Diário de Um Cupido Revoltado escrita por Brasi Blue


Capítulo 16
Dia 6 - parte 3: Casamento!?


Notas iniciais do capítulo

Buáaa! Últimos capítulos!



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 Depois da aula de geografia ter terminado, restando mais algumas outras aulas, chegou a terceira aula que era de Redação. Nosso texto? Tinhamos que escrever uma cena romântica. Não importando se era comédia, drama. Tínhamos que escrever a cena e ponto final. A minha redação foi um lixo! Em compensação eu fui ler a redação da minha namorada e... Ela escreveu sobre um antigo amor dela, de infância. Eu não liguei e nem fiquei com ciúmes. Eu até achei uma história bonitinha, fofinha, essas coisinhas... O coordenador chegou na porta e entregou uma carta para a professora de redação. Quando ela começou a ler em voz alta...


  "Anuncio que no próximo sábado, às 19 horas, na Capela da Cruz da Salvação, a nossa querida professora Psiquê Anders irá casar-se com o senhor Cedric Love."


  "PQP! O FILHO DA P&¨*  VAI SE CASAR COM A MINHA PROFESSORA, C#$%!!! EU NÃO POSSO DEIXAR ESSA M&*$ ACONTECER ANTES QUE ELA SE F%&*#!!!"


 Toda a sala calou... o.o' Também, que mandou se empolgar e liberar todas as cobras e lagartos da língua?


  "Eros! Como você pôde falar uma coisa dessas do noivo da sua professora?"


  "Eu conheço esse canalha, professora! Ele esteve aqui hoje e me pegou de surpresa no banheiro!"


  "Como é que é, senhor Eros?" - agora a sala entendeu mal!


  "Eros Milo, me dê essa explicação?" - até a Claris ficou suspeitando. Mas ela não disse pra mim que eu não tinha nada de suspeito!


  "Acontece que eu tinha ido ao banheiro na aula de Ed. Física, eu não estáva me sentindo bem. Depois eu senti uma mão gelada no meu ombro depois quando eu fui ver, era aquele infeliz! A gente começou a falar umas coisas e resolvi sair de perto dele, mas o babaca me segurou por trás e me deu um abraço e ainda disse que eu era o irmão que ele nunca teve!"


  A sala inteira gelou e a minha professora de redação ficou maluca... Até a Claris ficou azul de besta! Mas depois ela começou a dar umas risadas histéricas e toda a sala então começou a rir. Menos eu que fiquei com cara de besta.


  "Claris, eu tô falando sério, ele me abraçou por trás!"


  "Calma, Eros. Eu acredito em você! Mas eu estou achando engraçado o jeito de você ter dito que ele tocou no seu ombro e... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!"


  "Beleza, fiquei com fama de amante de banheiro!"


  A aula acabou, com todo mundo na risada. Chegamos no intervalo e fiquei no meu canto com a minha namorada. Eu chamei a Calypso e os rapazes pra se conhecerem. Eles nunca tinham conversado um com o outro. As meninas depois que se conheceram então, ficaram muito amigas. Era a minha hora de anunciar o que eu tinha pra fazer, o plano que seria pra acabar com toda aquela farsa amorosa do Cleph com a minha professora.


  "É o seguinte pessoas! Todo mundo sabe que o Cleph é a pessoa que eu mais odeio nessa vida."


  "Sim. Continue, 'ruivo'."


  "Tô voltando a ficar meio loiro de novo. Bem... Eu peguei umas coisas durante a noite mas... Ainda falta uma coisa. Eu preciso de um perfume com legítimo almiscar de veado almiscareiro. Alguma das garotas tem algum?"


  "Ah! Eu trouxe!" - a Calypso trouxe. la la lá la. xD


  "Beleza! Mas... Eu só poderei pegá-lo durante a noite."


  "Ué, cara? Por que?"


