Percy Jackson e o Filho de Zeus escrita por MandyLove


Capítulo 28
22 – Uma Serpente-Galinha-Alada nos Ataca


Notas iniciais do capítulo

Oi gente...
Bem... Eu realmente espero que o capitulo esteja bom. Essa semana trabalhei demais e fiquei com pouco tempo para escrever e desenvolver melhor o capitulo, mais acho que ficou legal...
Espero que gostem...



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Viajamos conforme a primeira parte da viagem, parávamos para abastecer, cuidar do Damon – leia-se trocar a fralda dele, ainda bem que a Annabeth comprou mais fraldas – e comer. Como dizem, saco vazio não para em pé, no caso meu e no da Annabeth não dirigi.

Acho que essa era nossa terceira parada. Estávamos em um Posto de Gasolina no meio da estrada. Já estava passando das cinco horas da amanhã teríamos, pelo menos, mais quatro horas de viagem até o acampamento.

Annabeth foi à lanchonete/loja do posto comprar alguma coisa para a gente comer, ela estava demorando. Enquanto isso Nico e eu ficamos brincando com o Damon para ver se assim ele voltava a dormir. Só tinha dois caminhoneiros além da gente nesse posto. Também né, há essa hora muitos estariam desfrutando do conforta de sua cama.

Engoli em seco. Estava sentindo de novo a sensação de estar sendo seguido, observado. E agora parece que eu não sou o único. Nico olhou para todos os lados cauteloso.

– Senti isso? – me perguntou.

– Sim. Estou sentindo isso desde que saímos de Charleston. – respondi.

– Não gosto disso. – falou Nico que estava com o Damon no colo. – Acha que pode ser os mercenários?

– Creio que não. Annabeth fez o possível para eles não nos seguirem e se ela quer uma coisa, ela consegue. – falei e Nico assentiu.

Escutei passos pesado acompanhados de um ruído de alguma coisa sendo arrastada na grama bem baixinho, um cheiro forte e engraçado me atingiu. Fiquei tentado em olhar na direção do som, mais a voz de Annabeth me alertou de não fazer isso.

– Não olhem para lugar nem um.

Olhei para Annabeth e ela vinha correndo em nossa direção mantendo seus olhos fixos no chão. Nico deu um peteleco na minha cabeça e olhei para ele indignado.

– Ele disse para não olhar para lugar nem um. – me reprendeu ele tentando esconder o sorriso pelo que ele fez. Isso só me fez rolar os olhos.

– Estamos com problemas. – disse Annabeth ofegante assim que chegou perto da gente.

– O que quer dizer Sabidinha? – perguntei.

– Tem um monstro nos seguindo. – respondeu ela. Annabeth estava pálida. – Ele esta nos observando agora. Esperando a hora certa para nos atacar.

Nico e eu nos entreolhamos nervosos. Annabeth empurrou Nico e Damon para o banco de trás do carro, claro que ela foi cuidadosa para não acontecer nada com o Damon.

– Fique aqui e cuide do Damon. – ordenou Annabeth. – Mais preciso que me empreste sua espada, minha faca não vai ser o suficiente. Preciso da sua espada, Nico.

– Annabeth o que esta acontecendo? – perguntou Nico nervoso colocando a mão sobre sua espada, agora em forma de pingente preso na cintura dele.

Reparando bem agora, faz tempo que eu não escuto o Nico chamar a Annabeth de Annabeth. Alguma coisa não esta certa. Chego a essa conclusão porque ele só a chama de Annie, mais também porque Annabeth não é muito de usar espadas, apesar de ela ser muito boa com uma. Mais vamos esquecer isso.

– Estava, ainda estou, sentindo que ele esta nos observando. – respondeu ela e Nico e eu só assentimos. Também estávamos sentindo essa sensação. – A garçonete que me atendeu falou que vem ocorrendo desaparecimentos por essa região, até em Charleston.

Um ruído de porta enferrujada fez nos três ficarmos em silencio. Annabeth engoliu em seco e me empurrou para dentro do carro. Me sentei no banco do motorista e Annabeth também entrou no carro se sentando no banco do carona e fechando a porta. Nico colocou Damon na cadeirinha.

