Everybody Loves The Marauders II escrita por N_blackie
Episode XVI
"O Retorno do Último"
Narrado por: Sirius Black
Filme do Momento: Continua sendo o Retorno de Jedi
Ouvindo: Algum rock antigo que meu pai colocou para tocar na casa
- Não foi minha culpa! – James se jogou na minha cama, exausto. Por incrível que pareça, dessa vez quem acusou não fui eu. Estou tranquilo com essa história, só queria saber o que diabos James pretendia beijando uma ricaça em New York. – Ela veio e me beijou, eu não pedi por nada disso.
- E vai contar para ela quando? – Remus foi direto ao ponto, selecionando um bom pedaço de texto do site oficial da Comic – Con.
- Não sei. – James suspirou alto, e eu estendi um pedaço de bolinho para ele.
- Se eu fosse você, não contava.
- Se você fosse eu, Sirius, eu provavelmente teria me amassado com Melissa sem pensar em mais nada.
- Hey! Não fale como se eu não tivesse juízo.
- E você tem?
Emburrei num canto, resmungando:
- Bom, já que pensa que não tenho juízo, provavelmente não vai querer saber que fui ao cinema durante sua viagem. Acompanhado.
- Hilary? – Remus ergueu os olhos do laptop pela primeira vez. Balancei a cabeça e ele ergueu as sobrancelhas. – Ashley, Prudence, Fergie...
- Nunca saí com Fergie.
- Sempre tem uma primeira vez.
- Vocês dois são idiotas. Marlene.
- Aham. Quem foi? – James começou a rir incrédulo, me deixando ainda mais irritado.
- Estou falando sério!
- Tá legal. E desde quando Marlene sai contigo, Sirius? Que eu saiba vocês são apenas amigos.
- Pois é, mas ela tem me ajudado enquanto nenhum de vocês dá a mínima pra mim.
- Olha, eu estava trabalhando. – Remus se defendeu. – Fazendo parte do ciclo econômico laboratorial humano do país! Eu estava fazendo minha parte para o contínuo ciclo monetário, é tão importante quanto ir para o exército!
- Entendo bem o "ciclo econômico". – lancei na direção dele. – Fazendo a sua parte em comprar com Emmeline e videogame com Dorcas. Bígamo.
-COMO OUSA! – Remus fechou o laptop com um estalo. – Não sou bígamo, Emmeline é minha amiga.
- Amiga, é? – comecei a rir, meu sangue borbulhando. – Também sou seu amigo, será que esqueceu disso?
- Gente, será que dá pra concentrar aqui?
Olhamos para James, que estava sentado na cama de braços cruzados nos encarando aborrecido.
- Ótimo. – sentei na cadeira, afundando. – Ótimo, sabe o que eu acho que você devia fazer? Não dizer nada por enquanto, ou esperar a Comic – Con passar. Se não ela não vai te perdoar, e ainda por cima vai ficar mais três dias fora.
- Sirius tem razão. – Remus abriu de novo o computador e recomeçou a digitar. – Um bom cavaleiro luta suas batalhas de uma vez só.
- Pete já chegou? – refleti olhando para o relógio. Ele ligou de madrugada avisando que não precisava ir esperar no aeroporto, já que ele ia chegar meio cedo.
- Deve estar dormindo. – Remus olhou no relógio de canto antes de respirar fundo. – O que vamos fazer amanhã? É nosso último dia antes da convenção.
- Maratona de Star Wars ou Senhor dos Anéis? – perguntei filosoficamente, e James se levantou subitamente para lutar.
- Venha pegar o precioso. – ele agarrou o último bolinho e saiu correndo.
Narrado por: Remus Lupin
Camiseta do dia: Nowhere is Safe (Nenhum lugar é seguro – HP7)
Ouvindo: Rocks do Roger e gritos
- Sabe, eu tinha esperança mesmo de que vocês tivessem crescido um pouco. – Roger suspirou enquanto secava os pratos na cozinha e James e Sirius se perseguiam pela sala. Procurei abrigo junto dele atrás do balcão, e esbocei meu melhor sorriso conformado.
- Eu também, mas ninguém controla esses dois.
- PRECIOSO! – Sirius se jogou pelo sofá na direção de James, que segurava o bolinho como se sua vida dependesse daquilo.
- Não! É MEU!
Regulus apareceu para saber de onde vinha tanto barulho, e quando viu o que realmente estava acontecendo, resolveu se juntar a nós na barricada da cozinha.
- Honestamente, ele é mesmo meu irmão mais velho? – ele ergueu o nariz com dignidade, pegando outro bolinho de mais uma fornada que estava saindo. – Papai, não acha que ele foi um experimento genético que deu errado?
- Não, Reg. Sinto muito. – Roger guardou os últimos pratos e pegou um bolinho ele mesmo.
- Ás vezes ele foi mordido por aquele cachorro que a vovó tinha, sabe. Aquele com raiva.
- Isso certamente não são sintomas de raiva canina, Regulus, sinto muito. – Cocei o queixo quando James e Sirius começaram a se atracar no chão, lutando pelo bolinho.
- Ele pode ter sido contaminado com genes caninos, e desenvolvido poderes diferentes do normal!
- Na verdade, não. – retruquei conformado. – Eu acredito mais numa hipótese menos biológica e mais psicológica.
- Que seria...
- Ele tem idiotice crônica. – constatei. – e pelo jeito é contagioso, pois James pegou depois de exposição ao vírus.
- QUERIDAS, CHEGUEI! – A porta escancarou, e abri um sorriso que deslocou meu maxilar. Peter apareceu, parecendo um pouco mais cheio, mas tão feliz que contagiava.
- PETE! – Corri na direção dele e nos abraçamos. Senti algo quadrado pressionando meu estômago, e quando baixei vi que Pete segurava uma coisa quadrada e grossa embrulhada em papel presente.
- Isso aqui é pra você. – ele estendeu o pacote nos meus braços, e antes de abrir o guiei até a sala, onde meti dois chutes no bolo Sames que tinha se formado no chão.
- Ei, olha quem chegou.
- PETE! – Os dois pararam de querer se matar por comida e foram ambos abraçar Peter. Receberam cada um seu pacote.
- Espero que gostem. Vou admitir que o presente do Rem foi mais fácil, ele é simples de agradar.
- DICIONÁRIO IRLANDES – INGLÊS! – Gritei assim que abri o meu. – OH MEU DEUS, MEU DEUS!
Sério, me senti como aquelas famílias do Extreme Makeover.
Narrado por: James Potter
Meta Atual: Agradecer pela fantasia
Ouvindo: Remus surtar
- Fantasias de Leprechaun combinando! –Sirius e eu comemoramos um com o outro quando abrimos, e já conseguia me ver andando pela Comic com fantasiado de duende irlandês. – Obrigado, Pete!
- Imagina. Prontos para outra viagem?
- Acho que sim. – Sirius riu enquanto arfava no sofá. – Para ver várias pessoas fantasiadas, qualquer coisa vale.
- Querem fazer alguma coisa hoje? Estou precisando de um descanso... – Peter se jogou no sofá ao lado de Sirius e olhou esperançoso para a TV.
- Chegou na hora certa, capitão. – puxei os DVD's para mais perto. – Íamos ver Senhor dos Anéis.
- Nove horas de filme? – Peter sorriu. – Estou nessa!
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