Batman Resigns: Material Extra escrita por Goldfield


Capítulo 6
Capítulo VI – Making-Of




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Capítulo VI – Making-Of

“O Coringa é o maior vilão de todos os tempos nos quadrinhos. Ri-se e tem-se medo dele ao mesmo tempo”.

Esse é o capítulo mais polêmico e chocante da fanfic, um divisor de águas. Coincidentemente, foi o último que escrevi antes de começar minha faculdade, em março de 2007. Muitos leitores ficaram espantados, pararam de ler ao chegarem nele. No site Fanfiction.net, os acessos à história caíram depois dessa parte. Mas não havia como fugir dela. Os acontecimentos desde o início da fic levariam a esse semi-clímax brutal.

Primeiramente, logo após termos tomado conhecimento dos anseios de Wilfred no final do capítulo anterior, deparamo-nos com o mordomo de Castlewood ocultando informações de Bruce sobre o massacre cometido pelo Coringa em Gotham. Na visão do irmão de Alfred, nada pode motivar o milionário a retomar o fardo do Batman. Na Cidade das Sombras, o vilão planeja mais barbáries.

Bruce encontra Elizabeth, que não fora tomar café, pintando um quadro numa sacada da mansão. Tudo nessa cena remete a um ambiente agradável, mas percebe-se pelos diálogos ainda um clima de desconfiança mútua no ar. O órfão continua a se torturar.

E por falar em tortura, a seqüência seguinte é o motivo de tanta controvérsia quanto ao capítulo. Mistura elementos de várias demonstrações de sadismo do Coringa nas HQs, como em “A Piada Mortal”. O Comissário Gordon, quase nu, acorda num insano parque de diversões onde o Príncipe-Palhaço do Crime é seu anfitrião. O policial se recusa a participar do que seu algoz preparou, porém Arlequina, ameaçando-lhe com uma arma, não o deixa com muitas opções.

Fazendo piadas e rindo, Coringa apresenta ao prisioneiro o cadáver do prefeito Shreck, logo em seguida carbonizado por um disparo a contragosto efetuado por Gordon. Mas não termina aí. Arlequina lembra seu “pudinzinho” de que falta a atração principal.

A piada do cúmulo do masoquismo sempre me deu calafrios. E como muitas das atrocidades do Coringa são baseadas em anedotas ou brincadeiras, selecionei essa em questão para dar fim ao Comissário. Meus leitores se assustaram, muitos acharam que exagerei. Acontece que o Coringa nos gibis é um genuíno psicopata, um assassino sem limites, e esse tipo de coisa é muito característica dele. Afinal ele aleijou Barbara Gordon e matou Jason Todd, o segundo Robin. Talvez tenha havido excesso na descrição do corpo sendo mutilado pelas lâminas, entretanto quis deixar a cena o mais realista possível. De qualquer forma, peço desculpas aos que ficaram enojados ou impressionados com o trecho. A verdade é que muitas vezes, quando meu humor está ruim, acabo descontando nos personagens de minhas histórias. E mesmo assim não se pode afirmar que a morte de Gordon ficou totalmente fora de contexto na fanfic.

Em Castlewood, Bruce acaba tendo pistas do passado provavelmente trágico de Elizabeth. Ao mesmo tempo a amargurada jovem busca consolo nos braços do mordomo Wilfred. Ela sofre tanto quanto o hóspede, são iguais, e isso ficará claro no capítulo seguinte.

Mais uma homenagem a Batman no final do capítulo: um discurso na frente da prefeitura de Gotham é interrompido pelo Coringa. Sem mais nem menos, um pacote é enviado a Jane Dent. O conteúdo faz a promotora desmaiar, pois se trata dos membros decepados do Comissário Gordon. Acho que quem continuou a ler depois da cena do tobogã não teve problemas com isso.

A interferência do Coringa serve para ele revelar seus planos para o aniversário da cidade, assim como no primeiro filme. E os preparativos começam com quatro assaltos simultâneos, algo bem digno do criminoso.

Continua...


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