The Best Damn Thing escrita por Triella Black


Capítulo 2
Capítulo 2




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"Eu estava de pé no palco, iluminada por um holofote em frente á uma multidão silenciosa.

Até onde eu podia ver, todos me encaravam, esperando que eu dissesse algo. Olhei ao redor, procurando apoio de quem quer que fosse, mas estava completamente sozinha.

Eu podia sentir o peso da minha guitarra, mas ele me era estranho, não confortável, como custumava ser. Mesmo em dúvida, coloquei a guitarra em posição e toquei um acorde.

O barulho foi como um grito cortando o silêncio. Penetrante.

Em uma outra tentativa, tentei empurrar uma canção por minha garganta, mas esta parecia bloqueada. Começei a entrar em pânico, pensando em correr, mas sabendo instintivamente que meus pés não sairiam do chão.

A plateia começou a me lançar olhares frustados, tristes e até mesmo raivosos. Entre tantos rostos, consegui diferenciar Lucy, que balançava a cabeça e foi virando as costas para mim, decepcionada.

Estendi a mão em sua direção e gritei seu nome, fechando os olhos com força. Senti alguma coisa em meu ombro. "

Senti novamente algo em meu ombro e lutei para abrir os olhos. Quando eu consegui, percebi que a aeromoça estava tentando me acordar. Tirei os fones do ouvido pedi desculpa.

-Você está bem?-Ela me perguntou, preocupada.

-Sim, obrigada por me acordar.-Agradeçi. Sabia que provavelmente eu tinha gritado como geralmente acontecia quando eu tinha um pesadelo.

-Não tem problema. Certeza que está bem?-Ela insistiu.-Não quer um copo d'agua?

-Não, valeu mesmo.-Eu respondi.

Ela pareceu se convencer e se afastou. Eu olhei para o assento ao meu lado. Ele estava ocupado por um garoto que parecia mais velho do que eu e tinha cabelos pretos bagunçados. Seu olhar estava além da janelinha do avião e eu me perguntei se ele havia me ouvido, pois se ele tinha, não estava demonstrando. Dei de ombros e me afundei no assento enquanto o piloto informava que logo pousaríamos em Nova Iorque.

O pouso foi tranquilo e rapido, mas mesmo assim, prendi a respiração. A idéia de finalmente ter chegado em Nove Iorque era simplesmente absurda. Quando eu poderia ter imaginado isso?

Quando fomos informados de que já poderiamos descer do avião, saí do meu assento e peguei a minha guitarra no bagageiro. Eu tive que convencer o funcionário para que eu pudesse levar a minha mala com a guitarra como mala  de mão.

Arrastei ela pelo corredor e quando sai do avião fui para o aeroporto.

Depois de meia hora fazendo todos os check-ups e mais quinze minutos de espera, decidi perguntar para alguém onde diabos estava a minha mala que não chegava nunca.

Bem, depois de mais um tempo conversando com o atendente descobri que havia tido algum problema com a minha bagaem e que quando ela chegasse eles me mandariam. Ainda enraivecida, dei o endereço do hotel em que eu ficaria no Queens, pois já estava escuro e quanto mais tempo eu demorasse, pior ficaria.

Justo a minha bagagem! Eles não sabiam onde estava justo a minha bagagem!! Ainda saindo do aeroporto, avistei o garoto que havia sentado ao meu lado no avião. Ele estava com a testa franzida e descutia com algum funcionário, observei enquanto ele passava a mão nos cabelos e se dirigia a porta.  Seu olhar encontrou o meu rapidamente e desviei minha atenção para o trânsito, pois estava quase impossível achar um táxi. 

Quando um finalmente parou, eu joguei minha guitarra no banco de trás e passei o endereço do hotel novamente. 

Demoramos um pouco para chegar no hotel e quando eu saí do taxi já estava com bastante sono.

Entrei na recepção e conversei com a recepcionista, que me deu a chave do meu quarto.

Subi pelo elevador até o sétimo andar e parei na porta do qusrto número vinte e dois. Claro que eu não poderia esperar muito do quarto, já que fora alugado de última hora, quando a família com a qual eu ficaria disse que só poderia me receber daqui á quatro dias.

Como eu imaginava, o quarto era pequeno e a cama de casal ocupava grande parte dele. Havia um banheiro no qual eu tomei um banho e vesti uma camiseta que estava na minha bolsa para qualquer emergência.  Não esperei muito mais tempo e logo eu estava deitada caindo no sono.

Nem tudo havia sido como eu imaginava, mas pelo menos eu não estava presa ao orfanato. Antes de apagar, digitei uma mensagem do meu celular para o de Lucy e não esperei que ela respondesse para dormir.


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Notas finais do capítulo

Espero que realmente tenham gostado.
Deixem reviews dizendo o que acharam e sugestões, se quiserem.
Me avisem se houver qualquer erro! (Estou pensando em betar essa história, mas acho que esta tudo em ordem por enquanto.^^)

Kissus~



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