Percy Jackson e o Filho de Zeus escrita por MandyLove


Capítulo 2
02- Deuses falam coisas sem nexo


Notas iniciais do capítulo

Oi pra todos que lêem a minha fic, fiquei muito feliz com os reviews do primeiro capitulo...
Para quem quiser saber esse é o carro do Percy http://www.carrosnitrados.net/blog/wp-content/uploads/2010/09/Maserati-GranTurismo-MC-Stradale.jpg
Recadinho importante lá em baixo. Sem mais delongas ai esta o novo capitulo...



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O meu último dia de aula teria sido normal se não fosse eu cochilar na sala de aula e sonhar que estava no Olímpo.

Minha chegada na escola foi normal. Fui entregar os papéis ao Paul e na volta passei no meu armário. E lá me esperando estou os únicos que posso chamar de amigos. Já que são os únicos, como eu, que são meio-sangues na escola.

Edwin Yves, ele tem 17 anos, filho de Apolo e Ashley Yves, uma modelo. Como todo filho de Apolo tinha os cabelos claros e olhos azuis. Ele é um pouco mais baixo que eu.

Marvin Keenan, 16 anos, filho de Atena e Trevor Keenan, um escritor. Parecido fisicamente com seus irmãos, mas diferente deles ele não era tão ligado a estudar muito, ele gosta mais não abusa.

E Mandy Berry, 16 anos, filha de Afrodite e Kenneth Berry, dono de uma das maiores floriculturas de Nova York. Bonita igual à mãe, olhos azuis claros e cabelos castanhos claros. Edwin e Mandy são namorados. Como dizem na escola o casal perfeito.

– Bom dia Percy. – me cumprimentarão juntos.

– Bom dia pessoal.

Edwin passos as braços sobre os ombros de Mandy e juntos fomos para a classe.

Eles nunca foram ao acampamento. Quando seus pais souberam que estava acontecendo uma guerra eles os tirarão do pais, a cerca de mais ou menos 4 anos, logo depois que eu e meus amigos termos devolvido o Raio Mestre de Zeus.

Edwin e Mandy foram para o Brasil e foi lá que se conheceram e começarão a namorar. Marvin foi para a França. Quando a guerra acabou eles voltaram e seus pais lhes contaram quem realmente são, como fazia parte do meu acordo com os Deuses. É claro que não ficaria só por isso, digamos que ocorreu um pequeno incidente com um sátiro perdido, mais isso é outra história.

Os pais deles não queriam contar, já que, como eles nem suspeitavam de quem são, correriam menos perigo e poderiam viver como “pessoas normais”, mas eles precisavam saber a verdade. Então este ano eles vão ao acampamento. Conhecer os seus meios-irmãos e os outros meio-sangues.

– E ai Percy, vai hoje mesmo para o acampamento? – perguntou-me Edwin.

– Vou sim, Annabeth tem que fiscalizar também as obras no palácio do meu pai, então vamos mais cedo.

– Eu vou ver a Annie hoje, Percy? – Mandy perguntou saltitante, depois abraçou Edwin forte e por fim deu um longo suspiro satisfatório. Cara ela é maluca.

Annabeth e Mandy se tornaram grandes amigas. Quase sempre sai encontros duplos. O que incluía Marvin quando íamos ao shopping. Annabeth não comprava muito, mais Mandy fazia questão de compensar por ela, o que me deixava mais aliviado, enquanto Edwin e Marvin saião sempre com os braços cheios de sacola.

Foi Mandy que me ajudou a preparar uma surpresa para Annabeth no dia do seu aniversário ano passado.

– Receio que não. – respondi e olhei para ela que fez cara de choro. Deu vontade de rir, essas filhas de Afrodite, tão sentimentais.

Principalmente a Mandy, ela é tudo ao extremo em relação a sentimentos. Então se ela estiver com raiva de você pro seu bem fique longe. Está avisado.

– Essas filhas de Afrodite. – disse Marvin e olhei para ele e desatei a rir. – O que foi?

– Nada. – disse depois de me recompor. – Depois da aula vou buscar ela no internato, vamos passar no Olimpo, depois pegar as coisas dela no apartamento e vamos direto para o acampamento.

– Achei que vocês mesmo indo hoje, seria mais tarde. Eu ia pedir para ela me ajudar numas coisinhas básicas. – disse Mandy com cara de choro.

O que seria “básico” para uma filha de Afrodite. Chegamos à sala junto com a professora. Ela nós deu passagem e fomos pros nossos lugares. Eu e Marvin sentávamos juntos perto da janela na última fila e Edwin e Mandy na carteira ao lado da nossa.

– Bom dia alunos.

