Report of Kesha Saturday 21, 2010 12:36 p.m

Era bom estar na minha cidade natal depois de tantos anos. Os dias estavam sendo bem divertidos. Melissa e eu nos tratávamos feito irmãs, tinha momentos que eu até começava achar que éramos mesmo irmãs, por tantas coincidências. Eu só não gostava do jeito que ela tratava as pessoas, ela era rude com todos. Sentia-se superior demais. A pobre empregada tinha que ouvir milhões de vezes “Está sendo muito bem paga, por isso”. O pai dela fazia todas as vontades dela, sendo a maioria desnecessária.

Ontem Mel praticamente me arrastou para o salão de beleza e pediu (leia-se ordenou) para que o cabeleireiro fizesse um belo corte nos meus cabelos. Eu até gostei do corte, Melissa repetia a todo o momento que realçava mais meu rosto. Era estranho que cada vez mais, eu me sentia parecida com ela. Meus olhos, minha pele, meus cabelos. Mas eu ignorava isso talvez fosse o fato, de estar me arrumando como ela.

-Kesha? Vem aqui. –Melissa gritou do andar de baixo. O que será dessa vez?

Desci as escadas, ansiosa e lá estava Melissa fazendo caras e bocas. Motivo? Simples! O filho da empregada estava lá.

-O que Mel? –falei sem entender.

-O Filho da empregada veio te ver. –Ela cuspiu nervosa as palavras.

-Me ver? –Perguntei sem entender.

-É. Ele chegou aqui e só disse: “Chame a outra mocinha da casa, por favor!”. Imagino que a outra mocinha seja você.

-É ela mesma. Obrigado! –Ele falou sério. Hãn? O que ele quer comigo? –Pode vim aqui um minuto? –Ele pediu. Ele estava perto da porta. Olhei para Melissa a qual bufou e saiu da sala. Ela não estava gostando daquilo. Com certeza se roendo de ciúme, fiquei mal em contribuir com o ciúme dela.

-O que é? –Falei séria.

-Bem, é estranho te pedir isso. Mas...

-Fala logo. –Pedi, aquilo estava me deixando nervosa.

-Preciso de ajuda. Quero conquistar a Melissa. Sabe, ela é arrogante, tirada, até mal educada. Mas eu não consigo esquecê-la. E sei que com o tempo ela vai melhorar.

-Tomara. Ok. Vou te ajudar! Porque também acho que ela está afim.

-Então tem alguma idéia do primeiro passo? –Ele perguntou.

-Claro! Eu e Melissa vamos a uma lanchonete hoje. Foi o combinado. Combinamos que se eu fosse ao cabeleireiro chique dela, eu iria escolher uma lanchonete. Esteja lá!

-Mas...

-Mas o que? Lá vocês vão conversar e tals. Deixe comigo. Mais tarde te mando um torpedo com o nome e lugar da lanchonete, ok?

-Obrigado! –Ele em abraçou. Tomara que Melissa não tenha visto.

Peguei o numero de telefone dele e subi.

  Melissa ficou me olhando com uma cara de zangada, mais infelizmente não podia amenizar a situação afinal se eu conta se estragaria o plano. Peguei meu iPhone e logo procurei uma lanchonete legal e simples na internet, afinal minha querida amiga precisa prender que nem tudo que é simples é desconfortável, muito pelo contrario é no simples que encontramos o prazer e a verdadeira alegria.

Dentre os resultados obtidos vi uma lanchonete que me fez lembrar minha querida prima Sophia afinal a lanchonete se chamava Brasil Coffeehouse, e como ela foi tirar férias no Brasil e a as ultimas noticias que meu tio deu dela era que ela estava amando muito “país tropical”, e que havia se simpatizado muitos com todos os brasileiros.

Anotei o endereço em um papel, e o coloquei no bolso da minha calça jeans afinal tudo teria de ser uma surpresa pra ela, e logo mandei uma mensagem para Julio.

Mensagem On:

Oi Julio!
Encontrei uma lanchonete muito boa ela fica na, 4819 Vernon Boulevard, esteja lá as 15:15 p.m .

