Capitulo 6

Sakura se dirigiu a sala, concerteza quando chegasse lá levaria uma bela bronca do seu professor por chegar atrasada. No corredor ela viu um garoto parado, sentado no chão com um cigarro na boca, ele parecia não ligar muito estar numa escola, e que fumar fosse uma coisa proibida, é claro que ele não ligava afinal ele era Sasuke Uchiha. Ela passou direto por ele que pareceu nem notar a presença dela. O cheiro de cigarro a incomodava muito principalmente, por sair daquele ser asqueroso que todos falavam que era popular. Quando ela passou por ele, ele fez questão de dar uma baforada forte perto dela, que começou a tossir com o ato, ele olhou de canto de olho para ela e quando colocou o cigarro de novo na boca dele, ela pegou o cigarro jogou no chão e pisou com tênis.

- Qual é o seu problema, garota? – ele perguntou olhando dessa vez no olho dela.

- O meu problema não, qual é o seu problema? – perguntou ela colocando a mão na cintura. – Caso você não percebeu estamos no meio do corredor de uma e-s-c-o-l-a – soletrou para ver se ele entendia melhor.

- E...? – perguntou fazendo pouco caso e pegando outra sacola de dentro da mochila que estava ao seu lado.

- E... Que aqui é PROIBIDO fumar.

- O que você tem haver com a minha vida pirralha?

- Se me incomoda você ficar com esse cheiro horrível perto de mim por que eu não iria reclamar?

- Por que eu sou um Uchiha!

- Idiota! – Sakura falou irritada.

- Maluca! – disse ele colocando outro cigarro na boca.

- Será que da para você parar com isso!

- Não... Que eu saiba o corredor é publico!

- Mas fumar não é uma coisa que as pessoas possam fazer em locais públicos.

- Vai se ferrar garota e me deixa em paz! – disse dessa vez se levantando e dando outra baforada nela, que tossiu com o ato.

- Para – ela tentou pegar o outro cigarro, mas não conseguiu, pois ele segurou o seu braço e a encostou na parede ficando próximo dela. Ele largou o cigarro no chão e falou.

- Garota você me irrita! – disse aproximando seu rosto mais perto ainda dela, que ficou um pouco confusa com a aproximação. Ele tirou uma mecha do cabelo dela que caiu sobre o rosto e aproximou sua boca da orelha dela. – Incrível você parou de gritar!

- Cretino! – disse ela. E empurrou-o para ele se afastar.

- Vê se fica fora do meu caminho. – disse ele saindo de perto dela e indo no caminho oposto no corredor.

- NÃO SE PREOCUPE A ÚNICA COISA QUE EU QUERO É FICAR PETO DE VOCÊ!

- Bolsistas sempre todas tão histéricas.

- Histérica é sua mãe. – Mas ele não pereceu se importar, pois logo a silhueta dele desapareceu no corredor. – Que filho da mãe! – falou irritada, continuou a sua caminhada até a sala e depois de virar o corredor se deparou com a monitora Anko a olhando de cima para baixo, hoje concerteza era o seu dia de sorte.

- Haruno você esta encrencada!

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Hinata estava desconfortável na cadeira toda vez sentia seu rosto ficar vermelha e ele parecia não parar de observá-la um momento. Isso poderia até parecer bom mais ela odiava quando ficava vermelha. A aula começou e como se fosse a coisa mais simples do mundo segurou uma das mãos que estava apoiada na mesa, e colocou um bilhetinho na sua mão demorando um pouco com os dedos na sua palma.

‘ Você esta muito gata hoje!

Por isso te darei a hora de sair comigo, iai?’

Hinata olhou abobalhada para o papel em suas mãos ele estava a convidando para sair? Pior que isso era a forma do pedido, como assim honra, esta certo que ele era um gato, mas não precisava ser to egocêntrico assim, quem ele pensava que era? Só por que ele é um gato, charmoso, popular ele pode fazer isso? Não com ela decidiu.

- Eu acho que não mereço tal honra! – falou devolvendo o papelzinho para ele que segurou sua mão e começou a acariciá-la e se aproximou um pouco dela quando o professor estava escrevendo alguma coisa no quadro negro.

- Te darei até o final da aula para mudar de idéia.

- A resposta é não! – disse ela firmemente tirando a mão de perto dele e colocando em cima da sua cocha.

- Isso é o que vamos ver. – ele deu outro sorriso canalha que fazia, quase, seu coração saltar pela boca. – Quero ver até quando você vai agüentar, amor!

- Não saio com idiotas! – disse agora com raiva pelas fortes batidas do seu coração.

- Você tem sorte que eu não sou um. – ele replicou.

- Será que dar para os dois prestarem atenção no que eu estou falando? – perguntou o professor falando para os dois Hinata abaixou a cabeça vermelha e Naruto se jogou na cadeira deitando.

- Vai lá! – disse parecendo não prestar muita atenção.

- O exercício de hoje é bem simples e vai contribuir para a nota de vocês do bimestre. Primeiro eu queria falar que as duplas que sentaram juntas hoje serão as duplas até o fim do ano.

- Mas e quem quiser mudar? – perguntou Hinata.

- Sem mudanças!  - ótimo agora estava feita teria que conviver com ele até o final do ano na sala de biologia isso ia ser um inferno.

- Qual é o nosso trabalho professor? – perguntou Naruto colocando o braço em seu ombro.

- Vocês serão pais!

- Pais?

- Sim, a escola desenvolveu um protótico de bebe que vocês iram cuidar até o final do ano.

- Vocês iram ter que passar o resto do dia juntos! – disse o professor fazendo os alunos conversarem entre si.

- Ótimo! – falou Hinata.

- Isso é maravilhoso amor! – disse Naruto sorrindo, dessa forma seria mais fácil de dobrar a morena.

- Bom vocês peguem seus bebês no fim da aula, ele esta programado para chorar, comer, fazer birra, trocar a frauda e dentro deles a um chip sobre todas as informações que eu preciso, então não pensem que eles são só bonecos eles são seus filhos! – terminou – A só mais uma coisa, não esqueçam de colocar nomes neles!

- O nosso bebe vai se chamar Dorivaldo.

- Não! – exclamou Hinata.

- Buruatã! – disse sorrindo como se fosse a melhor idéia do mundo.

-Obvio que não! Olha nós nem sabemos o sexo da criança então nós decidimos o nome depois.

- Gostei da idéia, amor. Não é a toa que nós somos o casal perfeito.

- Nós não somos um casal! – falou Hinata se virando para ele.

- Não é o que nosso filho irá querer saber!

- Não temos um filho. – Naruto beijou a bochecha de Hinata e foi até o professor para pegar seu bebê. Hinata pensou que agora sua vida seria um inferno.