Logo Koichi vencer a cópia do Dr. Crowler, Dr. Draw, e então seguiu pelas ruas da cidade durante a noite para procurar novos desafios.

Enquanto Isso, no prédio da KC:

Mokuba estava em uma das salas de comando olhando tudo o que acontecia na batalha da cidade, vários telões em uma única parede mostrando diversos duelos e a repórter Letícia dando notícias do que acontecia para quem estava assistindo em sua casa.

O tio de Aika apertava alguns botões no grande computador e algo em uma das telas aparecia: várias cartas com fundo verde. Um botão de Confirma é apertado e então as cartas começam a serem transferidas para pequenos chips compartíveis com o PDA Clock de Mokuba. Enquanto isso ele tira os velhos chips de seu relógio, caindo no chão como se fossem munição de armas, e coloca um por um nos slots de seu relógio à medida que eles eram transferidos. Ao acabar Mokuba fecha o seu PDA clock com uma ferramenta e todos os computadores da sala se desligam, acabando toda a energia do prédio.

Ele usa as escadas de mão e de emergência para descer até o térreo.

Enquanto Isso, ainda no prédio da KC:

Aika estava trabalhando em um novo projeto de PDA Clock quando tudo se apaga. Ela tira os fones do ouvido e liga o gerador de energia para tudo voltar ao normal, puxando uma alavanca vermelha no computador onde estava.

Aika tenta se comunicar com a recepcionista do prédio, pelo seu comunicador na gola da camisa que estava.

“Amanda, o que esta acontecendo?”. Ela pergunta e a recepcionista demora para responder.

“Acabou a energia do prédio inteiro e estamos achando que seu tio andou mexeu no centro de comando e fez algo que precisou de muita energia, então ficamos sem energia pelo prédio inteiro”. A voz feminina diz e Aika fecha os punhos de ira.

“Aonde ele esta agora?”. Pergunta Aika já se levantando da poltrona que estava. Amanda digita para saber a localização do tio da diretora.

“Esta saindo da corporação agora”. Ela estava digitando, mas vê Mokuba atravessando a porta giratória.

“Eu vou atrás dele”. Aika aperta o botão do elevador mas lembra que estava sem energia, então abre um buraco no chão e desce pelas escadas de mão, um local escuro e quente.

Aika passa direto pela recepção e atravessa a porta giratória, olhando para todos os lados da rua para ver se encontra Mokuba, e vê ele virando uma esquina, usando um sobretudo negro. Do céu estava caindo gotas de água, mas não o suficiente para molhar Aika que estava de camisa social rosa bem apertada e uma calça social preta e um sapato bico-fino lilás. Ela corre e encontra com seu tio em um beco sem saída.

“Eu sabia que viria...”. Disse Mokuba

“Eu vim pegar as Hologram Cards que roubou do sistema da corporação”. Ela diz o desafiando.

“Então você quer ser a primeira a experimentar o meu exército de vírus?”. Ele diz como se estivesse aceitando o desafio.

“Tome cuidado com essas cartas, tio”. Aika diz tentando ajudar.

“Você diz isso para mim?”. Mokuba ri. “É você que deve tomar cuidado com as suas criaturas”. Ele ri novamente.

“Esta bem, não diga que não avisei, vamos duelar!”. Aika diz.

“É hora do duelo”. Ambos dizem ao mesmo temp.

Duel Start!

Aika 8000LPs

Mokuba 8000LPs

>Turno de Aika

Compra 1 carta.

-Tenho que tomar cuidado com as novas cartas dele – Pensa Aika

“Eu coloco um monstro invertida e então encerro a minha vez”.

>Turno de Mokuba

Compra 1 carta.

“Eu invoco Vírus de Dados – Alfa (1900/1500) e então ataco o seu monstro”. Mokuba ordena.

Aika 6400LPs

“Quando o meu monstro ataca um monstro na defensiva, ele inflige dano piercing”. Explica.

“E quando meu Dandylion (300/300) é destruído, eu posso invocar dois Tokens Fofo (0/0) na defensiva para o campo”. Interrompe Aika.

“Dois monstros para mim destruir com os meus vírus”. Mokuba sorri. “E além disso, quando o meu monstro inflige dano nos seus pontos de vida, eu posso colocar 1 Contador de Vírus em alguma carta no campo, e como você deve deduzir, se tiver 30 Contador de Vírus no campo, você perde automaticamente o duelo”. Explica Mokuba (Vírus Counter: 1) e um vírus possui o monstro de Mokuba.

“Fica tranquilo que vai demorar para você vencer esse duelo, tio”.

“Pode ter certeza que não”. Ele interrompe. “Agora eu ativo Infecção, que sempre que um monstro é invocado no campo, ele ganha 1 Vírus Counter”. Diz Mokuba. “E então eu encerro a minha vez colocando uma carta invertida”.

> Turno de Aika

Compra 1 carta.