Um abraço de sua cúmplice Kesha.

Mensagem off.

Olhei para Melissa que estava ouvindo musica no iPod e fiz um sinal para que ela retirasse os fones.

__Oi? -perguntou ela meio brava.

__Você por acaso sabe como ou faço pra fazer ligações para o Brasil? -Perguntei.

__Pra que você quer ligar para o Brasil? -perguntou ela curiosa.

__Minha prima a Sophia esta passando férias no Brasil.-sentei na cama ao lado dela.

__Sophia, Brasil, acho que vi isso em algum lugar, não me lembro a onde. -disse ela pensativa- Sophia Claire a filha do presidente era isso... Não me diga que ela é sua prima?-perguntou ela me fuzilando

__Sim, Denzel é irmão do meu pai, e deixou a minha prima passar férias no Brasil e como faz um tempo que não falo com ela queria ligar pra ela e ter noticia. Sabe...?_contei pra ela.

__Ahh não acredito!!! O pai da minha melhor amiga é irmão do presidente dos Estados Unidos?

Não acredito ahhh isso é muito legal, e você nunca me falou isso? Como você deixa isso passar?_ela disse pulando da cama e indo para a janela.

__Não acho isso importante sabe é como se fosse uma profissão como qualquer outra, mais ao invés dele ser presidente de só uma empresa ele é o presidente de todas as empresas do país, é como se fosse basicamente isso. -Expliquei a ela. - E alem do mais o fato dele dirigir a nação não interfere na nossa relação familiar, mais se você quiser um dia posso te apresentar minha prima.

__É lógico que eu quero, nem tem o que perguntar. -ela falou animada.

Olhei para o relógio discretamente e tomei um susto o que não combinou nada com o meu censo de equilibro e resultou em um belo de um tombo.

__Você ta bem?-Melissa veio correndo me ajudar a levantar.

__Estou ótima- me levantei e arrumei o cabelo. - Vamos à lanchonete agora?-perguntei como quem não queria nada.

__Vamos!Só preciso trocar de roupa, um minuto- disse ela abrindo o enorme closet e pegou uma blusa branca com a bandeira dos estados unidos grafitada na frente e meio aberta atrás. -Calça ou short?-Ela se virou para mim com uma calça saruel na mão direita e um short jeans com os bolsos pra fora na mão esquerda.

__O short, e um all star ia cair muito bem-falei sincera, e ela prontamente vestiu o short e calçou um all star.

__Você não vai se arrumar não? -perguntou pra mim.

__Não estou ótima assim- respondi em sentando na cama.

__Nada disso trate logo de se arrumar, se não vou com você a canto nenhum.

__Ta ok você venceu...

__Toma veste isso e isso! –Ela me deu a calça saruel que ela ia vestir e uma blusa preta caída de lado.

Corri para o banheiro e troquei de roupa e em menos de dois minutos estava vestida e com meu all star preto.

Peguei minha carteira o iPod o celular e fomos em direção a saída.

__Me lembre de sairmos para fazermos umas compras você precisa urgentemente.

Entramos nos taxi e eu entreguei um papel como endereço para o motorista e partimos, a viajem não foi longa o que nos fez chegar pontualmente as 15h15min, mais o que nos fez atrasar para entrar foi a Melissa como sempre ela não queria me deixar pagar o taxi de jeito nenhum o que me deixou muito irritada, se ela não fosse minha amiga juro que lhe tinha partido a cara.

Por fim nos duas pagamos o taxista que saiu com um sorriso de orelha a orelha por receber em dobro pela corrida.

Entramos na lanchonete e logo vi o Julio em uma mesa sozinho sorrindo e acenando para que sentássemos com ele.

__Não acredito, só me faltava essa, o que o filho da empregada esta fazendo aqui?-perguntou a Melissa nervosa.

__Não sei mais vamos nos sentar com ele?-Disse e a arrastei comigo não a dando nem tempo dela responder.

__Oi Julio? Podemos nos sentar aqui? -Perguntei educadamente.

__Claro Kesha! Será um prazer!-disse ele sorrindo para a Melissa que estava ruborizada, ele se levantou e como um cavalheiro empurrou a cadeira para Melissa e para mim.

