Dino já estava agoniado queria logo que Pansy chegasse ao Três Vassouras, pois era lá que tinham combinado de se encontrarem, estava esperando por ela juntamente com o diretor no final do bar, em um lugar reservado, só assim saberiam a verdade. Dumbledore olhava para o garoto a sua frente e percebia que estava nervoso, nem ele mesmo imaginou que um Parkinson um dia se envolvesse com outra pessoa que não fosse de sua casa ou sangue-puro, mas estava feliz por saber que os preconceitos estavam sendo quebrados e que o mundo bruxo estava enfim próximo do fim da guerra. Ouviram uma batida apressada na porta.

- Entre, minha cara. – Dumbledore já estava ansioso, apesar de disfarçar. A garota entrou ofegante, se agachou e apoiou-se sobre os joelhos, até que finalmente recuperou o fôlego. Já não se contendo mais de expectativa Dino perguntou.

- Pansy conseguiu?- o garoto a olhava como se a vida dele dependesse disso e bem pra falar a verdade dependia.

- Sim. Professor pode começar? Já não aguento mais isso. - Pansy disse suplicante, a garota estava querendo uma resposta, pois não queria cometer o mesmo erro duas vezes.

- Claro, minha jovem. Pansy me dê o fio de cabelo, - ela o entregou- agora segurem as mãos enquanto começo o encantamento. – Então o velho professor começou a entoar o feitiço antigo, com sua varinha sobre as mãos dos jovens.

-Monstro quod praedestinatus ut patet sanguines ostendit verissima. (N/a: o feitiço está em latim e significa: Revele o que está predestinado, que os sangues se manifestem mostrando a absoluta verdade.) – ao terminar de pronunciar as palavras os dois jovens sentiram um pequeno ferimento se abrir em ambas as mãos e os sangues se unir formando uma luz branca em volta do fio de cabelo. O velho sorriu aos garotos e ambos sabiam o que aquilo significava.

- Bom meus filhos agora tenho certeza do que já suspeitavam – o Professor tinha um sorriso ainda maior nos lábios. – Parabéns Sr. Thomas e Srta. Parkinson, mas não façam as mesmas escolhas, saibam que existe sempre uma solução para um problema basta olhar com o coração e não com o preconceito. – E o velho diretor saiu com um sorriso enigmático no rosto deixando dois jovens muito felizes por enfim ter visto que o amor supera o preconceito e ainda por cima saber que aqueles garotos seriam realmente felizes.

Como todas as férias que passava na Toca, eram sempre muito divertidas, Tiago, Alvo, Rose, Lilian e Hugo junto com seus pais passavam o dia jogando quadribol ou andando perto do lago ou ainda no pomar colhendo frutas frescas e comendo, coisa que ultimamente Rose vinha fazendo muito. Fazia três dias que estavam ali e só tinha uma coisa que incomodava a todos a distancia com os namorados.

Mas para a alegria de uns e surpresas de outros no dia 24 a tarde aparataram no jardim da Toca, Escorpio, Laisla, Lohanne e uma Janny muito pálida e meio verde.

-Escorpio!! – Gritou Rose assim que viu o namorado, correu para abraça-lo. Ele a pegou nos braços e a girou, mais logo parou depois que notou que Rose ficou meio esverdeada assim como Janny.

-Você esta bem? – perguntou preocupado – parece que você e Janny tem a mesma coisa, ela deu de ficar mal do estomago com tudo que eu ofereço a ela – disse dando de ombro.

Os outros que estavam no pomar vieram correndo, claro que Alvo e Tiago já estavam lá a tempos.

-O que ela têm?- perguntou Gina fitando a futura nora que estava encostada em Tiago para não cair e muito pálida.

-Não sabemos. Ela já esta assim alguns dias – respondeu Laisla.

-Alguns dias? Alguns dias! Janny e nem me falou! – disse Tiago irritado.

-Não adianta Tiago, ela esta assim desde Horgwats, mais não vai ao médico – comentou Laisla.

-Vamos entrar mamãe fara alguma coisa para ela – disse Gina desconfiada.

Assim que entraram na Toca a senhora Weasley veio cumprimenta-los.

-Olá, vocês devem ser os outros garotos do futuro?- perguntou já dando um abraço de urso em todos.

Passaram a tarde conversando e quase virou uma completa festa quando mandaram corujas para Alex, o que fez Lilian sorrir de orelha a orelha.

