POV Percy

Eu vi o tridente do meu pai no corpo daquela coisa nojenta, eu e Annabeth fomos para cima do monstro enquanto Grover tocava uma melodia para atordoá-lo, mas mesmo assim ele era ágil, sempre que eu ou Annabeth chegávamos perto ele nos atingia com um dos tentáculos.

-Annabeth, você já viu essa criatura? –Perguntou Grover.

-Nunca, ela não faz parte da mitologia grega...

-Ta bom! Já entendi... –Falei. –Mas você sabe onde estamos?

-A julgar pelo... Ugh! –Gemeu Annabeth enquanto o monstro tentava atacá-la e ela desviava dele. –Aspecto da água, a cor e a profundidade... Acho que estamos no fundo do oceano Pacífico, perto de Quebec, Canadá. –Respondeu ela enquanto eu desviava de um ataque do monstro.

-Então ele será o monstro do logo de Quebec. –Falei.

-Mas isso seria errado, estamos em um mar, é diferente de lago, então... –Começou Annabeth.

-Querida! –Chamei de brincadeira. –Foi uma brincadeira, eu sei a diferença de um lago e de um mar... Mais ou menos.

-Ta bom, então o nome dele é monstro do mar de Quebec.

-E como matamos o monstro do mar de Quebec... Vou chamar ele Marley! –Falou Grover.

-Bom, nós podemos acertar algum ponto fraco do Marley. –Falou Annabeth.

-Um ponto fraco?! –Falei para confirmar.

-É, um ponto fraco sabe, uma parte sensível...

-Eu sei o que é um ponto fraco Grover, só queria confirmar o que tinha ouvido... E onde seria esse ponto fraco Annabeth?

-Eu nem conheço esse monstro, como vou saber o ponto fraco dele? –Respondeu ela, desviar dos tentáculos já era automático... É isso!

-Já sei! –Falei. –Em primeiro lugar, nossa missão é pegar o tridente, não matar o monstro, e em segundo, como ele vai nos impedir sem os tentáculos? –Falei esperando não ter dito nada idiota.

-Percy, isso foi... Brilhante! Só temos que cortar os tentáculos e pegar o tridente. –Falou Annabeth.

-Mas vamos deixar esse monstro vivo? Quer dizer, ele pode machucar alguém... –Falou Grover.

-Meu pai pode cuidar disso depois, mas agora não temos tempo, ainda faltam 5 missões depois dessa (N/A:Hera, Hades, Zeus, Hermes e Deméter).

-Tem razão... –Concordou Grover.

Eu e Annabeth pusemos o plano em prática, cortamos os tentáculos um a um, o Marley ia se desesperando cada vez mais, ele tentava recuar, mas eu e Annabeth íamos atrás dele, até que conseguimos, todos os tentáculos se foram e chegamos perto para pegarmos o tridente... Sucesso! O que foi? Nada pode ser fácil na nossa vida? Talvez Santana tivesse se esquecido de dar outro tipo de ataque para o monstro, mas de um jeito ou de outro nós conseguimos.

-Ótimo, foi fácil! –Disse Grover.

-Agora temos que procurar os outr... –Comecei, mas fui interrompido, fui cercado por um clarão cegante, quando recuperei a visão estava no quarto da Casa Grande com meu pai e Atena sentados lado a lado, Atena estava com Vick no colo, e sorria de uma forma reconfortante.

-Muito bem filho, recuperou meu tridente!... –Começou meu pai.

-Espera, o que aconteceu? –Perguntou Thalia, que agora eu percebi estar atrás de mim.

-Bom garotos, Percy, Annabeth e Grover recuperaram o meu tridente, e eu trouxe todos vocês de volta! –Explicou meu pai. Annabeth se aproximou deles e pegou Vick, logo que tomou ela em seus braços, abriu um sorriso estonteante.

-Ei minha linda, gostou de ficar com o vovô e a vovó? –Perguntou ela ainda sorrindo.

-Ela é a coisa mais engraçadinha filha, que nem você. –Disse Atena. –A única diferença são os olhos, ela tem os olhos Percy.

-Obrigado senhorita Atena. –Falei e fiz reverencia.

-Por favor Percy, sei que tivemos “diferenças” no passado, mas agora somos uma família, não precisa me chamar de senhorita. –Disse ela com uma voz tão serena que era impossível dizer não.

-Claro Atena. –Falei.

-Muito bem garotos, é bom irem para seus aposentos, logo um de meus irmãos virão dar-lhes a missão, e Gabriel, pode ficar por um momento aqui, por favor? –Falou meu pai.

POV Gabriel

-Sim pai, o que quer? –Perguntei quando todos saíram.

-Não percebeu nada? A missão foi cumprida, mas eu não dei recompensa nenhuma. –Falou ele.

-Certo, eu já tinha até me esquecido, bem e por que você tem que falar comigo em particular para isso?

-Por que é uma espada, para você, vai permitir que você controle oceanos movendo apenas a bainha, não queria que Percy soubesse que estou dando isso para você, pois poderia ficar com inveja, eu até daria a ele, mas acho que a Contracorrente ainda da para o gasto, e essa espada vira uma pulseira, para ficar mais prático. –Falou ele e eu fiquei sem palavras.

-N- nossa, pai, que honra! –Falei feliz. –Espere, Ares também não nos recompensou, ou que eu saiba não.

-Ah, o velho brutamonte do Ares, ele deu uma lança elétrica para sua namorada, igual a que a tal de Clarisse usa.

-E por que ela não me contou nada? –Perguntei.

-Ares fez ela prometer que seria segredo, mesmo contando para todos os Olimpianos, aquela lança, dá mais de 1000000 (um milhão) de watts em qualquer um que toque nela, é uma arma que ele mesmo usou na primeira guerra contra os titãs...

-Certo, eu tenho que te perguntar uma coisa. –Falei. –Por que isso tudo? Quer dizer, isso basicamente é uma missão idiota em que temos que fazer o que nos mandam e ganhamos recompensas, que sentido tem isso, parece mais RPG! –Meu pai me encarou sério, perdendo seu sorriso brincalhão, ele acariciou sua barba rala e me examinou.

-Você tem espírito meu filho, uma coisa que eu admiro, isso você puxou da sua mãe, suas conquistas serão inimagináveis se continuar assim, mas respondendo a sua pergunta, essa missão em especial não tem nada, serve de apoio, meu filho, tem uma guerra que esta por vir, mais perigos que qualquer outra nunca vista, seus estragos podem destruir a sociedade, Santana tem o poder dos titãs e dos deus jun tos, pois é filha de Cronos e Nêmeses, ela serve seu pai em tudo, é uma escrava, mas quando ela descobrir quanto poder tem, talvez nem os deus possam detê-la, o objetivo dessa missão é suprir armas para vocês, um jeito sutil de ajudar vocês sem que Santana perceba, a maioria dos deuses não tem o que dar, então dão férias, coisas do tipo, mas você, todos os quinze que participam da missão, talvez sejam a única chance do Olimpo, e do mundo.

-Pai, e se alguém se ferir? E se a Andresa se ferir? –Perguntei e o sorriso volto ao rosto do meu pai.

-Não me preocupo com essa garota, ela está em boas mãos. –Disse ele e piscou para mim. –Vá dormir, amanhã um de meus irmãos vai dar uma missão a vocês, e duvido que seja fácil...

CONTINUA...