Beco sem Saída escrita por Bia_Felix


Capítulo 9
Impressão


Notas iniciais do capítulo

oie!
estou sendo ameaçada de morte( brincadeira) por ter deixado vcs no suspense cap passado então estou postando ou hj mesmo
mas fiquem sabendo que o final deste cap vai deixar vcs com uma vontade de matar maior ainda.
bjuss
XD



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 Naquele momento tudo pareceu flutuar, minha cabeça, meu eu minhas lembranças, tudo.

Eu realmente olhei em seu rosto e vi o que os monstros haviam falado, sim, ele era lindo. Seu rosto juvenil, porém com toques mais adultos, maças do rosto fazendo com que ele tivesse um ar mais 'garotão', seu corpo bem desenvolvido e musculoso, cabelos castanho escuro, curtos e suados.(http://www.blogcdn.com/www.tvsquad.com/media/2006/08/matt_dallas.jpg )

Eu só não fiquei mais tempo admirando aquele anjo por que eu tinha que levá-lo ao hospital. Olhei em seu rosto mais uma vez antes de ver seu corpo, ele estava nu, mas a quantidade de machucados e feridas provocadas por aqueles seres de outro planeta foram grandes demais para que eu prestasse atenção em seu corpo adolescente.

O peguei nos braços e fiquei agradecida de novo não ter ninguém na rua, e o levei para meu carro, deitando-o no banco traseiro, o vestindo com uma calça cheia de sangue e a jaqueta que eu havia vestido antes. Ao colocar a calça nele senti uma coisa dura no bolso de trás, uma carteira, parece que os monstros não tiveram tempo de roubar a carteira dele. Jason Conner, 18 anos, estudante da Londres High School. Tinha também o nome dos pais e outras coisas que usaria depois. Jason. Eu sabia que isso por conta do Imprinting mas esse nome era perfeito, e era a cara dele também.

Mas eu precisava levar Jason para o hospital. Dirigi o mais rápido que pude e cheguei no hospital 5 minutos depois. Vários enfermeiros me viram e saíram gritando enquanto um de aparência assustada pegava uma maca para ele.

“O que aconteceu com ele?” disse o enfermeiro que pegou a maca.

“Ele foi violentado por vários homens. O encontrei despido e sangrando demais e estava desacordado.”disse. Agora que eu estava falando o desespero

estava tomando conta de mim. Jason, meu Jason, estava morrendo.

“O deixaram assim? Vivo?”

“Eles não estavam mais lá quando eu o encontrei.” menti. Nesse momento o medico chegou e o levou para dentro. Ele me cumprimentou e já estava levando Jason para dentro.

“Qual é o nome dele?”o doutor perguntou para mim.

“Jason, Jason Conner. Eu vi na carteira.”disse mostrando a carteira para o doutor.

“O que aconteceu com ele?”

“ O violentaram senhor. E o espancaram também pelo jeito.”disse o enfermeiro. Joey.

“Ok. É uma sorte ele ainda estar vivo.”

“O senhor vai salvá-lo, não vai? Por favor.”

“Claro. Farei o meu melhor. O que você é dele?”

“Nada” admiti. “ eu só o salvei mas ele já é especial. Não o deixe morrer doutor. Por favor!”

“Eu não vou querida! Agora com licença. Avise os pais dele, deve ter em algum documento dele.”

“Aqui o celular dele...” o enfermeiro me deu celular do Jason. “Ligue para algum parente dele.”

“Eu vou! Obrigada!”

O doutor e o enfermeiro entraram na UTI e eu peguei o celular do Jason. Mexi e achei o telefone da sua mãe. Liguei. Sem crédito.

Ok! Eu peguei meu telefone e liguei para a mãe do Jason.

“Alô?” Uma voz feminina atendeu no terceiro toque.

“Olá! A senhora é Susan? Susan Conner?” eu perguntei temerosa

“Sim. Sou Susan. Quem é você?”

“Eu sou Leah Wolfe e aconteceu uma coisa com o sue filho.”

“Com o Jason?”

“Sim, senhora. Ele está no hospital do centro. A senhora poderia vir para cá?”

Nem ouvi a resposta. O telefone ficou mudo.

10 minutos depois apareceu no hospital uma mãe totalmente desesperada e o que eu imaginei que fosse seu marido. Sr. E Sra. Conner.