O dia fora muito produtivo, tirando certas tonturas e mal estares tanto de Rose como de Janny. A noite caíra e com ela a grande festa de Natal. Já era esperado à hora da meia-noite e em um canto estava a Senhora Weasley juntamente com as duas meninas.

- Queridas, estou um pouco preocupada em relação a vocês. - A Sra. Weasley estava realmente com uma aparência preocupada e aquilo deixou as meninas nervosas.

- Mas porque vovó?- Rose perguntou já agoniada.

- É tão bom ver vocês me chamando assim – falou sra. Weasley recebendo um abraço apertado de Rose - Minha neta, venho percebendo que você está passando muito mal esses dias e pelo que vi de você Janny – falou olhando para a moça que estava ao lado de Rose -  não esta muito diferente. Estou errada? – As meninas se olhavam com medo do que estaria por vir.

- O que a Senhora acha que seja? – Janny perguntou um tanto aflita.

- Me respondam essas perguntas e lhes direi. – as garotas balançaram a cabeça em sinal de entendimento. – Suas menstruações estão atrasadas?

- Sim. – responderam em uníssemos.

- Vêm sentindo tonturas e vomitando pela manhã recentemente?

-Sim- falaram com temor na voz, sabiam onde isso ia dar.

- À comida já não para mais no estomago?

- Sim. – as duas quase choravam.

- Mas porque de todas essas perguntas Senhora Weasley? A senhora não acha que estamos...

- Sim, Janny. Creio que as duas. Creio que já desconfiavam. – perguntou gentil.

- Vovó não pode ser! – Rose agora chorava -  nos não podemos.

- Sim vocês podem, mas não falem nada a ninguém agora a não ser para suas mães e peçam segredo até termos certeza. Agora vamos voltar para a mesa, afinal daqui a pouco será meia- noite.

Rose saiu e foi direto falar com Hermione que olhou sugestivamente par a filha, Rose impressionou-se de como a mãe mesmo não sendo ainda a sua mãe percebia quando algo estava errado. Rose foi para o inicio do jardim e Hermione a seguiu.

-Você esta bem em Rose?- disse gentil.

-Sim – respondeu com a voz embragada – na verdade não –  disse chorando.

Hermione abraçou a filha até que esta se acalma-se, Hermione olhou bem para ela e perguntou.

-O que há? Pode confiar em mim – disse calma.

-Eu sei mãe, você é a pessoa que mais confio no mundo – disse sorrindo para mãe, Hermione sentiu-se muito feliz – mais creio que te decepcionei.

-Por que ?

-Mãe eu descobri que estou gravida – disse olhando para a mãe.

Hermione nada disse apenas se aproximou de Rose e a abraçou.

-Que legal serei avó – disse sorrindo – ainda bem que não terei que lidar com Rony sobre isto, só bem mais tarde – disse ainda abraçada a Rose – não se preocupe, não importa o tempo que passar ou a idade que eu tiver, sempre te defenderei minha menina – Hermione falou fazendo um carinho no rosto de Rose.

-Obrigada mãe você é demais – disse abraçando a mãe.

Rony que estava chegando não entendeu a cena, mais ficou feliz em saber que seus filhos com Hermione eram tão gentis e carinhosos.

-Oi garotas vamos entrar?- disse indo abraçar Hermione, mais Rose não deixou e deu um abraço forte em Rony.

-Sabe, não existem pais melhores que vocês, eu te amo pai – disse Rose beijando o pai no rosto. Rony ficou extremamente vermelho, por mais que aquela fosse sua futura filha ali ela estava na idade dele e era extremamente bonita.

-Humm....obrigada?- disse tímido.

-Ai papai você é uma figura – Rose falou saindo de perto entrando para a Toca.

-Eu perdi alguma coisa?- perguntou Rony abraçando Hermione entrando para Toca também.

-Não Rony. Não perdeu nada- respondeu enigmática.

Enquanto isto Janny não sabia como falaria para sua mãe.

Os jovens que estavam na mansão e Alex voltaram para suas casas, passariam a ceia junto com os seus avós.

Dia 25 de dezembro, Natal, reunião na Toca

Já era hora do almoço Janny já tinha contado para Pansy sobre a gravidez logo de manhã e por incrível que parecesse Pansy estava feliz pela filha.

