Ódio e Amor, Uma Linha Tênue escrita por carol_teles


Capítulo 3
Mudança radical. Garoto dos 50 foras?


Notas iniciais do capítulo

Pessoaaaaal!!!
To de fériiiiiaaaaas!!!! E só por isso to postando esse capitulo! É especial de inicio de férias! kkkk' Parece um anuncio de Tv!
Acabei de voltar do iguatz. Assisti HP 7 pela segunda vez. Perfeeeiiiiitoooo!! ;D
Bom, acho melhor parar de falar de mim. Aproveitem o capitulo e deixem muitas reviews, ok? Só vou postar o próximo quando houver mais de 10! *estouMUITOséria*
Bjos!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/107210/chapter/3

- Amu-chan, Amu-chan, hora de acordar. – Aruto diz, sorrindo e balançando de leve a garota pelos ombros.

- Hum... Só mais cinco minutinhos... – Amu diz, se virando na cama e agarrando o travesseiro. Aruto ri.

- Nada de cinco minutos. Você tem que ir para a escola.

- Mas papa... cinco minutos... – Amu murmura e Aruto sorri.

- Não sou seu papa, mas ele quer que você acorde. – Amu finalmente abre os olhos, sentando-se e olhando sonolentamente ao seu redor. Então ela olha para o homem.

- Bom dia, Aruto-san.

- Eh? Não vai me chamar de papa? – Aruto brinca e Amu congela.

- Huh? E-e-eu...

- Não se preocupe. Pode me chamar assim se quiser. – Aruto bagunça os cabelos dela, sorrindo.

- D-desculpe. – Amu olha para baixo, vermelha – Ah, você lembrou de algo?

- O que? Quer expulsar seu Papa tanto assim? – Aruto finge estar magoado.

- Não! Não é isso! Na verdade se você não lembrar de nada, eu vou ficar feliz.

- Eh? Por que?

- Pode parecer estranho, mas quando eu olho para você, sinto como se tivesse um pai de novo. – ela sorri, brincando com o lençol nervosamente – Eu gosto. Mas sei que é só egoísmo meu. – ela se levanta, indo pegar suas roupas – Se você tiver filhos, seja quem for, é a pessoa mais sortuda do mundo. – sorrindo, ela entra no banheiro.

- Sortudos, hã? – Aruto olha para a janela – Não acho que eles pensem da mesma maneira.

Nossa, Aruto-san é tão legal! Realmente acho que ele seria um ótimo pai. Imagino se ele tem filhos ou mesmo família...

- Olha só, é a nerd! – ah não. Mas que droga! Achei que essa garota tinha me deixado em paz.

- O que quer Saaya?

- O que alguém como eu poderia querer de uma quatro olhos como você? Apenas vim lhe informar para ficar longe do meu Ikuto-chan, pois sou eu quem ele vai levar ao baile.

Ai caramba! Tem o baile daqui a uma semana! Nossa, tinha me esquecido completamente. Bom, não é como se eu viesse mesmo.

- EI! Está em ouvindo!? Que frustrante! – ela diz, bufando – Nem pense nisso, ta ouvindo? Eu e Ikuto-chan vamos ser o Rei e Rainha do baile. Bem, acho que não tenho que preocupar, você não tem nem roupa para vir, mesmo. – ela ri e de repente cai de cara no chão.

- Opa, me desculpe. – uma garotinha baixinha de cabelos loiros e cacheados diz, sorrindo. Nossa, ela parece uma boneca – Você está bem?

- Ah, olhe por onde anda, sua anã! – Saaya se levanta, furiosa.

- Me desculpe, senhorita vassoura ambulante. – ela diz, sorrindo gentilmente. Então ela olha para mim, sorrindo e entra no colégio. Que estranho, nunca vi ela aqui antes. Será que é uma aluna nova?

- Tchau, vassoura ambulante. – rio, correndo para dentro do colégio antes que o sinal toque. Vou me esgueirando pelos corredores até chegar na minha sala e me sento no fundo da sala, como sempre, perto da janela. Em poucos minutos, ele entra na sala, mas não está sozinho. Aquela garota, a boneca, e outro garoto estão com ele. Ah não! N-n-não pode ser! Tadase-kun!

- Bom dia turma. Hoje, estaremos recebendo novos alunos. Por que não se apresentam?

- Meu nome é Mashiro Rima. – a garota, diz, sorrindo parcialmente. Então os nossos olhos se encontram e ela sorri. Ela lembra de mim?

- Meu nome é Hotori Tadase. Espero nos darmos bem. – ele sorri, olhando para todos na sala. Não me veja, não me veja! – Amu-chan? – valeu!

- Amu-chan, é você!!! – ele sorri e todos olham para mim. Mas que beleza. – Amu-chan! – ele corre até mim, pegando minhas mãos – Eu finalmente te achei!

- Eh... – tento sorri.

- Você não sabe o quanto me preocupou! Você está bem? Vamos sair juntos! Temos que comemorar, afinal, somos namorados.

- Ehhhhh?!!! – a sala toda grita, chocada. Duas palavras: Estou morta.

- Oi, dá para parar de olhar para a porta? – pergunto, irritado.

