1977 escrita por N_blackie
1978 Houve muita discussão acerca de como seria a festa de ano novo, já que estavam todos exaustos da celebração de natal. Lily convidaria os pais novamente, mas alertou a todos que mais pessoas viriam. - Minha irmã vai trazer o noivo dela... – resmungou Lily a todos, revirando os olhos. - Ora, vamos, Lil. Não pode ser ruim assim. – Emmeline tentou confortar a amiga. - É sim. – suspirou a garota desanimada – Minha irmã me detesta. - Eu também detestava o Regulus. – Sirius comentou, olhando para o irmão mais novo que se encolhia um pouco desanimado num canto. Amelie havia ido embora para a França no dia anterior, e desde então Regulus podia ser visto se arrastando de lugar em lugar atrás dos amigos, ou mandando carta após carta para ela. – Mas agora não detesto mais... - É, mas eu não sei o motivo pelo qual ela me odeia, Sirius. Tem medo de mim, me chama de aberração. James abraçou a namorada por trás. - Relaxe. Vamos recebê – la normalmente, e se ela arranjar confusão, eu defendo você. Até porque é apenas um jantar, ela não consegue arruinar tudo. - O pai do Sirius vem. – Luna comentou vagamente, e Marlene concordou com a cabeça. - É! Com o Sr. Black aqui, ela não vai ter coragem nem de abrir a boca. - Isso lá é verdade. – Sirius riu – Eu estou me acostumando a falar diretamente com ele, imagino como ela vai se sentir. - Não pode ser ruim assim. – Dorcas sorriu, e Harry suspirou. - Ah, é sim. Você não imagina como são os dois juntos e... O garoto calou – se instantaneamente, e Lily olhou confusa para ele. - Você nunca viu Vernon e Petunia juntos, Harry. Como sabe... - Ele deve conhecê – los do futuro. Não é, Harry? – Remus perguntou, curioso. O garoto olhou para Ginny, que deu de ombros, sem poder fazer nada. - Mais ou menos... Hum... Falando em conhecer pessoas, quando vamos procurar a próxima horcrux? O grupo olhou para ele desconfiado, mas ninguém disse nada, entretidos em decidir quem iria buscar a horcrux que, segundo Harry, ficava numa caverna no mar. Quando, naquela noite, Oreon chegou, Sirius e Regulus saíram do grupo para cumprimentá – lo, coisa que Regulus justificou como um exercício para Sirius, fazendo todos rirem. - Oi, pai. – os dois disseram, e Oreon sorriu para eles. - Boa noite, garotos. Como estão? - Hum... – Sirius resmungou. Regulus deu uma cotovelada no irmão e deu de ombros. - Mais ou menos... Mamãe não disse nada ainda? - Ah, não. Ela notou que eu não voltaria para a casa, então se mudou para a casa da irmã dela, Druella. - Mamãe liberou a casa? – Sirius perguntou incrédulo, e Oreon acenou com a cabeça. - Sim. Claro, deve ter amaldiçoado desde a porta até as janelas, mas saiu. Druella me mandou uma carta avisando, e disse que Walburga realmente saiu dos eixos. Como se eu não soubesse disso. – completou ele sarcasticamente. - Vai voltar para lá? - Acho que não. A não ser que eu queira correr o risco de morrer assim que entrar. Disse que está mais ou menos, Reg. É por causa da garota Amelie? Regulus corou fortemente. - Está tão na cara? - Na verdade nem tanto, mas eu não tomo nada por coincidência, e você ficou deprimido depois que ela foi embora. Boa noite, Martha, como está? – cumprimentou ele, assim que a Sra. Potter chegou. - Ah, olá, Oreon. – cumprimentou ela, surpresa. – Vamos entrando... Sirius e Regulus voltaram para junto dos amigos. - Eu estou surpresa, Sirius. – Emmeline riu, olhando para o Sr. Black. – Sempre achei que além de bonitão, o seu pai era super antipático! - Eu também, mas era mesmo a minha mãe que o deixava irritado. – Regulus justificou – Sem ela, ninguém fica obrigando – o a fazer o que não quer, sabe. - Agora que ele foi embora, é mais livre. – Sirius comentou distraidamente. - Disse que quer sair com a gente no verão. Não conhecia esse lado punk do meu pai. Todos começaram a rir, e a campainha dos Potter tocou. - Ai ai, lá vamos nós. – Lily disse quando ouviu a Sra. Potter chamá – la para cumprimentar seus pais. Minutos depois ela retornou, avisando da chegada dos Lupin e trazendo consigo Petunia e outro cara, muito gordo, mas sem os bigodes que Harry lembrava. - Não sei por que está me trazendo aqui. – Petunia resmungou aborrecida, sentando – se com Vernon no sofá e encarando todos com nojo. – Aqui só tem os seus amigos esquisitos. - Cale a boca, Petunia. – Lily disse rispidamente, e depois sorriu para a porta. Harry não conhecera os pais de Remus, e teve uma pontada de pena quando os viu. O Senhor Lupin era parecido com Remus, exceto pelos cabelos pretos, e a Senhora Lupin era uma mulher muito magra e de ar inteligente. Apesar de terem sorrisos estampados no rosto, ambos aparentavam um cansaço gigantesco, e suas roupas de segunda mão denunciavam sua clara falta de dinheiro. Lily pelo jeito era conhecida dos dois, pois se levantou e abraçou os dois. - Olá! Como vocês estão? - Bem, querida. – a mãe de Remus sorriu para Lily, e depois estendeu os