Os Malfoys, os Parkinsons, os Greengrass e os Goyles estavam no portão o Sr. e a Sra. Weasley foram atendê-los. Todos os adolescentes já estavam na casa se divertindo, eles haviam chegado pela manhã, enquanto os pais só viriam na hora do almoço. Também estavam reunidos os Lorgobontons, e os Abott.

- Entrem e sejam bem-vindos. - disse o Senhor Weasley.

- Obrigado Arthur. – Lúcios disse extremamente educado.

Eles se dirigiram a mesa onde começaria a reunião e logo após o almoço. A reunião começou com Arthur Weasley. Todos os outros estavam próximos, cada qual com suas famílias.

- Bom senhores estamos aqui pelo simples motivos que esses queridos jovens do futuro vieram para mudar o passado e viver em harmonia em seu tempo. Creio que se não for dá objeção de nenhuma das famílias presentes devemos nos unir e lutar contra aquele-que-não-deve-ser-nomeado e a favor dos nossos futuros, netos , filhos e bisnetos para podermos dá uma vida digna a eles. Levantem a mão quem for a favor.

Os Malfoys, Goyles e os Parkison demoraram um pouco para erguerem as mãos, era uma vida inteira de servidão, era preconceitos e ideais que seriam mudados, mais olharam ao redor, olharam os netos, Lucio lembrou-se da conversa que teve com Escorpio, de tudo que Draco teve que passar para criar o irmão e para reergue o nome da família, nada valia mais que felicidade de seus filhos e netos, por mais que Malfoys não demostravam, eles tinham sentimento e entre os mais nobres era o dever de guarda e garantir conforto e felicidade aos seus.

Lucio ergueu a mão. Os outros seguiram o exemplo, Narcisa olhou para o esposo com carinho e gratidão. Draco admirou ao pai como nunca antes, deixou seu orgulho de lado pelo bem seu e do seu futuro irmão.

Todos sorriam, os mais velhos se levantaram e deram as mãos e as mulheres se abraçaram era o início de uma nova família, de uma nova paz. Então o senhor Parkinson falou:

 - Bom agora que tal selarmos esse acordo com uma boa partida de quadribol? – parou para fazer um drama – não acredito que falarei isto mais os avôs contra os pais e os filhos, como se fosse um campeonato.

-Vamos nessa, ei Weasley vou te fazer lembrar o tempo que jogávamos – disse Lucio a Artur – não deixarei passar uma goles pelo meu gol.

-Se depender de você Malfoy nós perdemos- disse divertido.

-Vocês jogavam? – Perguntou Draco ao pai.

-Claro fui capitão da Sonserina e goleiro – disse orgulhoso.

Foram formados três times.

O 1º era dos avôs-      Artur - batedor.

                                    Gregório Goyle (pai) – batedor

Lucio – goleiro

                                   Julian Bolt – Apanhador

                                   Daves Parkison – Atacante

                                   Davon Grengass – Atacante

                                   Carlinhos  -Atacante (entrou para completar o time)

                                   Rubens Parkisson – apanhador (irmão de Pansy)

O 2º era dos netos-     Escorpio – batedor

Alex  - batedor

Alvo  - apanhador

Hugo  - goleiro

Tiago - atacante

Fred – atacante (para completar o time)

Jorge- atacante

O 3º era dos filhos-    Harry -apanhador

Draco – batedor

Goyle- batedor

Rony – goleiro

Dino-  atacante (apareceu por lá como se não quisesse nada)

                                   Gui – atacante (também para completar o time)

                                   Denis Grengass – atacante (irmão mais velho de Astoria)

Nenhuma das mulheres quis jogar, mais ficavam na torcida, junto com Neville e Percy que se negaram a participar. O jogo era uma comedia, os 1º a se enfrentarem foi o time 1x 2. Era engraçado, pois os meninos do time dois pensavam que seus avós estavam muito velhos mais se enganaram, eles ganharam deles e muito rápido. 250 a 80. Lucio era um excelente goleiro e Draco tinha que ficar ouvindo piadas dizendo que seu pai jogava melhor que ele, e para piorar a situação de Draco ele ficava extremamente vermelho, e seu pai gritava para ele do gol “Draco! os Malfoy não coram”, e ele ficava mais vermelho ainda, dando motivos para mais zombaria.