- Desculpe. – Nagihiko me olha, sorrindo – Estou ansioso.

- A Mashiro chegou hoje, né? – Kukkai sorri.

- Foi.

- Cara, às vezes não te reconheço. – digo, olhando para ele, que ri.

- Quando tiver uma namorada, vai entender.

- Eu já tive várias namoradas. Nem por isso, me transformo nesse molenga nervoso. – digo, me deitando na cadeira.

- Você amou alguma delas? Não, certo?

- Amor? Não to afim. – digo, virando o rosto – Sabem o que digo...

- Todo dia é festa, e toda festa é mulher. – os dois dizem, me interrompendo. Sorrio.

- Isso ai. – okay. Admito, não penso mais assim. Toda dia é festa, mas só se eu ver a Amu. Pode rir. O grande Tsukiyomi Ikuto, playboy de carteirinha, que não liga para ninguém alem de si mesmo, que não ta nem ai para regras, que troca de mulheres igual troca de roupas; está apaixonado. Por uma nerd.

- Sabe, Ikuto, eu estava pensando. De um tempo para cá, você está mudado. – Nagihiko comenta.

- É mesmo. Você não fica mais com garotas, não arranja briga com os que te desafiam. É como se estivesse mais... pacifico?

- Eh? Do que diabos vocês estão falando? – olho para eles, sem entender.

- Como se você estivesse mais amigável, ou mesmo carinhoso.

- Carinhoso? – levanto uma sobrancelha. Essa palavra não combina comigo.

- É. Tipo quando se está apaixonado e o mundo parece ser cor de rosa. – Kukkai ri. Fico sério.

- Oh meu deus, você está apa... - ele é cortado por uma doce voz.

- Nagi! – olhamos para trás, vendo Rima sorrindo, segurando o braço da... Amu?!

- Rima-chan! – Nagihiko se levanta, sorrindo. Rima solta ela e corre até ele, abraçando-o com força e beijando-o rapidamente – Senti sua falta, bonequinha.

- Eu também. – ela sorri.

- Ahãm! – Kukkai finge uma tosse.

- Ah, olá Kukkai, Ikuto.

- Hey. – aceno com a cabeça.

- Ikuto, soube do seu pai. Desculpe.

- Tch, Utau já disse? – olho para ela.

- Conversei com ela ontem.

- Eh? Hinamori! – Kukkai sorri ao ver a Amu e anda até ela – O que está fazendo aqui?

- Hã... Eh... hum... – a observo olhando para os lados, nervosa, com as bochechas vermelhas. Acho que nunca vou me cansar de assistir ela. É tão interessante.

- Eu a trouxe aqui! – Rima diz – É minha amiga, certo, Amu? – Rima agarra o braço da Amu, sorrindo. Amu a encara surpresa, então olha para mim, e volta a olhar para ela, sorrindo.

- C-c-claro, R-rima. – ela gagueja.

- Ikuto, tente ser legal com ela. – Nagihiko sussurra para mim e eu lanço um olhar irritado a ele.

- Ikuto-chan!!! – ah não. Mas que peste! Será que essa garota não vai me deixar em paz nunca?! – Ikuto-chan, senti sua falta! – Saaya se agarra no meu braço como sempre – Sentiu a minha?

- Não. – digo, me afastando dela – Eu já disse a você para parar de me encher. Não tem nada melhor para fazer?

- Ehh. Ikuto-chan! Não seja mau! Sou sua namorada.

- Você não é minha namorada. Não é minha amiga. Não é nada para mim. – digo friamente – Me deixe em paz.

- Mas e o baile?!

- O que? Realmente esperou que eu fosse levar você? – sorrio – Para sua informação, já tenho um par e ela é milhões e milhões de vezes mais bonita e com certeza mais esperta que você.

- C-c-como... Por que?! – ela finge um choro, gritando e chorando ao mesmo tempo. Que dor de cabeça. – A culpa é sua!

- Eh? – Amu olha para os lados.

- Sua culpa que Ikuto-chan está mal comigo! – Saaya grita, olhando furiosa para Amu.

- E por que seria minha culpa? – Amu ergue uma sobrancelha – não é minha culpa se você não é bonita.

Boa Amu. Sorrio e vejo os outros sorrindo também.

- Há! Eu sou mais bonita que você!

- E você quer o que? Uma medalha?

- Que rude! Como uma pobretona como você ousa falar assim comigo?

- Posso ser pobre, mas tenho cérebro.

- Pobre, órfã, feia e quatro olhos. Que combinação.

- Burra, metida, egocêntrica e Miss vassoura ambulante. Que combinação. – Amu sorri. Nessa hora, Kukkai e Rima começam a rir e vejo o Nagihiko se segurando para não rir.

- Ikuto-chan!Você não vai me defender? – Saaya se vira para mim.

- Para que? Ela só disse a verdade. – sorrio e finalmente ela vai embora. Claro, não sem antes de gritar e espernear.

- Aquela foi boa, Hinamori! – Kukkai bagunça os cabelos dela, rindo. Espera ai! Não toque nela! Ela é minha!

- O-o-obrigada? – Amu sorri, timidamente. Não sorria para ele!

- Então era sobre isso que estava falando? – Rima olha para Amu, sorrindo.

