Obviously escrita por NoOdle


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a todos que estão me dando o maior apoio! Aqui está mais um capítulooo, tomara que gostem!! como sempre pretendo postar o mais rápido possível hahaha, Beijão! :D



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Vento. Muito vento, estava quase me derrubando. Se não estivesse firme no chão provavelmente já teria me atirado para trás e estaria tentando nadar de volta para a borda do lago.

Eu andava calmamente, subindo a rua, onde três conhecidos vampiros e meu irmão esperavam, olhando para frente, encarando novos seres que chegavam do nada.

Chegavam para acabar conosco.

Acelerei, correndo e aparecendo na frente dos quatro, ainda mantendo a total calma. Parecia que não tinha ninguém na rua da entrada da cidade, mas se apertássemos os olhos borrados pelos pequenos flocos de neve podíamos ver claramente cinco vultos encapuzados cada vez mais perto.

Organizados. Era a melhor forma de explicar como estas criaturas eram: totalmente organizados; andavam em uma espécie de triângulo, um homem na frente, duas mulheres - uma em cada lado - e outros dois caras ao lado das garotas.

Parecia meio anormal um comportamento assim, tão... Domesticado. Lancei um olhar para trás, fitando meus colegas.

“Façam o que quiserem. Não estou impedindo ninguém, mas tentem não matá-los.” Falei, muito séria. “Se eles estão, de alguma forma, relacionados com os ‘líderes’ dos vampiros precisamos perguntar qual é o meio mais rápido de chegar até eles para em fim dominá-los.”

Courtney me olhou, confusa. “Mas e se eles vieram para atacar? Não vamos nos defender?”

“Sim. Defender e se eventualmente acontecer podemos acabar matando.” Olhei todos uma ultima vez, um pouco receosa. “Entenderam?”

“Defensiva, atacar, sem destruir. Obter informações.” George disse pela primeira vez, como se estivesse checando tudo.

Sorri de lado. O garoto nunca fora de muitas palavras, mas quando falava sabia o que estava dizendo. “Exatamente.” Assenti, olhando para frente.

Eles estavam muito perto. Há minutos atrás pareciam quilômetros de distância agora estavam ali, a poucos metros de nós, sérios e rígidos.

Nos observamos, os dois lados na defensiva. O homem mais a frente deu um passo, olhando diretamente para mim.

“Identificação, data e ordem de criação.” Falou somente, de forma bem simples, como se fosse uma coisa obvia de ser entendida.

Entortei a cabeça, segurando a vontade impulsiva de fazê-lo sentir dor. “Seja mais claro.” Disse, o encarando.

“Qual é seu nome, quem e quando foi transformada em vampira?” Olhou em volta, parecendo querer completar algo. “E qual é seu objetivo destruindo a cidade?”

Analisei as perguntas. Pareciam justas para uma primeira má impressão. “Jane, criada há um mês e meio atrás por...” Parei, tentando lembrar o nome do vampiro que tinha matado. Minha memória boa pareceu falhar, mas logo consegui me identificar e lembrei da grande casa vazia. “Leonard e...” Olhei em volta, vendo a cidade em chamas. Sorri de lado, satisfeita. “Não tenho nenhuma intenção a mais do que já fiz aqui.”

O homem encapuzado pareceu processar minhas respostas e uma das mulheres chegou mais perto, sussurrando uma informação que acabou nos sendo bem audível: ‘Leonard, detectado como vampiro que nos causou metade da desculpa da peste negra. Não conseguiu ser eliminado. ’

“Ele morreu.” Disse Alec, olhando a garota. “Minha irmã o matou.”

O cara franziu as sobrancelhas, observando cada um de nós. “Leonard Golum Cloun está morto? Como o mataram?”

“Destronquei sua cabeça.” Simplifiquei a grande explicação que meu irmão estava para dar, olhando alegremente para o vampiro em minha frente. “Logo depois a casa pegou fogo. Não foi nada difícil, aliás.”

O clima pareceu ficar ainda mais denso, muitos pensamentos ao mesmo tempo. Ele colocou as mãos para trás, nos observando. “Vocês não conhecem as regras, não é?”

Olhei para os lados, ainda sorrindo maliciosamente. “Nós criamos nossas próprias regras. Não há porque nos impedir de matarmos o que devemos matar.”

“Não é bem assim.” Disse a mulher, me olhando. “Temos a ordem específica de Caius para...”

O homem a calou, levantando uma mão. “Aro também disse que se encontrarmos alguém que valha a pena não precisávamos matá-la.” Virou o rosto, me encarando. “E se uma garotinha conseguiu acabar com Leonard Cloun com certeza ela tem um poder a mais.”

Todos agora me olhavam com interesse. Dei um passo à frente, ainda bem séria. “Veremos quem vai seguir as ordens de quem.” Sorri, cerrando os olhos. “Ainda não se apresentaram.”

“Justo. Nós somos da guarda dos Volturi. Devem conhecê-los, sim...?” Neguei com a cabeça, fazendo um sinal para continuar. “Parece que realmente não sabem de nada. Os Volturi são a família mais antiga que temos de vampiros no mundo, são os que governam e colocam as leis nos países. Vocês descumpriram uma lei importante.” Sorriu, mostrando-se ameaçador. “É hora de pagar.”


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