Zherium! - A Chave do Apocalipse escrita por Dawn Bard


Capítulo 7
Treinamento de Apenas Uma Semana


Notas iniciais do capítulo

Acontecerá o treinamento dos guerreiros de Zherium para a missão final.
Os semideuses dão o primeiro passo na guerra. Na guerra contra um inimigo desconhecido.



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– Sra. Gherald, Sr. Williams, Sr. Farfán, estamos diante de um problema.


– O q-q-que foi, Sr. D? – Perguntaram os três em uníssono.


– Já mandamos ,como vocês sabem, alguns trios para algumas missões secretas, e vocês serão um desses trios.


– Ahn?


– Calma, D., deixa que eu explico – disse Quíron, tomando a palavra – Nós soubemos que alguém pretende derrubar o Olimpo e começar uma guerra – resumiu, sério – Nós temos alguns suspeitos, mas quem quer que seja, vai começar a guerra com uma grande estopim, mas grande mesmo. Então enviamos os trios mais fortes para esses supostos ”palcos”. Por exemplo: já enviamos grupos para os arredores do monte Olimpo e para o reino submerso de Poseidon, e falta apenas um lugar para vigiar.


– O Submundo? – Perguntou a garota, pensando na possibilidade de ir para o decadente lugar.


– Muito bem, Srta Gherald! Vocês vão para o inferno! – Disse ele, para a infelicidade dos três.


– E... Que tipo de missão é essa? Quero dizer, o que nós teremos que fazer exatamente?


– Boa pergunta, Sr. Williams, na verdade, como realmente não sabemos contra quem estamos lidando, procurem por qualquer substância viva no local, e tentem impedi-la. Se atacarem vocês, autorizo a matar, mas se não conseguirem, corram de volta.


– Mas... Você não sabe mais ou menos que tipo de inimigo é este?


– Não sei, Edward Farfán. O inimigo pode ser inofensivo ou temível, mas pelo que pretende, deve ser muito forte, assustador, experiente em combates e incrivelmente poderoso – O mestre Quíron falou isso e o trio engoliu seco.


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– Como vocês não conseguem segurar uma espada direito? Por favor, não me digam que nunca brincaram de espadas quando eram crianças? – Perguntou Bob, irritado. Já havia passado preciosas horas e eles ainda escolhiam suas armas.


–... Nós jogávamos Zelda, serve? Tem espada no jogo... – Arthur parou de falar, ao receber um olhar ofensivo como resposta do mestre – Tá bom, tá bom, mas não se irrite! É que essas espadas são muito pesadas para mim! – Choramingou ele, se arrependendo de jogar videogames ao invés de praticar atividades físicas.


– Arthur, você não possui físico nenhum... – Analisou Bob – bem, você vai dar 50 voltas por aqui, dando uma pausa de trinta segundos a cada duas voltas. Peter, você já escolheu a sua arma?


– Essa tá boa, Bob? – Disse ele, com uma faca nas mãos.


– Erm... não para você. Aqui tem muitos livros sobre lutas e armas, e pelo que li, para seu porte físico seria recomendado uma arma pesada. Olha, que tal essa espada de folha larga?


– Folha larga? É uma super grande?


– Sim. – Respirou fundo, tentando se acalmar – Vamos para o centro, quer ver como você maneja uma arma dessas.


– E você, vai usar que arma contra mim? – Perguntou Peter, entusiasmado.


– Eu vou usar minha arma predileta – Disse, indo até uma parte do local, onde havia uma série de armas estranhas – Luvas de batalha – Peter não conseguiu evitar uma gargalhada, e Bob apenas o deixou rir.


– Não subestime essa arma... Pronto? Me ataque com tudo o que t... – Mal terminou de falar e Peter já estava rodando a lâmina próxima ao rosto de Bob, que se impressionou com isso. Peter começou com um corte horizontal na altura da cabeça do tutor, depois não perdeu tempo e deu continuação a sua sequência com corte diagonal para baixo e logo em seguida um chute, que atingiu o abdômen de Bob em cheio, que nada acreditava em que via.


– Sabe, eu e Arthie não lutávamos de espada, mas jogávamos muito baseball e líamos muitos livros em que haviam lutas de espadas, e foi aí que ele inventou o ‘duelo de bastões’. Nós não lutávamos com espadas de brinquedo e sim com bastões de baseball, que é maior e mais pesado, então por favor não nos subestime.




Talvez Bob não estivesse diante de dois novatos, e sim de dois exímios espadachins, de certa forma. Sorriu ao pensar nisso e investiu com sua luva metálica.




Finalmente, haviam se passado dias desde que eles começaram a praticar á sério. Ao entrar no local da White Dimension, a pessoa não sentia cansaço, fome ou sede alguma, muito menos necessidades fisiológicas ou sono. Isso acelerou em muitas vezes o desempenho dos aprendizes, que treinavam incessantemente. Peter já havia se tornado experiente com a espada de duas mãos, e se acostumado ao peso de uma armadura de batalha; Assemelhando ao modo de batalha quando “despertado”, (na mão direita uma espada média, e no braço esquerdo um amontoado de raízes) Arthur fora recomendado a utilizar um sabre na mão direita, que é uma lâmina não muito pesada, bom alcance e não menos mortal. Porém, ao contrário de Peter, Arthur não conseguia permanecer ágil vestindo a armadura de batalha, então se adaptou á cota de malha, que dava menos proteção ao custo de menos peso. Bob por outro lado não mostrava nenhuma informação de como este iria á batalha, apenas que lutava com uma luva estranha.


