Kill You escrita por Bluenakes, Princesa do Parker, Landa_R


Capítulo 1
Selfish.


Notas iniciais do capítulo

OLÁ, GALERINHA DE CASA. Bluenakes que lhes escreve. A fic tem o intuito de divertir o pessoal. e de DIVERSIFICAR a categoria do Justin. Afinal, nem todas as histórias tem um final feliz... Bom, aproveitem, curtam a fic e escrevam bastante reviews.
BEIJÃO!



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Sempre que todos me perguntavam o que eu queria da minha vida, eu dizia que queria ir a festas, gastar meu dinheiro em bebidas e mulheres. Trabalhar na gravadora da cidade... Decidir se iria morar com meu pai ou minha mãe... Já que impedir o divórcio deles era impossível. Queria terminar os estudos e talvez ir para uma faculdade decente...

Eu não tinha um plano para seguir depois da escola, e eu não sabia o que queria, muito menos o que gostava... Agora a única coisa que eu tenho certeza que quero é continuar vivo...

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“‘Cuz baby Tonight... The DJ got us fallin’ in love again…”

A musica tocava tão algo que eu, Ryan, Chaz e Chris podíamos ouvir do lado de fora do Plaza Hotel, em Manhattan. Nada se comparava com uma boate em um hotel... Ser popular na escola era a melhor coisa que podíamos querer. Convites para todas as festas maneiras. Garotas aos nossos pés...

Assim que passávamos pelos portões do hotel, Chris ia empurrando Chaz para a esquerda, incrível. Tão novo e já quase caindo por ter bebido alguns goles de Johnny Walker... Chris era o mais fraco de nós para bebida, tinha apenas 14 anos... Mas quem se importava? A graça de uma festa é essa mesmo. Ver os outros bêbados se ferrarem.

- Chris, caminhe direito! – reclamou Chaz, empurrando o baixinho.

- Eu caminho do jeito que eu quero, idiota! – respondeu Chris, o que não demorou muito até o outro garoto lhe dar um empurrão. Somente suspirei... E me intrometi no assunto. Separando os dois.

- Hey, ainda nem entramos na festa e vocês já vão brigar? Façam um favor e parem de andar comigo se forem tentar se matar outra vez! – falei alto e grosso o suficiente para que entendessem que eu não brincava quando a minha imagem perante a escola estava em jogo e o suficiente para que Ryan começasse a tremer. Ele era o único que tinha algo a perder.

Ryan não era tão rico quanto eu ou Chaz, e não tinha fama de pegador. Nós andávamos com ele por que nossas famílias eram amigas... Mas um único deslize e a empresa têxtil de seus pais estaria com a imagem comprometida com alguns escândalos sobre a família Butler soltos na boca da alta sociedade de New York.

A alta sociedade... Viagens ao exterior, festas inesquecíveis, dinheiro à vontade, coleções de carros esportivos, vinhos caros, champanhe todas as noites, acompanhada de caviar... É tudo o que alguém pediria aos Deuses... E era TUDO o que eu tinha. Mas é claro que, como todo ser humano, eu jamais estaria satisfeito. Eu sempre estava atrás de algo que eu não tinha, sempre fazendo questão de conseguí-lo... E naqueles últimos meses, eu não tinha nada para perseguir.

Logo, aqueles de que chamava de amigos, se recompuseram e entregaram os convites para o segurança na porta do hotel e entraram. Subimos no elevador e fomos até o salão da cobertura.

Juntos na entrada, separados no resto da noite. Ryan ficava com o time de futebol americano, Chris se juntava com a irmã patricinha que estava bancando o aniversário, Caitlin Beadles e suas amigas... As quais se consideravam a corte real da escola onde estudávamos. Caitlin se dizia uma rainha, e suas amigas eram as fiéis súditas e o esporte preferido delas era simplesmente humilhar aqueles que não tinham tanto dinheiro para gastar, os que não tinham a mínima noção de moda e claro, aqueles que faziam trabalhos e nos passavam cola nas provas... Os nerds que pagávamos...

E quanto ao Chaz? Bom, a família Somers era inteiramente do alto escalão da Marinha Estadunidense... Eram apenas... Contatos... Ele ficava vagando e cantando garotas que normalmente lhe presenteavam com um singelo tapa... Mesmo assim, não importava o quão irritante Chaz Somers fosse... Eu teria que agüentá-lo.

A musica alta da festa relaxava meus músculos e minha mente. Podia ser irritante pra uns, mas era minha rotina, e eu não ligava. Adorava o jeito que as mulheres me olhavam e dançavam na pista. Mas principalmente, adorava o jeito que elas faziam eu esquecer as preocupações... Mais uma vez nessa noite de sábado, eu precisava de uma bebida. Já havia aturado demais meus pais brigando.

- Um Martini com cereja, por favor. – eu pedi para o barman e em questão de segundos a bebida estava em minhas mãos, já pela metade.

- Deveria ir mais devagar com a bebida, Justin. Queria você sóbrio essa noite. – disse uma voz atrás de mim, era Caitlin.

- E você deveria se intrometer menos na vida dos outros, Cait. – eu falei um pouco grosso. Não gostava do jeito que a irmã do meu melhor e único amigo me tratava, ou todos a sua volta...

Caitlin era certinha e mandona, obsessiva quando o assunto era relacionamentos, principalmente comigo. Ela achava que depois de uma noite juntos, iríamos virar namorados... Grande engano.

