A História que L. J. Smith Não Contou escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 4
Capítulo IV - O salvador Salvatore


Notas iniciais do capítulo

Espero que vocês gostem...



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09 de abril de 1863

“Livre eu vou ser, será se vou mesmo? Para onde eu vou, para a sarjeta? Eu não vou vender meu corpo, eu sou donzela. Meu pai não vai querer me ver nunca mais, vou decepcionar toda minha família, nunca mais vou ver meus irmãos, Grazia, Marco, Constanza, Francesco, Liandro e Fausta. Tio Giuseppe não vai querer nem ouvir mais meu nome, com certeza meu pai vai romper o laço com a família que vive aqui na América” Giuliana continuava pensando enquanto Trovão corria.

“Nunca mais vou ver Damon, meu melhor amigo em toda minha curta existência, e o Stefan, ele me faz sentir tão única e inalcançável como uma personagem dos livros românticos que li no internato para moças. Eu não acredito, mas vou sentir falta do meu pai também, mesmo sendo super protetor eu amo aquele pançudinho chato.”

- Meu Deus o que estou fazendo! , disse Giuliana puxando as rédeas do cavalo, estava tentando parar e voltar ao estábulo, mas o cavalo não a respeitava e continuava correndo.

No momento em que Damon viu a prima correr nem pensou duas vezes, colocou rédeas no cavalo mais próximo, pegou um chicote e montou para ajudar a prima que parecia estar sem o controle do animal, ele nem teve tempo de selar o cavalo que escolhera, foi tudo muito rápido, em fração de segundos. Enquanto isso Stefan estava paralisado e sem reação.

O cavalo de Damon ia muito rápido, enquanto Giuliana sem o controle e sentada de lado agarrava-se na sela de Trovão para não cair. Depois de um bom tempo perseguindo o cavalo e a prima, ele de repente escuta ela começar a gritar:

- Socorro! Alguém me ajude! Ele não quer parar! Agora eles já estavam fora da propriedade Salvatore e Giuliana ainda não tinha percebido que Damon estava indo salvá-la.

\t\t  Damon dava chicotadas no seu cavalo para ele correr mais rápido e pensava: “Ela tinha que escolher o cavalo mais rápido e temperamental? Típico dela!”.

- Socorro! Socorro! Ela continuou pedindo ajuda, e cada vez mais Damon se aproximava até que ele conseguiu gritar para ela:

- Eu vou te salvar!

E finalmente seu cavalo ficou emparelhado com o da prima, Damon puxou as rédeas de Trovão e conseguiu pará-lo, em seguida ele disse:

- Me responda, por favor, mas não se ofenda tudo bem?

Ofegante e um pouco descabelada Giuliana disse:

- Tudo bem.

- Por que diabos você bateu o chicote no cavalo? Questionou ele

Ela demorou um pouco para responder inventando o que dizer, então disse:

- Eu... eu... eu queria correr um pouquinho, eu tentei parar o cavalo mas ele não obedeceu.

- Stefan disse claramente que era só para mostrar a ele, na altura de seus olhos. Disse ele com muita impaciência descendo do cavalo.

- Eu sei, é que eu queria muito sentir o vento nos meus cabelos.

Já no chão e ouvindo aquele absurdo Damon olhou para cima levantando sua cabeça, inspirou fundo e expirou pela boca demonstrando ainda mais sua impaciência para com o ato sem pé nem cabeça da moça, e disse:

- Sentir o vento nos seus cabelos?

- É. Disse ela envergonhada olhando para os lados.

- Sentir o vento nos seus cabelos? Sentir o vento nos seus cabelos? Disse ele totalmente fora do sério.

- Me Desculpe, foi um acidente, eu não queria aborrecer ninguém. Disse ela

- Aborrecer? Você com o seu capricho vai causar uma guerra pior que a civil que está acontecendo, quando tio Alonzo souber que a filhinha dele correu perigo, ele vai provocar a primeira Guerra Mundial! Exclamou ele

“Pior seria se eu tivesse fugido” Pensou ela.

- É só esse acontecido ficar só entre eu, você e o Stefan, se algum escravo tiver visto vocês ameaçam, subornam, sei lá. Disse Giuliana tentando solucionar o problema.

