Kill You escrita por Bluenakes, Princesa do Parker, Landa_R


Capítulo 3
Never.


Notas iniciais do capítulo

Oii, e ai, como vocês curtiram muito o ultimo capítulo, e cometaram bastante, resolvemos deixar todos no suspense e fazer esse capítulo. BieberBeijos da Bluenakes.



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Por quê?

Eu não conhecia aquela garota de olhos enigmáticos? Eu nunca tinha visto ela antes em nenhuma festa? Quer dizer... Normalmente eu me lembro de todas as garotas que eu levo pra cama! A não ser que tenha sido numa das vezes que eu fiquei realmente bêbado e... Bom... Acho que já sabe onde isso dá... Mas se tivesse acontecido, ela teria vindo falar comigo

Enfim. Aquela menina estava me tirando do serio. Não sabia por que ela me rejeitava e disse que seria louca se saísse comigo. Isso era tecnicamente impossível. Ninguém resiste a mim.

Assim que cheguei em casa, fui direto para o chuveiro, não iria assistir nenhuma aula daquele jeito. Entrei no chuveiro e a água quente desceu pelo meu corpo.

Aquilo me deixava muito relaxado. Sai do banheiro com a toalha branca amarrada na cintura.

Escolhi uma camiseta regata branca, uma bermuda e um dos sapatos da minha coleção

Desci as escadas e sai pela porta da frente, pegando o casado que estava pendurado no cabide da entrada. Eu não queria fazer mais nada além de ir para a academia do Vintage Tower.

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Eu não sabia exatamente o que havia me dado. Naquela manha eu realmente tinha vontade de ir a aula. Não por causa das aulas, isso é bobagem! Mas por causa DELA.

Tudo na minha volta parecia passar rápido, e mais ainda com os fones de ouvido escondidos entre o cabelo e o capuz do meu casado roxo escuro com branco, para nenhum professor ver. Bom, tudo tranqüilo, até o ultimo período, onde eu teria Biologia. Durante as poucas semanas de aula, eu não tinha ido a nenhuma de Biologia. Para falar a verdade eu nem passava pela porta da sala. Mas hoje algo me dizia que eu não podia perder aquela aula. Quando entrei no laboratório, onde o professor estava explicando alguma coisa.

Ele parou de escrever no quadro e olhou com desprezo para mim.

- Acho que milagres acontecem. O Sr. Bieber decidiu comparecer a uma das minhas aulas. – O sarcasmo era mais que evidente, se existia algo que eu odiava mais do que biologia, era o Sr. Smirnoff. - Você pode se sentar com a Srta. Duncan. Já que é a única sem par.

Segui para o lugar que ele havia me indicado. Era a ultima mesa do laboratório onde sentava uma garota de cabeça baixa copiando os exercícios. Quando sentei no banco e abri os meus livros, dei um sorriso vitorioso e sapeca. Era a mesma garota que havia me servido no restaurante e jogado refrigerante em mim, eu simplesmente teria que passar um período infernizando ela até ter o que eu queria.

- O que você esta fazendo aqui? – perguntei baixo, para que aquele professor idiota não ouvisse.

- Eu estudo aqui, ao contrario de você que não vem as aulas de Biologia e eu tenho que fazer tudo sozinha! – ela disse indignada. Seus olhos castanhos pareciam surpresos e irritados, mas não deixavam de ser lindos.

- Você prefere ficar sozinha? – perguntei, um tanto inocente e me sentindo idiota. Aquela garota me fazia sentir idiota.

- Não. Mas é bem melhor sozinha do que mal acompanhada – ela respondeu e voltou a copiar os exercícios do quadro e fazê-los rapidamente.

A aula foi rápida. Tudo o que ela fazia tão fácil parecia ser grego para mim, mas tudo bem. Simplesmente pedia para meus pais falarem com o diretor... O Professor pigarreou para chamar atenção de todos.

- Habitat natural. Sim, essa matéria que eu acabei de passar vai exigir um pequeno trabalinho de dupla. – ele explicou, pegando uma régua na mão e andando de um lado para o outro como um pateta na sala de aula, enquanto os alunos suspiravam. - Habitat do seu colega ao lado. No trabalho devem escrever o comportamento dele ou dela no meio em que vive. Vocês terão uma semana para fazerem o trabalho – assim que o velho maldito terminou de falar,o sinal tocou, eu e a Duncan nos olhamos, ela assustada e eu ainda apático. A ficha ainda não tinha caído. Eu teria que passar uma semana inteira colado nela.

