Mortal Enemies escrita por Manuh_Ss


Capítulo 3
Capítulo 2- Conhecendo o Inimigo


Notas iniciais do capítulo

Oiee como eu disse
já tinha três capítulos prontos então
achei melhor postá-los aqui para matar logo a curiosidade
de todas!
Esse capítulo ela vai conhecer o seu maior inimigo.
Espero que gostem!
Bjux e Boa Leitura!



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Ás dez da manhã eu estava de pé, tá tudo bem tava tarde já mais eu estava cansada demais ontem. Levantei, fiz minha higiene pessoal, tomei um banho, coloquei um vestido com um casaquinho para espantar o frio da manhã, fiz uma leve maquiagem digna para o dia e desci para preparar um café, logo após o café eu já me sentia preparada para sair de casa e ir às compras, a empregada chegaria pela tarde então já deixei de sobre aviso onde estaria à chave para ela entrar em casa e pedi para não se preocupar com meu jantar que eu mesma prepararia assim que chegasse, é, pois é eu não pretendia chegar cedo em casa hoje, afinal está um dia lindo lá fora e eu tenho muitas coisas a fazer nessa cidade. O primeiro lugar que parei foi  em um shopping, tinha tanta coisa perfeita lá que eu não sabia o que levar, é claro que eu precisava me concentrar e não gastar tanto mais estava sendo difícil, ainda mais eu que sempre fui apaixonada por roupas bonitas e sempre adorei comprar. Levei umas seis horas naquele lugar, às seis horas mais perfeitas que já tive dentro de um shopping, nem comprei muita coisa. Estava admirando o lugar que era lindo, afinal tudo em Berlim era perfeito, eu tinha que tirar fotos desse shopping um dia desses.

Saindo de lá fui para uma pracinha que havia no centro, era tudo tão romântico por lá que fez com que eu sentisse uma pontada de solidão naquela hora. – Ta tudo bem Lili, você está no seu melhor momento, não deve pensar nessas coisas. O amor não existe para quem é bom, não se esqueça! – disse a mim mesma tentando reverter à situação. Ás vezes eu tinha que me dar umas broncas por ficar pensando no amor, ele não existia para mim, quando eu pensei o contrário sofri mais do que deveria. Fiquei na pracinha por umas horas, não sei dizer precisamente quanto tempo, lá era calmo e tranquilo foi difícil de sair de um lugar assim.

Eu estava tão feliz que tinha me esquecido de que não havia almoçado, passei por uma padaria que tinha um cheirinho maravilhoso, nunca fui de me esganar com comida, mais eu correria o risco hoje, estava com muita fome depois daquele longo passeio, me sentei por lá e pedi croissants com um café expresso. Tudo estava deliciosamente perfeito, mas eu ainda tinha que fazer compras para ir embora, já estava ficando um pouco tarde. Fui até o mercado no centro e como imaginam, comprei tudo que tinha direito, de biscoitos a chocolate que era meu vício, não me esqueci da comida que era o mais importante claro. Comprei o suficiente para uma semana, caso faltasse eu voltaria e compraria mais.

Já eram oito da noite quando enfim cheguei em casa, eu esqueci de mencionar que tinha alugado um carro, se não eu ficaria toda atolada com bolsa até no dedão do pé. Comprei tanta coisa que não coube tudo no porta-malas, teve que vir coisas até no banco do carona por falta de espaço. Notei algo estranho quando entrei em casa. Ah! Mais devia ser coisa da minha mente ou a empregada deve ter mudado algo de lugar com certeza devia ser isso. Levei quase uma hora para trazer todas as bolsas para dentro e resolvi tomar um banho antes de preparar o jantar. Subi as escadas e parei bruscamente quando vi a porta do meu quarto meio aberta com a luz acessa. – será que a Joana ainda estaria arrumando a casa?- me perguntei chamando pelo nome dela sem resposta.

Criando coragem subi até lá e me deparei com uma cena realmente assustadora, tinha um homem deitado em cima de uma garota quase arrancando as roupas dela e ainda em cima da minha cama, eu não sei em que momento mais eu soltei um grito bem alto e os dois ouviram claro e me olharam com espanto também.