Dei um cutucão na Melissa e cochichei para ela.

__Seja educada com o menino!

Ela apenas retribuiu ao sorriso de volta ainda ruborizada.

Nesse instante a garçonete chegou para nos mostrar o cardápio.

__Eu quero um X- egg pra mim e uma coca- pediu Julio sem tirar os olhos de Melissa

__Um hambúrguer X - tudo duplo, de uma coca- pedi. -e você Melissa o que vai querer?

__ Não sei... Você tem Sanduíches com queijo cottage?-perguntou ela olhando o cardápio..

__Mel... Acorda isso não é um restaurante, please traga um sanduíche light pra ela, sim?-olhei para Melissa para repreendê-la, mais ela não se toca hem...

Percebi que Julio não parava de encará-la, eu que não vou fica aqui segurando vela.

__Vou ao banheiro retocar a maquiagem. –falei olhando para Julio e pisquei.

__Que maquiagem? Você não passo nem um gloss.-disse Melissa olhando para mim.

__Bom então eu vou passar um neh?! Con-li-cen-ça.- Me levantei e caminhei rapidamente ate a onde eu supus que era o banheiro.

Com muito custo conseguir deixar os quase pombinhos a sós. A desculpa que dei foi a de ir ao banheiro retocar a maquiagem. Eles não poderiam me impedir de usar o banheiro né?

Mas mesmo assim Melissa me olhou, fuzilando- me. É depois, com certeza teria que dar belas explicações a minha amiga.

Tá legal, já que disse que ia ao banheiro, tenho que ir né? E fazer o máximo de hora, para eles ter mais tempo, já que não houve outra maneira de convencer Melissa a conversar com Julio.

Enquanto pensava fui caminhando ao toalete. Olhei por um momento uma família, que comia seu lanche, feliz da vida. E comecei a imaginar como teria sido minha vida com meus pais biológicos. Seria que eu seria mais feliz? Talvez sim, talvez não. Pois recebi muito amor dos meus pais adotivos, acho que eles me amaram ainda mais por me acolher, sem eu ter precisado ter o sangue deles.

Esse assunto prendia muito minha mente, tanto que fiquei um bom tempo olhando a família. A mãe, o pai e a filhinha. E continuaria ali por um bom tempo se não tivesse sentido uma coisa gelada entrando na minha blusa. Sai rapidamente dos meus devaneios e olhei aquilo.

__Eca sujo de laranja. –Reclamei analisando o liquido amarelo escorrendo. Olhei para frente e vi o autor do CRIME. Fechei a cara e esperei um pedido de desculpa.

__Nossa. –Ele deu um sorriso torto.

__Nossa? O que? –Perguntei me analisando. Oh céus eu devia estar ainda mais feia. Opa! Tentei me lembrar do que Melissa me disse “Você é linda, e fica ainda mais deslumbrante quando se valoriza” Acho que foi a primeira vez na vida que ela me elogiou. Eu tinha problemas em me auto- valorizar. E estava tentando melhorar. A anos a palavra auto estima não existida em meu vocabulário.

__Ér... Nada linda. –Ele riu maldoso. –Vou te ajudar a limpar. –Ele disse vindo com um guardanapo em direção ao meu decote. Está doido é? Por isso que odeio decotes, sempre pode acontecer uma dessa. (Mas, mais uma vez Melissa insistiu para que eu vestisse essa blusa preta com decote.)

__Ei sai prá lá. Derramou de propósito? –Tentei falar brava. Mas eu não era boa nisso, acabei falando suavemente como se estivesse tranqüila com a situação.

__Não, na verdade não. A idéia era tomar o suco não te banhar com ele.

__Me de licença? Eu preciso reverter essa catástrofe que você cometeu. -Logo ele me deu passagem e caminhei até o banheiro.

