Mangá escrita por Hyuuga Bia


Capítulo 8
Egoísmo?


Notas iniciais do capítulo

Olá!

Quanto tempo, né?! Acontece que comecei a ler umas one-shots aí e me deu uma saudade de escrever...

O capítulo não ficou tudo aquilo que a gente queria, mas creio que ficou bom. Me digam nos comentários, pode ser?

Por enquanto, boa leitura!

Beijos,
Bia.



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Kushina estava realmente curiosa quanto aos planos de Minato para esta manhã, sabia que não viria coisa boa, mas estava curiosa mesmo assim.

Ultimamente com a paz reinando na vila, a única missão -se é que aquilo poderia ser chamado de missão- era pegar aqueles gatos fugitivos que, ao serem pegos, tornavam-se novamente privados de uma vida feliz longe daqueles idosos que os enchiam de guloseimas e nada de exercícios. A ruiva realmente não entendeu a indignação do Yondaime quanto à sua sugestão sobre sair distribuindo coleiras aos idosos que não conseguiam manter seus bichinhos insanos em casa, o argumento de que tal providência eliminaria os arranhões e futuras cicatrizes nos gennis de Konoha surtiu tanto efeito na sugestão quanto surtiria mandar o próprio dono correr atrás do bicho fugitivo...

Enfim, ela achava que meninos com cicatrizes ficavam mais sexys mesmo. Corrigindo, HOMENS, porque Uzumaki Kushina não é, definitivamente, nenhum tipo de pervertida...

É claro que alguns na vila a chamavam de doida, desvairada, sádica, mas Kushina era um ótimo exemplo de ser humano anti-perversão, disso ela tinha orgulho!

Mas, como toda regra tem uma exceção, a exceção de Kushina era a personificação de um homem loiro, com o sorriso amplo mais gentil do universo e com um corpo que deixaria aqueles deuses gregos sentirem vergonha de...

KUSHINA FOCO! -a ruiva mentalizou com firmeza- lembre-se que este loiro está te fazendo de idiota junto com um outro loiro -emendou em um sussurro.

–Só você na vila inteira acha que o Naruto é algum tipo de ameaça, Kushina.

–Você virou uma ANBU agora, Tomoe? Entra na casa dos outros sem ser convidada? Quase me matou de susto! –Kushina tinha uma mão pousada sobre o peito, a respiração voltando ao normal.

Tomoe deu de ombros

–Minato pediu para que você não se atrase hoje.

Interessante. Se Minato ordenou para que Tomoe viesse pessoalmente lembrá-la sobre a missão de hoje, é porque deveria ser algo realmente importante. Kushina precisava descobrir o que era.

–Tomoe...você, minha amiga de tantos anos -a ruiva falava em voz casual, como quem não quer nada- será que você, assim, podia me...adiantar o conteúdo da missão de hoje?

–Humpf, Minato também disse pra eu não aceitar seus subornos, Kushina -Tomoe devolveu em tom de falsa ofensa, para em seguida sorrir de modo sugestivo- mas posso...adiantar...que você terá um treinamento de convivência.

Treinamento de convivência? A convivência entre ela e seus alunos era perfeita! Ai de algum deles a desobedecer, ou fazer arte pela vila sob sua supervisão, as próprias mães dos pupilos chegavam até Kushina com gratificações por estar endireitando o caminho de seus meninos...

xXMangáXxMangáxX

–Pai?

Minato demorou a responder, ainda estava acostumando-se ao fato de ser o ‘pai’.

–Sim, Naruto?

–Você realmente acha que isso vai dar certo?

Minato sorriu de forma tão embaraçosa que Naruto não conteve um riso.

–Se não funcionar, aja da forma mais sensata possível nesses casos.

–E qual seria?

Minato mantinha uma expressão séria e firme, tragou um pouco de ar e finalmente sentenciou:

–Corra, o mais rápido que puder e para o mais longe que puder!

De repente a expressão do Hokage se transformou em algo como desespero e os dois explodiram em uma gargalhada, e Naruto pensou que talvez nunca antes tivesse gargalhado com tanta vontade assim...

xXMangáXxMangáxXMangáXx

–Encontrei você! -Kyoko sorriu triunfante, como se tivesse ganho uma aposta muito importante- mas acho que pra você não faz diferença nenhuma, não é mesmo, meu jovem?

O moreno, que não havia se importado em olhar para a senhora até então, permaneceu em sua postura fria, olhando para o horizonte, o queixo erguido.

–É, sempre soube que simpatia não é forte do seu clã. Ou qualquer tipo de relação social, vestígio de solidariedade, empatia...

Kyoko suspirou cansada, era fato que a Hokage peituda não lhe deixava em paz desde que chegou, fazendo mais e mais perguntas que ela simplesmente não podia responder! Ela a entendia, até sentia-se responsável pela preocupação de todos naquela vila, questionando-se sobre o retorno do rapaz Uzumaki. Dia após dia ela vem percebendo quanta falta e quão importante aquele rapaz é para a vila.

– Você não está emburrado desde que chegou só porque está sentindo falta dele. O quê? –Kyoko questionou quando viu o moreno lhe lançar um olhar carrancudo- acha que não sei que você está preocupado com ele também? -ela riu com diversão- Ah rapaz, o legado do seu clã não te faz ilegível, principalmente para mulheres que não precisam mais do que um olhar para analisar um homem.

Sasuke rolou os olhos fazendo questão de deixar claro que tanto a conversa, quanto a Kishimoto não eram bem-vindas.

–Você realmente devia estar alegre, pois ele está com os pais agora, e ele merece isso tanto quanto qualquer um.

–E então? -Sasuke arqueou uma sobrancelha- Vai me dizer que Uchihas são egoístas, ir embora e me deixar em paz ou o quê?

–Muito bom, você fala, estava quase convencida de que fosse mudo!

Sasuke levantou-se para ir embora, mas Kyoko fez sua voz forte o suficiente para que ele a ouvisse.

–Pra ser egoísta precisamos de um motivo, Sasuke-kun. Você conviveu com seus pais, Naruto nunca os teve. Quando ele chegar, você deveria apenas compartilhar essa alegria que vocês dois puderam ter...


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Notas finais do capítulo

Eaí? O que acharam?

Lembrem-se que a agilidade numa nova postagem depende da rapidez com a qual seus dedinhos trabalham no comentário.

Sugestões são bem-vindas, críticas (construtivas) necessárias e comentários essenciais. n.n

Beijos,
Bia