O que Otempo se Nega a Apagar. escrita por Deeh-chan


Capítulo 4
Uma prova de amor deixada pelo tempo.


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, postei hoje anoite porque amanha se vocês não sabem eu vou ver
''Harry potter e as reliquias da morte'' Fã *o*
Enfim, vou ficar fora, pos isso ai esta.
Muito tenso mesmo esse cap. Vocês vão se emocionar.
Enfim, leiam.
Beijos.

Reviews?



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Somente sentia a pequena gota de suor que ousava escorrer pelo meu rosto. Não acreditei que era ele, seria impossível, ali, na minha frente, como tal aos meus sonhos. Ele nada fez. Somente me olhava, assustado e de certo com medo.

__Mamãe!

Naomi chegou ate ela, abraçando-a forte. Nem um passo para trás, me manterá imóvel, ao sentia-la em meu corpo me abraçando, e gritando.

__Mamãe! Mamãe! –Ela se enrolava em seu abraço.

__Vamos embora... –Eu falava baixinho.

Não tirei os olhos dele, o mesmo ainda se manteve imóvel, somente me encarando. Eu segurei Naomi sem ela perceber, pousei minha mão em suas costas, como se aquilo que estivera na minha frente fosse um monstro querendo atacá-la, e eu a protegendo.

__Sai adaqui... –Ela disse.__É ele...

Suavam frio, as gotas escorria pelas mãos, pelos pés, por todo o corpo, eu estava em choque.

__Você... –Ele disse.__Esta aqui...-Seus olhos tremiam ao revê-la.

Logo ele olhou para Naomi, sorridente a me abraçar, sem ter idéia do que estava acontecendo ao seu redor.

__Não pode ser... –Ele então entendeu tudo, aquela criança era especial.

__Vamos embora... –Eu puxei Naomi, e logo dei meia volta, começando a andar.

Estava com medo.

__Mamãe, o moço, quero que você...

__Anda mais rápido Naomi! –Eu gritei, puxando a pequena para frente, obrigando-a a desviar o caminho, assustada por não entender o motivo desta correria.

__Não, Não espera! –Ele correu ate ela.

Eu olhei para trás, e vi que ele estava vindo ate mim, como uma maldição a perseguir as pessoas, um demônio, um carma, qualquer coisa não desejada.

__Me deixa em paz! –Eu gritei, e logo corria dele, ate o carro.

__Eu sei que é você! –Ele gritava, correndo atrás de mim.

A professora nada entendeu, somente olhou tudo, sentindo certa angustia.

__Me deixa em paz! –Eu gritava.

Segurava Naomi no braço, ela gemia gritinhos eufóricos, sem entender o motivo de tal bagunça. Quase tropeçou em meus pés.

__Mamãe Para! –Ela gritava.

__Entra no carro! –Eu abri a porta e a empurrei. Ela caiu com tudo no banco da frente, começando de leve a chorar.

__Por favor, espera! –Ele vinha correndo.

Eu o via correr, se aproximar, e a cada passo minha respiração ficava mais e mais pesada.

As pessoas observavam aflitas, imaginando o que aquilo poderia ser.

__Você não pode me deixar aqui! –Ele gritou.

Eu fechei a porta, meu cabelo estava bagunçado, a roupa amarrotada, eu não sabia o que estava fazendo, só queria tirar Naomi da frente dos seus olhos, sumir dali para nunca mais voltar, esquecer tudo, parecia um passado doloroso a me provocar a dor novamente.

Eu tinha medo de revê-lo, medo que ele pudesse me tomar Naomi.

__Mamãe... O que é isso meu bracinho ta doendo!

__Cala boca! –Eu gritei para o alto.

A pequena agora, me olhava assustada, chorando, com medo, não reconhecerá mais a mãe.

__Sakura! -Ele gritou o seu nome.

Então, ela ligava o carro, tremendo. E ele chegava ate a janela. Quando, lá estava ele, os dois vivendo aquele momento mais uma ves...

__Ah! Você...  –Ela gritou. E então se virou para ver, aqueles olhos profundos novamente, aquele rosto triste, como na ultima vez ali estavam, anos e anos depois, se olhando, olho no olho, ela vendo seu reflexo em seus olhos, e as lagrimas de ambos descendo ao mesmo tempo.