Eu me aproximei dela e do marido que estavam na recepção.

“Sra. Conner? Oi! Eu sou Leah Wolfe, que falou com a senhora no telefone. Eu posso explicar melhor o que aconteceu com seu filho.”

Ela olhou para mim, era bonita tinha os meus traços que Jason nas maçãs do rosto. Bonita.

“Olá! Me desculpe, mas quem é você? É namorada do Jason?”

“Não.” mas se depender de mim pretendo... “ Eu conheci seu filho hoje e foi eu que o trouxe para cá.” informei, ocultando a parte que eu havia o salvado e que estava completamente apaixonada por ele...

“Onde ele está? Como ele está?” ela estava tendo outra crise histérica. Seu marido a acalmou.

“Calma querida, ele vai ficar bem.” disse ele olhando para mim como se buscasse confirmação para suas palavras.

“Senhora... que tal irmos para a cafeteria e tomarmos uma água com açúcar ou um chá? Para nos acalmarmos.”

“É querida, vamos, você está precisando.”

O Sr. Conner era mais velho, devia ter uns 42 anos mas tinha uma aparência conservada e parecia demais com o filho. Sr. Joseph Conner.

Levei eles para a cafeteria que eu já tinha ido umas 5 vezes desde que cheguei aqui, tomando sempre um chá de camomila para me acalmar.

Eles me acompanharam no chá e nos sentamos na mesa.

“Senhores, eu sou Leah Wolfe, moro aqui em Londres e terminei de cursar a minha faculdade. Eu estava indo sacar dinheiro para pagar minha conta da TV a cabo quando ouvi um grito, que parecia mais um gemido, vindo de um beco escuro e sem saída. Eu fui ver o que era e encontrei Jason na viela, sem roupa, com muito sangue por toda parte e eu precisava ajudá-lo. Então eu o vesti e o trouxe para cá, peguei a carteira e o celular dele e liguei para vocês para dar a noticia.” nessa hora entreguei o celular e a carteira do Jason para a mãe, que estava chorando desamparada no ombro do marido. “Eu sinto muito. De verdade!”

E então a Sra. Conner me abraçou, um abraço triste e molhado, porém cheio de significados.

“Obrigada! Por cuidar do meu filho. Muito mesmo. O que poderia ter acontecido com ele se você não tivesse aparecido?”

“Obrigado mesmo Leah. Por cuidar do nosso filho.”o Sr. Conner também falou e depois da mulher veio me dar um abraço.

“Disponham. Eu simplesmente não podia deixá-lo na rua.”

Continuamos conversando e algum tempo depois o médico veio falar com a gente.

“Leah, suponho que sejam os Conner, não?” como concordamos com a cabeça ele continuou. “Eu sou o Dr. Dallas e estou cuidando do Jason.”

Ao falar isso a senhora Conner ofegou esperou pelo pior. “ Como ele está doutor? Ele vai ficar bem não é?” eu fui mais rápida e fiz as perguntas.

“Sim, ele já está melhor.” todos respiramos de novo. “Eu falei para ele o que você fez Leah e ele disse queria conhecê-la.”

“Acho melhor a familia primeiro não?” disse de má vontade. O que mais queria era ver o meu anjo de novo.

“Eu acho melhor a senhora se recuperar primeiro. Não queremos assustá-lo.”

“É Leah. Vai lá e você praticamente faz parte da família agora.” com essas palavras do Sr. Conner e o assentimento da Sra. Conner eu quase pulei de felicidade, estava sendo aceita na família Conner, não era do jeito que eu queria mas já era alguma coisa.

“Tudo bem.” eu disse isso de forma despreocupada, mas não era assim que me sentia, meu coração queria pular do peito de tão rápido que ele batia, sentia borboletas no meu estômago e um aperto na garganta nada relacionado a sede.

“É o quarto 402, pode ir.” o Dr. Dallas me disse. Me virei para os pais do Jason e eles assentiram, virei, respirei fundo e fui encontrar o amor da minha vida.


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Notas finais do capítulo

oi! o cap. tá pequeno, eu sei mas faz parte do meu plano de deixar vcs doidas com o suspense
então o que acharam?
o Jason está a altura?
mandem reviews por favor!
XD



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