As aulas foram como sempre, chatas.

A última aula era de artes, com o professor Benjamin. Foi ai que sem querer eu cochilei e tive um sonho esquisito.

Eu estava no Olímpo, especificamente na sala dos tronos. Uau Annabeth fez um trabalho incrível aqui, a sala dos tronos estava impecável, as paredes e pilastras em mármore branco com detalhes em ouro. Os tronos estavam à cara de seus respectivos donos. O de Afrodite tinha até um compartimento para suas maquiagens e um braço extensivo para um espelho. Só de lembrar daquele espelho fico com dor nos braços, o negocio pesado.

Mais o que me chamou a atenção é no fato de estarem os 13 Deuses juntos e falando coisas sem nexo sobre um bebê.

–... cuidar do bebê ela é a melhor indica. – disse Zeus.

– Zeus ela é ainda uma criança como ela pode cuidar de um bebê? – perguntou Deméter.

– Ela pode fazer isso. – quem respondeu foi meu pai e todos os Deuses olharão para ele.

– Porque tem tanta certeza Poseidon? – perguntou Ares fuzilando meu pai com os olhos.

Pergunto-me se ele já esqueceu nossa pequena luta no meu primeiro ano no acampamento. Porque eu não esqueço nem a pau. E quem é que vai esquecer que venceu um DEUS em uma luta.

– Porque ela é esperta. Não nega de quem é filha. – respondeu meu pai olhando sugestivamente para Atena.

Caiu-se um silêncio na sala dos Tronos. Os Deuses ficaram encarando o nada vendo se ali tinha as respostas que procuravam. Até Zeus quebrar o silêncio e encarar Apolo.

– Apolo, isso realmente vai acontecer?

– Sim pai, ela vai morrer na hora. – respondeu ainda encarando o nada.

– Não sei como, mas eles sabem Zeus. A profecia foi bem clara e já sabemos quem são e temos que protegê-los.

– Nós já sabemos Hades. – disse entre os dentes a Deusa do matrimônio.

– Nossa Hera não precisa ficar assim, não é a primeira e nem a última que isso acontece. – falou Afrodite que estava com um espelho em frente ao seu rosto.

– Mas isso não quer dizer que eu tenha que gostar.

– Atena? – chamou Zeus antes que a conversa entre Hera e Afrodite perca o controle.

– Ela pode fazer isso. – respondeu a Deusa da Sabedoria a pergunta não dita.

– Está certo. Apolo sabe o que fazer.

– Sim senhor.

Quando Apolo desapareceu acordei com um baita barulho. Que logo descobri que foi feito pelo professor que bateu o livro na minha mesa.

– Isso não é lugar de dormir Percy. – ele disse com cara seria.

– Desculpe professor.

Dava para ouvir todos dando risinhos.

– Essa aula é de se expressar. – disse o professor estendendo os braços e girando pela sala. Foi de um lado a outro até chegar à frente da sala. – Nessa aula vocês têm que mostrar a paixão...

O professor continuou falando, mas não prestei atenção. Marvin me cutucou e eu olhei pra lado.

– Tudo bem?

– Sim, só sonho. – disse dando de ombros.

– Hum...

Ele não falou mais nada.

Um dia desses contei para ele e os outros o que é um sonho de meio-sangue, apesar desse não ser perigoso, eu acho. Eles nunca tiveram sonhos de meio-sangues, o amigos de sorte.

Passou mais alguns minutos e tocou o sinal.

– Tchau queridos e boas férias. – falou o professor e logo saiu da sala.

– Bom tchau pessoal. – disse enquanto guardava minhas coisas na mochila. – A gente se vê no Acampamento.

– Tchau Percy, a gente se vê amanha. Meus cumprimentos a Annie. – disse Edwin arrumando suas coisas e na última parte se curvando.

Cara Edwin é parecido com Apolo, só muda que ele é comprometido e ele realmente tem 17 anos.

– Tchau Percy, manda um beijo pra Annie. – falou Mandy mandando um beijo no ar nós fazendo rir.

– Diga para a Annabeth, que eu vou levar o livro pra ela e manda um beijo também. – disse Marvin colocando a mochila nas costas.

– Pode deixar.

Dizendo isso sai da sala e fui para o estacionamento. De lá fui buscar minha Sabidinha no internato.

Cheguei ao internato aonde Annabeth estudava e a vi conversando com algumas amigas. Não me pergunte o nome delas, eu não lembro. Só as diferencio pela cor do cabelo. Tem uma com o cabelo preto azulado, que está encostada no muro do internato ao lado direito da minha Sabidinha e usa roupa básica camiseta, jeans e tênis. A com o cabelo castanho escuro, está ao lado da de preto azulado, usa um vestido e uma rasteirinha. E a outra está do lado esquerdo de Annabeth, tem cabelo loiro quase branco e usa uma camiseta que com todo certeza foi à guerra e voltou, saia jeans e uma sapatilha.