- Por ai... – Amu sorri e então olha para mim. Por um momento penso que ela vai chorar, mas de repente escutamos outro grito.

- Amu-chan! Eu finalmente te achei! – olho para a porta.

- Tadase? – olho para o garoto, surpreso. Que diabos é isso?! Dia da surpresa?!

- Ikuto-nii-san! – ele olha para mim, sorrindo.

- Tadase! – Kukkai e Nagihiko sorriem, cumprimentando ele.

- Amu-chan, por que correu daquele jeito? Eu queria almoçar com você.

- Espera, você a conhece? – pergunto, olhando de um para o outro.

- Sim, Ikuto-nii-san. Amu-chan é minha namorada. – O QUE?!

- Amu-chan? – Aruto-san olha para mim, sorrindo – Você está bem?

- Hum...

- Tem certeza? Faz uns dias que está para baixo.

- Hum...

- Por que está triste?

- Aruto-san... – olho para ele, com lágrimas nos olhos.

- Oh! Por que está chorando? – ele se desespera, me olhando sem saber o que fazer.

- Ele me odeia...

- Eh? Do que está falando?

- Ele me odeia...

- Quem?

- O Ikuto... – abraço o travesseiro com força. Nós dos estávamos sentados na cama, vendo Tv.

- Por que? Você fez alguma coisa ruim?

- O T-tadase-kun disse que estamos namorando e o Ikuto acreditou... Agora ele me odeia...

- E estão namorando?

- Não! Quer dizer, já namoramos, mas foi há muito tempo atrás!

- E por que acabaram?

- Ele me traia.

- Ah... Sinto muito.

- Eu não me importo. Eu acho que nunca gostei mesmo dele. Apenas confundi isso com a admiração que eu tinha por ele. Mas agora o Ikuto me odeia! – abraço o travesseiro mais ainda. Se isso fosse uma pessoa, ela agora estaria morrendo por falta de ar.

- E você tentou explicar para ele?

- E-e-ele n-não falou mais comigo. Nós nos encontrávamos todos os dias no terraço do colégio, mas ele não foi mais lá. Ele me odeia, ojii-san! – começo a chorar e de repente braços fortes me envolvem.

- Está tudo bem, Amu-chan. Tenho certeza de que se você se explicar, ele vai entender.

- Mas ele não fala mais comigo!

- Então o force a escutar. – ele diz e posso jurar que tem alguma coisa maligna saindo dele agora. Medo.

- Mas...

- Primeiro tente. Se não der certo, eu vou no seu colégio e falo com ele eu mesmo. – ele sorri para mim, limpando minhas lágrimas.

- Você faria isso?

- Claro. Tudo para minha pequenina. – ele bagunça meus cabelos, sorrindo. Eu acho que vou ficar muito triste quando o ojii-san tiver que ir embora. Esses dias com ele foram tão divertidos.

Quatro dias. Faz quatro dias que não falo com a Amu. Estou no inferno. Droga, por que eu não consigo tirar da minha cabeça o que o Tadase falou? Ele é mesmo namorado dela? Isso significa que ela já beijou alguém antes. Ah não. Será que ela já foi para a cama com ele também? Droga, droga!!! Eu preciso falar com ela.

- Com licença, Tsukiyomi-san está aqui? – quem... Amu!

- Ei, Ikuto, ela está te chamando. – Kukkai me da um empurrão.

- Tsukiyomi-san, o professor quer falar com você. No terraço. Vá para lá daqui cinco minutos. – então ela vai embora.

No terraço? Mas ninguém vai ao terraço, só eu e a Amu... Ela quer falar comigo! Mas por que? Talvez ela queira dizer para não nos falarmos mais porque ela gosta mais do Tadase. Não mesmo. Não aceito isso.

- Tchau. – dou um aceno e corro para fora da sala, indo o mais rápido possível que posso para o terraço. Amu, por favor, não me deixe.

- Ikuto! – ela me olha, surpresa, mas sorrindo – Eu disse 5 minutos, não 5 segundos. – ela ri.

- O que você queria falar comigo? – pergunto, parando a alguns passos de distância dela.

- Hum... Sabe... Eu queria pedir desculpas. – ah não! Não, não! Eu não quero escutar.

- Por aquele dia... Tadase-kun disse aquelas coisas.

- Não me importa. – me viro, pronto para ir embora. Não quero escutar ela dizendo que gosta de outro além de mim.

- Espera! – ela segura meu braço – O que ele disse não era verdade. Ele não é meu namorado! – opa, interessante. – É verdade que ele já foi meu namorado, mas foi há muito tempo atrás. Além disso, ele quem me traiu e nós acabamos tudo.

- Você ainda gosta dele?

- Huh? Não! Não, eu não gosto dele! M-mas eu queria me desculpar... porque você pareceu acreditar... e me desculpe por falar aquelas coisas da Saaya. Eu sei que você gosta dela.

- Você pirou? – olho para ela – eu não gosto daquela vara-pau.

- Vara-pau...? – ela me olha de olhos arregalados e então começa a rir.

- O que? – eu disse alguma piada?

- N-n-nada... Não, me desculpe. – ela coloca a mão na boca, escondendo o riso. – Então...

