1977 escrita por N_blackie


Capítulo 15
Capítulo 15




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Capítulo Bônus III

Gringotes

- Jimmy, Harry! – chamou uma voz gentil. Harry abriu os olhos lentamente, e o rosto borrado da Sra. Potter apareceu, sorrindo e colocando os óculos no rosto dele.

- Bom – dia, Sra. Potter. – Harry sorriu, olhando para James, que acordava lentamente em sua cama do outro lado do quarto. Haviam ficado a noite toda estudando esquemas de quadribol, e quando olhou no relógio, viu que já passava do meio dia.

- Hoje vamos até o Beco Diagonal para pegar as coisas da festa, meninos. – disse Sra. Potter, saindo do quarto.

- Vamos descer...

Harry e James foram até a cozinha, onde os Potter já tomavam café. Quando James sentou, o Sr. Potter pegou um pedaço de pergaminho e entregou:

- Jimmy, Sirius voltou a morar com os Black? Chegou uma carta com o brasão deles...

Por um momento, Harry e James se entreolharam, tensos, mas quando ele abriu a carta, viu que a letra rebuscada de Regulus era diferente.

Meus Caros,

Acabo de deixar a casa de meus pais, seguindo em direção ao apartamento, e espero que estejam bem. Deixei uma carta de despedida aos meus pais, mas não revelei meu destino. Espero que tudo corra bem. Nos vemos no natal.

R.A.B

Quando acabaram de ler, comeram o bacon silenciosamente para depois voltarem ao quarto para trocar de roupa. Harry se perguntou que espécie de transporte mágico os pais de James usariam, e ficou surpreso quando viu o pai do maroto pegar as chaves de um carro, e mandar todos o seguirem para a garagem.

- Um carro? – Harry perguntou quando todos entraram no veículo. James fez sinal para que ficasse quieto, mas antes que Harry puxasse algum outro assunto, viu Sr. Potter sorrir para ele, trambolhando os dedos no volante.

- Esta belezinha aqui. – disse ele, orgulhoso – É mágica. Carros trouxas correm. Este aqui voa.

- É um carro voador?

Harry viu James apertar os cintos quando seu pai ligou o carro, e entoa Harry entendeu que não era voar no sentido literal.

O carro acelerou pela estrada de terra que ligava o vilarejo à rodovia, e embora estivesse um pouco assustado com a velocidade impressionante do carro, Harry sorriu ao ver o velocímetro ir ao máximo antes mesmo que ele pudesse perguntar a James o quão bom motorista seu pai era.

O caldeirão furado, ao contrário da Londres que Harry viu no caminho, estava do mesmo jeito. Quando o grupo entrou no lugar, viram dois vultos numa mesa do canto, bebendo e conversando, sorrirem para eles.

- Sirius! Regulus!

Os dois irmãos se levantaram, sendo cumprimentados pelos Potter e depois abraçados por Harry e James.

- Você conseguiu! Lemos a carta...

- Felizmente. Claro, minha mãe deve ter ficado possessa... Mas não podia continuar mais. É divertido morar com Sirius, ele me leva nos lugares.

- É os porque não seu cozinhar. – Sirius revirou os olhos, e Regulus sorriu.

- Mesmo assim. Acho que nunca bebi tanto.

- Vamos deixar vocês conversando. – a Sra. Potter sorriu, e depois bagunçou os cabelos do filho. – Jimmy, precisa avisar quando o restante vai chegar, sim?

Os dois foram embora, e os quatro se sentaram à mesa que os irmãos dividiam.

- Aliás. – Regulus sorriu, tirando um pacote do bolso – Estou com a chave.

Harry arregalou os olhos. Não tinha se lembrado da horcrux, e muito menos que Regulus estava com a chave.

- Vamos? – perguntou ansiosamente.

- Não devíamos esperar os outros?

- Temos a chave! Vamos logo...

Os quatro seguiram até Gringotes, e Regulus tomou a dianteira do grupo. O grande salão principal do lugar estava abarrotado de gente, e os garotos demoraram a encontrar um duende que pudesse atendê – los.

A princípio, a chave dos Lestrange causou suspeita nele, mas logo Harry não acreditava na sorte de estar dentro do carrinho, chacoalhando em direção ao cofre.

A viagem foi longa, pois as antigas famílias bruxas detinham cofres nos últimos corredores do banco, e quando chegaram e abriram o cofre, uma camada fina de poeira cobria o chão, bem como pedaços de terra queimados. Harry estremeceu quando viu os tratadores de dragões segurarem um grande espécime longe deles.

- Eis o cofre dos Lestrange. – sussurrou Regulus maliciosamente, entrando no grande buraco, cheio de moedas de ouro, prata e cobre empilhadas por todo o lugar.

Dentre todo o brilho dos objetos de valor, Sirius encontrou um pequeno caderno preto, mais bem conservado do que Harry se lembrava. James colocou – o no bolso, e os quatro saíram do cofre em direção ao carrinho.

Já no saguão do banco Sirius pediu para ver o caderno, e folheou suas páginas.

- Mas não tem nada escrito!

- Se você escrever, ele responde. – Harry explicou, cerrando os olhos quando a claridade do ar livre atingiu o grupo. Ajeitando seus cachecóis, eles saíram pelo Beco, prontos para comemorar o natal com muito mais sossego e, segundo Sirius, estilo.


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