Diário de Um Cupido Revoltado escrita por Brasi Blue


Capítulo 4
Dia 2 - Parte 2: A Visita




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  Caraca! Que diabos de p$#% tá acontecendo? Isso não foi obra minha! Ou será que... Foi obra minha quando eu era aquele pirralhinho mijão de fraldinha? Tá... Melhor continuar a m$%¨& que eu fiz (?). Após eu ter dado aquele beijo roubado...


  "... Acho melhor voltarmos antes que..."


  "Não se preocupe... Vai dar tudo certo. Vá para a sua sala, eu darei a explicação ao coordenador."


  Voltei pra sala, abri a porta e todo mundo me olhou com cara feia de quem estava preste a sentir a palmatória na bunda. O professor de gramática virou, olhou-me debaixo para cima e...


  "Onde o senhor esteve, Eros?"


  "Tava do lado de fora. Eu perdi a hora do sinal... Mas eu não tive a inteção! Eu juro!"


  "Sente-se. Agora, como uma punição leve, quero que faça a análise dessa frase" - eu "ADORO" analise sintática.


  "Manda a frase, se não a aula acaba e vou acabar aprendendo nada."


  "Vou fazer melhor! Procure 20 frases diferentes e classifique todas elas. Eu quero esse dever para amanhã."


  "AMANHÃ!?" - C#$%*!!


  "E não quero mais nenhuma gracinha, senhor Eros. Tome cuidado."


  "Mas eu já disse que eu perdi a hora da aula! Não tive inteção de matar a aula!!" - graças ao São Sinal da Escola, ele calou a boca e foi embora... Tava lascado... Encontrar aquelas frases seria difícil demais! Ai ai... Queria que o meu pai me matasse naquela hora...


  Acabou-se a aula e fui indo para casa. Olha que surpresa! Era o Greg com a Calypso e o "Meph", eles estavam indo para a loja de jogos. Eu adoraria mostrar os meus dotes e participar do torneio... Mas infelizmente a p%¨&* de m$#%&* do meu professor,  fez o feliz favor de mandar aquela p&*%$ de dever de casa pra amanhã... Queria mais que ele se desse mal... (hehehehe).


  "Oi! Você vai voltar pra casa né?"


  "Vou PASSAR a tarde em casa. Meu professor passou dever de casa e eu to ferrado se não fizer. É pra amanhã, pra piorar."


  "Putz... Mano, você vai conseguir. Tenha fé e... Pé na tábua." - esse aí é o Greg. Ele AMA corrida, de caminhão, Fórmula 1 e... Aff. Tudo!  - "Cara, eu já tive um desses, mas era de Física. E você sabe como é um saco, né?"


  "Bem, já que você não vai. Deseje-nos sorte." - ela me deu um beijo na boca. Será que eles não se importam com isso?


  "Bem... Até mais! E boa sorte!" - aí eu fui embora pra casa... Não tava mais me agüentando de dor na perna... Eu só quero dormir... Cochilar e... Tentar fazer aquele dever idiota... Lalalalala...


  Cheguei em casa e fui tomar um banho... Ai ai... Tava morto de cansado mesmo. Liguei o chuveiro e senti aquela água quente na minha cabeça... O vapor começava a subir até deixar o banheiro totalmente branco de tanto vapor. (peço a todas as pessoas para não desmaiarem ao imaginarem a cena... HEHEHEHEHEHE *risada maliciosa*). Eu amo banho de água BEEEEEM quente... Isso me deixa mais calminho... Se não fosse a minha mãe CHATA DE GALOCHA BATENDO NA PORTA!!


  "CUPIDO! JÁ ESTÁ ENROLANDO NO BANHO! ANDA LOGO QUE O ALMOÇO ESTÁ PRONTO!"


  "Mãe! Eu to no banho! Se a conta sair alta eu pago! Você sabe que eu tenho dinheiro!"


  "Se não sair daí em dois minutos eu vou dar seu almoço pro seu pai! E sabe que ele come sem dó nem piedade!!"


  "Eu sei! Agora deixa eu curtir o meu banho se não eu vou explodir o chuveiro com uma flecha!" - e eu tinha essa capacidade malígna! - "Eu prometo que daqui a dois minutos eu saio daqui!" - mentira! Dois minutos e meio! xD


  Dois minutos e meio depois, a minha mãe já estava "P" comigo. Eu fui vestir a minha roupa nova (eu comprei mais no shopping!! *wee* E eu NÃO SOU GAY... Espere... Droga... Eu ainda não tenho certeza disso! Posso me tornar gay até os 21 anos de idade... ¬¬). Eu tenho um terrível costume de andar com a blusa aberta em casa. Afinal das contas, eu me visto de uma forma confortável. Quando eu desci as escadas para comer, eu fiquei p¨&*$!


