Clan Of Vampires - The Letter escrita por weednst


Capítulo 37
36 Conjecturas




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Notei que ele não tinha pudor algum em exibi-las em publico, na verdade parecia à vontade com isso. Indaguei-me se Anabel, já tinha posto seus olhos buliçosos nas cicatrizes. Evidenciei que não.

Eu inclinei meus ombros e fiz uma careta, espremendo meus olhos pra fora da luz solar.

Lucas suspirou alto e disse:

— Qual será a reação de Anabel quando ela avistar meus estigmas? – ele não parecia preocupado. Nem um pouquinho, aquilo soava como uma aposta para ele. Curiosidade

— Bem, diga a ela que você se envolveu em uma briga de bar, aposto que ela vai se apaixonar cada vez mais. Ela adora badboys.

— O que é isso uma definição de mim? – um riso nos lábios pálidos.

— Bem, todas as meninas o consideram em partes um badboy, e acho que isso é lucrativo para você.

— E você, me distingue do mesmo modo? — Ele parecia realmente interessado.

— Não – murmurei procurando pensar a respeito — Tipo, acho que você esconde algo, algo mais feio do que todas as suas cicatrizes, algo mais feio do que uma namorada morta.

— Como assim? — disse ele.

— Ah, você fala sobre coisas diferentes e faz coisas que ninguém espera, mas isto é só uma máscara. Aposto que é um disfarce.

— Disfarce? — Repetiu em forma de questão.

— É. Apenas o suficiente para afastá-los e parecer distante do que você é, para que você tenha tempo de enganar todo mundo e desviar a atenção da verdade. Para executar o que deseja.

— E o que eu desejo? — quis saber de mim.

— Manipular pessoas – Na lata.

Pela primeira vez, eu percebi claramente que minhas palavras tiveram algum efeito sobre os tempestuosos olhos azuis. Houve uma mudança neles.

Efeito que o fez mexer alguns músculos faciais, efeito que causou certo espanto.


Lucas respirou profundamente e fez alusão de dizer alguma coisa. Mas brevemente fomos interrompidos por Anabel e sua falação irritante. Magnificamente feliz por estar de volta. Anabel pulou no colo de Lucas, e eu percebi seu desconforto com a demonstração de carinho acalorada.

Eu me ergui e andei entre os jovens desconhecidos, cansada de ver Anabel espalhando baba por Lucas. Andei em direção as bebidas. Sim eu precisava de algo gelado. Possivelmente um suco ou um refrigerante. Tecnicamente, eu não sabia onde ficavam as coisas por lá, mas a agitação dos corpos apontava na direção da cozinha. Não é a toa que dizem, siga o fluxo e você estará lá.


Lá estava eu, abrindo uma geladeira que não era a minha – grande ousadia.

Eu estava só por lá, mas de repente senti que alguma pessoa me ressaltava. Virei meu corpo em um só movimento e abafei uma bela exclamação. Engoli o suposto urro e disse: 

—  Você aqui?

***




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Notas finais do capítulo

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