- O que vocês estão fazendo aqui? Quem são vocês dois? Não sabia que é crime invadir a casa dos outros pra fazer isso aí?- estava tão nervosa que não conseguia assimilar as coisas, nunca tinha visto aqueles dois, apesar do rosto do garoto não ser estranho para mim. Ele era bem alto, pude perceber quando se levantou de cima da menina e veio em minha direção com uma cara meio assustada.

- Calma ae mocinha, eu estou aqui porque me emprestaram essa casa! Eu não te devo satisfações não é verdade? Afinal, estou aqui por um convite do próprio dono daqui. Então é melhor você me dizer quem é você e pode ir dizendo rapidinho.

Como esse garoto é abusado, o que eu não conseguia entender é que o meu pai o convidou com que intenção se ele nem está aqui para recebê-lo? Se ele conhece meu pai não posso o deixar saber quem sou de verdade, eu precisava pensar em uma mentira e rápido.

- Ah sim, eu sou a empregada daqui é! O senhor Robert me contratou depois que meus pais que trabalhavam para ele morreram em um acidente. E desde a tragédia eu vivo aqui cuidando da casa.

Ele pareceu não acreditar muito mais aceitou a minha resposta. Ainda bem né? Porque se ele não aceitasse, eu estava perdidinha da silva.

- Tá tudo bem, mais como empregada me admira o Robert não ter te avisado que eu viria para cá. Não entendi o porquê do seu escândalo mocinha.

- Ok! Vamos parar de me chamar de mocinha, me chamo- aaa pensa num nome rápido garota, qualquer nome louco pode ser até Joaquina. Há Joaquina é um bom nome! Não e Não! – me chamo Joana e o senhor?

- Me chamo Tom! Tom Kaulitz! – por que esse nome não soava estranho aos meus ouvidos?

- Ah sim o Sr. Robert me falou do senhor, mil perdões pelo mal entendido. É que com a minha correria eu até tinha me esquecido de que o senhor viria.

- Tudo bem, esqueçamos isso ok? Agora desça até lá e nos prepare um jantar, estou com fome e vi que não havia nada preparado.

Como ele ousa me mandar preparar um jantar pra ele e aquela pirua ridícula que estava deitada na minha cama com cara de nojo? Meu Deus eu te peço que ele não demore muito nessa casa, se não eu vou ser obrigada a cometer um assassinato e duplo. Que cara sem noção. Tudo bem que eu tive que notar que ele era bonito, aquelas trancinhas o deixava com um ar de safado e mulherengo e aquelas roupas largas escondiam um belo corpo acredito. Ele tinha também um piercing no lábio inferior, aquilo me intrigava. – Ah! Ok! Vamo parando de pensar besteira Lili, agora você tem que cumprir um papel digno e fazer com que ele acredite para que não conte nada a seu pai. PÁRA DE PENSAR EM COMO ELE É BONITO MENINA DO CÉU! Larga de ser tapada bichinha e some logo da frente desse garoto antes que você o mate aqui mesmo!

- Sim Sr. Vou preparar agora mesmo!- desci as escadas bufando de raiva, com certeza eu não teria descanso enquanto aquele homem estivesse ali. Ah meus dias de descanso, nem acredito que eles se foram. –mais é só por pouco tempo querida!- resmunguei baixinho para mim.

Para levar meu plano adiante precisava esconder aquelas sacolas cheias de roupas o mais rápido possível, e agora mais essa, não poderia usar minhas roupas enquanto ele não fosse embora. Era constrangedor de verdade! Guardei todas no quartinho da empregada e saí para fazer o jantar, se ele pensa que eu faria algo grandioso estava muito enganado. Eu me vingaria da forma como ele me tratou. Fiz uma macarronada e subi as escadas sem fazer barulho dei duas batidinhas na porta, aff que ridículo eu ter que bater na minha própria porta. Ele veio me atender com um meio sorriso nos lábios, me desconcertou confesso. Ele estava lindo sorrindo daquele jeito.

- O jantar está pronto Sr! –disse não olhando muito para ele.