Já entediados de tanto treino físico, Bob teve a brilhante idéia de lhes dar alguma base teórica. Sentaram-se Peter e Arthur numa mesa e Bob ficou de pé, explicando para a dupla:


– Durante uma batalha você deve manter o jogo de pés, como treinamos antes, e numa batalha de um contra um, tentem se adaptar ou compreender o estilo de luta de seu adversário. E para-


– CALMA AI! – Interveio Arthur, berrando – Por que você está ensinando tudo isso agora? Nós fomos recrutados para algum tipo de exército especial ou algo do tipo? E que tipo de inimigo é esse? Por que estamos demorando tanto para teleportarmos? Por que tudo isso é de mitologia grega? – Explodiu o garoto, em dúvidas.


Bob silenciou, e ficou um tempo equivalente a dois minutos colando o queixo, quando finalmente falou, eliminando a ansiedade dos dois.


– Eu recebi uma mensagem de Zherium, e ele dizia que restava apenas uma tarefa para ele nos levar ao paraíso – Arthur e Peter se levantaram das cadeiras, excitados – Ele não me falou nada sobre essa missão, disse apenas que eu deveria treinar vocês para ela, então supondo, deverá ser difícil. Eu sei tanto quanto vocês sobre o por quê fomos escolhidos ou por que mitologia grega. Tentei saber mais sobre Zherium mas não encontrei nenhuma informação, mesmo nessa extensa biblioteca. E sobre a demora, Arthur, eu pedi um tempo a mais á ele para poder treinar vocês direito. Respondi suas dúvidas? – Respondeu rispidamente, como se estivesse fazendo aquilo tudo forçado – Agora vamos continuar: a parte de combate e teórica terminei com vocês, só falta uma coisa... – Disse ele, tentando se lembrar de algo, enquanto corria pela sala procurando por algo que não lembrava.


– O que falta, Bob? Eu estou ansioso para entrar nesta missão logo... – Emburrou Peter.


Bob levantou seu dedo indicador para o alto, como se acabasse de lembrar de algo importante, e foi para uma parte da sala onde havia alguns livros, e puxou um pergaminho antigo cuidadosamente, abrindo na mesa diante de Arthur e Peter.


– Obrigado por me lembrar, Peter! Eu não me lembrava do que estava faltando, até agora... Se trata de um mapa. Muito velho, ainda assim um mapa.


– O que é isso no mapa? Estinge... Cócito... Flégeton... Lete...


– Não tenho a mínima idéia, Arthur, mas Zherium mencionou em levar isto para a missão. Devemos seguir passo-a-passo esse caminho no mapa.


E então, um chiado ensurdecedor apareceu no local. Era Zherium, e isso significava que a qualquer momento eles seriam transportados para a ultima tarefa.


Olá heróis – Falou alegremente a voz automática por detrás das três esferas – Essa é a ultima missão que lhes restam cumprir para alcançarem o paraíso, poder supremo, vida eterna e paz mundial. Estão prontos?


– Não, calma. Que missão será esta, designada aos seus humildes heróis? – Perguntou Bob


Será uma missão de infiltração. Vocês devem encontrar e destruir um cristal, que representa o “X” nesse mapa que está em suas mãos. Vocês não podem chamar muita atenção, ou falharão. E se falharem, morrerão. Prontos?

– Espera, Zherium... Como assim? O que devemos fazer? Matar ou apenas passar direto? Que tipo de inimigos poderosos nos aguardarão? Que cristal é esse?


Não lutem com todos que verem no caminho. Tentem resolver diplomaticamente, se não houver jeito, corram. Se não der, matem, não deixem fugir com vida. Vocês estão prontos, e isso não é uma pergunta. Boa sorte e não falhem – Ignorou Zherium.




E então, antes que pudessem reivindicar, tudo brilhou.




E depois, tudo escureceu.




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A noite mal se despedira, quando três jovens se encontravam com um centauro num estábulo.


– Sr. Williams, Srta. Gherald, Sr. Farfán, estão prontos? Vocês têm que partir antes que os outros campistas acordem – Falou o mestre Quíron, na sua forma original, de centauro.


– Sim, estamos prontos – Respondeu Edward, bocejando.


– Pronto, montem nesses pégasos e partam... Adam, o que você está fazendo de joelhos?


– Eu – Disse Adam Williams, ajoelhado perante Srta. Gherald – Eu não sei se vamos voltar inteiros dessa, mas eu não posso adiar mais isso...


– O que vo...


– Louise Santana Gherald, você quer se casar comigo? Quando voltar, é claro...


– Quero sim, Adam! – A garota abraçou-o, enchendo os olhos de lágrimas – É claro que eu quero me casar com você!


– Erm... Parabéns pessoal, mas nós realmente temos que ir embora – Disse Edward, quebrando o clima.


E assim, o trio partiu do Acampamento Meio Sangue, montados em pégasos.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do final? Esses nomes lhe soam familiares? ISSO MESMO!!!Á partir de agora que a 'graça' vai começar... Aguardem!



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