The Evil Angels escrita por Missfic


Capítulo 2
Capítulo 2 - Efeito Trifásio


Notas iniciais do capítulo

"Eu me perdia cada vez mais nos demônios e anjos do meu emocional. Eu não poderia controlar meus sentimentos e muito menos meu corpo. Minha mente não pertencia mais a mim. Eu facilmente poderia morrer, ou apenas, me tornar um ser... horrível."



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Flashback começou a me torturar logo que repousei meu corpo na cama. Começou a me dizer coisas do meu passado, frases que alguém muito familiar sempre me dizia na hora de dormir. Minha mente começou a ficar dormente, meus pensamentos não conseguiam fluir corretamente. Meus anjos e demônios corriam por minhas veias, me matavam lentamente, sugavam minhas forças e me tiravam a liberdade, aquela que eu sempre sonhei. Em uma de minhas lembranças taciturnas, me veio três luas que oscilavam entre seus estados. Relacionar luas ao seu próprio interior não é uma coisa muito fácil, pois o anjo Interpretação ainda não estava comigo. Mas eu fui capaz de lembrar da voz de Celéstica.

As dores estavam alternando os pontos - outrora na cabeça, outrora nas mãos e pés, outrora na coluna. Efeito trifásio. E eu havia simplesmente me esquecido. Droga.

À noite ocorre a minha trifásio. Você fica sujeito a transformações inesperadas, que corroem o seu corpo. Os seus demônios e anjos do emocional adormecem, pois tudo começa a ocorrer fora de você. De início você fica meio que fora de si, seus pensamentos não fluem e nem mesmo seus sentimentos. Você se torna um ser de pedra, que não sente, não toca. O seu corpo pede por algo que você nunca poderá ter. Eu seria escrava desse ritual vicioso para sempre... ter demônios e anjos e sangue de maldade em suas veias te torna um ser diferente e sem o direito de voltar atrás.

Logo na trifásio tudo fica escuro. Um fogo ardente que parece corroer seus sentimentos vai rasgando a sua alma. Seu rosto brilhante e claro vai ficando cinza e estranho. Seus olhos ficam vermelhos, seus cabelos pretos e desfiados. Em minhas costas, asas do maligno se sobrepõe em mim. Eu ainda não consigo mensurar o quanto isso deve doer – a partir do momento em que comecei a me transformar, a gente meio que se acostuma com as marcas deixadas pelas transformações.

Não há como você escapar da Cheffia. Se Celéstica não tivesse aceitado a proposta da Cheffia, talvez ainda estaríamos bem hoje. Mas não, ela aceita a proposta, e acaba com a minha vida. É uma sensação ruim, como se você ficasse presa e não soubesse como se soltar. É um sentimento perigoso, que leva você a loucura. O cheiro do alimento vem a nossa mente, e fica pairando no ar, como se quisesse provocar os demônios adormecidos. Agora eu estaria entrando na unofásio. É a primeira fase, a que menos te machuca, menos te prende, mas mesmo assim, te submete a vontades inalcançáveis. O pior vem depois. E a cada fase, seu nome muda, de acordo com as suas personificações.

Uma força capaz de fazer um vulcão entrar em erupção começa a correr pelo seu corpo como se fosse um auxílio para que o você está sentido se espalhe mais rápido. Seu rosto fica mais claro, somente um pouco mais claro, e você por apenas dez minutos se torna Divinangel. Nessa fase, eu me chamo Lil. Uma luz interior entra em meu corpo; fico parecendo uma estrela. No tempo da Cheffia, um minuto equivale a 10 segundos. Então, nossos 10 minutos duram excessivamente pouco. E depois que os minutos acabam, começa a a duofásio.

É a fase que oscila poderes diferentes, entre a uno e a trifásio. É quando os demônios do seu emocional superam os anjos; o seu lado bom fica amostra apenas por causa da luz interior que ainda não desapareceu por completo. O lado anjo toma a forma do seu corpo, enquanto o lado mau ocorre dentro de você. O coração pára de bater e a fraqueza toma conta de suas pernas, braços, tronco, tudo. Sua voz consegue sumir e você não pode nem ao menos gritar de dor. A duofásio entra na sua mente e faz você pensar que está sofrendo - você não sente dor, porém o cérebro dá o comando. Logo no fim, a trifásio entra com tudo, sem querer pedir licença.