- Ok, já vamos descer, mas me faz um favor? – a não agora já tá abusando, outro favor? Só pensei, não falei mais a vontade foi grande.

- Sim? –disse

- Não me chame de Sr. ainda sou novo para isso mocinha! – ele estava rindo de mim, sim ele me chamou de mocinha de novo e sabia que eu não gostava disso.

- Tudo bem Sr. digo, Tom!- dei um sorrisinho sem sal e desci correndo as escadas para não me deixar levar por aqueles olhos penetrantes.

Fui para o quarto de hóspedes que havia no primeiro andar, perto da cozinha, assim ele não desconfiaria de nada. Arrumei minhas coisas lá. Ainda bem que ontem eu não desfiz minhas malas, eu tinhas deixado todas nesse quarto  como sou sortuda não é mesmo? NÃO! Definitivamente não era sorte eu estar passando por aquilo tudo e desejava do fundo do coração que acabasse bem rapidinho.

Tomei um banho no banheiro perto do quarto, isso me irritava também, não ter um banheiro dentro do quarto de hóspedes logo quando eu mais precisava de um. Imaginando que o Tom já tinha jantado e já devia estar no meu quarto com a coisinha ridícula me enrolei na toalha e saí pé por pé do banheiro tentando não fazer barulho, não queria chamar nenhuma atenção para que ele não viesse ter dúvidas sobre meu comportamento. Quando estava quase chegando ao meu quarto resolvi dar uma passada rápida na cozinha para pegar um biscoito ou um café para tomar, eu estava com fome e o jantar da vingança, pois é acreditem, não tinha nem mais um macarrãozinho pra contar a história. Abri a porta do armário sem perceber que tinham alguém na cozinha até a hora que eu senti alguém respirando forte atrás de mim.

- TOM! – gritei- você me assustou, pensei que já estivesse dormindo!

- Eu tinha me deitado, mas não consegui dormir, precisava saber onde você estava dormindo primeiro- dizendo isso com um sorriso malicioso nos lábios e um brilho intenso brincando em seus olhos.

- Não precisa se preocupar comigo Tom, estou sempre por perto, e não deixe sua namorada muito tempo te esperando. –sorri ironicamente para ele.

- A Nicky não é minha namorada, só uma diversãozinha e ela já foi embora, não gosto de compromissos e não gosto de acordar com ninguém ao meu lado.

Nossa que homem mais insensível, ele tem cara mesmo de safado, eu sabia desde o começo. Depois de olhar bem dentro dos olhos dele, vi que ele me olhava de baixo à cima com olhar de lascívia e eu me lembrei que estava apenas de toalha na frente daquele maníaco sexual.

- Bom Tom eu vou dormir. Boa Noite para você!-disse saindo, mas ele pegou meu braço antes que eu pudesse escapar. Agora ele me olhava com mais desejo. Um desejo que eu não conseguia decifrar e aquilo estava me consumindo também.

- Tem certeza que pode dormir sozinha aqui embaixo mocinha? – que pergunta idiota desse garoto.

- Claro Tom, não se preocupe sei me cuidar muito bem, até mais. – dizendo isso soltei a mão dele do meu braço e saí da cozinha quase que correndo.

Cheguei ao quarto coloquei meu pijama rapidinho caso ele aparecesse por ali eu já estava devidamente vestida. Deitei-me pensando em tudo que aconteceu hoje. Eu pensando que ontem tinham acontecido muitas coisas ruins, mais estava me enganando. Hoje foi bem pior, saio para fazer compras e quando chego em casa encontro um homem terrivelmente sedutor e egoísta e ridículo e nojento e muito mais quase fazendo sexo com uma garota na minha cama, na minha cama isso é muito pior. Depois vou mandar trocar aquela cama, não vou conseguir mais dormir nela pensando no que aconteceu ali. Eu não consegui dormir por causa dos pensamentos que me invadiam o tempo todo. O dia seguinte prometia.


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Notas finais do capítulo

E aí gostaram?
Que tal comentários pra eu poder prosseguir?
Bjux! ♥

Aah o Tom sabe ser irritante e grosso não é? haha
Isso vai melhorar!