  "Mãe! Você não me disse que tinha visita!"


  "É eu esqueci. Essa é uma colega minha da faculdade, a senhorita Psiquê Anders."


  ...Caí pra trás...


  Eu acordei com todo mundo me olhando. Meu pai estava segurando uma coxinha de galinha bem oleosa... Eu sabia porque todo aquele óleo estava caindo na minha cara... E eu tinha tomado um banho quentinho... *chora* (eu não sou emo... ¬¬).


  "Minha nossa! Ele está bem?"


  "Claro que está! Eu não tive relação com a minha esposa para ter um filho fracote."


  "Você só fez aquilo então pra ter um filho!?"


  "Claro que não, mulher! Muleque! Acorda!"


  "Pai! Tira essa sua coxinha da minha cara, eu acabei de tomar banho!" - meu rosto... ç.ç


  "Filho, agradeço muito por ainda estar vivo... Que fazer o favor de fechar essa camiseta! Está chamando a atenção dela!" - não tava não! Meu cabelo chama mais a atenção... E por falar nele, a minha raíz estava voltando a ficar loira meio ruiva... O.O


  "Mãe, eu to em casa! Eu só quero me sentir confortável!"


  "Não se preocupe senhora... Senhora..."


  "Afrodite." - hehehehe... Apenas pra enganar trouxa... Ou não? O.o


  "Senhora Afrodite. Não precisava ficar brava com ele. É apenas um menino." - de 17 quase 18 anos de idade...


  "Posso colocar o meu almoço? Eu estou com fome, desde que eu saí da escola."


  "Então seja rápido. Seu pai quase acabou com as coxinhas. Bom apetite."

  Ela saiu da cozinha e nos deixou sozinhos. Peguei um prato e comecei a colocar o meu almoço. Bem, até os imortais comem comida de mortal e sabem o que faz mal e o que faz bem pra gente. A Psiquê estava quieta, sentada na minha frente, me olhando com uma cara de... Sem graça! Depois daquele beijo, quem é que não ficaria sem graça? Se a minha mãe soubesse de alguma coisa, eu viraria sopa! Eca! E acho que por vingança ela ainda colocaria ovo... Minha alma entraria nos prantos!! OVO!!!


  "Então... Essa sua casa é bem... Legal. Você tem irmãos?"


  "Tenho. Mas ele se mudou faz muito tempo e não quer ver mais a minha cara. Quando a minha mãe contou pra ele pelo telefone sobre eu ter pintado o cabelo, disse que eu estava me rebelando e me tornando um gay. Ele acha que eu gosto de homens!"


  "Mas... Hum... Algumas pessoas se apaixonam independente do sexo... E... Ah! Você já sabe. Ultimamente o cupido bebe muito e manda flechas pra todos os lados como se fossemos... Cachorros, que se relacionam, mesmo sendo parentes." - aquilo me ofendeu! Me chamou de bêbado! E eu odeio tequila! (mentira! Eu já bebi tequila! ^_^')


  "Bem... Na verdade... O cupido apenas faz o trabalho dele. A mãe dele que é uma chata de galocha, chuta a bunda dele e fala pra ele atirar as flechas dele, se não o coitado não ganha a sobremesa do jantar. Mas quem disse que ele gosta? Ele ama! Só não gosta quando a mãe dele fica mandando ele. O cupido deveria fazer o trabalho dele a hora que ele quiser!" - e porque diabos eu não faço isso... Eu sou um trouxa mesmo!


  "Então... Eu queria que o meu cupido fizesse o senhor favor de acabar com a minha paixão sem fim! Eu não quero mais ficar me apaixonando o tempo todo! Eu quero me apaixonar pelo homem certo!" - pera aí que um dia eu tento!


  "Ok! Eu vou ver o que o seu cupido pode fazer." - eu vou ver comigo mesmo.

  Terminei o meu almoço e lavei a minha louça. Ela chegou por trás de mim e me tocou pelos ombros... E... Bem... E começou a fazer uma massagem enquanto eu limpava os pratos. Só que havia um pequeno probleminha... A água tava GELAAAAAAADA!


  "Você é bem tranqüilo. Achei que era mais agitado."


  "Você ainda não me conhece, professora. Eu sou um ser muuuito agitado mesmo! Bem... Quando eu era pirralho, eu fazia todas as diabruras que transformava a minha mãe em um diabo de gente! E eu tinha que fugir dela pra não me bater."


  "Ah! Mas isso é coisa de criança. E toda criança faz diabruras." - é verdade. Eu era conhecido como o TERROR APAIXONANTE.


  "Eu ainda me pergunto porque eu não me apaixono por gente normal. Nem sei se já me apaixonei na vida."


  "É mesmo? Eu queria ter essa sorte."