As asas negras começaram a sair pelas minhas costas. Meus olhos ficaram avermelhados e meus dentes afiados. Minhas unhas cresceram e minhas roupas rasgaram. Minha pele ficou meio ofuscada. Meu cabelo negro como ébano encurtou-se. A dor era mais do que o sobrenatural. As lágrimas que saiam pareciam ser sangue. A minha boca estava vinho, sedenta por alimento. Meus instintos aguçaram. E ai estava a nova Emil. Eu agora, era a Demil.

Era impossível se sentir bem nessa última fase. Mas só durava alguns minutos. Eu comecei a ver feixes de luz voando sobre o quarto e eles iam se atraindo para perto de mim. Grudavam no meu corpo como se eu estivesse com algum tipo de cola. O sangue era visível correndo pelas minhas veias. Pouco a pouco as asas foram se quebrando, dobrando e ficando menores. Meus cabelos voltaram a ficar com vida, e cresceram até o início da costela. Meus olhos ficaram castanhos. A luz que vinha dos feixos começaram a penetrar em minha pele - a luz interior cresceu de novo, dando forças para a minha pele voltar da cor antiga. Meus dentes voltaram ao normal e minhas unhas também. Eu estava exausta e caí no chão.

O efeito trifásio servia para os seus poderes aprimorarem, ou, para a Cheffia absorver alguns dos seus dons. Os demônios continuariam adormecidos, quem acordariam agora seriam os anjos. Eles cuidavam da restauração emocional que o duofásio causou por dentro. A marca dos pulsos mordidos por uma anja maligna ficava acesa, e ardia. Ela sangrava quando raramente os demônios acordavam durante a transformação. Aquela marca era a nossa identificação. Era a chave para os dons. Sem aquela marca, seus demônios e anjos saíam.

Os anjos malignos raramente tinham o anjo Amor. É um dom que a Cheffia tenta tirar de alguns dos anjos que ainda estão com esse anjo emocional nas veias. Por isso minha trifásio doía tanto - eles tentavam tirar uns dos poucos anjos que me restavam.

Celéstica entrou de supetão na porta e não consegui me lembrar da última vez que a vi voando. Ao olhá-la (antes que eu pudesse apagar), recordei-me de como ela era sombria quando criança – e como essa sombra não se retirou dela até que crescesse. Celéstica continuava fria, seca, calculista, e ainda me surpreendia com suas habilidades de faro. Quando ela me avistou no chão, seus olhos me diziam o que minha mãe, talvez, me diria: que eu merecia uma baita de uma surra, só porque a desobedeci. Mas, no final, ajudaria com que eu me recuperasse de minha “aventura.”

Ela me ajudou a levantar.

O efeito trifásio machucava e te deixava fora de si. Ameaçava roubar seus dons, poderes e consciência. Mas ele tinha uma coisa boa: por mais que a tormenta veio durante a noite, o resto do dia era repleto de paz.

As dores estavam alternando os pontos - outrora na cabeça, outrora nas mãos e pés, outrora na coluna. Efeito trifásio. E eu havia simplesmente me esquecido. Droga.

À noite ocorre a minha trifásio. Você fica sujeito a transformações inesperadas, que corroem o seu corpo. Os seus demônios e anjos do emocional adormecem, pois tudo começa a ocorrer fora de você. De início você fica meio que fora de si, seus pensamentos não fluem e nem mesmo seus sentimentos. Você se torna um ser de pedra, que não sente, não toca. O seu corpo pede por algo que você nunca poderá ter. Eu seria escrava desse ritual vicioso para sempre... ter demônios e anjos e sangue de maldade em suas veias te torna um ser diferente e sem o direito de voltar atrás.

Logo na trifásio tudo fica escuro. Um fogo ardente que parece corroer seus sentimentos vai rasgando a sua alma. Seu rosto brilhante e claro vai ficando cinza e estranho. Seus olhos ficam vermelhos, seus cabelos pretos e desfiados. Nas suas costas, asas do maligno se sobrepõe em mim. A dor é insuportável. Você fica sedento de algo que nunca poderá ter. É um desejo inacabável, uma vontade inabalável.

Não há como você escapar da Cheffia. Se Celéstica não tivesse aceitado a proposta da Cheffia, talvez ainda estaríamos bem hoje. Mas não, ela aceita a proposta, e acaba com a minha vida. É uma sensação ruim, como se você ficasse presa e não soubesse como se soltar. É um sentimento perigoso, que leva você a loucura. O cheiro do alimento vem a nossa mente, e fica pairando no ar, como se quisesse provocar os demônios adormecidos. Agora eu estaria entrando na unofásio. É a primeira fase, a que menos te machuca, menos te prende, mas mesmo assim, te submete a vontades inalcançáveis. O pior vem depois. E a cada fase, seu nome muda, de acordo com as suas personificações.