- Então?

- Ainda está com raiva de mim?

- Raiva de você? Eu não estava com raiva de você. – Como eu poderia ficar com raiva dela? A única coisa que posso sentir por ela é...

- M-mas você me evitou! E não veio para cá!

- E-eu... hum, estava ocupado.

- Ah, que alivio.

- Hum?

- Eu pensei que você me odiasse.

- Tch, meu moranguinho está pensando em coisas bestas. – sorrio, andando até ela e abraçando-a.

- O q-q-que e-e-está f-f-azendo?! I-ikuto!

- Shhh, apenas me deixe ficar assim um pouquinho mais. – Deus, eu senti falta desse cheirinho. Senti falta desse corpinho que se encaixa perfeitamente no meu, da voz, do sorriso.

- Ikuto?

- Hum?

- Q-q-quem você vai levar ao baile?

- Você.

- HUH?! – sorrio. Sabia que ela reagir assim.

- O que? Não quer ir comigo?

- M-m-mas você d-disse que ia levar alguém mais bonita e mais esperta que a Saaya e...

- Você é mais bonita e esperta que a Saaya. Eu vou levar você. – então me afasta, apenas o suficiente para olhá-la nos olhos – Você não quer ir comigo? – pergunto, fazendo uma expressão de filhotinho abandonado.

- Huh... – ela desvia o olhar, vermelha – M-m-mas eu não sou mais b-bonita...

- Eu posso dar um jeito nisso. Nossa aposta, lembra? – sorrio e ela me olha surpresa – Hoje você vai para minha casa depois da aula. Vamos dar um trato no seu visual.

- Ehh??

- Mas para mim, você ainda é bonita assim. Do jeitinho que é. – sorrio, beijando sua testa. Quando me afasto, o rosto dela está da mesma cor do cabelo, acho que pior. Cara, isso é hilário.

- N-n-não ria! Ikuto!!! Para de rir!! – ela diz, furiosa, cruzando os braços.

- Pffft... Tão...Pfft... fofa. – olho para ela, ainda sorrindo e tentando não rir.

- Malvado! – ela se vira, ficando de costas para mim. Alvo: localizado. Sorrio, aproximando-me dela e passando os braços ao redor da cintura dela, e então mordendo a porta da orelha dela.

- Uwaaaaaa!! – ela pula para fora dos meus braços, tremendo e com a mão na orelha. O rosto dela está completamente vermelho – V-v-você m-m-mordeu m-m-minha orelha!!

- Rima levará você para minha casa. Até mais, Amu. – sorrio, virando-me e indo embora.

- Pervertido!!! – escuto ela gritar quando fecho a porta. Sorrio. Talvez eu seja mesmo um pervertido.

UOU! Ainda estamos no Japão?! Meu deus!! Isso não é uma casa, é uma mansão! É uma super mansão!

- Incrível, né? – Rima me olha, sorrindo – É maior até do que a minha casa, e olha que a minha casa é bem grande.

- V-vocês todos moram nessas mansões?

- Yeah. – ela sorri – Vamos entrar. – ela avisa ao motorista e então me olha - Utau está doida para lhe conhecer. – aceno com a cabeça. Acho que estou ficando tonta. Meu deus!

O Ikuto nunca me disse que morava numa casa desse tamanho. E é tão bonito. Oh, tem uma quadra ali.

- O que é aquilo?

- Oh, é o ginásio. Tem quadras ali também. E aquilo ali é um clube. Tem uma piscina muito boa e até piscina de hidromassagem. Eu também tenho uma.

- Oh. – cara, sou mesmo muito pobre.

- E estamos aqui. – ela sorri e de repente as portas do carro se abrem. Eu saio, meio hesitante, olhando para todos os lugares. Nossa, é mesmo muita bonita a casa do Ikuto.

- Vamos, Amu. – ela pega meu braço, e subimos uma escada, e então as portas se abrem e owo!!!

- Bem vinda, Mashiro-sama. – empregadas?! Quantas?!

- Por aqui, Mashiro-sama. Ikuto-sama está esperando na sala de jogos.

- O Nagi está aqui?

- Sim, Fujisaki-sama está com Ikuto-sama.

- Okay. – ela sorri e nós seguimos o mordomo. Meu deus, ele tem um mordomo. Nossa, nossos mundo são realmente diferentes... Me sinto... triste. Agora percebo o quão grande é o abismo entre eu e o Ikuto.

- Hey, Nagihiko, por que não desiste logo? – escuto uma voz. Kukkai?

- Cala a boca, eu vou conseguir.

- Aposto 1000 yen no jogo. – Quem?

- Apostado. – eh?

Então o mordomo abre a porta e OOWWWOO!!! Caramba!! É enorme! É gigante!! É maior que minha casa!!! Muito maior!!

- Hey, Rima! Eh? Hinamori? – Kukkai me olha, surpreso.

- Rima-chan? – Nagihiko pergunta, sem se virar para trás.

- Você nunca desiste, né? – ela sorri – Já foi derrotado quantas vezes por esse jogo?

- Hã... Hum...

