Percy Jackson e os Olimpianos 6- Missões escrita por GBriel


Capítulo 42
Porco Selvagem


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas, assim, eu quero lembrar vocês de umas coisas, não tem muito a ver agora, mas é só para não se esquecer, primeiro, a Bárbara (Filha de Zeus) e a Rachel são caçadoras, a Thalia e o Luke tão jutos por que Ártemis se apaixonou e permitiu que as caçadoras namorassem, o Percy e a Annabeth estão noivos já que até filha já tem, dai o Percy pediu a mão dela, só que eles estão deixando para ver isso depois da missão, e releiam o cap O sonho de Percy, eu mudei uma parte, e acho que é só isso, aproveitem



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POV Percy

O Porco Gigante veio em nossa direção, mas felizmente todos nós conseguimos sair da frente antes dele conseguir nos atacar, ele não ligava muito para o que fazia, corria para todos os lados só tentando nos acertar, Clarisse foi para cima dele antes de qualquer um, ela devia querer impressionar o pai, e devo dizer que se essa era a intenção dela, acho que estava fazendo um ótimo trabalho, eu nunca tinha percebido, mas ela usava a lança como se fosse parte dela, mas ainda sim, era inútil, o porco era rápido, e sempre que ela conseguia acertá-lo, ele nem parecia sentir, tínhamos que arranjar um jeito de destruir o porco símbolo da guerra sem a força bruta, vi Gabriel com sua nova espada lutando, ele parecia bem mais à vontade com aquela espada ao invés da sua antiga marreta.

-Não podemos derrotá-lo com a força bruta, ele era o bicho de estimação do Deus da Guerra, temos que achar um jeito de... –Comecei, mas fui interrompido por Clarisse.

-Calado Jackson, meu pai deve estar assistindo, e eu vou matar esse porco com minhas próprias mãos! –Gritou ela investindo mais uma vez contra a criatura, o que novamente não surtiu efeito.

-Percy tem razão... –Disse Felipe. –Temos que derrotá-lo com a inteligência, ele é maior, e por ser o animal de estimação de Ares, tem mais habilidades que todos nós.

-Vocês são medrosos, eu consigo matar porcos, e gigantes, e com os dois juntos, economizo tempo. –Falou Clarisse, arrogante como sempre, mas ninguém contava com o que aconteceu agora, o porco atingiu Clarisse e ela voou para longe, mas a parte estranha vem agora, o porco, sem mais nem menos, aumentou de tamanho, agora ele devia ter um metro a mais do que antes.

O animal correu em nossa direção, suas presas estavam cheias de sangue, e aquelas marcas eram recentes, acho que ele andou lutando contra alguém... E pela a quantidade de sangue, tinha ganhado, por um momento, pensei na Santana, como ela tinha sugado minha força naquele dia, por que aquilo poderia adiantar para ela? E será que ela tinha alguma coisa a ver com esse javali louco que aumenta de tamanho? Odeio estar desorientado, de longe, vi uma construção de concreto, eu não conseguia ler o que estava escrito por causa da dislexia, mas pela a aparência, parecia uma fábrica abandonada.

-Ei pessoal, com toda a experiência que tenho em lutar com essas coisas, geralmente fábricas abandonadas ajudam, elas sempre tem alguma coisa para usarmos. –Falei. –Vamos atrair o porco para lá.

Todos assentiram, e nós corremos para a fábrica, lá dentro era um lugar comum para uma fábrica abandonada, tinha dois tonéis gigantes com alguma coisa dentro, cheguei mais perto do logo que tinha dentro da fábrica, mas nada, não consegui ler.

-Total Chemistry. –Gritou Grover, vendo que todos nós estávamos com dificuldade para ler.

-Isso é ótimo, se tivermos sorte... Tem alguma coisa que queima dentro dos tonéis, distraiam o porco! –Exclamei para todos.

Eu fiz uma curva o mais rápido possível, corri para trás dos tonéis e subi as escadas que tinham ali e cheguei até o topo de um dos tonéis, lá em cima tinha uma proteção de vidro, me permitindo ver um liquido verde e fino lá dentro... Um dia, quando eu estava na sala estudando com o Paul, ele me disse que essas eram as características do ácido, será que eu tinha tanta sorte assim? Não custa nada tentar... Fui até a ponta do tonel e olhei para baixo, o porco estava bem ali em baixo rodeados por todos da missão, vi também Grover parado um pouco mais longe do porco, com a flauta de bambu na mão, acho que quando ele me viu subindo aqui, soube que eu iria precisar dele lá mesmo.