Uma força capaz de fazer um vulcão entrar em erupção começa a correr pelo seu corpo como se fosse um auxílio para que o você está sentido se espalhe mais rápido. Seu rosto fica mais claro, somente um pouco mais claro, e você por apenas dez minutos se torna Divinangel. Nessa fase, eu me chamo Lil. Uma luz interior entra em meu corpo; fico parecendo uma estrela. No tempo da Cheffia, um minuto equivale a 10 segundos. Então, nossos 10 minutos duram excessivamente pouco. E depois que os minutos acabam, começa a a duofásio.

É a fase que oscila poderes diferentes, entre a uno e a trifásio. É quando os demônios do seu emocional superam os anjos; o seu lado bom fica amostra apenas por causa da luz interior que ainda não desapareceu por completo. O lado anjo toma a forma do seu corpo, enquanto o lado mau ocorre dentro de você. O coração pára de bater e a fraqueza toma conta de suas pernas, braços, tronco, tudo. Sua voz consegue sumir e você não pode nem ao menos gritar de dor. A duofásio entra na sua mente e faz você pensar que está sofrendo - você não sente dor, porém o cérebro dá o comando. Logo no fim, a trifásio entra com tudo, sem querer pedir licença.

As asas negras começaram a sair pelas minhas costas. Meus olhos ficaram avermelhados e meus dentes afiados. Minhas unhas cresceram e minhas roupas rasgaram. Minha pele ficou meio ofuscada. Meu cabelo negro como ébano encurtou-se. A dor era mais do que o sobrenatural. As lágrimas que saiam pareciam ser sangue. A minha boca estava vinho, sedenta por alimento. Meus instintos aguçaram. E ai estava a nova Emil. Eu agora, era a Demil.

Era impossível se sentir bem nessa última fase. Mas só durava alguns minutos. Eu comecei a ver feixes de luz voando sobre o quarto e eles iam se atraindo para perto de mim. Grudavam no meu corpo como se eu estivesse com algum tipo de cola. O sangue era visível correndo pelas minhas veias. Pouco a pouco as asas foram se quebrando, dobrando e ficando menores. Meus cabelos voltaram a ficar com vida, e cresceram até o início da costela. Meus olhos ficaram castanhos. A luz que vinha dos feixos começaram a penetrar em minha pele - a luz interior cresceu de novo, dando forças para a minha pele voltar da cor antiga. Meus dentes voltaram ao normal e minhas unhas também. Eu estava exausta e caí no chão.

O efeito trifásio servia para os seus poderes aprimorarem, ou, para a Cheffia absorver alguns dos seus dons. Os demônios continuariam adormecidos, quem acordariam agora seriam os anjos. Eles cuidavam da restauração emocional que o duofásio causou por dentro. A marca dos pulsos mordidos por uma anja maligna ficava acesa, e ardia. Ela sangrava quando raramente os demônios acordavam durante a transformação. Aquela marca era a nossa identificação. Era a chave para os dons. Sem aquela marca, seus demônios e anjos saíam.

Os anjos malignos raramente tinham o anjo Amor. É um dom que a Cheffia tenta tirar de alguns dos anjos que ainda estão com esse anjo emocional nas veias. Por isso minha trifásio doía tanto - eles tentavam tirar uns dos poucos anjos que me restavam.

Celéstica entrou de supetão na porta e não consegui me lembrar da última vez que a vi voando. Ao olhá-la (antes que eu pudesse apagar), recordei-me de como ela era sombria quando criança – e como essa sombra não se retirou dela até que crescesse. Celéstica continuava fria, seca, calculista, e ainda me surpreendia com suas habilidades de faro. Quando ela me avistou no chão, seus olhos me diziam o que minha mãe, talvez, me diria: que eu merecia uma baita de uma surra, só porque a desobedeci. Mas, no final, ajudaria com que eu me recuperasse de minha “aventura.”

Ela me ajudou a levantar.

O efeito trifásio machucava e te deixava fora de si. Ameaçava roubar seus dons, poderes e consciência. Mas ele tinha uma coisa boa: por mais que a tormenta veio durante a noite, o resto do dia era repleto de paz.


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Notas finais do capítulo

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