Londons Sin escrita por Vina Cherry
Lauren se sentiu constrangida quando a hóstia foi ao chão. Sabia que não era certo o que havia feito. Sentiu-se ainda mais constrangida quando Gerard colocou outra hóstia em sua boca. Não pode evitar o contato de seus lábios com os dedos do amado e se sentiu ainda pior quando ele, em um gesto de repulsa, retirou sua mão. Não conseguiu mais olhá-lo a parti dali.
O que tinha na cabeça? Por que foi
se apaixonar logo por um seminarista?
Ao terminar a missa, saiu sem nem ao menos olhar para trás. Sentia-se muito envergonhada por sua atitude.
Dentro do coche, durante o caminho de volta para casa, sua mãe a metralhava com o mesmo assunto de sempre.
- O Duque William Adams não tirou os olhos de você durante a missa.
- É mesmo? Nem notei... – Lauren disse indiferente.
- Será que você poderia falar um pouco me
lhor de seu admirador?
- Ele pode ser meu admirador, mamãe, mas isso não quer dizer que eu também deva admirá-lo...
- Há boatos de que ele queira se casar com você...
- Problema o dele! Eu NÃO me casarei com ele, mamãe!
- Minha filha, ele é primo de terceiro grau do tio torto do pai do Rei! Seus filhos terão sangue real...
- Mamãe, nem que ele fosse o próprio papa! Não me int
eresso por ele. Ele é feio, narigudo e careca!
Haviam chegado a casa. Lauren desceu do coche e sua mãe a seguia em um tom insistente:
- Porém rico...
As duas já se encontravam em frente à porta de entrada.
- Será que você só pensa em dinheiro?
- Não! Estou pensando no seu futuro, minha querida!
- Deixa que do meu futuro cuido eu, mamãe. – Lauren deixou a mãe boquiaberta olhando-a, enquanto corria para
seu quarto.
Adentrou o mesmo e já fecharia a porta se não houves
se visto que sua mãe a seguira até ali.
- Me deixe em paz, mamãe!
- Você aproveita que seu pai está em uma importante viagem para agir com rebeldia... Sabe muito bem o que ele faria se visse a forma como me tratou na frente dos empregados.
Lauren tentava ignora-la. Deitou-se sobre a cama e encobriu o rosto com uma de suas inúmeras almofadas.
- Lauren, não me provoque! - ela continuava i
móvel. – Okay! – disse se retirando o quarto. – Já que
quer que eu vá, eu vou. Antes, só quero que saiba de uma coisa: antes de mais nada, você querendo ou não, eu sou sua mãe e você me deve obediência. Assim sendo, não sairá deste quarto hoje, nem mesmo para se alimentar, isso se você se alimentar. – e saiu trancando a porta do quarto da filha.
Alguns segundos após a saída da mãe, um soluço denunciou seu choro. Não agüentava mais aquela situação. Um dia mudaria o quadro e mostraria a sua mãe que já era capaz de domar sua própria vida... Mas quando?
Enquanto isso, ela estava submetida a mais um dos castigos de sua autoritária mãe.
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