  "É o seguinte, Greg. Como a minha mãe que inventa essa coisas amorosas, então... Ela disse que tinha que coletar essas coisas de noite por que... "A noite esconde os maiores segredos afrodisíacos"... ¬¬'"


  "Entendi o que ela quis dizer..." - Sim! Isso mesmo! O_O'


 Na hora o meu celular tocou. Adivinha quem era? Minha mãe, ela tinha me ligado pra falar sobre o meu tio Dionísio (ele não precisa mudar de nome na Terra... .-.) que veio nos visitar. Essa era uma boa hora, eu precisava rir um pouco e escutar as histórias dele. Eu desliguei o celular e decidi continuar falando. Falei tudo e mais um pouco até o sinal tocar. Bem... Não vou escrever sobre o meu plano aqui. Quando chegar a hora eu conto, ok? Aí acabou o intervalo e adivinha quem eu vi na hora? Minha professora! Ela estava chorando! Sim! Era o efeito do maldito do *mostra a língua pra fora*... Vou nem escrever o nome dele. Cheguei perto dela e fui conversar um pouco (ou tentar conversar):


  "Professora, o que houve?"


  "Não te interessa, Eros! Vá pra sua aula e me deixe. Meus problemas não lhe importam."


  "Como assim não!? Claro que eu me importo! Você acha que eu não sei sobre o seu casamento com o Cedric?"


  "Toda a escola sabe porque nós mandamos os convites. Me deixe, eu não quero ninguém perto de mim."


  "E deixar que a senhora fique aqui chorando ao ponto de tentar cortar os pulsos? Claro que não! Eu quero tentar te ajudar."


  "Vai embora, Eros! Eu vou gritar..."


  "Grita o quanto quiser! Eu não vou sair daqui. Eu te amo muito professora."


  "PROFESSORES! COORDENADOR!! TEMOS UM ALUNO MATANDO AULA!!"


  "Não quero o seu mal! Por favor! Tem que se controlar professora!"


  "Eros, o que o senhor está fazendo com a Sr. Psiquê?" - meu coordenador chegou e atrás deles estavam os outros alunos.


  "A professora está com algum problema eu não sei qual. Mas eu tenho certeza que a razão disso tudo é por causa do noivo dela, o senhor Cedric. Ele na verdade seduz as mulheres e as transforma em seres de puro ódio, deixando todo o amor para ele! Ela não pode casar com ele! Ela merece coisa melhor do que aquele filho da..."


  "Continua Eros, eu estou bem atrás de você!" - aquele canalha apareceu. - "Não é porque ela está com vários problemas que seja por minha causa."


  "Você... Não passas mesmo de um viadinho querendo virar homem..."


  "Olha só quem fala. Acha mesmo que voltando a ter o seu cabelo na cor natural, vai transformar você em homem de novo?"


  "Você é o mais odioso de todos os seres que existem! Porque diabos você existe!? Quem é o seu verdadeiro criador? E de onde você saiu!? Eu já estou farto de toda essa m%$&*!"

 

  "Pode chorar à vontade. Da minha existência você terá que descobrir. As suas lágrimas são o motivo para a minha alegria. Chore o quanto você quiser, seu maldito."


  "Vamos parar com essa confusão... A-alguém lingue para os pais desse menino, ele vai acabar causando uma confusão aqui!"


  "Deixa que eu ligo!"


  Eu estava realmente p&*$. A minha professora quase aos prantos, os alunos me vendo, o meu coordenador com a corda pra por no meu pescoço e... Aquele ser chamado Cleph bem na minha cara. Querendo levar um soco. Eu não me agüentava mais. Eu tinha que acabar com toda aquela gambiarra e trazer a minha professora de volta ao normal. Eu só temia que alguém saísse ferido se eu o atacasse. Não pude usar as minhas flechas, então o jeito foi no braço.


  "Eles já estão vindo, coordenador."


  "Pode preencher a minha suspensão, porque eu não vou esperar esse filho da p&*# tirar mais lágrimas da minha professora!" - eu saí corredo e meti um soco na cara dele.


  "Eros! O que deu em você!?"


  "Coordenador, não se preocupe. Se quiser pode preencher a minha expulsão da escola. Não quero mais lágrimas de uma mulher caindo. Isso é por tudo o que você fez!" - e dei mais e mais socos nele, até ver o sangue cair na cara dele.


  "Moleque imbecil!" - ele partiu pra cima de mim.


  Nós brigamos feio. Todos os alunos presentes ficaram assustados, e calados! Meu coordenador não tinha nenhuma reação pra tentar parar a briga. Ninguém quis parar! Todos queriam ver a cena. Eu fui socado no estômago duas vezes e cheguei a vomitar quase todo o meu lanche. Eu meti a voadora na cara dele, e depois eu o sufoquei um pouco até deixá-lo com o rosto azul, mais azul que as mechas do cabelo escuro dele.


  "De onde você saiu, c$%&!?"