Entrei no banheiro, confesso estar meio tremula e ruborizada. (por que estou assim? ) Me olhei no espelho, enquanto tentava limpar aquela meleca de suco de laranja. De um jeito, ou de outro o olhar daquele garoto mexeu comigo, o que me fez repassar a cena toda novamente em minha mente.

O que? Ele me chamou de Linda?

Eu sou horrível, um monstro, não há nada de belo em mim.

Não tem lógica ele ter me achado linda. Ele não deve ter reparado direito. Isso é isso ele não reparou direito. Enquanto pensava comecei a mexer nos meus cabelos, olhar meus olhos, eu acho que nesse momento comecei perceber que eu tinha alguns traços até que bonitos e que talvez fosse até exagero da minha parte me comparar a um monstro, “É que tudo questão de amor próprio” como Melissa vivia dizendo.

Acho que por um único instante me amei. Quem sabe eu não acostumo com a idéia

e passo a me amar?

Pensando assim sai do banheiro, talvez mais leve do que anteriormente. E isso me fez bem.

Eu não sei bem o que estava acontecendo comigo. No mesmo tempo que queria conversar com aquele rapaz eu queria me afastar dele. E com esse pensamento tentei passar por umas mesas de trás com a intenção de ser despercebida por ele.

-Ei, ei! –Ouvi uma voz chamando. Cruzei os dedos para que não fosse eu que essa pessoa estivesse chamando. Não olhe para trás! Não olhe para trás! –Ei? –De repente ele pegou no meu braço. Fui obrigada a virar.

-O que é? –Falei de má vontade.

-Er... Gostei de você. Queria lhe conhecer melhor.

-Estou de saída. –Falei rápido.

-Tudo bem. Temos tempo. Ligue-me? –Ele disse meio tímido me estendendo um papelzinho com um numero. Guardei e sai antes que ele viesse atrás. Olhei para Melissa e Julio, eles estavam entertidos demais para perceber minha ausência. E eu não ia acabar com aquele clima.

Depois mandava uma mensagem ou algo do tipo.

Peguei o primeiro taxi que passou.

__Pra onde senhorita?-Perguntou o taxista me encarando.      

__Para o park mais próximo daqui please. -Respondi pegando meu celular, afinal a essa hora eles já devem ter dado falta de mim, ou não?

Mensagem On:

Julio! Tive que ir embora porque aconteceu um pequeno acidente,e como a Mel estava distraída com você resolvi não chamar,pois se não a Mel ia querer vir correndo atrás de mim,espero que esteja tudo bem por ai. Please leve ela para casa e não fale com ela sobre essa mensagem, pois mandarei uma para ela me explicando.

Boa Sorte! Kesha.

Mensagem Of.

__Senhorita o park mais próximo é o Hudson River Park,mais creio que o transito esteja um pouco congestionado nesse horário deseja prosseguir mesmo assim?- O motorista se virou para mim em um sinal fechado.

__Sim, tenho que resolver uns probleminhas aqui mesmo. -E dei um sorriso. Bom hora de mandar a mensagem da Mel.

Mensagem on:

Mel!, sei que você deve está com vontade enorme de me matar por te deixar sozinha com o Julio,mais é que aconteceu um imprevisto quando eu chegar em casa te conto tudo I promess.

Beijos Te amo Amiga.

Kesha.

Mensagem Of.

Terminado de passar a mensagem olho para o meu estado, que a essa altura era lastimável, parcialmente melada de suco de laranja. O que me fez lembrar do autor do crime, ele era muito bonito só pode ser modelo ou algo do tipo e muito metido.

Peguei o bilhete do bolso esquerdo da calça jeans.

Me liga:

13-079-52305

Danny Schwartz.

Que caligrafia mais bonita, o que eu faço? Ligo ou não? Será que ele estava debochando da minha cara quando disse que eu era linda? OHH Lord O que eu faço? Creio que fiquei uns 10 minutos olhando só para o bilhete, e afogando em milhares de milhões de pensamentos de todos os tipos, até que o taxista se vira para mim.