- 27 vezes. Agora é a 28. – uma linda garota diz, sorrindo. Ela tem longos cabelos loiros, presos em duas marias-chiquinhas. Os olhos dela são safiras iguais os do Ikuto. Ela é tão bonita...

- U-u-utau?! Hoshina Utau!? – olho incrédula para ela, que me olha, sorrindo.

- Você deve ser a Amu. A Rima me falou muito sobre você.

- Hum... hã... – continuo olhando para ela, de boca aberta. Meu deus, tem uma estrela da música na minha frente.

- O que você está fazendo aqui, Hinamori? – Kukkai me olha, curioso.

- O Ikuto mandou eu trazer ela.

- O Ikuto?! – Kukkai, Utau e Nagihiko, que estava jogando e no momento se virou, me olham surpresos.

- Você perdeu... – aponto para o jogo que agora dizia repetidamente ‘game over’.

- O Ikuto mandou você trazer ela, Rima-chan? Tem certeza? Absoluta?

- Yeah. Ele disse: Traga a Amu para minha casa depois da aula.

- Você a nova namorada dele? – Utau me olha.

- Não! – respondo imediatamente – Eu não sou a namorada dele.

- Que maldade, Amu. – escuto uma voz atrás de mim e me viro, dando de cara com um Ikuto sem blusa e com os cabelos molhados – Mesmo você sabendo que eu gosto tanto de você...

- I-i-ikuto! – droga, eu não posso ficar vermelha! Respire, Amu! Você já viu garotos sem blusa antes! Mas não um tão bonito e musculoso e sexy... Se contenha, Hinamori Amu!

- Yo. – ele sorri maliciosamente – Gosta do que vê?

- H-hentai! – viro o rosto – Vai vestir a blusa!

- Eh... Mas eu vim assim especialmente para você.

- Para tudo! – Kukkai grita – O que está acontecendo aqui?! Vocês se odiavam! O que é isso? Esse flerte!

- É o que eu gostaria de saber, Ikuto. – Nagihiko sorri. Assustador.

- Dá medo não é? – Rima sussurra para mim, sorrindo.

- E-e-ele está bem?

- Está.

- Nada demais. Nós, eu e Amu chegamos num consenso.

- Que consenso? – pergunto, sem entender.

- O consenso onde você admite que está apaixonada por mim. – ele sorri maliciosamente.

- E-e-eu n-n-não estou apaixonada por você! – grito, vermelha.

- Yeah, yeah, tanto faz. – ele agita a mão, passando por mim e sentando no sofá. – Então? Vão ficar ai parados ou vão sentar? Precisamos começar logo.

- Começar o que? – Utau pergunta, sentando ao lado de Kukkai, que senta ao lado de Nagihiko que senta ao lado de Rima. Eu prefiro ficar em pé. Vai ficar meio deslocado se eu sentar num sofá tão chique desse.

- Vamos fazer Amu virar a garota mais gata de todo o colégio. Inclusive no baile.

- Eu cuido do baile! – Utau grita, animada. Ela olha para mim – Você vai ficar linda, Amu.

- Estou com a Utau no baile. – Rima sorri.

- Então, nós cuidamos das roupas para a escola. – Nagihiko sorri e Kukkai concorda.

- Ótimo. – Ikuto sorri – Se prepare, Amu. Você não sair daqui até fazer eu dizer que está bonita.

- Oh deus, nós vamos ficar aqui até de madrugada. – Kukkai murmura.

- Madrugada?! – olho para eles, pasma – Sem chance!

- Ikuto-sama, desculpe-me por interromper. – o mordomo entra de repente, parecendo nervoso.

- O que foi? – Ikuto olha para ele.

- Os detetives que contratamos acabaram de ligar e disseram que sabem o que aconteceu com Tsukiyomi-sama.

- Eles sabem onde o papai está?! – Utau se levanta, ansiosa.

- A localização não. Mas descobriram que a empresa Shine, antiga concorrente das corporações Easter, agora está falida e contratou um grupo para ameaçar Tsukiyomi-sama.

- E o Papai? O papai está bem, não é?!

- Não sabemos, Utau-sama. Eles conversaram com o grupo e eles admitiram seus atos, revelando que realmente usaram da força física para ameaçar meu senhor. Mas disseram que ele estava apenas inconsciente quando o abandonaram.

- Eles bateram no papai?! M-mas... Ele pode estar morto agora!

- Sinto muito, Utau-sama, eles estão fazendo se melhor.

- Pode se retirar, Sebastian. – Ikuto faz um aceno com a mão e o mordomo se curva, saindo da sala.

- Utau, calma, eles vão encontrar seu pai. – Kukkai tenta confortar ela.

- Mas eles bateram nele! E se o papai agora estiver morto?!

- Talvez alguém o tenha encontrado e tenha o levado para o hospital. – Rima sorri, preocupada com a Utau. Nossa, não posso nem imaginar o que eles estão passando. É verdade que perdi meu pai, mas foi duma vez. Eles estão sofrendo com a dúvida.

- Hum... Eu, hã, acho melhor eu ir para casa. – digo.

- Por que? – Ikuto olha para mim – Está voltando atrás na aposta?

- Não é isso. É só que... seu pai está desaparecido, você deve estar preocupado. Não quero ser um incomodo.