  "Por que você não pergunta para a sua mãe?"


  "Eu já tentei mas ela também não fala. Eu terei de arrancar a sua língua para poder descobrir?"


  "Por que você mesmo não prova dela pra saber? Talvez na sua boca você descubra a resposta."


  "Não sou nem louco de provar dessa sua língua suja."


  "Você que fala coisas obcenas e depois diz que eu tenho a língua suja? De que planeta você veio?"


  "Do mesmo que você." - dei um tapa na boca dele.

  "Realmente... Somos muito próximos."


  "Na verdade, eu não sou do mesmo mundo que você! Eu não tiro o amor das pessoas para dar a sí próprio. Eu amo professora! Eu amo a Psiquê!"


  "É uma declaração isso?"


  "É da sua conta?" - Eu puxei a língua dele na hora. Mas o infeliz apertou a minha mão e eu acabei tirando. Maldito! - "Vê se a minha boca te diz a resposta!"


  O_O


  X_X


  =X


  8O


  DX


  D8<


  >:@


 *acho que vocês já devem ter imaginado o que ele fez comigo...*


  *smack*


  Aquel... Aque... Aquele-le... Aque-que-le-le... AQUELE FILHO DA MÃE ME DEU UM BEIJO NA BOCA NA FRENTE DE TODO MUNDO!!!


  "FICOU MALUCO?!?!? DE ONDE VOCÊ TIROU ESSA IDÉIA DE ME BEIJAR?"


  "Oras... A única maneira de você sair de perto de mim era essa. Eu digo que beijar a sua professora é mais delicioso que te beijar. Hum... Você chupou bala de menta?"


  Todo mundo capotou na hora! Eu senti meu corpo se contorcer em segundos! Nunca na minha vida eu fui tão humilhado! E na FRENTE DE TODO MUNDO!!


  "ECAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!" - eu escutei a Claris gritando - "Eu não creio que o meu namorado foi beijado por... Por..."


  "O que está acontecendo aqui?" - meu pai chegou com a minha mãe. E o meu irmão foi puxado da escola dele.


  "O seu filho, senhor Marcius, ele acabou de brigar com o noivo da nossa professora. Diz ele que o motivo da tristeza dela é por causa dele.


  "Sem falar que o seu filho foi beijado por ele também." - eu ADORARIA MATAR a pessoa que disse isso.


  "MEU FILHO O QUE? EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOs!! VOCÊ O BEIJOU?!?"


  "Ele é que me beijou pai! Você acha mesmo que eu iria beijar esse infeliz? Afinal das contas... ELE TIROU DE MIM UMA DAS PESSOAS QUE EU VERDADEIRAMENTE AMEI!"


  "Irmão! Você está com manchas de sangue no uniforme. Você brigou com ele pra valer?"


  "Eu faria qualquer coisa pra ver esse infeliz morto!"


  "Eu não adimito que vocês dois tenham brigado. Coordenador, quero que o meu filho fique suspenso por alguns dias. Mas eu também exijo que ele faça algumas tarefas."


  "Por que você está defendendo ele mãe? Até você está gostando dele?"


  "Eu jamais iria odiar o meu filho. Mesmo que se tivesse um clone dele."


  "...Até eu duvido se eu sou o seu filho... Eu vou vazar daqui!"


  "Irmão! Espera! Não vai ajudar nada fugindo desse jeito. Será que poderia ter um pouco de ordem nessa sua cabeça?"


  "Que se f&*# a ordem!"


  "Eu to mandando! E quando eu sou a Ordem você me obedece! Sabe bem disso." - o meu irmão, Anteros, além de ser a Ordem, é o "Amor Recíproco", o que dá e recebe. Eu caí nas lágrimas quando ele terminou de dizer isso, eu só queria me afastar de tudo. Não queria mais ninguém perto de mim.


  "Se você acha que eu também não chorei, querido Eros, digo também chorei. Depois que soube que fui descartado. Você vai saber o verdadeiro motivo da minha existência ainda hoje..."


  "Pra mim... Tanto faz agora... Nada mais importa."


  Eu vou continuar essa história outro dia. Depois, quem quiser me matar só falar... UAAAAHHH Tô morrendo de sono.


  See Ya


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Notas finais do capítulo

Galera! Pode me matar agora! X_X Não era esperada AQUELA cena. Mas como os dois já eram meio suspeitos, aconteceu...



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