– Como sabe que é um monstro? E porque não podemos olhar para lado algum? – perguntei.

– Respondendo a primeira, o cheiro de monstros aqui esta forte como se ele estivesse bem perto da gente e também porque eu...

Um barulho de alguma coisa caindo fez nos três ficarmos quietos. Damon não fazia nem um tipo de barulho, ficou quietinho. Esse com certeza é o filho que toda mão quer, fica quietinho nas horas certas, como agora.

– Agora a resposta da segunda, acho que é um Cocatrice, não, tenho certeza que é um Cocatrice.  E não podemos olhar para ele porque ele petrifica as pessoas com o olhar. – continuou Annabeth.

– Mais como sabe que pode ser esse monstro? – perguntou Nico.

Antes que Annabeth pudesse responder o ruído aumentou, estava mais perto. Olhei nervoso para Annabeth.

– Não podemos só ir embora? – perguntei. Não pensem bobagem. Só estou preocupado de que possa acontecer alguma coisa com minha namorada.

– Não. Esse monstro já fez desaparecer muitas pessoas, Percy. Não podemos só ir embora. É nessas horas que podemos ajudar as pessoas, não só os Deuses. Somos meio-sangues podemos ajudar e eu vou ajudar. – falou ela decidida.

– Tudo bem, mais Nico vai comigo. – falei e Annabeth me olhou reprovadora mente, mais antes que ela pudesse falar alguma coisa a impedi. – Além de mim, você é a única que sabe dirigir e também o Damon ficara melhor com você.

– Percy você não pode fazer isso só...

– E ganho de bônus sua segurança longe desse monstro. – falei sem deixar ela me interromper. Sabia o que ela ia falar. – Você fica e eu e o Nico vamos.

– Concordo com o Percy, Annie. – falou Nico me apoiando. – Como sabe que pode ser esse monstro? Não pode ser um outro?

– Porque enquanto eu estava na lanchonete ouvimos um barulho, os dois caminhoneiros foram ver que barulho era esse, eu e a garçonete os seguimos. – contou Annabeth.

– Não podia ter ficado quietinha dentro da lanchonete, né. – falei e recebi um olhar mortal da Annabeth.

– Quando os caminhoneiros saíram pela porta dos fundos à garçonete foi acender a luz no interruptor do lado de fora, nada prudente da parte dela. Ela gritou “cobra” e não disse mais nada. Fiquei tentada em olhar para ela mais os dois caminhoneiros que estavam na minha frente se transformaram em estatuas de pedra.

– Cobra, entendi tudo. – falou Nico debochado.

Ficamos em silencio. Deu até para ouvir os passarinhos cantando, já estava amanhecendo, logo o maserati de Apolo ia aparecer. Precisamos agir rápido.

– Certo, um plano. – murmurou Annabeth.

Tenho certeza que ela lê pensamentos.  Há meus Deuses se ela realmente lê pensamentos isso quer dizer que ela sabe do beijo que a Rachel me deu.

– Sim. – respondeu Annabeth por entre os dentes ao meu pensamento.

Ela sabe. Senti meus olhos se arregalarem e meu coração se apertar.

– Olha eu...

– Não precisa falar nada. – me interrompeu ela. – Eu li seus pensamentos e seu que estava tentando me contar sem que eu te esfolasse vivo.

– Me desculpa. – falei sincero.

– Não, tudo bem.  Sorte sua que a primeira vez que você pensou nisso foi quando a gente estava na sua casa e a sua mãe estava lá. – falou ela. – Se não com certeza você não estaria mais aqui.

Engoli em seco. Annabeth apertou o botão e o painel do GPS apareceu. Ela digitou algumas coisas freneticamente.

– Vamos para algum lugar? – perguntei mudando de assunto drasticamente. Isso só fez Annabeth bufar impaciente.

– Querido Cabeça de Algas. – xi coisa boa não vem por ai. – Quando voltarmos para o acampamento você vai ler o manual do carro. – falou ela lentamente, isso me pareceu uma ameaça.