__Desculpe perguntar senhorita, mais ao que se deve essa expressão de duvida em um rosto tão belo. -perguntou ingenuamente o taxista- Terminastes com seu namorado?

__Não, apenas estou com o pressentimento que uma pequena decisão vai mudar minha vida completamente. -falei ruborizada.

__Boa sorte minha querida, essa será uma das muitas que você ainda terá de tomar na vida.-dito isso ele me deixou no Park e eu lhe paguei e dei uma generosa gorjeta.

Sentei em um dos bancos do park que por sinal era lindo, quando escuto uma voz familiar atrás me mim, me fazendo arrepiar a nuca. Era o próprio Danny, ele se senta no banco ao meu lado.

__Está me seguindo é? -perguntei sem olhá-lo.

__Não, Parece que o destino quer nos colocar juntos. -disse ele me encarando.

__Ahh corta essa que eu não acredito nisso. -falei o desmentindo.

__Ok, ok. É porque eu não ai agüentar fica sem falar com você, sabe tem algo em você que me... Magnetiza, além do mais queria lhe pedir desculpas por te sujar. -disse ele olhando para minha blusa, especificamente para o decote.

__Desculpas aceitas, pode se retirar. -disse tentando disfarçar o constrangimento.

__Bom eu lhe trouxe isso - disse ele entregando uma sacola de uma griff a qual já ouvi varias vezes a Mel falar. -Acho que é o mínimo que posso fazer né? Vamos experimenta?

__Obrigada, mais não tem como estamos em um park. -disse o que já era meio obvio.

__Venha cá- disse ele pegando na minha mão, o que provocou um grande arrepio por todo o meu corpo.

Ele me levou para um carro que por sinal era lindo parecia um esportivo, era cinza com os vidros fume.

__Toma, entra lá dentro e troca de roupa – disse ele me dando as chaves do carro.

Com tal atitude confesso que fiquei com um pouco de medo, mais como eu estava toda melada de suco e laranja e não tinha outra opção, entrei no carro e me tranquei lá dentro e troquei de blusa.

__UAU, ficou mais gata ainda do que já é. -Disse ele assim que eu sai do carro, me deixando constrangida.

Entreguei a chaves do carro para ele e agradeci pela blusa limpa, e quando já ia embora ele segurou meu braço impedindo que eu continuasse a caminha e ele se ofereceu para me mostrar o park, não querendo ser grosseira aceitei.

__Então, como você se chama? -perguntou ele enquanto caminhávamos pelo park - Bom acho que tenho pelo menos direito de saber o nome da pessoa que me fez perder meu suco.

__Mais foi você quem...-ele me interrompeu.

__Calma gata, estava só brincando -falou soltando risos- Danny Shwartz prazer.-estendendo a mão para mim.

__Kesha Scarlet – e apertei a sua mão.

__Você parece que não é daqui, certo? -perguntou curioso.

__Bom eu nasci aqui mais fui morar na Califórnia bem nova. -contei.

__Califórnia, do outro lado do país. -disse ele impressionado. -E o que te trazes aqui?

__Bom, vários motivos, mais principalmente para conhecer uma amiga que fiz pela internet a Melissa. -contei.

__Nossa e você veio da Califórnia conhecer uma amiga que vocês fez pela internet?Você é muito corajosa viu.

__Obrigada! -disse olhando para a paisagem - E você me fale um pouco de você.

__Bom eu tenho 19 anos e trabalho pra policia, nasci aqui em NY e morrei aqui minha vida toda. -falo simplesmente.

__UAU policia.. Mas você é tão novo como...  - sou interrompida pelo celular.

Era Melissa perguntando a onde eu tava, e dizendo que estava morrendo de preocupação que pensou que eu fui seqüestrada, raptada ou abduzia e que iria pagar muito caro por deixá-la com o Julio, sozinha na lanchonete. E que eu fosse pra casa agora.

__Danny tenho que ir a Mel já ta dando ataques, ate à próxima -sai correndo pra pegar o primeiro taxi que vi.

__Mais eu te levo em casa.

Apenas fiz um tchau com a mão.