Mortal Enemies escrita por Manuh_Ss


Capítulo 4
Capítulo 3- Atacando o Inimigo


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiii pessoas lindas
Estou postando aki até desanimada.
Não tem comentário gente?
Ninguém ta lendo é isso?
Se não conseguir mais comentários eu paro aki ok?
Boa leitura!



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O dia amanheceu tão bonito que nem parece que aconteceu uma coisa horrível na noite passada. É eu ainda tinha esperanças de ser só um pesadelo mais era bem real, eu levantei da cama cedo pronta para mais um dia de fingimento e de saco para aguentar aquele mala do Tom. Fui para o banheiro correndo dessa vez não ia correr o risco de encontrar com ele, tomei um banho rápido e fiz minha higiene matinal. Coloquei uma calça skinny jeans e uma camiseta preta, prendi os cabelos num rabo e passei uma maquiagem leve com um pouco de blush, lápis de olho e um gloss. Estava meio menininha, mais eu gostava de me sentir assim quando estava dentro da MINHA CASA. É eu enfatizei isso. Fui para a cozinha preparar o café da manhã. Meu pai tinha me ensinado uma receita de pão caseiro e eu resolvi experimentar. OK! Eu confesso sou uma ótima cozinheira o pão ficou maravilhoso, fiz um café forte porque era assim que eu gostava do café bem forte. Meia hora depois eu já estava terminado de lavar minha xícara de café e senti alguém me observar me virei e dei de cara com o Tom me olhando e de novo com aquele sorriso do mal para mim.

- Bom dia Tom! –sorri para ele e continuei a fazer o que tinha começado.

-Bom dia mocinha, dormiu bem?- garoto idiota mesmo.

- Melhor impossível e você?

- Senti falta de um corpo na minha cama- Na minha cama você quer dizer né Tom? Pensei, eu já estava entendendo o papo dele.

- Pois é ás vezes temos que nos contentar com o que temos. – disse irônica para ele.

- Eu sempre tenho o que quero mocinha, não importe o tempo que passe. – isso era uma ameaça? Ah essa eu pago pra ver!

- Tom, já pedi, por favor, para não me chamar de mocinha, se é que já percebeu eu não sou nenhuma mocinha mais!

- Sabe que eu não tinha percebido isso ainda?- ah não esse garoto já passou dos limites, agora ele me olhava de um jeito constrangedor de novo.

- Olha aqui garoto- comecei a dizer bufando de raiva e apontando o indicador pro rosto dele.

- Calma ae mocinha pode relaxar aí, isso não é jeito de falar com um patrão.

Que cara sínico, idiota, estúpido e tudo mais de ruim que existir, ele não era meu patrão e não tinha direito de falar assim comigo eu o odiava agora com todas as minhas forças. E ainda vou me vingar dele isso é fato.

- Você pode, por favor, me servir o café?- ele disse se sentando à mesa e cruzando os braços esperando eu o servir. Tava muito enganado é.

- Se você quiser alguma coisa pegue você mesmo, não sou sua escrava-  eu falei e saí correndo claro, não ia ficar ali pra ver o circo pegar fogo, corri para o meu quarto, ou melhor, o quarto onde eu fui obrigada a dormir por causa daquele insolente do Tom Kaulitz.

Eu me arrependo grandemente de não ter trancada aquela bendita porta do quarto porque me menos de dois minutos aquele homem que me tira do sério estava lá, eu não estava olhando pra ele mais eu sabia que ele estava bem ali observando tudo ao redor. IDIOTA.

- O que está fazendo aqui? Eu não vou fazer mais nada, já deixei o seu café preparado é só você arrumar agora. – eu falei sem me levantar da cama e com o travesseiro por cima da cabeça, não queria olhar pra ele.

Agora como eu podia sentir ele estava dentro do quarto e muito perto de mim.