-Posso trocar de dupla? – Mal ela tinha levantado a mão quando se pronunciou.

-Não! Você fará o trabalho com ele – o tem de diversão era mais que evidente nos lábios daquela cobra.

-Mas...

-E nada de “mas”. Regras foram feitas para serem seguidas!

Ela bufou e fechou o livro com toda a força, pegando o estojo e a bolsa que estava em cima da mesa e praticamente saíra correndo. Eu a segui. Precisava passar a maior parte do tempo ao seu lado agora. Cedo ou tarde eu tentaria me aproximar dela, este trabalho simplesmente fez meu plano andar mais rápido...

- Hey! – eu gritei no meio do corredor, chamando atenção dos estudantes a minha volta. – Hey. Duncan! – Ela se virou e parou no meio do corredor cheio.

-O que é? – E voltou a caminhar, ao meu lado, ido em direção ao armário.

- Não sei se você sabe, mas temos um trabalho para fazer! – tagarelei estupidamente.

- Sério? Eu nem tinha notado!

- Engraçada, você! – eu respondi com um sorriso falso e depois ficando mais sério. – Por mais incrível que pareça, eu quero passar em Biologia, mesmo sendo a minha pior matéria, com você eu tenho chances de passar esse ano. Esse trabalho vale 60% da nota.

Ela pareceu ponderar o que eu acabava de dizer. Mas eu não tinha certeza do o que ela estava pensando. Enquanto pegava suas coisas, o corredor ia esvaziando e o silencio incomodo ficou entre a gente. “O que está acontecendo com você, Justin?”

- Onde é a sua casa? Eu te levo até lá. – tentei iniciar um assunto enquanto caminhávamos em direção a saída.

- Eu não vou para casa. Vou para o meu trabalho. – respondeu simplesmente, parando na maquina de refrigerantes.

- Faço questão de levá-la para o seu trabalho e depois para a sua casa. – Eu sorri, confiante, parecia ter começado a rolar um assunto menos... Polemico entre nós.

- Eu tenho opção?

- Sim. Você pode não fazer o trabalho comigo e rodar em biologia.

Ela simplesmente suspirou e eu sorri torto para a garota pelo menos 15 centímetros mais baixa que eu. É, eu sempre fui um cara baixo, mas já estava com 1,85, estava na média. Eu conduzi a garota até o meu carro. Bom, até ela parar e abrir a boca.

- Isso é mesmo um Cadillac 78?

- Hã... Eu só sei que é um Cadillac, não sei de quando. – eu falei, e abri a porta para a garota estática, que entrou no carro, e logo após, eu entrei.

- Cara, meu avô tinha um desses, mas verde. Ele me levava para dar uma volta no Central Park. Depois que ele morreu e meus pais venderam o carro por um grana preta!

- Não entendo muito de carros. Meu pai me deu este quando fiz 16 anos. – comentei. Eu não sabia muito bem o que estava dizendo, e nada me minha na cabeça a não ser aquela cantada maravilhosa: “Se beleza fosse merda, você estava cagada”.

É... eu nunca soube como eu conseguia garotas. O resto do tempo no carro, ficamos quietos. Eu estava concentrado demais nas ruas para não assustá-la andando rápido demais... Até chegarmos no L’ennemi, onde ela saiu do carro com a bolsa e me deu um “tchau” seco.

- Se quiser mesmo me buscar, venha as nove. É quando eu saio. – ela falou, se virou e entrou pela porta de madeira escura.

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Saí do local e fui até o meu prédio, assim que parei entreguei a chave para o motorista estacionar e subi as escadas. Quando entrei no apartamento, vi que meus pais não estavam. Mas não iriam demorar a chegar...

