POV Isadora

-O que foi isso? –Perguntei para o Guilherme.

-Não sei, mas coisa boa não é. –Disse Guilherme.

-Bom parece que só nós dois escutamos. Olha. –Falei apontando para os outros que estavam dormindo.

-O que fazemos? –Perguntou Guilherme.

-Subimos no ônibus, vemos o que é e se preciso matamos. –Falei.

-Certo. –Falou Guilherme.

Nós abrimos a janela e saímos do ônibus em movimento, escalamos a lateral do ônibus e quando chegamos havia algo se movendo, que por causa da escuridão eu não consegui ver o que era. Quando eu consegui ver era horrível acho que o nome era hidra. Eu não sabia o que fazer. Nunca li sobre hidras, sobre quimeras e medusas eu já havia lido. Tentei lhe atacar em qualquer lugar menos na cabeça, pois qualquer um com meio cérebro sabe que se você corta a cabeça de uma hidra, duas outras aparecem no lugar. Ela desviou e lançou fogo que me atingiu, mas com a chuva apagou rápido, Guilherme chamou a atenção dela com um ataque da sua foice. Eu joguei umas xurikens que se alojaram em suas costas, ele se virou para mim e me atacou com suas garras, eu cai no chão e a criatura levantou a pata para e esmagar enquanto prendia Guilherme com sua calda. Era o fim eu morreria com o cabelo lambido.

-Ei coisa feia, você vai soltar agora meus amigos ou você acorda amanhã no Tártaro. –Falou uma voz familiar.

-Quem é? –Perguntei.

-Uma pessoa retribuindo um favor. –Disse a voz que agora eu reconhecia.

-G-G-Gabriel?

-Eu mesmo. –Ele correu em direção à hidra, apertou o colar e martelou a cabeça dela com força. –Então você quer acordar no Tártaro? Tudo bem. –Ele tirou um tipo de arma do bolso e atirou. Quando a bala perfurou a pele da hidra, ela desintegrou. –Balas de bronze celestial. Bons sonhos hidra. –Falou ele. Ta sem duvida, ele era o homem da minha vida.

POV Gabriel

-Como soube que estávamos aqui. –Falou Isadora.

FLASH BACK MODE ON

Eu estava dormindo quando eu ouvi algo lá fora que me acordou. A Annabeth havia dormido no meu ombro? Deixa pra lá. Eu olhei para trás e não vi Isadora e Guilherme, me levantei e fui até os assentos deles pra ver se tinha alguma coisa, foi ai que eu ouvi um barulho lá de cima e logo depois um grito da... ISADORA, ela me salvara tantas vez que eu tive de retribuir o favor, então percebi que a janela estava aberta, eu sai por ela e escalei a lateral do ônibus.

FLASH BACK MODE OFF

-Foi isso que aconteceu. –Eu disse.

-Brigada Gabriel. –Disse Isadora.

-Vem, vamos sair dessa chuva para já no começo da missão não ficarmos resfriados. –Eu disse. Olhei para Guilherme e me lembrei do me sonho em que a Andresa era sugada por um furacão. Aterrorizante.

Quando voltamos para dentro do ônibus. Andresa estava em pé me procurando e chorando.

-Você está vivo! Nunca mais me saia sem me avisar. –Disse ela com lágrimas nos olhos. –Pensei que eu ia te perder para sempre.

-Ei bobinha. Nunca mais diga isso, ta? Eu NUNCA vou te deixar. –Falei lhe dando um beijo.

-Gabriel eu acho que te ... –A voz dela falhou. –Eu acho que te AMO. –Aquela palavra parecia uma música, a mais bela que eu já ouvi.

-Eu também acho que te amo. –Eu disse e ela me deu um beijo. Andresa me abraçou, voltou para sua cadeira e dormiu serenamente. –E vocês, da próxima vez que tiver um monstro no telhado de um ônibus e vocês ouvirem, não se esqueçam de me chamar, certo? –Falei zombando deles.

-Ta, boa noite. –Disse Isadora. Eu lhe dei um beijo na testa e fui dormir.

No dia seguinte, na parada para o café sentamos em mesas separadas, em pares, eu e Andresa, Guilherme e Bárbara, Isadora e Isabella, Percy e Annabeth, Luke e Thalia e Nico e Rachel.

-O que vocês foram fazer no teto do ônibus ontem. –Perguntou Andresa.

-Lutamos contra uma hidra. –Falei.

-Hidra? Não é aquele do negócio da cabeça que se você corta uma crescem duas no lugar?

-Essa mesma.

-Não é bom avisar para o Percy?

-É, talvez depois do café.

-Ta, mas não se esquece ta?

-Claro estressadinha. –Falei zombando.

POV Bárbara

-Então, onde vocês foram ontem a noite? –Perguntei.

-Você viu agente saindo? –Perguntou Guilherme.

-Não eu só acordei e não vi você, a Isadora e o Gabriel.

-Ata. Lutamos com uma hidra que estava no teto do ônibus.

-O que? E por que vocês não chamaram ninguém?

-Não somos medrosos, nós conseguimos cuidar da hidra sozinhos.

-Não é melhor falar para o Percy? Sabe, avisá-lo?

-O que? Isso é coisa de covarde.

