Abstration... escrita por Lady Leticya Snape


Capítulo 25
25. O começo de tudo


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii meninaaaasssss
Ai que saudade!!!!! quanto tempo viu!
Espero que vocês ainda se interessem por continuar lendo a estória dessa autora negligente aqui!!!! percebi que não dava pra deixar essa estória sem final!!!
Não é muita coisa, mas espo que gostem!



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25. O começo de tudo

Suzane’s POV

            Após a noite maravilhosa que tivemos apenas permaneci deitada, com os olhos fechados, me sentindo humana. Os dias passavam felizes, nunca imaginei que se pudesse fazer tanta coisa a noite como fazíamos agora, apesar de chocolate não ser mais tão agradável como antes visitamos chocolaterias, vinícolas e lojas de souvenires, e tudo parecia simplesmente perfeito... Longe dos afazeres de Volterra Alec pareceu se divertir também, mas uma manhã fria trouxe um telefonema  para quebrar nossa paz.

-Alec Volturi? – A voz do outro lado era bem-humorada e sarcástica, obviamente Aro

-Querido, quanto tempo não? – ele sorriu abafado e o Alec fez uma cara entediada enquanto pegava sua boxer no chão e saia porta afora deixando um pouco do vento frio entrar.

            Passei as mãos nos meus cabelos e suspirei, deveriam estar uma bagunça, fui até o banheiro e me olhei no espelho, meus olhos antes rubis derretidos já estavam escurecendo, além disso as olheiras juntamente com a leve queimação na minha garganta me mostravam que depois de uma semana sem sangue tirar fotos para mandar á cunhada era pedir para ser alvo de piadinhas no estilo “Nossa o Alec não te deixa dormir mesmo não é?” Eu nem dormia, mas isso não impedia  Jane de zuar com a nossa cara.

            Apenas sorri pela lembrança e tomei um banho, terminei e fui procurar uma roupa para vestir, Alec não havia voltado ainda, pronta e entediada fui até a lareira e cuspi um pouco de veneno na lenha que pegou fogo facilmente preenchendo o quarto de aconchego, fiz a cama e organizei as roupas usadas e as limpas em pilhas e ainda assim nem sinal de Alec. Suspirei forte e fui até a parte de trás do chalé aonde tinha uma linda vista para as montanhas, me perdi no tempo e só me dei conta do mesmo quando ouvi os cadenciados passos do Alec se aproximando, ele me abraçou por trás também mirando o horizonte que se estendia na nossa frente:

-Bom dia meu amor! – disse rouco e sedutor no meu ouvido me fazendo arrepiar, sorri e fechei os olhos

-Bom dia! E então quem é que ousou perturbar nossa pré-Lua de mel? – ele gargalhou com a especulação, porém eu senti que por trás daquele sorriso tinha algo que eu não gostaria de saber o que era

-Nada muito especial, apenas trabalho.

Me virei e o encarei de frente, sua expressão estava um pouco chateada

-O que houve amor? – ele suspirou pesado e evitou meu olhar

-Tenho um trabalho a fazer, Aro disse que é urgente... não gostaria de estragar nosso momento com essas banalidade, porém é realmente urgente, tenho que retornar para Volterra, talvez só mais um mês e ai só férias! – ele sorriu e eu forcei um sorriso falso afinal não queria dizer o quanto seria chato voltar para Volterra

-Tudo bem, vou fazer nossas malas! – Alec segurou meu pulso e disse arrastado

-Acho melhor você não ir, será melhor assim e logo eu estarei de volta – seu olhar parecia agoniado, mas ao mesmo tempo suplicante para que eu apenas aceitasse e não perguntasse mais nada, relutante concordei com um leve aceno de cabeça, ele selou nossos lábios e entrou falando algo sobre um vôo que sairia as dez da manhã, então me limitei a continuar estática enquanto o vento gelado batia no meu rosto e o Alec falava atrás de mim, todavia, minha mente não se concentrava em suas palavras apenas no som do vento.

Alec’s POV

Droga! Realmente eu havia esquecido que era o “garoto de recados” de Aro, ele agora havia cismado de que iria finalmente obter os Cullens a guarda real e queria que eu e Jane nos preparássemos para um ataque “surpresa”, surpresa só pra ele porque ninguém é pego de surpreso quando se tem a Alice.

            Voltei para o chalé e tentei contar a Suzane tudo da melhor forma possível, deixei de lado os detalhes sórdidos, não queria que ela pensasse que eu era uma espécie de assassino de aluguel. Ela felizmente pareceu compreender minha aflição e aceitou ficar no Brasil enquanto eu “trabalhava”, mas isso não me impediu de imaginar que o silêncio que se seguiu após o consentimento era de reprovação. Eu também não queria ficar longe dela, e isso tem me feito cogitar algumas idéias de deixar o trabalho de lado e ir viver por aí como um humano apaixonado.

            Terminei de arrumar tudo e dei um beijo em Suzane:

-Prometo voltar o mais rápido possível! – ela sorriu sem graça e eu á abracei sentindo aquele cheiro maravilhoso mais uma vez antes de sair, entrei no carro e parti vendo cada vez mais distante sua silhueta na porta.

            Peguei um vôo sem conexão, estava sem paciência, não me lembrava de que a viajem tinha sido tão longa. Cheguei em Volterra no outro dia á noite, e já me apressei pelos corredores que levavam até a sala central:

-Aqui estou mestre. – me ajoelhei submisso enquanto esperava para saber do que se tratava meu retorno urgente, Aro por sua vez me abriu um sorriso e uma expresão um tanto surpresa

-Aonde está sua adorada Suzane? – ele brincava levemente com os dedos das mãos, eu nem me dei ao trabalho de ficar com vergonha afinal ele sabe de tudo, porém um sentimento diferente, algo como um ciúme me preencheu e eu me controlei

-Ficou no Brasil – respondi seco e ele sentou-se

-Que pena... seria formidável se ela pudesse se juntar a nós, daremos o golpe de misericórdia nos Cullen’s

Aquilo me pegou de surpresa

-Eles decidiram não transformar a Isabella? – Aro sorriu cínico

-Não, eles têm um híbrido, uma amiguinha dos mesmos nos informou como sendo uma “Criança da lua”, mas na verdade eu já sabia do que se tratava, então pensei “essa será a melhor desculpa para que possamos desmembrar os Cullen’s” , com esse intuito estou reunindo toda a guarda, vou acabar com aquele clã!

            O ódio premeditado em seu olhar era espantoso, pude perceber nesse momento que Aro nunca teria escrúpulos para com nada quando se tratasse de poder, e era claro que sua maior realização seria quando ele conseguisse acabar com a família Cullen, estranho ter demorado tanto tempo para perceber que o homem que chamei de pai era um fraco se escondendo atrás do poder de outros vampiros, suspirei pesado e evitei prolongar nossa conversa, com os pensamentos que eu estava tendo era melhor não incitar Aro a lê-los.

-Com sua licença vou me retirar e convocar a guarda sim? – Ele apenas sorriu presunçoso me dando um arrepio na espinha e meneou a cabeça, me levantei e sai... Ainda bem que a Suzane não veio o modo como ele falou dela... muito sombrio


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Notas finais do capítulo

E então????
Comentem Indiquem!!!!!
Façam essa autora inspirada e feliz!!!
Ps:AAAA Julisanmel espero que pelo menos você não me abandone!!!!!
Beijokinhas para todas minhas gatinhasssss



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