“Eu vou tributar um dos meus tokens para invocar Anjo Cruel – Rainha das Rosas (2400/1300) e então atacar o seu monstro!”. (Vírus Counter: 2)

“Errado, eu ativo Negativação de Anti-Vírus, então sempre que um dos meus monstros Vírus de Dados é selecionado como alvo de ataque ou efeitos, eu posso pagar 500LPs, revelar um monstro Vírus de Dados da minha mão e negar o ataque ou o efeito”. Interrompe Mokuba revelando o seu Vírus de Data – Beta (1000/2000) da sua mão.

Mokuba 7500LPs

“Droga!”. Exclama Aika a ver seu monstro parar o ataque. “Eu encerro a minha vez”.

> Turno de Mokuba

Compra 1 carta.

“Eu vou ativar Vírus em Documentos Ocultos, então todos os Contadores de Vírus que aparecerem no campo, irão para essa carta, e todos os que já estavam também são absorvidos por esta carta”. Mokuba explica e os vírus nos outros monstros vão para a carta dele. “E agora eu invoco Vírus de Dados – Gama (1300/800) e então ele já vem com 1 Vírus Counter, e eu por pagar 700LPs, posso colocar mais um na minha carta mágica”. (Vírus Counter: 4)

Mokuba 6800LPs

“Agora eu ataco o seu outro token fofo com o meu monstro mais forte”. Ordena Mokuba

Aika 4500LPs

“Droga!”. Ela exclama ao receber o dano (Vírus Counter: 5)

“Eu encerro a minha vez”.

> Turno de Aika

Compra 1 carta.

“Você vai pagar por ter feito isso, Mokuba!”. Ela diz mais furiosa e toda molhada e tremendo.

“Eu só quero que os duelos voltem a ser como antes na época do meu irmão, mais emocionante e com mais realidade, e não apenas hologramas e hologramas”. Diz Mokuba.

“Você quer ativar o sistema de realidade?”. Aika pergunta espantada.

“O sistema de realidade foi roubado pelo governo dos EUA, então eu criei os monstros Vírus de Dados para tentar resgatar novamente dos computadores do governo dos EUA”. Ele explica. “E então eu tive uma outra ideia”. Ele é interrompido pelo espanto de Aika.

“Que ideia?”. Ela pergunta ainda com mais frio ao perceber a chuva aumentando.

“Seu eu vencer o campeonato e vencer a minha sobrinha em um duelo, eu terei a diretoria da corporação nas minhas mãos e então eu irei convencer o governo dos EUA a devolver o simulador de realidade para os duelos não serem tão infantis como o que estamos agora!”. Ele diz furioso.

“Só você pensa isso tio”. Aika explica quase caindo no chão de tanto molhada que estava. “Vamos parar de duelar, vamos deixar isso para outra hora”. Aika tenta parar com a rivalidade. “Nós não precisamos disso, tio”. Ela parecia estar chorando pela temperatura da água que escorria em seu rosto.

Por um momento Mokuba teve prazer em ver a sua sobrinha se render, mas logo ele percebe que era mais grave do que estava pensando e tem compaixão da garota, mesmo depois de tantas coisas que eles já passaram juntos, a rivalidade pela diretoria. Mas ele não poderia deixa-la cair no chão ali. É então que ele toma uma atitude, pela primeira vez, de salvar sua sobrinha: ele para com o duelo.

Duel End!

Os hologramas se desligam ao apertar um botão no PDA Clock, os projéteis voltam ao relógio dos duelistas e Mokuba corre até Aika que estava de joelhos e lhe oferece seu sobretudo molhado. Iria adiantar um pouco.

Mokuba pela primeira vez ajuda Aika a se levantar e então eles percebem que não precisaria de rivalidade, mas sim o culpado era Seto.

O tio de Aika a leva novamente para a corporação, onde tudo já havia voltado ao normal. A recepcionista estranha ao ver a cena e liga o elevador para eles subirem até o oitavo andar.

“Leve-a para o quarto para tomar um banho, logo eu mandarei chocolate quente e o jantar para ela”. Diz Amanda.

O elevador chega vazio e os dois entram:

“Obrigado tio Mokuba”. Ela diz um pouco infantil.

“Não foi nada, o seu pai que é o culpado”. Ele diz tentando continuar a rivalidade.

“Não há motivo de rivalidade tio”. Ela diz ainda nos braços dele, pingando.

“Não é hora de pensar nisso agora, só vá tomar um banho, jantar e dormir, acordar bem tarde amanhã, e se pegar um resfriado, nem precisa acordar”. Pela primeira vez Aika ouve o seu tio sem ódio dela.

“Mas antes me promete uma coisa”. Ela disse ainda não acreditando nas palavras anteriores de seu tio.

“O que?”. Ele pergunta mesmo sabendo o que é.

“Não faça confusão com o governo dos Estados Unidos”. Ela disse e Mokuba faz sinal positivo com a cabeça.

“Pode deixar Aika, pode deixar”. Ele diz encerrando quando o elevador abre e Aika sai. “Sabe Aika, hoje eu aprendi uma coisa que vou guardar para sempre”. Ele diz segurando o elevador para a porta não se fechar, e Aika faz sinal positivo, tirando o sobretudo que seu tio havia emprestado. Mokuba recusa e Aika entende.

“Até amanhã”. Mokuba diz enquanto a porta automática do elevador se fechava, e ele não ouviu a resposta de sua sobrinha.