Percy Jackson e o Filho de Zeus escrita por MandyLove


Capítulo 3
03- Annabeth deixa um filho de Hades vermelho


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal que le a minha fic. Obrigada pelos reviews. Sem delongas mais nenhuma, o capitulo...



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Chegamos a Casa Grande e encontramos como sempre o Sr D – Dionísio Deus da Loucura, das Festas, do vinho, etc. – e o Diretor de atividades do Acampamento, Quiron, jogando pinochle.

– Olá crianças. – disse Quiron virando sua cadeira de rodas e ficando na nossa frente. – Que bom que estão bem.

–Também acho. – respondi e logo levei uma cotovelada de Annabeth.

– Oi Quiron. – disse minha Sabidinha indo abraçar o Diretor de Atividades. – Oi Dionisio. – completou se afastando de Quiron e indo até o Sr. D e lhe dando um beijo na bochecha e voltando ao meu lado.

Deu vontade de rir quando vi que o Sr. D ficou vermelho com o ato da minha namorada, mais é claro que não fiz isso a final de contas ele é um Deus. Somente o cumprimentei e a Quiron cordialmente.

– Vejo que sobreviveu Peter Johnson, bem vindos e blá blá blá agora cai fora daqui rápido que estamos no meio de um jogo e o centauro está roubando. – disse Dionisio com todo o seu amor por nós, ou por mim no caso já que agora que minha Sabidinha passa bastante tempo no Olimpo ela conquistou o respeito de todos os Deuses – exceto o de Hera –, o de sempre.

– Esperem um minuto. – disse Quiron indo em direção a uma estante e pegando algo. – Poseidon mandou te entregar isso Annabeth. – voltou a nossa frente e estendeu para Annabeth uma pequena caixinha.

Minha namorada pegou a caixinha e a abriu. Dentro avia um pequeno colar em forma de concha num tom azul-esverdeado pendurado em uma fina corrente de ouro.

– O que aconteceu com o outro? – Perguntei a ela.

Só para resumir a historia. Esse colar permite que se respire de baixo d’água. Annabeth tem, tinha, um que ela usava todas as vezes que ela ia para o reino do meu Pai para verificar como ia a reforma lá. Ela não gostava muito de só ver a reforma por MI em tão deveis em quando ela ia pessoalmente lá usando esse tipo de colar.

– Não sei bem, estava falhando da ultima vez que fui la.

– Como assim falhando? – perguntei preocupado.

Afinal ela estava de baixo d’ água, o colar que lhe deveria proporcionar ar estava falhando, isso não é era bom sinal.

– Não precisa se preocupar. Eu só estava sentindo a pressão de estar tão fundo no oceano e seu pai logo percebeu e ficou comigo até eu terminar de olhar o que estava fazendo. – me respondeu passando a mão no meu rosto como carinho, mostrando que estava tudo bem. – Depois Poseidon me tele transportou para o Olimpo e disse que me mandaria outro colar. – completou minha Sabidinha colocando o colar no pescoço. – Obrigada Quiron.

O Centauro só sorriu e nos disse que só amanha a gente voltava para a rotina normal do acampamento e que hoje poderíamos, no caso só eu, descansar ou fazer outra coisa. Nós despedimos deles e fomos para a ala dos chalés, que estava bem ampliada para caber os novos chalés dos outros Deuses. Não só mais os chalés dos 12, agora 13, Deuses Olimpianos.

Enquanto seguíamos o nosso caminho ate os chalés éramos cumprimentados pelos poucos campistas que estavam no acampamento, que provavelmente são aqueles que ficam aqui o ano inteiro, já que a maioria só passa o verão aqui e chegam praticamente todos amanha.

Chegamos ao chalé três e deixei – leia-se joguei – minha mala lá e acompanhei Annabeth ate o chalé de Atena. Quando chegamos lá parecia que só aviam mais quatro filhos de Atena alem da minha Sabidinha.

Annabeth pegou a sua mala de minha mão e ajeitou as coisas dela nos seus devidos lugares, enquanto isso eu me deitei em sua cama e fiquei olhando-a enquanto ela arrumava as coisas, só aproveitando a paisagem.