Annabeth estava linda. Ela estava com um top branco por baixo de uma camisa social feminina xadrez somente com os dois últimos botões abotoados, um short jeans e tênis. Como sempre linda.

Deu pra notar um grupinho de garotos, não muito longe delas, babando. Respirei fundo, não é hora de ataque de ciúmes.

Assim que minha Sabidinha me viu chegando se despediu das meninas, mandou um tchauzinho para os meninos que estavam babando por ela, pegou sua mochila que estava encostada na parede e foi ao meu encontro. Sai do carro, fechei a porta com uma força desnecessária, porque ela tinha que mandar um tchau praqueles babões e fui ao porta malas do carro.

– Oi Percy. – as meninas me cumprimentaram juntas e acenaram.

– Oi meninas. – as cumprimentei e acenei.

Abri o porta malas assim que Annabeth chegou. Ela colocou a mochila lá dentro e me beijou. Vou confessar estava sentindo saudades da minha Sabinha, apesar da gente ter se visto ontem, bobo apaixonado. Ela fez menção de se afastar, mais a abracei pela cintura para trazer ela mais perto e aprofundar o beijo, praqueles babões verem que ela tem dono. Ela levou as mãos a minha nuca me trazendo ainda mais perto dela, se isso é possível. Isso é tão bom, sentir Annabeth perto de mim.

Até esqueci aqueles babões. O mundo pode cair e tudo que vou me preocupar é se ela está bem. Falo isso por experiência própria. Sabe como é vida de Meio-Sangue.

Antes de sentirmos falta de ar uma das meninas gritou.

– Procurem um Motel.

Nós separamos sorrindo e fomos para o carro, nem olhei para os lados somente levantei a mão em um aceno de tchau. Enquanto entrava no carro falei:

– Marvin disse que depois te entrega o livro. – ela deu um breve aceno com a cabeça e assim como eu colocou o cinto. – Edwin manda seus cumprimentos e Mandy e Marvin um beijo. – Annabeth sorriu e eu coloque a chave na ignição.

Liguei o carro e fomos para o Empire States. Depois de esperar meia-hora, Annabeth desceu e fomos para o seu apartamento pegar as coisas que ela iria precisar, depois passamos em um restaurante e almoçamos e logo fomos rumo ao Acampamento.

Não falamos nada até sair de Nova York e continuou até mais da metade do caminho para o acampamento. Annabeth estava como sempre com laptop do Dédalo no colo vendo e revendo os projetos do próprio.

– Então como está a reforma no Olímpo? – perguntei para quebrar o silêncio. Prestando atenção na pista.

– Esses Deuses, estão parecendo crianças que encontraram o melhor brinquedo do mundo e querem brincar sem parar.

Uma trovoada cortou o céu. Olhei para minha Sabidinha e ela estava rindo. Involuntariamente sorri também.

– Desculpa foi brincadeira. – disse mais continuou sorrindo. Voltei a olhar a pista. – Alguns deuses estão querendo estatuas de mais e outros querem freqüentemente mudar uma coisa ou outra na suas casas.

– E a reforma no palácio do meu pai?

Olhei para ela e seu sorriso aumentou com minha pergunta. Ela me encarou e deu para ver seus olhos brilhando de felicidade.

– Para de olhar pra mim Cabeça de Alga e olha para a pista.

– Vou fazer o possível, vou dar uma de Tom Cruise e embarcar nessa Missão Impossível. – disse rindo e ela logo me acompanhou.

Voltei meu olhar para a pista. E ela me respondeu:

– Estou adorando reformar o palácio do seu pai. São incríveis os projetos que se pode fazer de baixo d’água, as combinações parecem infinitas. – ela deu um suspiro de satisfação e continuou.  – Só acho chato não poder acompanhar melhor a reforma como faço no Olimpo, mas nas férias vou ver se consigo ficar mais tempo lá, principalmente agora que estamos fazendo os retoques finais no pátio e eles têm...

– Têm...?

– Você vai ver quando for comigo lá depois que a reforma terminar.

Já perceberam que sou proibido de ir pra lá, como também no Olimpo. Não sei, mais tem alguma coisa a ver que eu poderia distrair a arquiteta. Fala serio.

– E então alguma novidade? – Annabeth me perguntou.