  "Não queria ter..." - eu sem querer deixei espirrar água na minha blusa! AAAHHH!!! Eu comprei ela recentemente!! PQP!!


  "GOD!! A sua blusa! Eu vou pegar uma toalha!"


  "Não! Não precisa! Eu vou ali em cima..." - não adiantou falar nada... Ela pegou a toalha e começou a esfregar (a toalha! a toalha!) em mim. Eu fiquei sem graça!  Até com medo dos meus pais aparecerem na hora.


  "Já está quase seca! Espere mais um pouco."


  "Psi... Psiquê... Err..." - na hora o meu pai apareceu... Legal, hein?


  "O que os senhores estão fazendo...?"


  "A camisa do seu filho molhou então eu peguei uma toalha no banheiro pra secar. Bem... Eu espero que o senhor não se sinta incomodado com isso..." - estávamos sem graças... Droga... Mais um puxão de orelha...


  "Tem como eu falar com o meu filho. É um papo de homem, entende?"


  "Ah! Não! Problema nenhum! Eu já estou saíndo." - o maior problema dela, é que ela não percebeu que o meu pai iria acabar comigo! Ele suspeita de tudo, até da própria sombra.


  "Por que ela estava se esfregando em você?"


  "Ela não estava se esfregando em mim pai... A minha camiseta molhou porque eu deixei água espirrar em mim enquanto eu laváva o meu copo."


  "Tem certeza mesmo que ela não estava esfregando a toalha apenas pela camiseta, senhor Cupido?"


  "Claro! Ela não ia ser louca de querer se esfregar em mim. E eu não vou fechar a minha camiseta! Eu gosto de me vestir assim e casa. E quando eu andava de fralda era pior! Vocês nem reclamavam!!" -  e era verdade!


  "Está bem! Agora, volte a fazer compania para a sua amiga." - tá, né?


  Voltei para a sala, e comecei a fazer aquele senhor dever de casa... Porcaria! Eu já não gosto de gramática, e fazer análise de 20 frases então... Eu estaria ferrado... Yadda yadda yadda... Lá vou eu de novo... Minha mãe trabalhando no computador dela com os "sei-lá-o-que" dela... Acho que mensagens de amor, alguma coisa assim. Peguei o meu MP3 (não gosto de MP4. Eu só queria escutar música. Nada de vídeos, ligações ou coisas do tipo) e coloquei naquela música do Jesse McCartney, "Beautiful Soul"... Relaxar um pouco a mente, enquanto eu fazia aquela p&¨* de dever de casa... A Psiquê sentou do meu lado e olhava como se estivesse querendo me ajudar.


  "Quer me ajudar?"


  "Claro! Eu sei muito sobre gramática e línguas." - foi um milagre... Um SENHOR milagre...


  Fizemos o dever juntos. Enquanto faziamos o dever, ela ia me explicando umas regrinhas, umas dicas... Coisas que eu não entendia porcaria nenhuma com o professor, acabava aprendendo com a minha professora de ARTES!! \o/ Aquilo pra mim já era o suficiente. Acabei em pouco tempo e com horas suficientes para ir na loja de jogos me divertir um pouco.


  "Ufa! Nós acabamos! Muito obrigado, professora! Muito obrigado mesmo!!"


  "Não precisa me agradecer. Você é muito inteligente. Bem... Vai fazer alguma coisa agora?"


  "Eu to pretendendo ir na loja de jogos... Que ir comigo?"


  "Não vai dar para eu ir... Eu tenho que sair e dar aula particular. Bem! Agradeça a sua mãe por ter me chamado. Eu tenho que ir se não eu me atraso!"


  "Não se preocupa! Eu vou avisar." - antes dela sair ela me deu outro beijo na boca... Mas dessa vez foi de língua... Ela queria um pedaço de mim... *medo*.


  Estive pensando... Nesses últimos dias... Eu nunca mais deixei as pessoas apaixonadas! Já sei! Vou sair por aí e fazer as pessoas se apaixonarem sem querer... HAHAHAHAHAHA!!! Ué! Eu gosto de fazer diabruras, então... Por que não fazê-las de novo? É divertido! Eis que começou a hora do terror! A HORA DO CUPIDO!! Nem mesmo o Conde Drácula conseguiu escapar de mim! Antes mesmo dele se tornar o tal conde, ele era apaixonada por uma mulher que, por diabos de uma carta, ela se suícidou! Mortais! Eu, o grande Cupido irei fazer os indefesos e adoráveis corações se apaixonarem! MWAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!


  ~ tenha medo... tenha muuuito medo...~


  See Ya!


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem ^^
E quem achava que ele havia acabado com suas ações de quando era pequeno estava enganado! Ele está de volta! E como ele disse... TENHAM MEDO DELE!!