Kill You escrita por Bluenakes, Princesa do Parker, Landa_R


Capítulo 2
Eyes


Notas iniciais do capítulo

Oi minhas fofoletes. Sou eu a amyB que esta postando hoje! O post está muito bom então quero ver muitos Reviews!!
Beijos



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Acordei naquela manhã de domingo ao som de Love Dealer, de Justin Timberlake. Olhei para o meu quarto atentamente, o que eu não fazia talvez à anos. Ele era vermelho com preto, o chão era xadrez preto e branco e os móveis em branco e mogno, assim como toda a casa, mas meu quarto era a única parte realmente especial da casa, com isolamento acústico e um piano de cauda branco perto da janela. Levantei da cama de casal e fui em direção ao banheiro, olhei-me no espelho, e até me assustei com o que vi. Estava praticamente destruído, com os cabelos bagunçados, olheiras profundas, olhos vermelhos e a boca incrivelmente seca.

Tomei um banho e coloquei uma camisa preta, uma calça jeans clara rasgada e um tênis vermelho da minha coleção. Sim, eu tinha uma coleção de tênis, pelo menos uns 40 diferentes... Os vermelhos eram os meus preferidos...

Desci as escadas e fui em direção a sala de estar, onde estava minha mãe, com duas pastas grandes, provavelmente cheias dos desenhos das roupas que ela fazia. Sim, minha mãe tinha a própria boutique, não era algo muito grande, mas a fazia feliz, e ganhava muito bem. Se ela estava feliz por fazer roupas, eu estaria feliz por ela... Talvez a senhora Pattie Bieber fosse a única pessoa que, quando sorria, eu sorria junto dela.

- Boa dia, mãe – eu disse, enquanto ela pegava a bolsa que estava em cima do sofá de couro branco.

- B-bom dia, filho. – ela falou, insegura. Talvez fosse melhor fingir que não lembrava de nada da ultima noite... Não queria problemas pra mim, muito menos preocupar a minha mãe. – Chegou cedo ontem...

- Sério? Achei que havia chegado depois das 10... – menti.

- Não, chegou antes na verdade... Fico feliz que mesmo bêbado tenha respeitado as leis do país... – ela sorriu o mais verdadeiramente possível.

- De vez em quando agente tem que fazer um esforço. – eu sorri de volta, forçadamente.

- Filho, eu vou para o atelier, tive umas idéias brilhantes hoje de manha... – ela pegou as chaves da Mercedes na mesa de centro e me deu um beijo na testa coberta por cabelo. – Seus amigos ligaram, ligue de volta para eles ok? Estou indo, tchau!

- Tchau mãe – abanei para ela, que maquinalmente abria e saia pela porta do apartamento.

Assim que ela saiu, meu me atirei no sofá, deitando nele e pegando meu telefone que estava na mesa de centro, junto com as chaves do Range Rover. E disquei o numero que tinha me ligado antes.

- Alo?

- Chris, ligou por que?

- Café da manha no resturante novo, L’ennemi. Ta afim?

- Quem vai?

- Eu, você e o Ryan... A não ser que você leve companhia...

- Inveja? – falei em tom de sarcasmo enquanto Chris riu. - To indo.

- Te vejo lá.

Deu um sorriso louco assim que desliguei o telefone. Afinal, qual era a melhor forma de curar uma dor de cabeça do que com um bom Wisky, certo? Claro. Além disso, meu estomago tinha começado a roncar...

Saí do elevador do prédio, e entreguei as chaves do meu carro para o porteiro, que o deixou na frente da entrada do Vintage Tower. O L’ennemi não era longe de onde eu morava mas mesmo assim ia de carro. Era bom, aliás, ótimo poder esbaldar o dinheiro que eu tinha pela cidade...

Assim que cheguei lá, estacionei quase na frente da porta. O L’ennemi era um restaurante Frances que abria 24 horas, onde durante o jantar tinha musica ao vivo para os mais velhos, e como era visitado por jovens durante fins de semana e as manhas, já que ficava perto das três principais escolas do Upper East Side.

Clarinton Academy, Rutherford e St Claud. Eu estudava na primeira… e conseqüentemente mais cara. Entrei no estabelecimento e logo vi a mesa que meus amigos estavam sentados. Minutos depois veio uma garçonete nos atender.

- O que o senhores desejam? – Perguntou a morena com um sorriso forçado.

- Eu vou querer um Petip Gateau – disse. Eu adorava comer doces, principalmente durante as manhas.

- E alguma bebida? – ela anotou no bloco que segurava e olhou para os outros na mesa.

- Para mim um Wisky, d preferência um Black & White. Ryan?

- Um Stella.

- Pra mim um Sex In the Beach. – Chris adiantou-se.

Ela abaixou o bloco e ficou olhando firme para nós. Com um olhar sugestivo dos grandes olhos castanhos.

- Não são muito novos para beber?

- E você não é muito nova para trabalhar? – Respondi. Olhando atentamente para a garota. Ela era muito magra e alta, tinha cabelos na cintura, levemente mais claros nas pontas além de uma pele bem branca, com uma maquiagem leve e olhos destacados por um lápis preto na parte superior dos olhos.

- Minha vida não lhe interessa – Respondeu mau humorada. Tornando seu semblante antes falso, agora tentando não demonstrar raiva.