- Esse quarto é grande e aconchegante demais para uma empregada não acha? Estou começando a acreditar que você é muito mais que uma faxineira aqui

Ah droga não é possível que ele descobriu a verdade sobre mim, minhas pernas fraquejaram quando eu tentei levantar da cama para encará-lo

- Você deve ser amante do Robert não é mesmo?

A única coisa que ouvi depois disso foi o -CLAPT!!- da minha mão no rosto dele, foi tão forte que eu pude ver uma manchinha de sangue junto com a marca da minha pequena mão. Eu não queria machucá-lo muito só dar um susto, foi sem querer.

- SUA VACA IDIOTA!! Como vou fazer o show com o rosto assim agora me diz?

- Não vem não que eu não tenho culpa, foi você que pediu pelo tapa me insultando desse jeito. Se o problema for a marca passa um maquiagem que some rapidinho.

Eu fui irônica eu sei mais ninguém mandou dizer uma coisa assim, ele mereceu o tapa.

- Você vai me pagar por esse tapa garota- os olhos dele se pudesse me fuzilariam naquele instante.

Eu não estava nem aí para o ataque dele, então quando tentei passar pela porta ele me segurou e me pressionou contra a parede jogando todo seu corpo pra me manter presa ali.

- Me solta seu louco pervertido, tá querendo me agarrar agora é? Vou chamar a polícia seu  doido!

Eu tentava me soltar em vão daquele enorme corpo me prendendo, que raiva eu sentia agora em ser pequena, isso nunca me incomodou muito durante minha vida mas agora eu já estava me perguntando por que não cresci um pouquinho mais. Eu não queria olhar pra ele, só queria sair dali correndo e ficar longe dele. A forma como ele me olhava era como se ele me despisse com um só olhar.

- Você não é de se jogar fora, acredito que você e Robert se divertem bastante nessa casa quando estão sozinhos não é mesmo? Me diz como vocês dois fazem para se livrar da mulher dele e ficarem a sós aqui?

- Chega seu idiota!- eu gritava que nem louca pra que ele me soltasse mas era sempre em vão.

Aquelas palavras dele me machucavam, até quando eu teria que aguentar tudo isso meu Deus?

- Eu vou parar depois que eu fizer isto...

Não deu nem tempo de tentar correr, nossos lábios se uniram ele forçou sua língua para que eu o deixasse brincar com a minha, eu não consegui tirá-lo dali então minhas mãos que antes tentavam afastar ele de mim, agora estavam pelo seu pescoço e as mãos dele estavam acariciando meu quadril. Era uma sensação louca, ele era envolvente e se demorasse mais um pouco eu me entregaria a ele. Suas mãos me deixavam sem um rumo, agora passeavam por minhas costas percorrendo caminhos excitantes, sua boca ia de encontro ao meu pescoço deixando leves mordidas e beijos. Eu tinha certeza que me entregaria a ele até no momento que ele se afastou de mim, me deixando quente de prazer e envergonhada por ter feito aquilo. Eu fiquei sem ar, sem chão e com vontade de matá-lo por me usar dessa forma. Ele ressuscitou em mim sentimentos enterrados a muitos anos por uma dor muito grande e isso eu não poderia permitir, ficaria longe dele, o mais longe possível sempre. Sem perceber comecei a chorar, senti lágrimas que teimavam em descer pelo meu rosto dando a ele um gostinho de vitória.

- Bom, vejo que agora estamos quites- ele disse com um sorriso diabólico nos lábios, antes de sair ele se virou para mim e disse- Você ainda vai me ver muito por aqui mocinha, hoje eu tenho um show pra fazer e vou voltar tarde por isso não me espere voltarei muito bem acompanhado

Eu seria capaz de matá-lo naquela hora, ele não parava de rir, não sei como ele conseguia achar graça em fazer outras pessoas sofrerem. Senti que lágrimas queimavam meu rosto, estava cheia de raiva por ter me deixado levar tão fácil por tão pouca coisa e aquele inútil me pagaria caro.


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Notas finais do capítulo

Então?
Que tal pelo menos uma critica?
Sem review não dá pra continuar... =