-Se você acha...

POV Annabeth

Quando estávamos voltando para o ônibus, ouvi uma voz conhecida.

-Vocês vão sem mim? –Era Grover, mas como? –É fácil Dionísio me telestransportou pra cá quando soube que precisariam de mais gente, e aqui estou. –Eu nunca me acostumo com a ideia dele ler meus sentimentos.

-Grover! Que legal. –Falei.

-Vocês já acharam algum monstro? –Perguntou ele.

-Um. –Falei. –Uma quimera.

-Não, também achamos uma hidra, eu, o Guilherme e a Isadora. –Disse Gabriel.

-Quando? –Perguntou Percy.

-Ontem quando todos estavam dormindo...

FLASH BACK MODE ON

Eu estava dormindo quando eu ouvi algo lá fora que me acordou. A Annabeth havia dormido no meu ombro? Deixa pra lá. Eu olhei para trás e não vi Isadora e Guilherme, me levantei e fui até os assentos deles pra ver se tinha alguma coisa, foi ai que eu ouvi um barulho lá de cima e logo depois um grito da... ISADORA, ela me salvara tantas vez que eu tive de retribuir o favor, então percebi que a janela estava aberta, eu sai por ela e escalei a lateral do ônibus.

FLASH BACK MODE OFF

-Por que não falaram nada antes? –Perguntou Percy. Gabriel deu de ombros. –Certo vamos esquecer isso ta.

-Ta bom. –Falou Gabriel.

Nós voltamos todos para o ônibus e compramos uma passagem para Grover, o que nos deixava com R$157,53, o bastante para comprar comida durante a missão e mais duas passagens.A viagem foi rápida logo estávamos no prédio em que ficava o submundo.

-Queremos ir para o submundo. –Exclamei.

-Não da, morram e depois voltem. –Disse o porteiro.

-Nós te damos 10 dracnas. –Falei.

-15. –Disse o porteiro.

-Ta. Percy me da 15 dracnas. –Falei.

-Toma. –Falou ele me integrando os dracnas.

-Vamos indo, mas apenas três. –Falou o porteiro.

-Vamos eu, Annabeth e Gabriel. Alguma objeção? –Disse Percy e ninguém falou nada. –Ótimo, vamos.

Antes de irmos Andresa pediu para falar com Gabriel a sós, e quando ele volto nós fomos indo para o elevador. A ida foi normal, quer dizer o mais normal possível do submundo, foi fácil passar por Cérbero por causa das minhas aulas de adestramento canino. Pegamos o mais rápido possível as flores e para o nosso azar, Perséfone saiu do castelo naquele momento, saímos correndo para ela não nos transformar em plantas. Mas para o nosso azar... Fúrias. Corremos o mais rápido que conseguimos, mas elas nos alcançaram. Gabriel pegou se martelo e de cara bateu em uma delas fazendo ela evaporar. As outras duas nos atacaram eu enfiei minha faca no lugar onde devia ficar se coração e ela também evaporou, Percy cortou a cabeça de outra e o mesmo aconteceu. Nós saímos com o porteiro. Quando chegamos lá nossos amigos falavam com duas pessoas, já da nossa idade mais ou menos.

POV Andresa

-15. –Disse o porteiro.

-Ta. Percy me da 15 dracnas. –Falou Annabeth.

-Toma. –Falou ele integrando os dracnas pra ela.

-Vamos indo, mas apenas três. –Falou o porteiro.

-Vamos eu, Annabeth e Gabriel. Alguma objeção? –Disse Percy e ninguém falou nada. –Ótimo, vamos.

-Eu posso falar a sós com o Gabriel? –Perguntei para eles.

-Claro, mas rápido. –Disse Ann.

Quando nós entramos numa sala para ninguém ouvir eu falei.

-Promete que vai voltar pra mim e não vai ficar la em baixo? –Perguntei.

-Claro que eu vou voltar Andresa, eu te amo e juro pelo rio Estige que eu vou voltar pra cá, com você. –Falou ele e eu o beijei de leve.

Quando eles se foram, duas crianças passaram pela janela da portaria enquanto lutavam com uma draquenae (Eu não sei como se escreve direito.) todos nós corremos para ajudar, mas não foi preciso pois um deles que era uma garota, jogou uma flecha nela, fazendo-a desintegrar.

-Vocês são mais monstros? –Perguntou o garoto.

-Não somos semideuses e vocês? –Falei me aproximando vagarosamente deles.

-Também, meu nome é Letícia, filha de Atena e esse é Henrique, filho de Hefesto. –Falou a garota.

Os três voltaram pelo elevador nesse momento.

-Quem são? –Perguntou Gabriel com as flores na mão.

-Letícia, filha de Atena e Henrique filho de Hefesto. –Eu disse.

-A-Ate-Atena? –Perguntou Ann. –Eu também sou filha de Atena. –Disse Ann para a Le.

-Oi, então nós somos, irmãs? –Perguntou Le.

-Sim, prazer. –Disse Ann.

-Olha o que fazemos com eles? –Perguntou Percy.

-Nós já estamos com as flores, voltamos para o acampamento e deixamos eles lá. –Eu disse.

-Certo então vamos. –Disse Rachel.

CONTINUA...