Londons Sin escrita por Vina Cherry


Capítulo 25
.Chapter Twenty-five.




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Tudo aconteceu em segundos. Gwen quase não teve tempo nem para piscar os olhos. Ao olhar para o lado, Frank estava caído e olhava para o estranho completamente confuso. Ela, por sua vez, sabia exatamente de quem se tratava. Pegou o lençol e cobriu o corpo, dizendo-lhe:
- O que faz aqui, Angelus?
- Eu que deveria perguntar... Todos estamos preocupados com você, enquanto você se diverte com um mortal em uma aldeia de Werewolves...
Gwen fez menção em dizer algo, mas parou ao ver que Angelus avançava sobre Frank, pegando-o pelo pescoço e elevando-o. Sem sombras de dúvidas, Angelus era maior e muito mais forte que Frank.
- Angelus, pára!
Gwen correu até eles, tentando se colocar entre os dois, sendo atirada novamente para a cama.
- Não se meta, Dolly.
- Sou Gwendolyn.
Angelus a ignorou. Ainda segurando Frank pelo pescoço e o atirou na parede, fazendo com que ele perdesse os sentidos. Em seguida, voou em seu pescoço e sugava-lhe o sangue vorazmente. Gwen, em um fio de voz pediu mais uma vez que Angelus parasse. Algo que ele não teve sequer a intenção de atender.
Depois de algum tempo, Angelus se afasta com a boca ensangüentada.
- Não! - Gwen foi até Frank e se jogou sobre ele, chorando. Olhando para Angelus: - Por que fez isso?
- Será que você não percebe o perigo que corre aqui, Dolly? Eu apenas queria ajudá-la!
- Mas não ajudou! ELE me ajudou. - Angelus a olhava de modo confuso. - Eu estava ferida, Angel. Muito ferida. Ele não hesitou em me ajudar em nenhum instante. Até me trouxe para sua casa e cuidou de mim... Não merecia isso...
Gwen olhou para Frank que ainda sofria alguns espasmos. Ainda estava vivo! Faria o que ele fez por ela: salvaria a vida. Com cuidado, afastou os cabelos desalinhados dele do pescoço ainda ensangüentado e, com cuidado, o mordeu. Em seguida o olhou, ele, por sua vez, permanecia desacordado.
Gwen preocupou-se. Teria dado certo? Não poderia deixar que ele morresse! Algo brilhava na bota dele. Ao tocar, percebeu que se tratava de uma adaga prateada. A retirou dali, mantendo-a em suas mãos.
- Finalmente um pouco de juízo em sua cabeça oca! Mate-o!
- Cale a boca Angelus.
Olhou da adaga para Frank. Precisava fazer o que era certo...

Behwi olhava para Michael terrivelmente curiosa.
- Então... Fale logo! Para onde pretende levá-la?
- Para a minha casa.
O coração dela se disparou. Aquela história estava ficando séria demais. Se antes já sentia que Michael nunca a pertenceria, agora tinha mais certeza ainda disto. Tentou argumentar, em uma tentativa em vão de lutar pelo que queria e amava:
- Mas... E sua família?
- Eles não a verão. Se a ver, não ligarão.
Behwi baixou a cabeça. Michael a levantou com um dedo, segurando o rosto feminino entre as mãos em seguida.
- Obrigado por tudo, Behwi.
- Já agradeceu antes... - Behwi tentou se afastar, mas foi presa pelos braços de Michael em sua cintura. - Pare de brincar comigo, Michael.
- Brincar com você? Eu não brinco com você.
- Sim. Você brinca...
- Nunca a enganei, Behwi...
- Mas sempre se aproveitou do fato de eu gostar de você.
- Mentira! Eu... sempre pensei que gostasse sim, mas é de estar comigo. Você sabe sobre a minha vida, Behwi. Sabe sobre meus sentimentos e deveres...
- Sim eu sei. Só não sei o que pretende com esta garota... - em um gesto brusco, se soltou.
- Está com...ciúmes? - Michael arqueou uma sobrancelha.
Behwi começou a gargalhar.
- Ciúmes? De você? Faz-me rir, Michael...
- Por quê? Você mesma me disse que gosta de mim...
- Gosto de você, mas sei o meu lugar. Com licença, Michael, seu vampiro prepotente, preciso cuidar das minhas coisas. - virou-se para sair, mas voltou após dois passos. - À propósito, faça o que quiser com Rebecca. Afinal, ela é sua mesmo...
Assim dizendo, saiu. Michael ficou olhando para Behwi se afastar por entre as árvores, enquanto coçava sua cabeça. Ela enlouqueceu? Começou a caminhar em direção à cabana. Agora sua dura tarefa seria convencer Rebecca a mudar-se com ele. Mas... Como?

Gerard olhava fixamente para Lauren, que, de modo disfarçado, também o olhava. Até que:
- Creio que já é hora de irmos.
Instintivamente Gerard olhou para Donald e em seguida para Lauren. Ela se levantou, assim como os pais para uma despedida formal. Ao se despedir de Lauren, Gerard segurou em sua mão e a levou até os lábios. Em mímica, lhe disse:
- Eu voltarei.
Ela sorriu-lhe. Um sorriso doce e confidente. O mesmo que o fez sentir uma forte vontade de agarrá-la e levá-la para longe dali. Roubá-la! Essa é a palavra...
A família Way se acomodou no coche, enquanto a família Cowell acenava. Georgia olhou de Gerard para Lauren.
- Espero que saiba o que está fazendo, mocinha...
Lauren, assustada, olhou para a mãe. Disfarçando depois:
- Não estou fazendo nada, mamãe...
- Não mesmo? Nem sequer flertando com o primogênito dos Way?
- Nem isso, mamãe. Com licença.
Lauren saiu em direção a seu quarto. Georgia sorriu. Tudo se repetia. Como era possível? Agora faria o possível para que a história tivesse um fim diferente.
"Ah Donald! O que o destino nos aprontou!", pensava, "Ainda o amo tanto...". Oscar a envolveu pela cintura e começou a caminhar para dentro da casa.
- Vamos subir? - ele beijava-lhe o pescoço.
- Oh Oscar... Estou tão cansada. Minha cabeça está a ponto de explodir...
- Farei com que ela melhore rapidinho... - sua mão descia pelo corpo dela.
- Oscar, por favor...
Ele a soltou bruscamente e acertou um tapa em seu rosto.
- Sua vadia inútil.
Subiu as escadas ruidadosamente e visivelmente irado.

Thomas voltou cambaleando para a casa. Estava muito alterado pela grande quantidade de álcool ingerida.
Ao chegar, percebeu que a família Way ainda não tinha chegado, o que não era de todo o mal visto que era seu hóspede. Custou a subir os degraus, quase caindo e rolando pelos mesmos por muitas vezes.
Adentrou seu quarto, tropeçando em seus próprios pés, caiu sobre a cama e adormeceu profundamente.

Com a adaga de Frank, Gwen cortou o próprio braço e apertou próximo ao ferimento, fazendo com que este sangrasse antes que pudesse cicatrizar-se. Posicionou o braço aos lábios entreabertos de Frank enquanto o sangue escorria para a boca masculina, em seguida subiu-lhe a cabeça para que ele o engolisse. Fez isso mais três vezes, até que o ferimento cicatrizou-se.
Esperou. Esperou e... esperou? Sim, esperou. Nada. Nenhuma reação sequer. Ao contrário, a respiração, antes lenta, tornou-se nula. Desesperada, Gwen deitou sobre o peito dele e não conseguiu ouvir os batimentos cardíacos. Frank estava morto.


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