A Pedra da Noite escrita por luizaac


Capítulo 19
Lá vamos nós, submundo.


Notas iniciais do capítulo

oooooooi, demorei né ? bom, esse capítulo tá aceitável até, espero que vocês gostem. Ah, uma coisa : a história vai começar a mudar. Sintam-se a vontade para reclamar e puxar minha orelha.
Mais uma coisa : participação especial de 4 personagens da história da katyserio.
Enjoy it.



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    - Como é que é ? – Leon colocou as mãos no bolso, deixando Mason tomar o posto.

    - Claire, você é sobrenatural. Por isso que você voltou.

    - Não, não pode. Eu sempre fui humana. Sempre.

    - Sim, você sempre foi.

    - Então, como eu posso ser sobrenatural agora ? – levei minhas mãos à cintura. Isso tudo tava muito confuso para a minha cabeça.

    - Sua mãe. – me encolhi ao mencionar minha mãe. Apesar de nunca tê-la conhecido, era doloroso ouvir sobre ela.

    - O que tem minha mãe ?

    - Claire, o nome da sua mãe era Bridge. Bridge De Bellefort. – aquele nome me soara familiar. Meu pai devia ter dito alguma vez o nome dela, apesar de eu não ter me lembrado - Conheceu seu pai durante uma viagem dele para a França. Eles se apaixonaram. Uma paixão passageira, paixão de verão. Só que eles estavam muito apaixonados, foi doloroso se separarem. Mas ela conseguiu vir para o Brasil. Aprendeu a língua, arranjou lugar para morar, tudo para ficar junto de seu amor.

    “Eles cada vez se amavam mais. Até que eles tiveram sua primeira noite juntos. Não tiveram nenhuma precaução, já que ela achava que não podia engravidar nem nada. Só que o impossível aconteceu. Bridge ficou grávida, um fruto daquela paixão. Eles ficaram muito felizes, principalmente seu pai.”

    - Quer dizer que minha mãe não estava feliz pelo meu nascimento ?

    - Claro que estava. Só que tinha uma velha lenda dos anges...

    - Dos anges ?

    - Eu esqueci de mencionar ? Sua mãe era uma ange. – sentei na cama. Então minha mãe era uma sobrenatural. Faz sentido.

    - Não sabia que sobrenaturais podiam se reproduzir.

    - Nem ela. Mas havia uma lenda que dizia que sim.

    “Essa lenda dizia que um ou uma sobrenatural podia sim gerar descendentes férteis, desde que fosse com um humano. Mas tinha um porém : Assim que a criança nascesse, o sobrenatural morria em sacrifício e ficaria preso no paralelo das ‘pendências’”

     “A criança, é claro, teria sangue humano e sobrenatural. O sobrenatural, contudo, só se manifestaria após sua morte, quando o pai ou a mãe sobrenatural o mandaria de volta para a vida, uma vida sobrenatural.”

    “E foi isso que aconteceu com você, Claire. Sua mãe engravidou, dando o primeiro passo para a lenda. Portanto, ela sabia que podia morrer, só que resolveu deixá-la viver. E reviver. Ela te amava, foi um gesto de um grande amor”.

    Eu ouvia a história e, incrivelmente, entendendo tudo. Era uma história um tanto quanto trágica. Mas só uma coisa não batia.

    - Como você sabe tanta coisa sobre a minha mãe ? – Mason abriu a boca.

    - Bem, todos do mundo sobrenatural conhecem a história de sua mãe, ainda que para nós fosse só uma lenda. – fiz um leve aceno com a cabeça, dizendo que tinha entendido. – Assim que sua mãe morreu, correu a notícia de que a lenda tinha sido confirmada. Muitos acreditaram, muitos não.

     - E você ? – minha pergunta pegou-o de surpresa.

     - Bem, a princípio, não, não acreditei, não vou mentir. Até porque, sempre inventavam novas histórias pra essa bendita lenda. Mas depois... Eu não sei, fiquei em dúvida, tava muito detalhado.

     Calamos-nos. Para mim e para Jane, era tudo muito novo. Tudo isso de anjos, de mortes e sacrifício. Muito inacreditável.

    - Então, eu sou uma sobrenatural agora. – os dois, Mason e Leon, fizeram que sim. – O que isso significa ? Que dizer, que tipo de sobrenatural eu sou ? Ange ?

    - Eu não sei. Por isso que acho que deveríamos ir ao submundo e...

     - Ao submundo ? – Leon encarou Mason, querendo comer seu cérebro. – É necessário que ela vá ao submundo ? Aquilo lá é muito... – Um arrepio passou por ele.

     - Olha, eu acho que a Dhana não vai subir...

     - Acho que você tá certo – Leon deu de ombros.

