Living Only For Love escrita por letstrabach, lissayay


Capítulo 9
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOI galera *-*

maais um capitulo *-*
# AEAE



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Acordei no outro dia ainda mais cansada. Meus olhos não queriam se abrir de maneira alguma, mas eu sabia que aquilo era temporário. Em alguns minutos, meu pai estaria entrando no meu quarto me puxando da cama.

Consegui forçar meus olhos a se abrirem, e olhei na janela lá fora. O sol no alto do céu indicava que hoje era um novo dia. Um dia melhor que o de ontem.

Meus pensamentos foram interrompidos com algumas batidas na porta.

- Ágata, já acordou? – perguntou a minha mãe, abrindo apenas um pouquinho da porta.

- Sim. – respondi me sentando na cama.

Minha mãe estava cansada e isso era evidente só de olhar para o seu rosto. O sorriso que sempre estivera lá, não estava mais. Eu queria colocá-lo ali de novo.

- Mãe, podemos conversar? – perguntei. Ela fez que sim com a cabeça e se sentou do meu lado.

Olhei em seus olhos, aqueles olhos acinzentados que meu pai meu pai sempre me disse que lhe passavam a maior sabedoria do mundo. Eu estava tentando ver algum tipo de alegria ali.

- Eu menti ontem. Pelo menos um pouco. – eu disse. Seus olhos quase saltaram das órbitas. De repente, eu vi que aquela não era a melhor maneira de trazer a sua felicidade de volta. Quem sabe, se eu pedisse pro papai conversar com ela (leia-se: beijá-la), ela ficaria melhor. – Eu realmente me perdi do Ben e da Alex ontem à noite. A única parte que eu omiti, foi que um idiota tentou me agarrar e um cara me salvou e me trouxe pra casa.

- Ágata, por que você mentiu? – ela perguntou. Ela fechou os olhos e abaixou a cabeça. – Eu sei que você está bem, mas esse cara poderia ter feito alguma coisa com você. Você me entende?

Eu assenti.

- Eu entendo, e estou muito arrependida do que fiz. Prometo nunca mais mentir. Nem pra você nem pro papai. – eu disse.

- Eu sei que você nunca mais irá fazer isso. Mas me prometa que sempre que você tiver que omitir alguma coisa do estressado do seu pai, venha conversar comigo, sim? – ela perguntou.

- Sim. – eu respondi.

- Muito bem. Agora se levante. Seu pai irá levá-la na escola.

- O quê? – eu quase gritei.

- Não me pergunte nada. Ele tomou essa decisão depois de ontem. Você sabe como ele é. – ela disse e se levantou. – Homem superprotetor.

Era esse tipo de coisa que eu tentava evitar ontem: meu pai me levar a escola. Deuses!

- Mãe!

- Hey, não fale comigo. Você sabe como ele é. – ela repitiu.

Levantei-me a contra gosto e fui até o banheiro. Tomei um banho rápido e fui me trocar. Optei por uma calça jeans skinny e uma regata branca.

Desci as escadas e vi meu pai e minha mãe na mesa. Eles eram tão lindos juntos, apesar de algumas vezes, tudo for contra. Meu pai sempre me contava que ele teve que lutar muito pra ter a minha mãe. As melhores lutas foram aquelas que ela sempre esteve ao seu lado. O sorriso dele se ampliava mil vezes quando a minha mãe sorria. Apesar do meu pai ser filho de Poseidon e minha mãe de Atena, a briga sempre ficava de lado. O amor deles superava tudo. Até uma quase parada cardíaca.

Meu pai tirou os suas olhos do jornal e me olhou, quando eu me sentei à mesa.

- Bom dia. – ele respondeu sorrindo.

- Bom dia. – respondi, cansada.

- E então, acho que eu vou te levar para a escola. – ele disse.

- Pai, podemos deixar isso pra outro dia? – eu perguntei. – Eu quero evitar olhares pra você. Todos acham que eu sou sua irmã.

- Não. Eu te levarei para a escola hoje.

- Mãe.. – eu choraminguei.

- Prometa que vai cuidar do seu suporto irmão, está bem? – ela disse debochando.

- Vocês estão debochando por que não sabem como é ver todas as garotas da escola pedindo o telefone dele. – apontei pro meu pai. – É nojento.

- É só pegar o telefone delas, e pronto. Tudo resolvido. – meu pai disse.

Minha mãe se levantou da mesa e foi até o meu pai. Ela levantou a mão e deu um belo tapa na cabeça dele.

- Ótimo! Pegue o telefone delas, e veja onde a sua cara vai parar. – ela disse.

Meu pai se levantou e olhou para ela. Seu olhar cravado no dela. E sem mais nem menos, a beijou. No começo minha mãe foi relutante, mas depois se rendeu. Meu pai apertava a cintura dela, enquanto as mãos dela estavam em seu pescoço.