- Quem dera tudo fosse tão fácil assim. Disse Damon

- Por que você desceu do cavalo? Perguntou ela

- Eu desci e você vai descer também, essa corrida foi demais para esses cavalos que estão acostumados apenas a treinos esportivos. Ele justificou

- O que? Mas nós estamos muito longe da sua casa, estamos no meio do nada! Disse ela.

- Me desculpe, mas não era eu que queria sentir o vento nos meus cabelos! Agora vai ter que aguentar as consequências da sua estupidez.

- Agora estou ofendida, seu grosso! Disse ela começando a andar e emburrando-se.

  {A estrada onde eles foram parar... }

\t\t  Depois de 20 minutos caminhando eles chegaram ao estábulo. Stefan estava desesperado sem saber o que tinha acontecido.

- Graças a Deus você está bem! Não sei o que faria se tivesse se machucado. Disse ele impulsivamente e abraçando-a.

Ela aceitou o abraço e disse:

- Finalmente alguém preocupado com o meu bem estar e não com uma suposta guerra impossível. Uma guerra continental eu até aceito, mas mundial é evasão demais Damon. Debochou Giuliana

- Do que a senhorita está falando? Perguntou Stefan.

- Nada não Stef... Só das profecias absurdas de conspiração do seu irmão. Ignore! Disse Ela.

- Ah... Nosso pai vai nos dar uma tremenda bronca por isso, ele não queria nem que você estivesse aqui no estábulo. Disse Stefan preocupado.

- Ele não pode saber! Eu e Damon entramos em um consenso e nós não vamos contar. Por favor, não conte Stefan, ele vai querer me mandar de volta par Itália. Dramatizou ela.

- Não, não, se for assim eu é que não vou contar! Disse ele.

- Me prometa! Disse ela segurando as mãos de Stefan quase implorando.

- Eu prometo! Disse ele.

De repente Carmela chega e anuncia:

- O almoço está servido. O Sr. Salvatore espera vocês! Disse ela se retirando em seguida.

- Já vamos. Disse Stefan.

- Vamos logo, meu estômago está roncando. Disse Giuliana

- Você não quer nem saber qual foi o motivo desse acidente Stefan? Perguntou Damon.

- Não, tudo o que eu queria saber era se ela estava bem, agora eu já sei. Disse Stefan timidamente.

- Você sim se importa mesmo comigo Stef... Disse ela sorrindo para Stefan.

\t\t  Stefan deu um sorriso e suas bochechas ficaram um tanto coradas.

- Você me acompanha até a casa Stefan? Perguntou Giuliana estendendo seu braço para ele.

- Adoraria. Disse ele afagando a mão da menina em seu braço.

Eles começaram a andar de braços dados e Damon foi atrás resmungando apenas mentalmente:

“Menina mimada, caprichosa, e ainda por cima mal educada! Stefan se importa mesmo com ela?! Aquele paspalho ficou paralisado, fui eu quem salvou ela! E nem um ‘-Obrigado Damon!’ eu recebo? Agora ela vai de braço dado com o bobalhão. Só porque eu não fico babando por ela que nem ele? Ele nem sabe cortejar uma mulher como se deve. Olha como ele fica sorrindo toda hora para ela fazendo cara de bobo. Ele ainda por cima fica com ciúmes quando ela me dá mais atenção, idiota! Não se deve sentir ciúme de uma coisa que não te pertence. Nem tão amiga dele ela é! Ela é mais minha amiga, na verdade a única mulher que já foi minha amiga, por isso eu tenho mais direitos que ele de ter ciúmes, é eu tenho. Espera aí! Eu estou com ciúmes?, não é possível, claro que não! É já sei... eu estou... é... com... eu estou é indignado com a ingratidão dela, depois de tanto tempo sendo minha amiga como ela pode escolher o Stefan e não a mim para levá-la até em casa, é isso. Damon Salvatore nunca irá ter sentimentos por uma mulher que o leve a atitudes idiotas como o ciúme. Mulheres foram feitas para a minha diversão!” Conclui Damon enquanto Stefan e Giuliana caminhavam na sua frente.


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Notas finais do capítulo

Vou demorar um pouquinho (1 semana no máximo) para postar de novo, mas por favor Review!!!!