     - Opa, peraí. Quer dizer que eu tenho que ir pro submundo pra encontrar uma tal de Dhana pra poder saber o que eu sou ? Mas que anjos mais burrinhos, hein ? – Mason revirou os olhos para mim, e eu sorri para ele.

     - Quem é Dhana ? – os olhos de Jane brilhavam, um brilho assustado. Ela permanecera calada desde que entramos lá, eu me assustei com a voz dela.

     - Dhana é o ser sobrenatural mais forte de todos os mundos. E sim, Claire, você tem que ir para o submundo. Discussão encerrada. – Mason olhou para mim, para Jane e depois para Leon. – E vocês duas, pra casa. Amanhã, Claire, ao invés de ir pra escola, você vai fazer um passeio. – me arrepiei. Que belo passeio.

     Eu e Jane fomos para casa, confusas, mas sem tocar no assunto de submundo nem um momento. Falávamos da roupa da Ellie, mas não disso. Jane sabia mesmo me entender.

     - Me liga quando chegar em casa, ok ? – ela fez que sim, me abraçou e seguiu seu caminho. Olhei para o relógio. Bem na hora que eu chegava em casa depois da escola. Abri a porta, com um sorriso.

    - Alguém em casa ? – silêncio. Meu pai não estava, claro. Se tivesse, teria respondido. Ele, provavelmente, estava com Keila e Ralph. Mas Ellie devia estar lá. Gritei mais alto, abrindo a porta da geladeira. – Ellie, você tá aí ? – nada. Botei a lasanha na bancada e usei minhas mãos para ampliar a minha voz. – Ellie ! – ouvi uma porta abrir. Paralisei.

     - Cala a boca, sua chata ! – Ellie estava com a voz de quem fora acordada. Ela bateu a porta com toda a força e eu comecei a rir. Coloquei a lasanha para esquentar. E pensar que, a partir de agora, minha vida iria mudar tão drasticamente... Será que era possível eu ter que ficar presa lá no submundo ? Estremeci. Não, não queria isso. Nem iria acontecer.

    Almocei em silêncio, pensativa, reflexiva. Tomei meu banho, coloquei um moletom e meus fones de ouvido. Teria a tarde inteira pela frente, nada mais legal do que ficar ouvindo música e fazendo os deveres atrasados. Aliás, se dependesse desses dias, eu seria uma ignorante. Fazia dias que eu não assistia a uma aula completa. Dei de ombros.

     Resolvi me distrair com culinária. Pelo o que eu sabia, meu pai jantava lá pela meia noite, quando chegava aqui em casa. Então, preparei meu risoto de frango e congelei um pouquinho. Fiquei em dúvida se deveria chamar Ellie para jantar. Fui.

    - Fiz risoto, você quer ? – abri a porta do quarto perfumado dela depois de bater algumas vezes. Ela estava na frente do espelho, com a amiga no telefone.

    - Quem mandou você abrir a porta do meu quarto ? – revirei os olhos.

    - Quer ou não ?

    - Não. Agora vaza.

    - Com muito prazer. – desci para comer. Modéstia a parte, estava muito bom. Voltei para cima, escovei os dentes e fui dormir cedo, cansada só de imaginar o dia seguinte.

    Fui acordada mais uma vez por Paramore. Abri os olhos, me espreguicei e fui fazer minha rotina diária. Desci passando um leve lápis no olho, esperando que meu pai tivesse ali.

    - Bom dia !

    - Bom dia filha ! – ele se assustou com o meu grito entusiasmado.

    - Como você tá ? E Keila ? E Ralph ?

    - Estou bem e eles também. Trouxe uma foto para você ver. – sorri

    - Jura ? Ah, deixa eu ver. – ele pegou a câmera digital e me mostrou. Vieram lágrimas aos meus olhos. – Ele é lindo ! A cara da Keila.

    - E eu ?

    - Tá, tem o seu nariz. – fiquei olhando para Keila com meu irmãozinho no colo. – Ele é tão pequenino, prematuro...

    - Mas saudável.

    - Graças a Deus. – ele assentiu com a cabeça.

    - Agora vá indo, mocinha. Não quer perder o ônibus da escola.

    - Ah, quero. Vou andando.

    - Que seja. Agora vá – ele deu um tapinha na minha bunda. Mostrei a língua e o abracei. – Te amo, filha.

    - Eu também. – ele me deu um beijo no topo da cabeça.

    - Vamos, vamos. – fui empurrada até a porta. Dei de ombros e fui caminhando para a escola. Quando já estava fora da linha de visão da minha casa, fui agarrada pela cintura.

    - Não precisa se assustar. – eu estava a menos de um centímetro de Leon. Eu sorri.

    - Assim você me mata do coração.

    - Eu não sou tão assustador assim. – ele sorriu, fazendo minhas pernas bambearem.

    - Nem um pouquinho. – ele se inclinou e beijou meu pescoço. Eu me arrepiei.