Já percebi que ela não ia me dizer mais nada então aproveitei essa oportunidade e lhe contei sobre o meu sonho com os Deuses. Quando terminei tínhamos chegado à colina do Acampamento Meio-sangue. Parei, tirei a chave da ignição e desci do carro e fui ao porta-malas pegar nossas coisas. Annabeth fez o mesmo. Quando abaixei e tranquei o porta-malas ela falou:

– Bom, não sei exatamente o que isso quer dizer. – deixei as malas no chão e fiquei olhando para ela que se encostou no carro. – Pelo que me disse sobre a reação de Hera é mais um filho de Zeus, parece ser um recém nascido e ele ou ela está com problemas. Provavelmente uma filha de Atena vai estar ou ficar com ele.

– É parece que Zeus não perdeu tempo.

Mais um trovão cortou o céu com o meu comentário.

Cheguei perto da minha Sabidinha e a abracei, ela me abraçou de volta e ficamos assim por um tempo. Até que ela me beija no pescoço e senti meu corpo se arrepiar, acho que ela percebeu porque escutei ela rir.

– Você gosta de fazer isso comigo, não é Sabidinha?  – pergunto me afastando dela e lhe dando um selinho.

– É um ótimo hobby. – me responde com um sorriso malicioso.

Correspondo com o mesmo sorriso e a beijo. Abracei-a pela cintura aprofundando o beijo a trazendo para mais perto de mim. Ela me abraça no pescoço me trazendo para mais perto dela. Num movimento rápido a coloco em cima do porta malas do carro enquanto ela enlaça suas pernas pela minha cintura.

Nos separamos para buscar ar e comecei a beijar seu pescoço arranco dela um suspiro. Annabeth entrelaçou seus dedos no meu cabelo me puxando para mais próximo de si, subi o beijo até encontrar seus lábios de novo. Mais como dizem por ai, alegria de pobre dura pouco.

– Percy... Bem que o mundo ao nosso redor poderia não existir. – disse Annabeth ainda com seus lábios roçando os meus. – É melhor a gente ir para o acampamento. Sem falar que aqui no meio da estrada não é lugar para isso. – dizendo isso minha Sabidinha me afastou dela e desceu de cima do porta malas do carro me dando um selinho.

Ela estava certa aqui não era lugar para isso. Sem falar que se atrasar nossas atividades no acampamento não vamos ter tempo para ficar junto.

– Hum... Mais vamos terminar isso mais tarde. – disse dando mais um beijo em seu pescoço.

– Pode deixar que eu não vou esquecer. – disse Annabeth com um sorriso malicioso.

Peguei minha mala e a da minha Sabidinha enquanto a via dar a volta no carro e parar na porta do lado do passageiro e pegar sua mochila, que ela colocou na frente depois de termos passado na sua cobertura, e o notebook de Dédalo. Ela foi para frente do carro e pressionou o símbolo de Hefesto. Em segundos meu Maserati era uma miniatura de Maserati. Annabeth pegou a miniatura e veio ao meu lado, pegou a chave e prendeu a miniatura mela e colocou dentro de sua mochila.

Olhei para ela levantando uma sobrancelha. Não que eu não confiasse nela com meu carro, mais só porque era divertido ver a cara que ela fazia de ofendida.

– Só é mais pratico. – disse minha Sabidinha olhando para frente.

Beijei seu pescoço, serio adoro beijar o pescoço dela principalmente quando a vejo se arrepiar, e a vi sorrir.

– Vamos. Já é três horas da tarde e quanto mais rápido chegarmos, mais rápido você pode ir ver o reino do meu pai e voltar para praticar o seu hobby. – disse sorrindo malicioso.

Fomos lado a lado subindo a colina meio-sangue até chegarmos ao pinheiro, que um dia foi Thalia, que continha o Velocino de Ouro e é protegido pelo “nosso”, por assim dizer, dragão Peleu.

Annabeth foi até o dragão e fez carinho nele.

– Oi, garoto tudo bem aqui?

É pessoal, alem de minha namorada ser incrível e linda, ela tem jeito com animais, fora as aranhas – filha de Atena sabe como é? –, principalmente os mitológicos. Ela virou super amiga do cão de três cabeças do inferno, Cérbero.

Coloquei minha mala no chão que estava na minha mão esquerda e me juntei a Annabeth e fiz carinho em Peleu.

Nós despedimos do dragão, peguei minha mala e fomos para dentro do acampamento, rumo à Casa Grande.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram do capitulo?
Tipo assim, eu estou pensando em fazer um flash back da primeira vez dos dois, mais só vou fazer se vocês quiserem, então faço ou não?
Reviews são sempre bem vindos, assim como mais leitores para acompanhar essa humilde fic... Ate sábado que vem...^.^