Senhor Weasley e Sr. Goyle deram uma excelente dupla, pareciam que jogaram a vida toda. Sr. Boolt era muito rápido, não tanto quanto Alvo, mais era mais observador o que fez o seu time ganhar o jogo, apanhando o pomo rapidamente.

O time 2 saiu do campo muito frustrados, mais também muito admirados com os avós.

O segundo jogo foi mais difícil para os avós, eles estavam cansados já não jogavam como no primeiro jogo mais tinha muita garra, e o jogo foi muito acirrado.  Mas por fim o time 1 ganhou de 320 a 250. Todos comemoravam felizes, pois não interessava quem ganhasse o importante era estarem unidos.

O almoço foi servido, a mesa estava lotada, todos conversavam com todos. Podia ver em uma ponta Lucio, Artur e Davon conversavam animados, relembrando os tempos que estudaram em Horgwats, no outro canto a Molly, Narcisa e mais algumas mulheres trocavam receitas animadas, e os jovens riam das piadas de Fred e Jorge, e com as brincadeiras que eles pregavam em Percy e Rony. No meio do almoço Pansy colocou-se de pé chamando a atenção de todos.

-Oi, gente eu quero fazer um comunicado a vocês – falou séria – todos a olharam e um silêncio reinou na mesa – eu conversei com minha filha a Janny e ela me falou que não conhecia o pai pois eu nunca falei quem ele era – falou olhando par aos pais que pensavam que ela era viúva.

-Porque Pansy você nunca falou nada?- perguntou Sr. Parkison.

-Por que pai, o pai da minha filha era Grifinólio e nascido-trouxa – disse em uma só vez – e hoje cedo fiz um teste junto com ele e com o diretor Dumbledore e descobrimos que minhas suspeitas estavam certas, Dino Thomas é o pai de Janny.

Pansy acabou segurando a mão de Dino, Janny sorriu e foi abraçar ao pai, Dino estava sem graça mais feliz por ter conhecido a filha, e a abraçava com carinho. Os pais da Pansy aproximaram-se do garoto e ofereceu a mão ao jovem, ele apertou como um sinal de paz, todos aplaudiram felizes, mais uma família feliz.

No decorrer do almoço as conversas continuaram e foi no momento da sobremesa que algo estranho aconteceu, a sra. Weasley falou animada.

-Fiz um doce de abobora com coco que esta magnifico!!! – colocando a travessa no meio da mesa entre Rose e Janny as duas olharam os doces enjoadas viraram as cabeças para trás e vomitaram todo o almoço. Seus namorados as ajudaram rápido, mais Luna foi mais rápida como sempre e soltou umas de suas frases.

-Hermione, Pansy – chamou a loira – Rony e Dino, parabéns – falou simples.

-Parabéns porque Luna? Que eu saiba não é meu aniversario – falou Rony comendo doce – é o seu Dino, Pansy?

-Não  - ambos responderam.

-Não é isto que os trouxas falam quando as pessoas vão ser avós? – perguntou inocentemente – ah, e para você também, Gina e Harry, Draco e Astória, deve ser legal ser avós antes de serem pais.

Um silencio tomou conta da mesa, olhando para Rony dava quase para ver seu celebro processando para tentar entender a informação, enquanto pensava suas orelhas começavam a ficar vermelhas, Dino não ficava vermelho por ao contrario ia ficando pálido e quando um ficou quase como um fantasma e o outro quase como se pegasse fogo de tão vermelho, Hermione e Pansy gritaram juntos.

-Escorpio, Tiago CORRAM!!! – os dois não esperaram pelo segundo aviso e correram em disparada pelo jardim da Toca.

Rony como não podia fazer magia por ainda não ter 17 anos corria atrás de Escorpio com um bastão de quadribol e Dino como já era maior de idade lançava todo tipo de azarações possível sobre Tiago.

As meninas choravam sendo consoladas pelas avós e mães enquanto Harry e Draco tentavam parar a perseguição contra seus filhos, para que eles pudessem soca-los também. Enquanto isto, os outros riam da cena hilária que acontecia. Lucio então falou para Arthur.

-É Arthur, os almoços em sua casa é mesmo muito divertido, creio que venho comer aqui mais vezes – e uma coisa rara aconteceu Lucio sorriu, um sorriso sincero e feliz.

Neste mesmo momento uma fumaça verde tomou conta do local e quando deram por fim, os jovens do futuro sumiram e os que ficaram desmaiaram.