Depois de algum tempo ela terminou e ficou me olhando. Passamos alguns segundos assim, olhando um ao outro nos olhos até que ela quebrou o silencio.

– Vai ficar só olhando Cabeça de Alga? – Me perguntou com um sorriso malicioso.

Não demorei e a puxei para cima de mim e depois virei o corpo de forma que eu ficasse por cima dela sobre a cama. Devagar nos beijamos. Com ternura e carinho. Teria sido maravilhoso continuar assim, e sei lá no que mais poderia dar essa forma de carinho. Mais como aconteceu comigo há pouco tempo, de novo alegria de pobre durou pouco.

–ANNABETH!–Gritou alguém do lado de fora do chalé de Atena. – Hum... Desculpa... É que... – na porta do chalé tinha um garoto loiro de mais ou menos 10 anos tentando formular uma frase coerente, olhando para o chão.

Annabeth me tirou de cima dela, me deu um selinho e se levantou. Levante-me logo depois e fiquei ao seu lado.

– Tudo bem Albert. – disse minha Sabidinha sorrindo para o garoto que levantou a cabeça e mostro seus olhos cinzentos e as bochechas vermelhas de vergonha. – Quer alguma coisa?

Ele olhou pra mim ainda vermelho e sorriu tímido, retribui o sorriso e depois ele olhou para Annabeth depois olhou o chão e ficou trocando o peso dos pés, mostrando que estava nervoso ou tímido e a respondeu ainda olhando o chão:

– É que me falaram que você estava aqui e eu queria dar um oi.

Deu uma tremenda vontade de rir, serio é hilário ver um garotinho, com vergonha, vem dizer que só queria dar um “oi”. Como disse deu vontade, mais como Annabeth me conhece bem ela me fuzilou com os olhos como quem diz “se rir, vai conhecer seu tio Hades da pior forma”. Então preferi ficar quieto.

Minha Sabidinha se aproximou dele, abaixou e deu um beijo na bochecha do garoto que ficou mais vermelho ainda.

– Oi Albert.

– Oi.

Ele disse e virou o corpo e sai em disparada do chalé. Não agüentei e gargalhei alto. Annabeth chegou perto de mim e deu um tapa no meu braço.

– Para de rir Cabeça de Alga. – disse, mas tinha um sorriso nos lábios quando falou isso.

A abracei por trás e deu um beijo em seu pescoço e sussurre em seu ouvido.

– A onde nós estávamos.

Ela se desvencilhou do meu abraço, virou de frente pra mim e tirou sua camisa social bem devagar e jogou na minha cara.

– Tchau Cabeça de Alga. – disse Annabeth rindo e saindo do chalé.

– Ei me espera.

Tirei a camisa do meu rosto e joguei pro lado e sai correndo atrás de Annabeth. Quando ela me viu sai correndo em direção ao refeitório, dei um pouco de vantagem a ela e continuei a correr atrás dela. Acho que vou fazer isso o resto da vida.

Quando chegou ao refeitório ela esbarrou em alguém todo de preto que saia do local. Corri mais rápido ainda. Só vi o cara todo de preto a segurar pela cintura impedindo ela de cair.

Travei legal, não consegui me mexer depois do que eu vi.

Quando ela olhou para o cara abriu um enorme sorriso e o abraçou bem forte, falou alguma coisa que eu sinceramente não ouvi. Ele a levantou e a girou no ar uma vez e a colocou no chão, depois ele lhe deu um beijo na bochecha.

Isso foi de mais. Em um segundo, não sei como, estava do lado dos dois. Minha mente mira bolava diversas formas de acabar com esse cara. Mais ai eu reparei que o cara todo de preto era o Nico. Me acalmei com isso, afinal Annabeth gosta do Nico como um irmão, certo?

– Também é bom te ver Annie. – disse Nico.

Um ótimo apelido para minha Sabidinha, mais estou proibido de usar. Mundo louco.

– Oi Percy. – Me cumprimento quando me viu perto deles.

– Oi Nico.

