidiu mostrar as garras?
Ele, em resposta, capturou-he os lábios e a beijou intensamente. Era quase um beijo brutal, carregado apenas pelo desejo carnal. Não que ela achasse isso ruim, muito pelo contrário. Ele caminhou com ela, a corpos colados, até uma parede próxima e apertou seu quadril de encontro ao dele. Levantou-lhe as pernas, prendendo-as em sua cintura e posicionou-se entre as penas, penetrando-a selvagemente, em seguida. Ele não era levado pela emoção e sim pelo desejo.
Os movimentos eram rápidos e intensos. Ambos gemiam alto e procavam-se mutualmente. As unhas de Belle, mais uma vez, se fizeram presentes, arranhando-lhe as costas, o que arrancou-lhe um pouco de sangue, que inebriava seus sentidos, tentando-a.
Ela tentava se conter... Pensava nos que faria em seguida. Dali a algumas horas, Gerard estaria morto. Por suas mãos... "Um terrível desperdício", concluiu ela. Drasticamente, em sua mente, os planos foram mudados. Gerard poderia lhe ser muito útil...
Assim, seus caninos cresceram e perfuraram a pele clara do mortal.

Gwendolyn se afastou de Thomas facilmente. Ele a olhava com um brilho nos olhos: o brilho do desejo. Gwen sabia que ele era levado pelo álcool, então achou melhor pará-lo enquanto havia tempo.
- Senhor Vegan, preciso ir...
- Não... Fique aqui. Fique comigo...
- O senhor não está bem. Precisa ir para casa...
- Esperarei por meu amigo.
- Ele está aqui... na festa?
- Sim.
- É... assim como você? - ele não entendeu o que ela queria dizer. - É seu amigo há muito tempo?
- Sim. Tava dançando com uma mulher ruiva, assim como a senhorita, e esguia. Agora... - ele percorria os olhos pelo ambiente. Não encontrou Gerard e, então, sorriu para Gwendolyn. - não faço idéia para onde ele foi.
Gwen franziu as sobracelhas. Algo estava estranho naquela história. Estranho até demais. Em seguida, ele, o companheiro de Mia, surge em direção à Thomas:
- Você sabe onde está Gerard?
- Não... Não faço idéia, como acabei de dizer à senhorita.
Thomas, realmente, nao fazia idéia da gravidade da situação. Michael lançou um olhar significativo para Gwendolyn.
- Você sabe com quem ele dançava? - se dirigia a Michael.
- Belle...
- Anjos Negros do Inferno! E você permitiu?
- O que eu poderia fazer se ele foi por livre e expontânea vontade?
Thomas, alarmado, olhava de Michael para Gwendolyn.
- O que está havendo?
- Nada, Thomas. Aconselho-o a voltar para casa...
- Mas... e Gerard?
- Eu falo com ele e volto como companhia. Agora vá.
Thomas, ainda desconfiado, olhava para Michael.
- Por que devo ir embora tão depressa? O que há de errado?
- Coisas, Thomas, que você nem sequer imagina...
Mal sabia Michael que Thomas desconfiava exatamente da verdade...
- Okay, irei embora. Até mais, srta. Moore.
- Até mais, Sr. Vegan.
Cumprimentou Michael com um aceno de cabeça e saiu.
- Preciso de sua ajuda... - Michael sussurrou para Gwen.
- Claro. Em que posso ajudar?
- Precisamos encontrar os dois. Não podemos nos esquecer que, Belle Van DelMonte, se trata nada mais, nada menos que uma Baobhan Sith...
Gwendolyn assentiu e ambos saíram à procura do casal.



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Notas finais do capítulo

N/A: Baobhan Sith (buh-van she) se trata de um clã vampírico, em termos claros, diferente dos demais. Mulheres, descendentes da fada-demônio escocesa, aparecem na forma de uma jovem mulher e dançará com o homem até que o mesmo se esgote, para depois se alimentar dele.



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