braços para o filho. – Oh, Remus querido, como estão as coisas? Remus foi abraçar a mãe, e chamou Dorcas para apresentá – la aos pais. Os dois deixaram a sala depois de cumprimentar a garota, e Alice comentou: - Oh, Remus, seus pais são tão... - Eu sei. Pobres. - Não, bobão! Eles são... Parecidos com você. O jantar vai sair? - Alice, você me surpreende. – riu Marlene – Peter devia dizer isso. De um canto, Peter suspirou. - Estou de dieta, Lene. - Coitado, vai ter uma crise de abstinência. – Regulus riu descontraidamente. Emmeline olhou para o moreno com censura. - Eu acho que se ele continuar a seguir a dieta, vai ficar no ponto, né Peter? - S – Sim. – Wormtail corou fortemente, e James deu um tapa nas costas do amigo. - Quando voltarmos a Hogwarts você pode fazer o treino físico com o time, Peter. O exercício vai te fazer bem. - Obrigado. – agradeceu o garoto, sorrindo. Harry riu junto com os outros quando Sirius completou, numa voz de falsete: - Oh! Meu Deus! James Potter, saia da frente, eu preciso ver Pettigrew sem camisa agora! - A competição é acirrada. – Ron continuou a graça. - Não sei nem como o time vai me receber de volta... – Regulus começou, mas Sirius interrompeu o irmão com a voz raivosa. - Normalmente, ou vão ver. O próximo jogo é contra a lufa – lufa, e eu vou assistir. James e os outros concordaram em ir junto para proteger Regulus, e Harry encarou Ginny, que enfatizava a proposta. Sem perceber, se perdeu na fala entusiasta dela, nos cabelos que balançavam conforme ela acenava com a cabeça, tão brilhantes e vermelhos quando o fogo da lareira que os aquecia. Estava tão perdido em seus devaneios que quase pulou da almofada em que sentava quando sentiu um cutucão nas suas costelas. - Porque não fala com ela? – perguntou Frank, interessado. Luna, que sentava próxima deles, sorriu. - Ele tem medo de levar um fora. Sabe, eu não teria medo, especialmente porque estão todos aqui. Ela não ia gritar com você. Harry e Frank se entreolharam, e Harry, sentindo – se subitamente corajoso, deu um meio – sorriso para Frank e levantou – se. - Me deseje sorte. - Quebre a perna. – Frank desejou, se utilizando do velho jargão teatral. Determinado, Harry foi até Ginny e sentou – se ao lado dela, sussurrando em seu ouvido discretamente: - Quero falar com você. A ruiva olhou para ele, e o maroto notou que ela parecia interessada no que ele queria falar. Enquanto todos seguiam para o jantar, os dois foram para um canto, e Harry começou: - Vou derrotar Voldemort dessa vez. - Isso eu sei, Harry. - Eu... Eu não preciso mais ficar longe de você. - Isso é lógico. Harry ficou preocupado, achando que Ginny estava ficando irritada com ele, mas relaxou quando ela sorriu levemente e seu lhe um selinho. - Eu nunca me considerei menos que sua namorada, Harry. Só estava esperando você avisar que eu não precisava mais fingir que não conhecia você para voltar. Harry sorriu para a garota e a abraçou. - Sabe que eu só queria a sua segurança... - Esta é a minha cara de quem liga para a minha segurança. – Ginny apontou para o próprio rosto e revirou os olhos. – Vamos comer. Quando os dois entraram na sala de jantar de mãos dadas, todos os olhares se voltaram imediatamente para Harry, que sorria alegremente. Conforme a meia noite se aproximava, todos foram para o jardim para ver os fogos, e Harry notou que Mark e Oreon conversavam num canto, ambos muito sérios. - O que o Sr. Mckinnon está fazendo? – perguntou Neville para os amigos, que deram de ombros. Sirius e Marlene se entreolharam, e a garota ergueu as sobrancelhas. - Só espero que meu pai não mate o Sr. Black. Sinceramente. - Dez! – gritou Ron, empolgado. James sorriu para os marotos e os cinco aumentaram as vozes com as varinhas. - Nove! – gritou James - Oito! – Sirius acompanhou, abraçando o amigo. - Sete! – Harry sorriu, tomando Ginny nos braços. - Seis! – Remus gritou animadamente com Dorcas, e para a surpresa geral, o maroto soltou um uivo que fez os marotos rirem. - Cinco! – Peter pulou, e teve de segurar as calças, que estavam muito mais largas. - Quatro! – Regulus gargalhou, segurando o bilhete de Ano Novo de Amelie na mão e abraçando o pai. - Três! – Hermione e Ron gritaram em conjunto, se beijando. - Dois! – Lily, Marlene e Emmeline se abraçaram. - Um! – Frank, Alice e Neville deram socos no ar, felizes. Enquanto os fogos estouravam, Luna apareceu com seus espectros. - Tomem cuidado para os narguilés não atirarem comida em vocês! Todos começaram a se abraçar, e ficaram surpresos quando Marlene gritou: - Sirius! Num canto, Mark baixava a cabeça e levava um soco de leve no ombro de Oreon, que sorria. - O que é isso? – a Sra. Potter perguntou para Lorraine, surpresa. A mulher olhou para os dois homens e disse, sarcástica. - Uma história antiga que se resolveu. Mark levantou a cabeça e disse algo para Oreon, o abraçando em seguida.
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