- Justin... Eu tenho um quarto alugado especialmente para nós... – ela falou mais séria. Cait colocara as mãos em meu pescoço e roçava os lábios nos meus... Será que depois de três anos ela ainda não tinha entendido que eu não estava nem ai para ela? – Você. Eu. Uma cama bem grande, morangos com chantili e chocolate...

- Cait, querida – comecei. – Sei que é seu aniversário, mas existem outros que você pode levar para a cama. Além disso, você sabe que acima de tudo, nunca vai rolar nada entre nós... – tirei seus braços de cima de mim, e a empurrei para longe, sinalizei para o barman pedindo outro Martini, e enquanto tomava o ultimo gole do que estava na mão eu disse – Ah quase esqueci, parabéns pela festa, está melhor do que as ultimas que andou fazendo com o time de hóquei no seu quarto...

Enquanto peguei a taça em cima do balcão, vi que a boca da Rainha da Cama... Digo, do Drama, caia. Ela ficou resmungando algo como: “Não creio que ele sabe disso”. Mas a verdade é que Caitlin é meio burra e esquece que eu faço parte do time de hóquei... Assim que saí de perto, dei uma volta no salão. O bando de adolescentes com hormônios a milhão dançavam como se a noite fosse acabar a qualquer segundo ao ritmo da musica.

Ah, musica... Se tinha algo que fazia minha vida ter um pouco menos de tédio era a musica. Eu vivia rodeado dela. Meu pai era dono da maior gravadora do país, New Yok Records. Logo eu havia aprendido tudo sobre o mercado da musica, havia conhecido alguns artistas famosos, como Usher, Sean Kingston e Justin Timberlake, embora com o ultimo, eu não me desse bem... Mesmo assim. Musica era o que me fazia querer viver, e querer trabalhar junto do meu pai, Jeremy. Mas não importava a hora que eu tentasse falar sobre o assunto, ele sempre tinha algo para resolver, sempre tinha um motivo para brigar com a minha mãe, ou simplesmente dizia algo como: “Veremos quanto você tiver 21”...

Ah, ali estava minha vitima. Com um vestido azul com um decote maior que de todas, e com as pernas mais amostra do que qualquer garota do salão. O nome dela era Jasmine Villegas. Como eu sabia? Era a chefe das lideres de torcida, não havia como não saber quem ela era. Rica, bonita, com um corpo bem definido e principalmente, a garota mais fácil da escola... Não sabia como eu não tinha ido para a cama com ela... Talvez pelo fato de ela estar ocupada demais para se arrastar aos meus pés...

Antes de tudo... Eu precisava de mais um Martini. E outro. E um Johnny triplo... E talvez uma bala de menta que estava no meu bolso... A partir daí, eu me lembrava de muita pouca coisa... Lembrava de ver Ryan levar um tombo na frente de uma garota. Lembrava de dar a cantada do ano na Jasmine...

- Você já teve aula de canto? – eu perguntei enquanto dançávamos, ao pé da orelha dela.

- Não.

- Então vamos pro canto, que eu te dou uma aula... – Eu disse, e puxei a garota bruscamente pela mão... Levando ela direto para o elevador.

Assim que entramos, eu a joguei contra a parede de metal e a beijei vorazmente, eliminando todo e qualquer espaço entre nossos corpos... Lembro também de ter saído logo após Jasmine ter pego no sono. Aquela definitivamente não havia sido minha melhor noite, a garota parecia não saber o que estava fazendo e estava fraca... Uma das coisas que me fez pensar que os boatos sobre ela ser anoréxica eram verdadeiros.

Fui até o hall do hotel, e pedi as chaves do meu carro... Ao gerente ver que eu não estava em condições de dirigir, com alguns trocados, ele me cedeu um motorista, o qual voltou até após me deixar na garagem do Vintage Tower, o edifício onde eu morava, em frente ao central park.

Quando abri a porta dupla de mogno da cobertura do prédio, entrei no apartamento recém decorado com tons de marrom e vermelho escuros, um capricho da minha mãe... Andei pelo piso de porcelanato xadrez branco com marrom em direção a cozinha para pegar uma garrafa de água e uma aspirina, necessários para o outro dia. Mas fui detido pelos gritos entre meus pais.

- ... Temos contas para pagar sabia? Contas suas, Patrícia! Você não pode sair por ai gastando em mais uma obra de arte cara, em roupas que você não precisa...

- E você pode sair para gastar em bebidas e outras mulheres?

Ouve um silencio entre eles. E quando meu pai tentou abrir a boca para argumentar algo. Eu entrei na cozinha. Indo até a geladeira e tirando uma garrafa de 600ml.

- Não se detenham pela minha mera presença. – assim que terminei de falar senti os olhares deles em mim, assustados e confusos.

Sem querer saber mais do que estava acontecendo entre eles, subi e me atirei em minha cama, dormindo logo em seguida.

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.continua


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Notas finais do capítulo

N/Bluenakes: e ai galera? Cap bem explicativo, não? Bem, isso é só o começo... O que vai acontecer? Cadê a Torri tão falada na sinopse? Por que as escritoras gostosas e lindonas não escreveram mais???? Ah... se verem reviews bons e bonitos... Talvez agente continue a fic... Postando rapidinho. Beijos, Hannah Lessa


N/AmyB: *Oi pessoal!!! Espero que gostem do Capitulo porque deu trabalhinho para fazer... Depois quero ver reviews!!!!