Saint Seiya - a Nova Titanomaquia. escrita por chrnomaster


Capítulo 6
Capítulo 5 - Os servos dos titãs




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Argh! O que fazem aqui?!? – Perguntou Yaron. Seu corpo, desprotegido pelo não uso da armadura, estava totalmente contraído. Depois de ter apanhado tanto daqueles dois homens, ele sentiu de relance uma pequena cosmo-energia vindo em sua direção.

- Você irá morrer agora, mero mortal! Vento Carmesim!

Antes que os fragmentos de rubi pudessem ir de encontro com o corpo de Yaron, um vulto movera-se para sua frente, segurando um escudo, defendendo o ataque. Além do escudo, sua armadura era vermelha, e com uma urna prateada nas costas, com o símbolo de um triângulo em baixo-relevo. O cavaleiro que acabara de chegar chamava-se Igor de Escudo, cavaleiro da hierarquia de prata do santuário. Seus cabelos eram verdes e compridos, caindo-lhe nos ombros. Yaron sorrira, quando viu que seu velho amigo havia aparecido naquele local, os dois Damantos ficaram inertes, somente esperando uma ofensiva do cavaleiro que acabara de chegar.

- Eu senti seu cosmo, Igor!

- Eu tenho uma dívida para com você, Yaron. Não faço mais que minha obrigação.

Yaron havia pego a urna prateada, que se abrira, e revelava uma estátua de um homem segurando dois triângulos, um em cada mão. Aquela estátua se despedaçou em vários pedaços que formavam uma armadura, que entrou no corpo de Yaron, que agora estava estabelecido, com seu poder total. Ambos sorriram para os Damantos, com um ar de deboche e concentraram a cosmo-energia para realizar seus respectivos golpes.

- Triângulo Astral!

- Barricada do Escudo!

Quando ambos os golpes atingiram o Damanto de rubi, o mesmo voara alguns metros e batera contra a parede. O outro damanto continuava parado em seu lugar, observando a luta que ocorria. Iyéti sorria e continuava avançando, disparando múltiplos Ventos carmesins em Yaron e em Igor. Então o Damanto de topázio resolvera entrar em ação. Ele apontou para os cavaleiros de prata, com sua expressão inalterada, sussurrou:

- Relâmpago real!

Um relâmpago ribombara no céu, acertando em cheio o cavaleiro Igor de escudo, que batia contra a parede e perdia a consciência. Iyéti sorriu, e apontou para Yaron, que, indefeso, somente ficou parado, observando os dois Damantos, que desferiram seus respectivos ataques:

- Vento Carmesim!

- Relâmpago Real!

Nesse exato momento, uma enorme massa de cosmo-energia deslocava-se aonde Yaron estava, jogando-se em sua frente, palavras eram pronunciadas por esse vulto;

- Muro de Cristal!

A parede indestrutível de cristal do cavaleiro dourado Lutto defendeu e mandou de volta os ataques dos dois Damantos, que recuaram alguns passos ao verem o cavaleiro dourado. O damanto de topázio sussurrou algo no ouvido do Damanto de Rubi, que balançou a cabeça num sinal afirmativo, virou-se e disse:

- Yaron de triângulo austral, Lutto de Áries e todos os cavaleiros, preparem-se, a grande guerra começou. O sr. Cronos já liberou seu corpo, como podem ver ali.

O damanto apontou para o alto da estátua de Atena, da onde emanava uma cosmo-energia monstruosa. Lutto correu naquela direção, deixando Yaron sozinho, ofegante e tentando socorrer seu amigo ferido. Os damantos haviam desaparecido, e somente um rastro de luz azul e outro rastro de luz vermelha subiam para os céus. Yaron olhou para cima, e gritou, com todas as forças:

- MALDITOS!

                        . . .

  Lutto corria nas escadarias, passando pelas casas zodiacais e reunindo os outros cavaleiros dourados, como uma comitiva para ir até o lugar de onde o cosmo avassalador emanava. Lutto reuniu quase todos os cavaleiros de ouro, menos um. Luca de Virgem. Lutto não se importou com esse detalhe, e continuou correndo, até chegar no local indicado pelo Damanto de topázio. O que Lutto viu, o surpreendeu mais do que qualquer coisa que ele já tinha visto na vida. A cena é difícil de se descrever, vou tentar descreve-la o mais fiel possível aos acontecimentos.

A estátua de Atena estava com um buraco aberto em cada perna, sendo o da esquerda, do tamanho de um corpo humano, e o da direita, um pouco menor. O mais improvável de tudo, era a presença do cavaleiro Luca de Virgem. Luca virou o rosto, ao pressentir a comitiva dourada vindo em seu encalço, sorrindo vagamente. Luca falou sua voz não era a voz do antigo e pacífico cavaleiro dourado de virgem, e sim, a voz de um verdadeiro titã. Ele, o senhor do tempo, pai dos deuses. Cronos.

- Vocês vieram como eu previ. Bem vindos ao palco onde será encenada a maior peça de teatro da história. “A ascensão dos titãs”. Preparem-se, jovens cavaleiros, para a guerra.

Luca sorria, seu corpo tombou para trás como se tivesse tomado um soco, indo cair próximo a sacada da arena da estátua. Luca emanava um cosmo dourado pela boca. Esse cosmo ia à direção ao buraco na perna esquerda da estátua de Atena. Lutto tentou avançar, mas o tempo-espaço ao redor da estátua estava lento, o fazendo parar no ar, sem ter nenhuma reação ao ambiente ao seu redor. Luca emanava cosmo por todos os orifícios de seu rosto, desde o nariz, até as orelhas e olhos. Aquele cosmo ia entrando lentamente na perna quebrada da estátua de Atena. Os outros cavaleiros de ouro observaram atônitos aquela cena, e finalmente, todos entenderam o que estava se passando. O corpo aparentemente humano que estava na perna de Atena se movia, à medida que o cosmo emanado de Luca o penetrava, dando a ele o direito da “vida”. Então, tudo acabou. Luca despencou do parapeito da arena, caindo nas pedras embaixo do santuário. O corpo moveu-se completamente, saindo daquela prisão em que se encontrava, preso a eras e eras, selado na perna de Atena. Ele agitou os cabelos azuis e compridos, que lhe cobriam completamente o rosto. Seu corpo atlético era digno de um halterofilista, ou até pior, digno de um lestrigão. Seus olhos eram dourados, na mesma cor e tom dos olhos de Luca enquanto emanava o cosmo. Ele ergueu a mão, e os cavaleiros pararam no tempo, ficando congelados em suas posições, alguns gritando, outros correndo no ar. Cronos se dirigiu até a outra perna de Atena, aonde descansava sua armadura. Ele a tocou, e ela ajustou-se ao seu corpo, mas algo ainda faltava. Algo muito importante para a total ressurreição de Cronos. Então lhe ocorreu que o que lhe faltava era sua foice, arma com a qual, seu filho Zeus o derrotou. Ele não sabia onde se encontrava sua arma, nem ao menos sabia onde estavam seus companheiros titãs. Exceto um. Atlas; o titã da terra. Cronos se deslocou para o ar, flutuando enquanto o espaço-tempo ao seu redor se distorcia e o tempo se tornava lento. Quando ele desapareceu na luz da lua, os outros cavaleiros voltaram ao normal. Percebendo o que faltava, Lutto virou-se para os outros cavaleiros, e bradou:

  - Temos de falar com o grande mestre! Ele vai esclarecer tudo para nós...Ou pelo menos assim espero.


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