O Nico estava diferente, mais alto e encorpado, sei lá deve ser por coisa dos treinos aqui no acampamento ele devê ter ganhado mais massa muscular e não parecia mais àquele magricela de antes, estava com o cabelo cortado até a altura das orelhas e como sempre usando roupa preta, com uma pequena diferença. A roupa era toda preta, tipo toda preta mesmo, calça, camisa, jaqueta, tênis, tudo preto sem estampa nenhuma.

Só tinha um pequeno probleminha. Percebi que ele ainda estava com a mão na cintura da MINHA namorada. Respirei fundo e fingi que eu não vi isso, eles só estão um ao lado do outro, nada de mais. O que me lembrou um a coisa.

– Annabeth você não tinha que ir ver a reforma no palácio do meu pai? – perguntei tranqüilo como se não fosse nada, apenas uma pergunta.

– É verdade.

Ela se desvencilhou do braço do Nico, veio ate mim e me deu um selinho.

– Tchau. Volto antes da hora do jantar.

–Tchau. Te espero na praia. – disse e lhe deu outro selinho.

Annabeth virou-se para Nico e deu um sorriso BEM malicioso. Como? Perdi algo. Desde quando ela faz isso pro NICO. E o que isso quer dizer?

– E então Nico como vai a flor?

Que tipo de pergunta é essa? O que está acontecendo aqui? Serio preciso ser atualizado.

Olhei sobre o ombro da MINHA namorada e vi Nico ficar estático como se a pergunta dela fosse algo MUITO constrangedora de se responder, que não deveria ser mencionada.

Annabeth sorriu mais ainda ao ver a reação de Nico, piscou pra ele e lhe deu um beijo na bochecha.

– Tchau Nico. – disse e foi, sem esperar sua resposta, em direção a praia do acampamento.

Olhei atentamente para o Nico. Ele estava mais vermelho que um pimentão e olhava pra lugar algum. Não sei o porquê.Só sei que em um segundo me deu uma vontade de socar a cara dele e não parar, porque Annabeth sorriu daquele jeito pra ele? Porque ele ficou vermelho? Mais no segundo seguinte deixei pra lá, ele é meu amigo, poxa e não está acontecendo nada.

–Então... – disse quebrando o silencio depois de ver minha Sabidinha sumir nas águas do mar em cima de um Cavalo-marinho. – Como vai à flor? – ecoei as palavras de minha namorada.

Nico me olhou nervoso e deu um sorriso tímido. Mais não me responde por que na hora apareceu um cara grandalhão com uma armadura completa na minha frente. Podia jurar que era um filho de Ares.

– Você é o tal do Percy Jackson?

Olhei para o Nico e ele só deu de ombros e murmurou sem som “Ares”. Sabia. Encarei o grandão na minha frente e ele me encarava com ar superior. Então só agi indiferente.

– Sim e você?

– Seu pior pesadelo. – disse sorrindo.

Olhei pra ele e deu um sorriso sarcástico.

– Com certeza, nome legal o seu...

Não terminei de falar porque o grandalhão tirou um espada, sabe se lá onde, e me atacou. Devo agradecer por ter TDAH e ter conseguido me desviar do ataque dele. Cara maluco sai atacando as pessoas assim, o grandalhão tinha que ser filho de Ares.

Coloquei a mão no meu bolso a onde sempre fica minha caneta/espada Anaklusmos, se preferir contracorrente, mais não a tirei queria ver do que o grandalhão era capaz.

Enquanto tentava me acertar percebi que ele era rápido, mais nem tato, ele tinha uma boa postura de batalha, mais deixava seus golpes muito à vista e poderiam, como estou fazendo agora, ser desviados com facilidade.

Continue desviando dos golpes e o levei para a arena. Lá seria mais fácil lutar.

– Vau ficar só desviando espinha de peixe.

Serio, esses filhos de Ares adoram por apelido nos outros. Acho que esse deve ser o dom deles.

Com um movimento circular ele girou a espada com intenção de acertar meu pescoço. Eu abaixei, senti até o ar ser cortado perto da minha cabeça, estiquei a perna e girei lhe dando uma rasteira, o acertando na canela levando o grandalhão ao chão.