Não sabia para aonde ir. Não queria ficar em casa e ver meus pais brigando que nem cão e gato. E não estava afim de ficar com meus amigos. Afinal, aqueles tarados tem mais coisas para fazer do que eu. Chaz e Ryan fazem parte de times de esportes, e Chris é uma espécie de super nerd que vai a clubes de xadrez e faz yoga. Saí descidio do apartamento, iria esperar a garota no restaurante. Estava tão empolgado e nervoso que fui a pé mesmo. Com fones de ouvido, ouvindo musicas como Fire Burning, do Sean Kingston, e Cofessions de Usher.

Me sentei no banco que tinha em frente ao restaurante e decidi esperar até que ela saísse. Já estava escuro quando ela apareceu na frente, sendo a ultima e chaveando a porta. Deveriam ser nove horas, e eu nem tinah visto o tempo passar, perdido em pensamentos. Ela tinha uma expressão cansada, virou as costas e foi embora, nem me notou. Comecei a segui-la em silêncio. Esperando até que ela me notasse, o que não aconteceu, e eu decidi fazer uma brincadeirinha com ela. Cheguei bem perto, quase que tocava meus lábios em seu cabelo...

- Não deveria sair sozinha assim – falei baixo e com a voz rouca. Mas ela tinha reflexos rápidos, e se virou com o punho fechado, que se eu não tivesse visto, provavelmente acertaria em cheio meu nariz.

- Calma! Sou eu. – respondi, e ela arregalou os olhos, de surpresa.

- Não assuste ninguém! – ela tentou soltar a mão que eu segurava, logo depois, quando ela já estava mais calma e menos ofegante, eu soltei.

-Desculpa não queria te assustar. Mas você não deixaria te acompanhar até a sua casa!

-Claro que eu não ia deixar. Você não é boa companhia. – ela falou, e seguiu a caminhar rápido, sem me esperar.

-Como sabe? Não me conhece. – corri, até ficar ao lado dela.

-E nem quero conhecer.

Ela continuou andando. Eu fiquei parado olhando ela se distanciar. O que essa garota tem de errado? Até que ela parou, quando viu alguns caras bêbados e estranhos do outro lado da rua, vindo na direção dela, e a chamando. E então voltou até mim.

- Eu não acredito que vou falar isso. Acho que sua companhia seria até boa – ela falou, e voltou a caminhar, quando passamos por aqueles caras, ela agarrou meu braço, talvez com medo.

Dei um sorriso vitorioso.

-Não vai se animando. Eu sei lutar! – ela disse, assim que notou meu sorriso, e

Não falei nada. Fomos o caminho todo em silêncio. Até que ela parou de andar. Estávamos na frente de um prédio alto, todo espelhado. Não era muito longe do restaurante, eram umas 5 quadras, mas durante a noite, o Upper East Side, embora um bairro nobre, era perigoso para uma garota.

- Eu moro aqui. – ela falou, pegando as chaves da bolsa e olhando fixamente para mim. - Obrigada por me acompanhar. Mas foi a primeira e a ultima... – eu não deixei ela terminar a frase.

- Eu anda não sei seu nome

- Torri – ela falou, e suas bochechas tomaram um tom avermelhado.

- Torri?

- Victoria Beatrice Duncan, mas meus amigos me chamam de Torri - ela tinha mesmo sorrido para mim? Eu fiquei vermelho, assim como ela. E sorri de volta. Algo parecia ter mudado... – Boa noite.

- Boa noite. – eu respondi, e ela entrou no prédio da porta de vidro. - Torri...

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Notas finais do capítulo

N/Bluenakes: e ai? Somos as melhores autoras do mundo, né? (mentira)mas é sério, esse capitulo ainda não aconteceu nada demais, quer dizer, agora que o Justin realmente conheceu a Torri, as coisas vão esquentar, e eu não digo só nas brigas não, mas no romance também, COISINHAS vão acontecer. Mas não se preocupem, o dia que postarmos o cap com cenas de violencia, tortura, sexo, justin dando uma de gay, vamos avisar! e principalmente trocar a classificação. Entao aqueles com menos de 18... e quiserem ler... troquem a idade no nyah, eu nao sei como, mas eu consegui fazer isso. NÃO ESTOU INDICANDO! Bom, aceitamos recomendações! Beijooos.



N/AmyB: *Galerinha, Estou adorando os Reviwes, espero que gostem desse capitulo,porque a historia só está começando. Beijos e quero ver todo mundo deixando Reviews.