- Eu não estou preocupado.

- Eh?

- Eu disse que não estou preocupado.

- Por que? É seu pai, Ikuto. Mesmo que vocês não se dêem bem, foi ele quem lhe criou por todo esse tempo.

- Criado numa gaiola. Bela vida. – ele diz sarcasticamente.

- Ikuto! Utau! – uma mulher aparece de repente na porta. Nossa, ela é bonita. Parece muito com a Utau. Mas... por que ela está tão pálida?

- Mãe! – Ikuto se levanta, indo até ela – Por que está de pé? Eu disse para ficar na cama e descansar. O médico disse para você não usar muita energia.

- M-mas... E ele? Como seu pai está? Acharam-no? Ele está bem? – a mulher se apóia em Ikuto.

- Mãe, por favor, quando acharem ele, eu lhe digo. Vá descansar. Sebastian! – Ikuto grita e o mordomo aparece imediatamente.

- Minha senhora! Por favor, retorne ao seu quarto e descanse. – ele pega o braço dela.

- Sebastin, por favor, não estou morrendo. Quero saber onde está meu marido!

- Mãe! Ikuto está certo, volte para o quarto.

- Utau! – a mulher a olha – Oh, vocês estão fazendo uma daquelas reuniões. Eh? Quem seria essa? – ela me olha e eu congelo.

- Hã... Meu nome é Hinamori Amu, é um prazer conhecê-la! – me curvo, nervosa.

- Hinamori... Oh! Você é a filha da Midori!

- Eh?! – olho para ela, chocada – V-v-você... Conhece minha mãe?

- Sim. Nós éramos melhores amigas. – ela sorri gentilmente – Meu nome é Tsukiyomi Souko, ou Hoshina Souko.

- Oh! Você é a mulher das histórias! – sorrio. Nossa, não acredito que estou conhecendo ela.

- Histórias? – ela me olha, curiosa.

- Mama sempre contava histórias para mim e Ami sobre sua amiga que se apaixonou por um músico e desistiu da própria família pelo amor. Nossa, é uma honra conhecê-la, Souko-san.

- Nossa, Midori exagerou um pouco. – ela sorri sem graça.

- Eu sinto muito sobre seu marido.

- Obrigada. Se me permite, o que estão fazendo? – ela nos olha, curiosa.

- Vamos transformar ela numa gata. – Kukkai diz, sorrindo.

- Oh! Eu posso ajudar?

- Eh?! – olho para ela, pasma.

- Não, você não pode! – Ikuto diz, irritado – Você vai subir, deitar e descansar!

- Tsukiyomi Ikuto! – ela lança um olhar para ele – Eu sou sua mãe, sou uma estilista e modelo. E posso muito bem agüentar algumas horas conversando com adoráveis adolescentes.

- Mãe!

- Ah, Ikuto. Esquece. De quem você acha que puxou essa teimosia? – Utau diz, voltando a sentar no sofá.

- Eu não sou teimoso. – Ikuto diz, olhando malignamente para ela.

- Ah ta, e eu sou a rainha da Inglaterra. – murmuro para mim mesma, mas Rima escuta e começa a rir.

- O que? Por que está rindo, Rima-chan? – Nagihiko a olha, curioso.

- Nada, nada. – Rima sorri para mim, piscando.

- Então? O que estamos esperando? Vamos começar! – Souko-san diz, animada e sentando-se. Ikuto suspira, então estala os dedos e de repente umas mulheres entram, trazendo um tipo de carrinho, cheio de roupas de todos os tipos. Eu odeio ser pobre!

- Agora é com a gente! – Kukkai e Nagihiko se levantam, sorrindo e vão para o carrinho, andando e passando a mão pelas roupas, e tirando algumas de lá.

- Eu gosto dessa. – Ikuto tira uma e eu coro.

- Idiota!

- É bonita! – Shouko-san diz e eu a encaro de boca aberta. Sem chance que vou usar isso. Qual é?! É uma mini mini mini saia, com um top preto que deixa toda a minha barriga nua. Não mesmo!

- Tente essa. – nagihiko me joga uma roupa e eu olho para eles.

- O banheiro é ali. – Rima sorri, apontando uma porta. Sorrio e vou até la. Até que a roupa é bonitinha.

...

Estou morta. Meu deus, já perdi a conta de quantas roupas experimentei. E o pior é que eles dizem que todas ficam boas em mim, mas eles continuam jogando mais roupa para cima de mim.

- Podemos parar? – pergunto, já irritada – Você continuam jogando roupa para cima de mim e eu visto e então vocês dizem que ficou linda, mas então me mandam vestir mais roupas! Será que não dá para decidir logo?

- É difícil Amu-chan. – Shouko-san sorri – Você fica bem em todas essas roupas, mas ainda está faltando algo.

- Tente essa. – Ikuto me joga uma roupa e eu o olho irritada, me virando e voltando a entrar no banheiro.

Quando eu saio, todos me encaram de boca aberta, menos o Ikuto, que tinha aquele estúpido sorriso pervertido no rosto.

- Deus, eu só o cara. – ele sorri para si mesmo.

- Você está linda, Amu-chan! – Shouko-san sorri – Achamos sua roupa!