Ele caiu com tudo fazendo levantar ate poeira. Mais ele não se intimidou, mesmo no chão ele me atacou descendo a espada e eu rolei meu corpo para o lado desviando do golpe e escutei o barulho da espada se chocando com o chão.

Levantei-me ao mesmo tempo em que o grandalhão e ele veio pra cima de mim de novo. Agora a questão é, acabo com ele logo ou brinco mais um pouco? Acho melhor acabar agora, sabe como é, acordei cedo, fui pra escola e depois vim direto pro acampamento estou cansado quero pelo menos tirar um cochilo.

O grandalhão chegou me desferindo um golpe no meu braço esquerdo, mas como disse que irei acabar logo com a luta, pus a mão no bolso e tirei, já destampando, a caneta de lá e logo apareceu contracorrente em minha mão, bloqueie o ataque dele. Girei o corpo e o acertei com o cotovelo esquerdo bem na cara e senti algum osso se quebrar, provavelmente o dele.

Não dei tempo para ele contra atacar. Acertei o cabo de sua espada o obrigando à solta-lá e posicionei minha espada em sua garganta. Percebi que o nariz dele estava sangrando muito, mais ainda assim ele me olhava com ódio.

Empurrei-o para trás, tampei contracorrente e coloquei a caneta no bolso.

– Devia ser mais educado. – disse e lhe deu as costas indo em direção a ala dos chalés.

Vi que tinha se formado uma roda em torna da gente mais não deu importância.

– Nem pense nisso Atanagildo. – berrou Clarisse aparecendo na minha frente empurrando alguns campistas.

Virei para trás e o grandalhão estava com a espada empunhada pronto para mi atacar. Mais tudo que eu fiz foi gargalhar alto e logo todos que estavam a nossa volta também.

– Atanagildo... Que tipo... Que tipo de nome é esse? – perguntei tentando segurar o riso, informando, sem sucesso.

O grandalhão, Atanagildo, parecia um cão com raiva. Ele rosnava como se fosse atacar uma presa e sua boca estava espumando lhe presenteando com uma aparência horrível, como se a dele normal não fosse. O que só fez piorar meu ataque de riso.

Não sabia do onde tirei tanto ar pra rir assim.

– Já mandei não me chamar assim Clarisse. – disse o Atanagildo, to adorando isso, entre os dentes.

– Ora, você não é ninguém pra mandar em mim Atanagildo. – disse Clarisse com escárnio. – E para sua informação não atacamos pessoas por trás, mesmo esse ai, – disse apontando para mim, viu só que amiga legal eu fui arranjar. – isso é para covardes. E filhos de Ares não são covardes. Então honre o nosso pai Atanagildo. – completou com ar superior.

Já recuperado do ataque de riso vi o Atanagildo sair pisando duro e falando coisas que é melhor esquecer. Deixei pra la e olhei para Clarisse e ela estava com uma armadura completa de batalha, provavelmente os filhos de Ares deviam estar em algum tipo de treinamento. A roda a nossa volta tinha se desfeito e cada um foi fazer o que lhe era conveniente ou não, vai saber.

Clarisse só olhou para mim assentiu com a cabeça, creio eu, em forma de comprimento e sai da arena com alguns filhos de Ares em seu calcanhar.

Olhei pros lados a procura do Nico, mais não o encontrei. Queria saber que historia era essa de flor e principalmente essa intimidade dele com minha namorada.

Deixei pra la, também, estava cansado e queria tirar um cochilo, depois iria descobrir essa historia e iria procurar o Grover, já faz tempo que eu não vejo meu amigo.

Fui para o chalé de Poseidon. Troquei de roupa e fiquei só com uma bermuda deitei na cama e no segundo seguinte já estava dormindo e tive um sonho, não sei se qualificaria no quesito esquisito.


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Notas finais do capítulo

Bom espero que tenham gostado do capitulo.
Reviews? Se quiserem ficarei feliz. Se não, obrigado por lerem a minha fic... até semana que vem... ^.^