__Eu te amo... –Ele sussurrou, quase implorando para que ela ficasse.

__Amou... –Ela disse, quando apertou o acelerador e o carro se movera.

Lá mais uma vez, ela iria embora, o deixando para trás.

__Não vou deixar você ir! –Ele se irritou, gritou para o mundo todo ouvir, e sem pensar duas vezes, pegou a bicicleta que estava presa nas correntes ao seu lado.

As pessoas ficavam admiradas, ‘’seria mais uma briga de casal?’’

__Não vou! –Ele tomou coragem, e a arrancou das correndo, se pondo ao mesmo tempo a correr e pedalar atrás do carro, com medo de perdê-la de vista, tudo para vê-la mais uma vez, não importanto as circunstâncias.

Enquanto isso.

__Entra em casa! –Ela pegou a pequena ainda assustada.

Logo girou os calcanhares, e imediatamente trancou as portas, lá estavam as duas em casa.

O silencio se fez.

Sakura respirava ofegante, assustada, apertando as chaves em suas mãos, sem saber o que teria feito o que teria visto, era um pesadelo ou um sonho? Ela não entendia, mais a mesma frase se repetia em sua mente.

‘’Eu te amo, eu te amo... ’’

__Não! –Ela gritou.

__Mamãe! –Naomi corria ate a mãe, que cairá no chão chorando.

__Não ama... –Ela suplicava palavras fortes que saíram pesadas de sua boca.

__Mamãe... –A pequena esquecera a mãe maldosa que vira logo a pouco, e agora tentava consolar uma carinha triste.__O que houve mamãe?

A pequena se agachou na frente da mãe, e lhe deu a mão.

__Por que esta triste mamãe? Corremos do moço por quê? –A pequena perguntava.

Então ela segurou em sua mãozinha, e olhou bem dentro dos seus olhos confusos.

Seria a hora de contar, a hora de dizer a criança inocente que aquele era mais que um simples moço, que a mamãe corria por ser covarde, por não conseguir enfrentar seus medos, por ter remorso, dor, solidão, ou simplesmente por sentir o medo de ser rejeitada mais uma vez.

__Vai para o quarto... –Ela disse, não teria coragem de revelar a pequena esse segredo, afinal, ela não entenderia tal coisa.

A mesma a olhou apreensiva, seus olhos tremiam em meios ao da mãe.

__Mais mamãe...

__Vai! –Ela alterou a voz.

Logo a pequena se soltou dela, e correu como um cachorrinho acuado para as escadas, e em um momento de revolta parou e gritou para mãe.

__Não entendo você, você é a pior mãe do mundo! –Logo chorando subiu as escadas com medo de levar broncas depois.

O vento batia nas janelas, ela estava sozinha, ainda sentada no chão, acabara de gritar com a sua tão amada filha, nunca havia feito isso, o que a criança pensaria.

__Me ajuda senhor... –Ela suplicou, ao sentir as lagrimas escorrendo de novo, quando.

__Abre! Abre! Eu sei que você esta ai!

Seu coração paralisou, ela sentiu a respiração aumentar, ao ver a sombra que se fazia na porta.

__Anda! Me deixa entrar! –Ele batia na porta, batidas fortes que machucavam seu ouvido.

Ela se levantou paralisada, em meio ao gritos que ele fazia na porta.

__Não, não... –Ela pedia, mais teria de abrir, ela a descobrira ali.

__Por favor! Não vou fazer nada! –Ele parou, chegou mais perto da porta, ao ouvir pequenos gemidos de choro, se calou.

‘’Ela esta chorando?’’ - Ele pensou.

Pois sim, estava à pobre sakura se acuou em um canto, e se pôs a chorar, imaginando a hora que ele entraria ali e começaria a exigir coisas, a machucá-la novamente, à hora em que ela ouviria as piores coisas que se poderia sair da boca um homem amargurado.

__Não chora... –Ele falou.

O silencio se fez na pacata vizinhança. O sol já havia se posto, as pequenas rajadas de nuvem agora refletiam o amarelo florescente e logo a escuridão da noite fria, separados por uma única porta.

Ela engolia o choro.

__Não sinta medo de mim... –Ele falou quase se pondo a chorar, pois a ultima coisa que ele queria era fazer sua amada sofrer.__Eu sei que você esta ai...

Ela então de leve se levantou ainda atenta ao que ele teria para lhe falar.