- Mesmo? – olho para mim mesma. Eu até gostei. É uma saia xadrez, bem curta, cheia de frisados, uma blusa preta, de alças e com um decote grande demais para o meu gosto, colada e com um gatinho azul no meio e uma jaqueta por cima. E umas botas pretas para acompanhar.

- Agora... – Ikuto estala os dedos novamente e de repente um cara aparece, com uma tesoura na mão – dê um jeito no cabelo dela.

- Sim, Ikuto-sama. – o homem se curva e então me leva para uma outra sala e começa a mexer no meu cabelo.

...

- Está pronta, Ikuto-sama. – escuto o homem dizer na porta. Droga, eu estou com vergonha de aparecer lá.

- Traga-a.

- Amu-sama. – o homem me olha.

- Huh... Tem certeza que estou bem? Não está estranho?

- Está linda. – ele sorri e pega minha mão, me trazendo para o meio da sala onde todos estão. Droga, eu sabia que estava estranho! Eles estão me olhando esquisito!

- Uow.

- Meu deus...

- Amu, você está...

- Amu-chan...

- O que? O que? Está estranho? Eu sabia! E-eu vou me trocar.

- Está linda. – eh? Olho para o Ikuto que me olhava com um sorriso – Eu sabia que era linda Amu. Não devia ter se escondido detrás daqueles óculos.

- E-e-eu estou linda? – olho para ele, desconfiada. É verdade que agora eu estou usando lentes de contato e eu cabelo está solto e repicado nas pontas, dando um ar rebelde. Mas ainda assim...

- Mais do que isso, Amu-chan. Está maravilhosa, super linda. – Nagihiko sorri.

- Hey, eu estou aqui, sabe? – Rima resmunga.

- Mas você é bonita também, Rima-chan. – Nagihiko sorri, culpado.

- Garotos... – Utau e Rima reviram os olhos e eu sorrio.

- Você realmente está maravilhosa, Amu-chan. Parece tanto com sua mãe... – Shouko-san me olha, sorrindo – Você daria uma excelente modelo!

- Não! – Ikuto diz – Não empurre-a para aquele velho. Ele pode controlar minha vida, mas não vou deixar ele controlar a dela!

- Eu não falei nada sobre seu pai, Ikuto. – Shouko-san sorri – Além disso, ele agora não pode nem ver como sua namorada está bonita.

- Eu não sou a namorada dele! – digo. Por que todo mundo acha isso? Por acaso nós parecemos um casal? Huh... que legal. Um casal... eu e o Ikuto... Gaaahh!! Não sonhe, Hinamori Amu.

- Tem certeza? Pensei que fosse, já que é a primeira garota que ele traz para casa.

- Huh? P-p-p-p-primeira?

- Isso ai! Ikuto nunca trouxe uma garota aqui para casa. Então, você é especial Amu!

- M-m-mas... Saaya?

- Oh, aquela garota. – Shouko sorri – nunca gostei muito dela. Mas não, ela nunca veio aqui.

- Ah é. Ela é uma chata. Ainda não sei por que meu irmão ficou com ela.

- Porque ele é um idiota. – Nagihiko diz e Kukkai sorri.

- Fala o dançarino profissional que não consegue ganhar de um jogo. – Ikuto sorri para ele e Nagihiko se cala.

- Eu posso vencer.

- Ah é? Porque da última vez que eu chequei, a máquina estava ganhando de 28 a 0.

- Eu posso vencer.

- Que jogo? – pergunto, curiosa.

- Vamos jogar, Amu-chan! – Nagihiko de repente me puxa e me coloca do seu lado naquelas máquinas de dança.

- Eh? Eh? Espere!

- Apenas dance, Amu-chan. Vai ser um treino para o baile.

- Mas! – de repente o tela se acende e um monte de setas começa a aparecer, acompanhada de uma música.

- Dance! – Nagihiko sorri e eu começo a dançar.

- Eu...odeio...você... Nagihiko! – digo, sem tirar os olhos da tela.

- Quem vocês acham que ganha? – Rima pergunta.

- Nagihiko. – todos respondem.

- Eu acho que a Amu-chan ganha. – Souko-san diz – Que tal uma aposta? – que diabos é isso?! Todo mundo caga dinheiro, é? Mas que droga. Ah, quase perco uma seta!

- Quanto?

- 10000 yen.

- 50000 yen. – Ikuto diz e posso jurar que ele está sorrindo, mesmo que eu não veja.

- Feito. – todos dizem.

- Hey, não apostem...nas pessoas...assim! – digo.

- Relaxa, Amu. O Nagihiko se garante, então se você perder, não vai ser humilhante. – Rima diz, rindo.

- E se...eu ganhar?

- Sem chance. – todos dizem.

- Hey! – que droga! Como eles podem dizer isso? É verdade que faz muito tempo que não danço. Desde que minha mãe morreu, mas... AH! É por isso que Shouko-san apostou em mim! Ela sabe que minha mãe dançava muito bem.

- Se eu... ganhar eu... quero que... o Ikuto...hã...

- Beije você!

- Não, seu idiota! – digo, irritada. Por que ele sugeriu isso?

- Quero que...ele... opa!...

