The Bakery escrita por melisica


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

minhas mãozinhas vão cair hoje...



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(Frank POV)

Ok, eu confesso que fiquei totalmente paralisado quando vi que ELE era filho da amiga da minha mãe. Eu devo ter secado tanto ele no jantar que o irmão dele percebeu. Quando houve uma chance de ficarmos meio que sozinhos, o irmão dele pulou fora dizendo que ia lavar a louça, o que era óbvio que ele não ia fazer. Até aí beleza.

Agora, e aquele "o passivo" que eu não entendi?! Será que era mesmo naquele sentido sujo que eu pensei? Não...

Quando estávamos começando a jogar, o celular dele tocou e uma tal de Lyn começou a falar com ele. Algo sobre voltar para ele ou ele voltar para ela... Acho que eles eram namorados. Ou seja, ele é hetero, ou seja, chance zero com o anão Frank aqui.

Quando ele falou que um amigo dele estava na casa dele, ficou claro que era sobre mim. Então, quando ele desligou, não me conti em perguntar:

-Então a gente é amigo? -sorri para disfarçar o nervosismo.

-Claro que somos o que mais seríamos? -respondeu de imediato.

-Não sei... É que você me conheceu hoje e -eu parei o jogo e comecei a me explicar.

-Lógico que não. A gente se conhece desde aquela vez que você comprou bolo de laranja. -que lindo ele se lembrava do que eu pedia -Você deve me achar um bobo por decorar seus pedidos não é? -revirou os olhos divertidamente.

-Não não, é claro que não. -me apressei em dizer -É legal saber disso, se eu esquecer os nomes você me ajuda.

-Ao seu dispor -bateu continência rindo -, Sr. Iero Junior.

-Todo ao meu dispor? -a minha pergunta saiu ambígua de propósito.

-Esse é o meu trabalho. -encolheu os ombros puxando levemente os lábios em um pequeno sorriso.

Então larguei meu joystick no chão e levantei-me. Ele ainda estava sentado na cama quando fui me aproximando. Gerard me olhava com um misto de dúvida e curiosidade. Agachei-me à sua frente e selei nossos lábios. Antes de descolá-los, Gerard afundou seus dedos em meus cabelos e pediu passagem com sua língua. Concedi na hora. Passei meus braços em volta de seu pescoço a fim de aprofundar o beijo e nos aproximar. Depois de um tempo nos beijando, eu estava sem ar e minhas pernas doíam tamanho o esforço de me apoiar agachado nelas. Separamos-nos e eu fiz uma careta de dor passando a mão em minha própria perna.

-Tá doendo aí? -ele perguntou rindo -Tem lugar aqui se você quiser... -disse batendo a mão de leve sobre o espaço vazio ao seu lado na cama.

Eu devia estar muito louco naquele dia, meio drogado mesmo, porque ao invés de sentar ao lado dele, eu sentei no COLO dele.

-Se você prefere assim... -falou se referindo a minha posição -Não tenho do que reclamar. -beijou minha nuca -Agora eu tenho uma dúvida...

-Qual?

-O Ryan disse que você era tímido e eu não to achando isso não...

Ah o Ryan... Tinha que ser aquele filho da puta.

-Bem, você também deve ser... Em te via em todos os lugares e você nunca falava comigo. -me defendi.

-Eu pensei que você tivesse esquecido quem eu era... Afinal, quem presta atenção no cara da padaria? -perguntou divertido.

-Como não prestar atenção em você?! -puta merda, falei demais de novo...

-Bem eu sou comum e...

-Você é muito gato... É sério. E esses seus olhos e essa sua boca... ? Dá vontade de ficar te olhando e te beijando pra sempre. -falei suspirando.

-Eu não me importaria em ser olhado e beijado por você pra sempre. -sussurrou no meu ouvido e eu quase derreti.