    - Está com medo ? – ele roçou os lábios na minha bochecha.

    - Não... Nem um pouco. – eu sorri para a cara dele. Leon me puxou pra mais perto.

    - Tem certeza ? – disse, olhando nos meus olhos. 

    - Absoluta.

    - Então ok. – ele pareceu que ia me beijar. Inclinou-se para frente. Mas apenas me pegou no colo.

    - Ei, o que é isso ? – ele riu.

    - Ué, vou te levar para a minha casa. – ele começou a correr. Eu gritava alto, apesar de achar que as pessoas não nos viam, muito menos ouviam.

     - Precisava de toda essa velocidade ? – ele me botou no chão da sua casa e sorriu. Me ajeitei rapidamente, colocando a mão na cintura.

    - Precisava.

    - Acho que não. É desnecessário ir tão rápido assim e... – ele me puxou pela cintura.

    - Adoro quando você fica irritadinha. É tão sexy...

    - Eu to falando sério. – tentei resistir àqueles olhos hipnotizantes. Fechei mais a cara.

    - Eu também. – ele sorriu e eu me desfiz. Impossível resistir.

    - Por que você faz isso comigo ? – resmunguei, quase num gemido.

    - Isso o que ? – Leon perguntou, sorrindo ainda.

    - Isso, de me hipnotizar. – ele soltou uma risada gostosa.

    - Eu te hipnotizo ? – eu assenti. Ele riu mais um pouco. - Achei que fosse só o Mason...

    - Bobo. – dei um tapa de leve nele.

    - Desse jeito quem hipnotiza é você. – eu sorri para ele. Leon me puxou para mais perto, me deu um selinho e sorriu. Eu o puxei pela nuca e lhe dei um beijo, um daqueles indescritíveis.

    - Bem... – me afastei de Leon, corando levemente pela presença de Mason ali.

    - Que tenso. – passei a mão nas bochechas, tentando fazer meu rosto voltar à cor normal. Leon bagunçou o cabelo e coçou a nuca. Ele estava tão constrangido quanto eu.

    - Fala sério, né, vocês dois. Vocês não estavam nos finalmentes não, só um beijo. – ele deu de ombros. Dei uma risada nervosa, tentando parecer mais calma. Eu sempre fui muito envergonhada, imagina se me pegassem num beijo incendiário ? – Mas, então. Estão prontos ? – arregalei os olhos. A vergonha foi substituída rapidamente pelo medo.

    - Para que ?

    - Visitar Dhana. – congelei. Não estava pensando nisso, mas agora...

    - Eu tenho outra opção ?

    - Não. – dei de ombros, tentando parecer tranqüila.

    - Então vamos.

    Mason mostrou a caixinha que carregava nas mãos. Uma caixinha de madeira entalhada, comprida. Lá dentro, tinha um medalhão relativamente grande, com um brasão, em cobre. Olhei para o medalhão, e depois para Mason.

    - O que é isso ?

    - Um medalhão dos Anges de la nuit.

    - Ok, isso eu estou vendo – revirei os olhos – Mas pra que isso serve ?

    - Isso é um portal para o submundo. Faz-nos ir para o submundo.

    - Eu sei para que serve um portal. Mas e agora ?

    - Você podia calar a boca. – ele sorriu e eu deixei passar essa numa boa.

     Mason pegou o medalhão com as duas mãos, fechou os olhos e começou a sussurrar. Sussurrar palavras em francês. Cada vez mais rápido e mais intensamente. Fiquei assustada. As coisas a nossa volta começaram a ficar transparente. O prédio, as pessoas na rua, as árvores. Meu coração começou a disparar. O que estava acontecendo ali ?

    - Estamos indo para o submundo. As coisas começam a desaparecer e depois muda completamente. – foi só ele dizer isso que o último vestígio de mundo real se foi. Respirei fundo. Estava nervosa, ainda mais por conhecer essa tal de Dhana, tão poderosa assim.

    - Vamos, pequena ?

    - Como ?

    - Correndo. Você é um ange agora, pode correr.

    - Mas eu nunca...- ele pôs o dedo nos meus lábios, para eu parar de falar.

    - É só correr. O resto é natural. – eu assenti e comecei a correr. Primeiro, como uma humana, depois um pouco mais rápido e mais rápido. Sentia o vento batendo nos meus cabelos castanhos e no meu rosto. Apesar disso, via nitidamente o caminho sombrio que percorríamos. Era como uma floresta meio dark, em tons pretos e avermelhados. Era bonito, mas sombrio. Dava para ver alguns animais. Estranhei essa cena.

    - Alguns sobrenaturais se transformam em formas animais. – Leon corria de olho em mim, por incrível que isso possa parecer.