-Pessoal, saiam de perto dele... Grover, acho que você sabe o que fazer... –Falei bem alto.

E como ordenado, todos saíram de perto do monstro, mas como era de se esperar, ele tentou persegui-los, só que Grover tocou uma melodia calma com a flauta que fez raízes saírem do chão e prenderem os pés do animal lá, ele se debatia, mas não adiantava, estava bem preso, cortei o lado do tonel em que estava, e quando o liquido caiu em cima do animal, ele gritou de dor... Não fiquem achando que eu fui cruel fazendo isso, se eu não fizesse, ele me matava, então era ele ou eu, mas isso não importa, fui até o tonel do lado e fiz o mesmo, e depois de um tempo, o monstro tinha sumido... E parte do chão também.

-Muito bem pessoal agora o que faze... –Comecei, mas fui interrompido por uma nuvem vermelha, que tinha cheiro de sangue seco... Nossa, como se não fosse óbvio o que era isso, quando percebi, eu e todos os homens da equipe estávamos numa sala da Casa Grande, ao redor de Ares.

-Muito bom, semideuses, eu gostei de ver, agora aquele porco vai parar de me enfraquecer, podem ir para os seus chalés, minha filha já foi deixada na cama dela, aquele porco pegou ela de jeito...

-Espera um pouco ai, por que não nos avisou que o seu porco tinha três metros, e crescia quando atacava alguém?  -Perguntei irritado, pensando que tudo isso era uma brincadeira sem graça dele, mas ele ficou sério.

-Como assim? Ele é do tamanho de um porco selvagem qualquer, e não cresce quando ataca alguém, tenho que falar com Zeus, voltem aos seus chalés, rápido, menos você Percy, quero falar com você. –Todos andaram em direção a porta, e sempre que passavam por mim, me olhavam como se nunca mais fossem me ver, quando todos saíram, Ares trancou a porta e começou. –Você não conhece uma feiticeira chamada Santana... Certo?

-Conheço, por quê? –Ares pareceu nervoso, e quando o deus da guerra fica assim, não pode ser bom sinal.

-Ta bem, mas você não fez nenhum acordo com ela né?

-Fiz, ela fez minha filha ficar com 17 anos, e para reverter, ela me pediu minha energia vital em troca...

-SUA BESTA! Por que fez isso? Ela é uma feiticeira muito poderosa, se tentar, pode destruir o Olimpo sozinha, mas felizmente só é uma assistente do pai, só que agora com o poder de um dos Três Grandes, ela pode fazer o que quiser, ela deve ter feito algo com o meu Porco, por isso ele fugiu...

-Espera, eu não to entendendo nada. –Ares pareceu impaciente, mas continuou falando.

-Essa garota tem poderes indefinidos, ela criou feitiços, feitiços que podem nos destruir, e que só ela conhece, mas mesmo tendo feito o feitiço, ela precisava de uma fonte maior de força para produzi-los, força que mais especificamente é encontrada nos Três Grandes, se realmente ela absorveu parte de sua força, pode fazer tudo o que quiser, agora sim ela vai conseguir destruir vários semideuses para o pai dela, vai ser sua ajudante, quase invencível...

-Quase?

-Bem, todos têm um ponto fraco, mas nem os deuses sabem qual é o dela, mas sua “amiga” Annabeth já foi amiga dela, e até já lutou e ganhou dela, então...

-A Annabeth deve saber o ponto fraco dela!

-Bingo!

-Ta bem, então é só eu pedir para ela me dizer o ponto fraco da Santana...

-Mas tem que ser logo, essa feiticeira pode estar recrutando um exército de mortos neste momento, o quanto mais você demorar a descobrir, mais poder ela terá.

-Espera, exercito de mortos?

-Se ela pode fazer um porco inofensivo virar um monstro de três metros que aumenta cada vez mais de tamanho, não duvido que possa trazer mortos de volta a vida... Seja rápido Jackson... –Com essa frase, ele estalou os dedos e sumiu, ótimo, como se eu já não tivesse problemas o bastante na minha vida...

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem, e vocês já sabem é? REVIEWS!
GBriel



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