– Tudo bem. – falei baixinho.

Depois de Annabeth apertar mais alguns botões os vidros do carro ficaram pretos e a luz do teto do carro acendeu.

– Só por curiosidade. No que o Percy estava pensando? – perguntou Nico e eu lhe deu um cascudo na cabeça. – Ai, só foi uma pergunta cara.

– Agora eu tenho uma pergunta. – falei me virando para a Annabeth. – Todos os filhos de Atena leem pensamentos?

Annabeth pegou seu laptop e plugou no painel do GPS.

– Nem todos, são só alguns e só desenvolvem esse dom quando mais velhos. Já se perguntou por que a maioria dos filhos de Atena sobreviveu a Guerra contra os Titãs o ano passado?

Pensando melhor agora. Vários chalés tiveram muitas perdas, o único que teve poucas é o de Atena.

– Sabe isso é trapaça. – disse Nico. – Sabe, ler mentes.

– Então é trapaça usar guerreiros esqueletos para lutar no seu lugar. – falou Annabeth sem tirar os olhos do seu laptop.

– Não esta mais aqui quem falou. – sussurrou Nico.

Eu até riria da situação, mais venhamos e convenhamos agora não é hora de rir. E hora de eu tomar cuidado com o que eu penso. Annabeth riu, ela leu meu pensamento.

No painel do GPS apareceu uma imagem de vídeo e parecia ser a de um posto de gasolina, na verdade parecia a desse posto. Tinha até meu carro na imagem.

– O que você esta fazendo, Annie? – perguntou Nico se esticando por entre os dois bancos da frente e sobre a cadeirinha do Damon para ver a tela.

– Esses vidros vão nos manter seguros, impedir que olhemos para o monstro. E essas imagens são da câmera de vigilância desse posto. – respondeu Annabeth.

– Mais o que é aquilo? – perguntei olhando para a imagem tentando distinguir o que era aquela imagem.

Na imagem apareceu uma... Bom, sei lá o que era, parecia uma Serpente-Galinha-Alada. O monstro tinha a cabeça de um galo, crista, bico e pena somente no pescoço e na cabeça. Seu corpo parecia o de um réptil alado. E por fim ele tinha uma cauda de cobra. Essa coisa andava devagar em direção ao meu carro.

– Falei que era um Cocatrice. – exclamou Annabeth.

O tal do Cocatrice chegou ao meu carro e deu uma bicada que fez o carro se mexer. Quem ele pensa que é para bicar o meu carro?

Coloquei a mão em contracorrente, mais antes que eu pudesse fazer alguma coisa, que seria uma coisa estupida e impulsiva tenho certeza, o mostro Serpente-Galinha-Alada deu mais uma bicada no meu pobre carrinho.

Mais alguma coisa aconteceu com ele quando ele bicou o carro dessa vez, que eu não vi, e o monstro deu uns passos para trás e sacodia a cabeça freneticamente. Escutei um sorriso e olhei para Annabeth. Ela estava sorrindo.

– O que você fez? – perguntei e não consegui evitar rir também.

– Eu simplesmente lhe deu um choque. – falou Annabeth.

– Como você faz isso? – perguntou Nico chocado.

– Porque vocês acham que Poseidon pediu para Hefesto modificar o carro. Esse carro tem muitas coisas que podem te ajudar em suas missões, Percy. E você precisa urgentemente ler o manual.

– Com certeza eu vou ler esse manual. – falei.

Pelos Deuses. Esse carro, além de lindo tem mil e uma utilidades também. Valeu pai e muito obrigado por modifica-lo Hefesto.

Novamente o Cocatrice, cara que nominho ridículo, bicou meu carro. Isso esta me deixando nervoso, ninguém bica meu carro não.

– Annabeth, por favor me diga que você tem um plano. – fez minha melhor cara de gatinho do Shrek.

– Atena sempre tem um plano. – falou Annabeth.


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Notas finais do capítulo

Então pessoas lindas que leem minha fic...
Gostaram do capitulo? Reviews? Recomendação?
Muito obrigada todos que leram o capitulo... Bjs ^.^