Então a gente voltou a se beijar com avidez. Ele meio que se deitou na cama e eu fiquei por cima dele. As carícias foram ficando mais quentes. E quando digo quentes, eram ferventes mesmo. As mãos dele e as minhas passeavam sem escrúpulos pelos nossos corpos. Eu devia estar muito fora de mim porque comecei a desabotoar a camisa dele e beijar seu peito depois que a tirei. Deixei meus lábios e minha língua brincarem
pele de Gerard que era incrivelmente quente, macia e cheirosa.

Fui escorregando meus lábios pelo seu peitoral até chegar em seu mamilo. Rodeei a região com a minha língua e ele gemeu da maneira mais excitante que eu já ouvira. Agarrou meus cabelos com força e pressionou-me contra seu corpo. Puxou-me para um novo beijo em que senti que ele sugava minha alma. Eu estava completamente inebriado com a textura e o gosto delicioso de sua língua quando senti seus dedos finos e macios deslizarem pelas minhas costas, sob a camiseta.

-Eu queria fazer isso com você desde a primeira vez que te vi... -ele murmurou rindo maliciosamente no meu ouvido.

-Ah, eu também queria. -era a mais pura verdade.

Então ele voltou a me beijar, mas não se ateu somente em minha boca e desceu aqueles lábios perfeitos para o meu pescoço, levando-me ao céu com suas mordidas e lambidas aleatórias, de surpresa. Eu estava no maior fogo até...

-Frank, querido! Vamos embora sim? Amanhã vamos na sua vó bem cedo e você sabe o quanto tempo demoramos para chegar lá. -minha mãe falou batendo na porta com o nó dos dedos.

-Ah, mas que droga... -falei sem me mexer ou desgrudar meus lábios dos de Gerard -Eu tenho que ir embora.

-É... Eu ouvi. -ele sorriu.

É claro que ele ouviu Frank, ele não é surdo!

-Tá ok então... -me levantei de cima dele e ele ficou de pé logo depois de mim.

-Você tá mesmo pensando em ir embora com essa cara? -perguntou rindo e apontando para meu rosto.

-O que tem ela?

-Vai no banheiro olhar... -indicou a porta banheiro dentro de seu quarto, que era uma suíte.

Quando cheguei no banheiro e me vi no espelho, quase caí para trás. Parecia que um furacão tinha passado pelos meus cabelos, além de meu pescoço estar todo vermelho e minhas bochechas todas coradas demais. Quando fui passar meus dedos entre meus fios para arrumá-los, Gerard parou atrás de mim.

-Eu desfiz, eu refaço. -e começou a pentear meus cabelos com seus dedos suavemente, como um leve afago. Quando terminou, virou-me para si mesmo e segurou meu queixo com firmeza. Depositou um selinho em minha boca e eu - que provavelmente estava DROGADO naquele dia - envolvi seu tronco com meus braços o forçando a um beijo mais profundo. Invadi sua boca com minha língua a fim de sentir seu doce gosto por mais uma vez. Então minha mãe me chamou mais uma vez e ele se separou de mim delicadamente.

-Sua mãe tá te chamando Frank... -sussurrou -Não vão faltar oportunidades pra isso ok? -sorriu maliciosamente mordendo somente com os lábios meu ombro -Agora vai... Senão vão achar que eu matei você.

-Não vão mesmo?

-Não... É claro que não vão e se faltar eu crio. Eu te ligo pra combinar alguma coisa pode ser?

-Lógico! -eu parecia um boboca apaixonado -Pode ligar sim...

-Tá ok. -ele riu desconcertado -Agora vai antes da sua mãe achar que eu matei você e to escondendo seu corpo.

-Ai que tenso... Você faria isso comigo?

-É lógico que não -afirmou rapidamente -, não antes de fazer aquela certa coisa com você... -riu travesso.

Então eu desci a contragosto e meus pais já estavam parados na porta me esperando. Despedi-me dos pais de Gerard, do irmão dele e do próprio.

Cheguei em casa e tomei uma ducha gelada para apagar aquele meu "fogo" nas partes baixas e desmoronei na cama.

(Frank POV)


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Notas finais do capítulo

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