POV Percy

-... Minha missão não é tão simples, vocês conhecem a Santana? No momento ela é o inimigo numero um dos deuses.

-Nós conhecemos, pode acreditar... –Disse Annabeth com uma expressão soturna.

-Então, ela conseguiu poder, eu não sei de onde... –Comecei a ficar nervoso, se vocês não se lembram, fui eu que dei parte do meu poder para ela, para que a Vick fosse solta. -... Mas ela tem feito monstros... –Dei um pulo do sofá onde eu estava sentado.

-Peraí, monstros? –Perguntei.

-Sim, ela cria monstros, e ressuscita outros, sabem todos aquelas criaturas que vocês destruíram? Eles estão voltando.

-Então tivemos todo esse trabalho nessa missão... Para nada? –Perguntou Luke.

-Por favor garoto, não fale comigo, tenho que me controlar para não te jogar um raio toda a vez que você beija a minha filha, mas como eu ia dizendo, ela cria, e ressuscita, ela tem criado um monstro especifico para cada deus, para poder ver como podemos derrotá-los, e como ela pode melhorá-los...

-Mas até agora ela não tem nada certo? –Perguntei me lembrando de algumas coisas. –Quer dizer, o javali de Ares, o Marley... Monstro marinho de Poseidon, não foram eles que derrotaram esses monstros, fomos nós.

-Exatamente! E precisamos continuar assim, se os deuses lutarem contra esse monstros, podem acabar revelando pontos fracos, e elas pode usar isso para ajudar o pai a nos vencer...

-Para! –Falei irritado agora. –Você sabe que não é isso, eu sei que não é isso... Todos aqui já sabemos que não é isso, mas estamos com medo que estejamos certos, a Santana já deve ter descoberto que não precisa do pai. –Todos me olharem, conseguia ver que eles andavam pensando nisso também.

-O Percy está certo pai. –Disse Andresa. –Ela já sabe que é mais poderosa que o pai, e no momento, está tentando ganhar mais poder para destruir o Olimpo, e... Todos nós sabemos que ela pode... E talvez vá vencer.

-Ou não. –Eu falei. –Annabeth, anos atrás, vocês já ganhou dela, precisamos que você nos conte...

-NÃO PERCY! Eu já te disse que não quero, e não posso, Senhor Zeus, a missão por favor. –Disse Annabeth com raiva.

-Ah, certo, então, a Santana criou uma águia gigante, que solta raios para me destruir.

-Então você quer que agente destrua essa águia, certo? –Perguntou Isabella.

-Exatamente.

-E como vamos fazer isso, não sabemos voar. –Falou Rachel.

-Não se preocupem, esse monstro não é idiota, se ele voar eu o faço em pedacinhos com um só raio.

-Então ele só vai ficar em terra? –Perguntou Guilherme.

-Sim, agora, eu estou cansado, vão logo.

Disse Zeus e estalou os dedos, como se ficar o dia todo sentado em uma poltrona vendo reality shows fosse cansativo, e a única indecisão é qual deles assistir, mas de qualquer jeito, quando eu percebi nós todos estávamos no centro de uma cidade pouco movimentada, na verdade, devia ser uma vila ou sei lá, só tinha algumas cabanas. Uma mulher, quase nua, veio falar conosco.

-Olá, desculpem, mas no momento nossa modesta vila brasileira não pode receber visitantes. –Disse a moça.

-Peraí, você disse, brasileira? –Perguntei. –E você é uma...

-Nativa, ou como geralmente me chamam, uma índia, mas não gosto desse termo. –Falou ela.

-Por um acaso sua vila não está fechada por causa de uns ataques de uma águia voadora, certo?

-Na verdade está, como a senhor soube que o deus dos céus está furioso? Ah, que cabeça a minha, vocês devem ser os salvadores, certo? –Perguntou ela.

-Salvadores? Deus dos céus? –Perguntou Annie.

-Sim, nossa cultura é monoteísta, acredita em apenas um deus, e já que a coisa que está a cima de todos, o tempo todo é o céu, então acreditamos que só exista esse deus, mas ele deve estar com raiva, acho que não fomos leais o suficiente, então ele mandou essa águia, mas, eu particularmente, penso que ele foi muito duro, e percebe isso, então ele mandou vocês, nossos salvadores! –Falou a garota com um impecável sorriso no rosto.

-Olha, é muita informação para a minha cabeça, que tal nos mostrar onde esse monstro está, e nós cuidamos dele? –Perguntou Gabriel.

-Nossa, vocês são mesmo corajosos, sigam-me! Vou levar-lhes até a nossa punição...

Dito e feito, a garota alta, de olhos e cabelos castanhos, pele levemente escura e dentes brancos nos levaram até uma caverna escura e assustadora, ouviam-se alguns sons lá dentro.

-Oh, grande e poderoso filho do céu, nossa punição foi revogada, nosso amado deus mandou salvadores para trazer a paz de volta a nossa aldeia, apareça e lute como dizem as regras divinas! –Gritou a garota, ela parecia tão confiante em tudo, me perguntei se ela via através da Névoa, mas isso era assunto para outra hora.

A criatura apareceu, mas era muito mais majestosa do que eu pensava, tinha penas douradas com algumas mexas em prata, seus olhos tão penetrantes que poderiam te destruir sem nem tentar, o monstro de um grunhido que era quase ensurdecedor.

-A- agora deixou ela com vocês, s- salvadores. –Disse nossa anfitriã, correndo mais rápido que qualquer um que eu já vi.

-Muito bem... “Punição” da vila, por que não vamos logo para a lut... AAAhhhhhhh (N/A: Entendera? LutAAAhhhhhh? Kkkkkkkkkkk euri)

Esse monstro era mais forte que os outros, também, foi feito para destruir o considerado maior deus de todos, tem que ser mais poderoso, ele era mais rápido e forte que o javali, e mais poderoso que o Marley, aliás, nós não tínhamos matado nenhum deles, o que será que havia acontecido? Isso também não é assunto para agora, o monstro correu em nossa direção com fúria, lançando raios como se fossem brinquedos, mas acreditem, não eram, um deles me acertou, e doía para caramba, Andresa foi correndo em direção dela.

-Você vai aprender a não mexer com meu pai, sua galinha super desenvolvida. –Aquela lança que ela estava usando, não era a mesma que sempre usou, era diferente, sempre que a Andresa apontava para a águia, tal parecia levar choques... (N/A²: Lembrem que ninguém mais sabe sobre esse negócio das armas mais poderosas, no momento é só o Gabriel com a espada, a Andresa com a lança e o Guilherme com a foice que sabem disso)

Gabriel também estava usando outra espada, mas como eu já disse, isso não é assunto para agora, tentei ajudar a Andresa com aquele monstro, mas não consegui, sempre que chegava perto eu sentia dores no peito...

-Percy! Não chegue perto! –Gritou Andresa desesperada. –Não sei qual o poder total dessa... Coisa!

CONTINUA...