- Hey! Eu ainda estou aqui! – eu gritei.

Meu pai se afastou dela e a olhou.

- Isso ainda não diminui o fato de você querer o telefone delas. – minha mãe disse sem fôlego.

- Deuses, que mulher ciumenta! – meu pai disse.

- Vai rindo. Quero ver quem vai ser o ciumento aqui se eu me encontrasse com o Allan hoje. – ela respondeu.

Epa! Assunto super delicado aqui. Minha mãe dizia que esse tal de Allan foi um namoradinho dela. E que meu pai obviamente nunca gostou dele. Meu pai começava a rosnar só de ouvir o nome dele.

- Annabeth. – ele advertiu.

- O que foi, ciumento? – ela disse rindo.

- Vamos, Ágata. Vamos deixar a sua mãe pensando enquanto eu te levo pra escola.

--

Após alguns minutos, eu já estava na escola. Meu pai entrou no estacionamento, e parou o carro.

- Não desça. – eu implorei.

- Nem pense nisso. – ele disse já abrindo a porta pra sair.

Eu podia jurar que todos os olhos e queixou caíram sobre o meu pai. Tudo bem, eu não podia negar; meu pai era lindo. Ele tinha os ombros largos, mas musculosos. Uma barriga de tanquinho e olhos mais verdes do mundo. E eu odiava ver que todas as garotas queriam beijá-lo.

Enquanto nós passamos, meu pai colocou sua mãe na minha cintura e me levou até a escola. Ele não parecia se importar com os olhares. Ele colocou seus olhos de sol para esconder seus olhos verdes. Por que ele tinha feito aquilo?

- Pai, acho que já está bom. Posso ir sozinha daqui a diante. – eu disse.

- Está com vergonha de sua pai? Isso é triste. – ele disse se fingindo de ofendido.

- Você sabe que não é isso. É que depois todas as garotas vão te perseguir.

- Não se preocupe. Já passei por coisas piores. – ele disse sorrindo.

Virei a minha cabeça a tempo de ver Christopher Rodriguez sair de seu carro, com Samantha Madison logo atrás. Seus olhos passavam do meu pai, para a mão em minha cintura. Vi ele fechar a porta do carro com força e ir na direção oposta.

Eu não devia nada pra ele. A não ser alguma coisa relacionada a carona de ontem. Talvez eu estivesse imaginando coisas. Afinal, o Christopher era mais que popular. Eu não conseguia ver um pingo de simpatia nele, por mais que a carona de ontem me dissesse o contrário.

Meu pai me deixou na porta da escola, e depois voltou para o carro. Deu-me um beijo no rosto, para a loucura de todas as garotas ali. Por onde meu pai ia, as garotas o seguiam com o seu olhar. Vi ele sorrir enquanto uma garota o tentou cumprimentar. Coitada dela. Não chegava nem aos pés da minha mãe.

- Ágata! – Alex me gritou. Ela estava com o cabelo preso em um rabo de cavalo, uma calça e uma blusa vermelha. – Por que seu pai te trouxe a escola?

- Por causa da festa de ontem. – eu respondi. – Se você não tivesse sumido com o Ben, eu não precisaria ter passado por isso.

- Desculpe. – ela disse baixinho.

- Tudo bem. – peguei a sua mão. – Vamos.

- Podemos conversar? – alguém pegou o meu braço e me virou bruscamente.

Christopher Rodriguez estava com uma expressão irreconhecível no rosto. Eu quase podia jurar que seus olhos estavam pegando fogo. O que ele queria comigo? Nós não tínhamos nada para conversar, a não ser pelo favor que eu estava devendo. Mas eu duvido que ele fosse cobrar agora.

- Nós não temos nada pra conversar. – eu respondi solenemente.

- Quem era aquele cara com você? – ele perguntou e apertou mais o meu braço.

- Me solte! – eu tentei me livrar dele. – Você está me machucando!

- Quem era ele? – ele sibilou.

- Meu pai! Que droga! – eu gritei. Alex tentou me puxar. – Me solte, você está me machucando! Me solte, agora!

Ele soltou o meu braço, e eu corri com a Alex. Sua expressão não estava diferente da minha. Nós estávamos assustadas. Eu estou delirando? Eu quase conseguiria afirmar que o Christopher estava com ciúmes do meu pai.

- Que coisa estranha! – Alex gritou quando entramos na sala.

Realmente foi estranho ver o Christopher ter aquela reação. Ele não era do tipo que se importava comigo. Muito menos com o que eu fazia e quem me trazia pra escola. Eu tinha que manter distância dele. Eu naõ o conhecia bem e não sabia do que ele era capaz. E nem queria saber. Eu naõ queria nem saber dele. Ele era egocêntrico e metido. Ele era um idiota.


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Notas finais do capítulo

hmmmmm, reviews ? *-*