- Nem a minha a você. Então acho melhor você nos trazer o que pedimos, e pode ser que eu não fale com seu chefe... – Ela me olhou com desprezo. E eu conhecia muito bem aquele olhar... Era o que eu usava quando alguém me desafiava.

Ela colocou a mão na cintura enquanto o Ryan e o Chris nos olhavam.

          - Isso é uma ameaça?

- A você perder seu emprego? Claro! – Sorri.

- Idiota! – ela falou baixo, e mesmo que eu tivesse ouvido, queria ver se ela tinha coragem de dizer mais alto.

- O que? Não escutei, será que pode falar mais alto?

- Eu disse que já vou pegar sua bebida – Ela forçou mais os lábios carnudos e chamativos cheios de gloss.

Dei um sorriso vitorioso. Adorava ganhar, e todos sabiam disso... Eu fazia questão de provar que era melhor... Ela deu as costas e entrou na cozinha e logo depois de uma conversa com Ryan e Chris, ela voltou com as bebidas e o meu prato...

- Que bom que fez o que eu pedi – comentei sarcasticamente, na esperança de vê-la se irritar mais uma vez...

- Não fiz por você – murmurou e saiu do locar, indo atender outra mesa.

- Nossa... Você está bem feliz hoje... – comentou Ryan. Tomando sua Stella... Eu nunca iria saber o por que, mas sempre que via uma Stella Artrois, uma musica ficava rondando meus pensamentos... “Stella would you take me home?”

O resto do dia havia se passado rápido. Domingos não eram meus dias preferidos da semana, não tinham nada para fazer... E eu não gostava de ficar em casa, sozinho ou ouvindo meus pais brigando. Eu resolvi dar um volta pela cidade... A pé, é claro!

Estacionei numa vaga do estacionamento de Clarinton. Estava com a sorte de ter chegado cedo e pego um lugar perto da escola. Era a segunda semana de aula, setembro estava já no fim, mas isso só fazia eu me sentir cada vez melhor. Odiava o verão, principalmente quando estava na cidade, que tudo parecia mais quente... E que as gatas iam para a praia...

Peguei minha mochila da Diesel no banco do motorista do meu Cadillac vermelho e saí, colocando-a somente em meu ombro direito, apertando o botão do alarme no chaveiro e colocando-o no bolso do casaco preto. Saí em direção a escola, era simplesmente atravessar a rua e ir em direção ao prédio de esquina branco com janelas verdes quase pretas.

Clarinton Academy, desde 1726, era uma escola de sete andares, sendo de dois eram abaixo do solo, onde ficavam a piscina e o ginásio com academia. Pode saber que o ultimo andar era o menos visitado por alunos com intenção alguma de estudos... As piscinas só abriam durante o verão para os treinos.

Assim que subi as escadas de mármore e entrei na escola, pude sentir minhas bochechas esquentarem por cauda da calefação. Até a ida ao meu armário, tudo estava tranqüilo, havia cumprimentado umas pessoas, secado algumas garotas, encontrado meus amigos e quando fechei armário... Tive uma surpresa incrivelmente agradável. A garçonete estava a quatorze armários de distancia de mim... Um sorriso cruel chegou aos meus lábios, e eu caminhei em direção a ela, olhando-a mais atentamente. Ela tinha cabelos castanhos até a cintura levemente ondulados nas pontas, tinha olhos da mesma cor, e vestia uma calça jeans com um Nike preto com rosa, uma blusa branca com mangas compridas e desenhos de manchas de tinha preta atrás.

- Hey garota? – eu tentei, e ela olhou para mim, com os olhos atentos - Que tal trazer para nós algumas bebidas outra vez?

Assim que eu o disse, todos nós rimos. A garota olhou para nós com os olhos semi-cerrados, foi até a maquina de refrigerantes e apertou um dos botões. Eu deveria ter percebido o que estava prestes a acontecer, mas talvez o efeito da coca-cola com vodka durasse mais tempo do que eu imaginava.

Ela veio até a minha frente e forçou um sorriso.

- Obrigada! – respondi tentando pegar o refrigerante da mão dela, mas não havia sido rápido o suficiente.

- Não tão rápido! – ela falou, e o abriu. Tomou um gole e finalmente... O jogou na minha cara. – Estava boa? É especial para você.

- Qual é a sua garota? Ta maluca? – tirei o cabelo molhado da minha cara para que pudesse ver, e o que vi me desagradou. Era um sorriso vitorioso naqueles lábios carnudos e avermelhados.

- Não. – ela respondeu simplesmente. – Estaria maluca se gostasse de você!

Ela virou as costas e foi embora me deixando chocado e molhado de refrigerante de uva. Uma raiva cresceu dentro de mim, virei às costas e fui embora da escola antes que algum professor me visse. Mas uma duvida surgiu na minha mente, e a curiosidade era meu pior castigo:

“Por que ela me odeia tanto?”


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Notas finais do capítulo

N/Blue: Oi, galera, e ai? O que tão achando de tudo? esse cap não ficou tao grande quanto o outro mas deu pra dar uma ideia do que vai acontecer de agora em diante. Aceitamos reviews, estrelinhas, recomendações e criticas!
Beijos

N/Amy:Oi lindas do meu coração., já podemos ver que a Torri é garota que não leva desaforo para casa. Arrebenta Torri. Ok tudo bem. Como a Bluenakes falou aceitamos tudo, menos torta na cara. Espero que gostem do Post porque as coisas só estão começando.
Beijos no coração!