    Vi também uma garota e dois caras em volta de uma menina, aparentemente não sobrenatural, com uma faca, tirando e colocando em seu peito frágil. Fechei os olhos. Era cruel. E pensar que eu tinha passado por algo parecido com isso...
    - São anjos da morte. - Leon viu onde estava meu foco. - Aquilo é um ritual de sacrifício, estão transformando-a em anjo da morte também. Os anjos são muito... Impulsivos.
    - Isso é cruel. Ela está sofrendo !
    - Eu sei, mas eles não ligam. – meu coração se apertou. Que tipo de ser não liga para o sofrimento dos outros ? Todo esse sofrimento só para virar um sobrenatural. Dava vontade de ir lá e matar cada um deles. Reprimi esse último pensamento.

    Continuamos a correr na velocidade do vento por um tempo considerável. Já estava ficando cansada, quando a floresta densa começou a se transformar em uma grama baixinha e florida. Talvez isso significasse que a Dhana estava próxima.

     - Esse é o conselho do submundo. – paramos em frente a uma espécie de castelo branco e meio rústico. Engoli em seco.

    - O que isso significa ?

    - Aqui é uma espécie de “governo” do mundo sobrenatural. É onde cada Conselho de espécie fica para administrar o submundo. – minha cabeça tombou de lado, confusa. - É tipo o mundo dos humanos, sabe ? – Mason sorriu para mim - Tem os governadores de cada estado e um presidente. Os governadores são os conselheiros de espécie, ou seja, seres de cada espécie de sobrenatural que governam sobre a sua espécie. E tem a “presidente”, a Dhana, que tem poder sobre todos.

    - Ela é um ser superior, né ? – ele assentiu com a cabeça.

    - Sim, ela é uma transmutante. Transmutantes são seres milhões de vezes superiores a qualquer um outro. 

    - Como ?

    - São milhões de vezes mais fortes, mais rápidos, tem dons, como ler mentes e o caramba, podem voar e se transformam em qualquer coisa. E são raríssimos.

    - Tão raros que só nasce um a cada 10.000 anos. – Leon chegou perto de mim e passou o braço em volta do meu ombro. – Um transmutante vive cerca de 9999, quando morrem e suas cinzas se transformam em outro. Ou seja, só existe um transmutante no mundo, por isso eles são tão importantes.

     - E essa Dhana...

    - Ela é a transmutante da vez. Tem 1283 anos, ainda, e é um amor de pessoa, apesar de ser um pouquinho temperamental. A função dela no submundo é governar e auxiliar seus semelhantes. – assenti com a cabeça.

    - Tomara que ela me ajude.

    - E vai. – Leon piscou para mim e começou a andar, me arrastando junto. Paramos na porta, esperando alguma coisa.

     Esperamos um segundo e a porta se abriu. Nossa anfitriã sorria, bem feliz. Era Dhana, imaginava eu. Ela tinha cabelos compridos dourados como a luz do Sol, branca, mas não pálida, e era linda. Reconheci aqueles traços, mas não identifiquei de onde.

    - Até que enfim chegaram. – sua voz era confortável e calma, como o tintilar de sininhos. – Vamos, entrem. – acompanhamo-la pelo caminho até um cômodo que eu supus que era seu quarto, ou algo parecido. Era uma sala enorme, em leves tons de branco e dourado, com uma cama enorme e uma espécie de salinha de recepção. Ela sentou num dos pufes beges e sorriu. – Senta aí. Bom ver vocês. – Mason e Leon sorriram para ela, que retribuiu e voltou seu olhar para mim. – Então, Claire, bom revê-la também.

    - Rever ?

    - Ah, é verdade, você não se lembra ! – ela disse, dando de ombros. – Então ok, vamos fingir que essa é a primeira vez que eu te vejo. Oi, prazer, meu nome é Dhana, transmutante por nascimento. – ela me estendeu a mão e eu cumprimentei-a, confusa. – Bem, o que era de tão importante que vocês precisavam de minha ajuda ?

     - Você sabe... – Leon fez uma cara de brincadeira para ela.

     - Eu sei que eu sei, mas assim fica sem graça. – Dhana deu de ombros, levantou-se e foi em direção a uma estante com livros grossos no canto do quarto. Estava procurando por um livro. – Here is it. – Ela sorriu e puxou um livro um pouco mais fino que os outros, grande e de capa prateada e branca. Dhana voltou para seu lugar, colocou o livro na mesa de centro, abriu-o e começou a ler. Fazia caras e bocas.

    Ficamos esperando um tempo pela resposta da transmutante. Quando ela terminou de ler, fechou o livro com um estrondo baixo e olhou para cada um de nós. Para mim, para Leon ao meu lado e para Mason. Comecei a ficar impaciente.

    - E então, já sabe o que eu sou ? – ela olhou fixamente e sorriu. Eu estremeci.


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Notas finais do capítulo

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