- Que ele desfile de vestido e salto! – Utau diz, rindo.

- Sem chance! – Ikuto diz.

- Que ele diga o segredo mais embaraçoso dele! – Kukkai sugere.

- Sim! Isso! – sorrio, mexendo meus pés mais rápido. – Nagihiko... isso...ta indo...mais...rápido?

- É, é por aqui...que...eu erro. – ele me olha rapidamente, sorrindo – Você vai...ter de pisar..em três setas... repetidas...vezes... Agora! – curvo meu corpo para trás rapidamente, tocando na seta atrás de mim com minha mão direita, enquanto meus pés pegam as outras duas. Olho para cima e vejo mais setas vindo, então vou alternando entre minhas mãos e pés, pisando nas que consigo. Droga! Faço um impulso com minha mão, voltando a ficar de pé, e então pisando na seta da frente com meu pé esquerdo, na de trás com o direito e nas do lado com minhas mãos. Ai, faz tempo que não faço uma abertura. Opa, hora de levantar! Deslizo minhas pernas, me levantado e então fazendo os últimos movimentos, que eram mais fáceis. Ainda bem! Após alguns segundos, a música acaba e eu paro de dançar. Então olho para o Nagihiko, que me olhava de boca aberta.

- Eh? O-o q-que?

- Você conseguiu...

- Yeah... E daí?

- Você conseguiu...

- Eu tinha que perder?

- Sim! – Kukkai grita – Droga, perdi minha grana!

- Isso ai, Amu-chan!! – Souko-san se levanta, rindo e andando até mim, me abraçando com força – mostrou para esses garotos quem é que manda!

- Obrigada. – sorrio.

- Vamos lá! Vamos lá! Conte o segredo! – Kukkai diz, animado.

- Isso, Ikuto. Você prometeu e um Tsukiyomi cumpre suas promessas. – Souko-san diz, sorrindo.

- Mas eu não tenho. Sou perfeito. – Ikuto sorri, piscando para mim.

- Okay. Que tal todos vocês contarem um segredo e depois o Ikuto conta o dele? – sugiro. Melhor para mim.

- Eu sou obcecada por comédia. – Rima diz. Isso é embaraçoso?

- Eu já me vesti de garota por causa da minha família. – Nagihiko sorri.

- Você o que?! – Kukkai olha para ele, chocado.

- Eu já cai uma vez no palco, quando eu estava fazendo um show. – Utau ri.

- Já cai de cara numa poça de lama quando estava na rua. – Kukkai ri.

- Eu já cai quando estava em um desfile. – Shouko-san sorri.

- Ikuto? – olho para ele.

- Eu sou perfeito.

- Okay, então, se eu disser um segredo do seu pai, você diz?

- Segredo? O papai tem um segredo embaraçoso? – Utau sorri.

- Sim. Quando éramos mais jovens, ele quem implorou para eu lhe dar uma chance e sair com ele. E ele era um playboy. – Shouko-san e todos os outros riem.

- Agora é sua vez, Ikuto.

- Eu levei mais de 50 foras do meu primeiro amor. – ele diz, sem nenhuma expressão.

- 50?!

- Você?!

- O Rei dos pegadores?!

Owo, esse com certeza é um segredo chocante e embaraçoso.

- Esperem. – Nagihiko interrompe as risadas – Você já teve um primeiro amor?

- Sim.

- Nós conhecemos?

- ...Sim.

- É um velho amor?

- Isso é interrogatório, agora? – Ikuto nos olha irritado.

- Owo, você levou mais de 50 foras. Meu deus, se eu apenas soubesse disso quando não nos dávamos bem... – suspiro.

- Você contaria? – Ikuto me olha, surpreso.

- Não. Mas isso não me impediria de tirar uma com a sua cara quando estivéssemos a sós. – sorrio maliciosamente. Iria ser tão divertido.

- Então vocês não se davam bem antes? – Souko-san sorri – Que pena. Formam um casal tão belo...

- Não somos um casal! – digo, envergonhada.

- Ainda. – escuto alguém sussurrar e lanço um olhar maligno para todos.

- E Tadase? – Rima pergunta – não estava namorando ele?

- Não estou.

- Ohh, então você já namorou ele. Então você sabe como beijar. – Rima sorri maliciosamente.

- N-não.

- Não? – Ikuto levanta uma sobrancelha – Você o namorou e não rolou nem um beijinho?

- Não.

- Então você ainda é pura?

- S-sim. Tem algum problema? – olho para ele, vermelha.

- Não. Está tudo perfeito. – ele sorri maliciosamente.

- E-e-eu vou para casa. Está tarde. – digo, não agüentando mais olhar para aquele sorriso dele.

- Me dá o endereço. – Ikuto diz, ou melhor, ordena – amanhã, vou passar lá para te pegar e vamos juntos ao colégio.

- Por que?

- Porque se a garota mais gata vai aparecer, eu tenho que estar junto. – ele pisca para mim e eu reviro os olhos.

- Toma. – entrego um papelzinho para ele. – Tchau, garoto dos 50 foras. – sorrio e corro para fora da sala antes dele ter a chance de responder. Acho que daqui para frente a escola vai ser muito divertida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Mais de 10 Reviews, ok? xP