__Eu não estou aqui para me vingar de nada...

__Sasuke... –Ela falou baixinho, com medo de tudo ser mentira.

__Deste aquele dia eu te procuro...

Seu coração disparou.

__Eu ainda te amo...

Agora ela nada mais sentia, suas mãos tremiam. Ele quase implorava, agora com calma, pois sabia dos medos de sua amada, a acima de tudo estava feliz em revê-la.

Quando. A porta se abre.

Ele quase caia para dentro, mais ao ver a figura diante dele, seus olhos congelaram.

Ela havia aberto a porta para ele, agora ambos teriam seus olhos um no outro, ano depois, tão perto. Não mudaram muito, somente envelheceram seis anos. Ela tremia, e ele um pouco chorava.

__Eu...

__Entra! –Ela disse, logo desviando o olhar.

Ele entrou, devagar, meio confuso.

__Não me trata assim... –Ele tentou suplicar.

__Como?! –Ela fechou a porta com força.

Fazendo um estrondo tão forte que fizera a pequena Naomi que deitava em sua cama chorando se assustar com tal barulho.

__O que?! –Ele perguntava se entender tamanha frieza.

__Ainda pergunta... –Ela então começou a chorar, ao ver seu rosto novamente.

__Não precisa chorar, eu estou aqui para...

__Para me fazer sofrer de novo! –Ela gritou, ao vê-lo profundamente nos olhos.

Ouve o silencio.

__Por que... –Ela suplicava, teria aberto a porta para poder tirar do fundo essa raiva que se mantinha crescendo atrapalhando o amor que ainda permanecera. __Me traiu?!

__Eu não te trai! –Agora ele se irritava, e quase batia com tudo em uma jarra de flores que havia ao lado.

__Como me explica então...

__Eu te disse droga! –Ela agora se irritava, pois ele não havia a traído, ou ele não se lembrara, do nada, ela estava chorando, ele se sentia culpado por ser tão fraco, por alguns segundos de sua vida pensara mesmo tê-la traído, mais sabia do seu amor, confiava nele, seu anjo, sua vida era ela e somente ela, mais ninguém, então como...?

__Não grita... –Ela chorava ao ouvi-lo.

Ele parava ao vê-la tão triste.

Ambos pensaram na mesma coisa. Naomi.

__Você não pode mentir... –Ele agora dizia seriamente, e ela só chorava, pois sabia o que ele iria lhe perguntar.

__Aquela garotinha linda... –Ele apontava para o retrato que vira em cima da mesa, uma onde estaria Sakura e a pequena recém nascida. __É a minha filha não é?!

Seu coração explodia ao ouvir isso, sentia a pressão, era óbvio. A foto era antiga, não era recente, ela teria uns cinco aninhos, e acima disso, havia a chamado de mãe.

__Por favor... –Ele agora começava a chorar levemente.__Me diz!

Então, com palavras pesadas se fez o silencio.

__É, sasuke...

Ele se calou. Somente a voz da mulher soava em seus ouvidos.

__Aquele dia... –Ela engoliu a seco, e levou as mãos ate a barriga a apertando forte.

Ele via tamanha dor que vinha da daquela mulher que ele não reconhecera mais.

__Eu estava indo lhe contar a gravidez... –Seus olhos se encheram de lagrimas ao se lembrar da felicidade que sentira naquele tempo.__Eu te amava tanto...

Sua voz agora sairá chorosa.

__Ainda te amo...

Ele então derramou as lagrimas que ameaçaram cair finalmente rolaram pelo rosto frio a pálido.

__Dai então eu não queria te esquecer por completo...

__Você... –Ele tentou falar.

__Eu... –Ela parou lentamente.__Não abortei o bebe desde então...

Era mais que a verdade para ele naquele momento. Um enorme sentimento ele sabia que existia ali... Ele também nunca a esquecerá, e ela muito menos a ele, ao ponto de deixar a criança, o fruto que viria de quem supostamente teria a traído, como prova de amor.

Neste momento a pequena Naomi escutara tudo nas escadas escondida, não entenderá nada, mais sabia o que significou.

‘’Minha filha... ’’ Vinda do Moço estranho para ela.

__Papai...? –Ela sussurrava, se perguntando se seria verdade, ao ver sua mãe tanto chorar.

 Então anoiteceu.

Continua..


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Notas finais do capítulo

Até o proximo. ;)