POV Annabeth

Estavam todos nos esperando para ir para a missão quando eu e o Felipe chegamos, mas ai eu percebi que ainda estava com a Vick no colo.

-Vocês podem ir indo, eu vou deixar a Vick no quartinho. –Falei para eles.

-Certo volta logo ta. –Falou Percy.

-Ta. –Eu estava indo para o chalé de Poseidon quando...

-Oi Bethzinha, como vai minha futura aliada? –Perguntou alguém atrás de mim.

-Não sei quem é a sua futura aliada. –Respondi cerrando os dentes.

-Sua querida filha, fofa eu sou mestre em magia negra, nunca vai me vencer, nunca mais vai ser feliz, eu poderia teletransportar a sua filha agora mesmo comigo para o Japão, só não faço isso porque não seria nada divertido. Vou esperar mais um pouco. –Falou ela arrogante.

-O único momento em que você vai tocar na minha filha vai ser nos seus sonhos sua filha da mãe. –Eu me virei e por sorte ela não teve tempo de se teletransportar e eu dei um soco nela.

-COMO SE ATREVE A ME BATER? –Perguntou ela com muita raiva, duvido que desde que nós lutamos, ela tivesse levado um soco. –Você vai pagar MUITO caro por essa. –Ele estralou os dedos tudo começou a ficar escuro, eu não estava ouvindo nada, ela estava fazendo aquilo de novo, sempre que eu desobedecia ela antigamente ela estralava os dedos e eu perdia todos os sentidos por três horas, só espero que eu recupere dessa vez, mas não era só isso que acontecia, o pior vinha depois de perder os sentidos...

-Por favor, isso de novo não Santana. –Implorei.

Ela deve ter respondido algo do tipo, “Agora é tarde demais queridinha”, mas eu não havia ouvido, e provavelmente agora ela chamou o Hugo, ele é o ciclope de estimação da Santana, eu senti algo me segurar e me sacudir, é sem duvida era Hugo, ela tirava os meus sentidos e me obrigava a lutar contra um ciclope, ela era louca antes e continua louca, eu comecei a apertar a minha filha para ter certeza que ela ainda estava lá, o ciclope me jogou em uma coisa dura e áspera, devia ser uma pedra, Hugo me jogou algo muito pesado, mas eu continuava protegendo minha filha me fazendo de escudo para ela, eu ouvi Hugo gritando e vi ele vindo na minha direção... Espera, eu ouvi e vi ele, mas como? Eu olhei para a minha direita e vi minha mãe com armadura e em posição de batalha, olhei para a esquerda e vi Poseidon com seu tridente e um exército de ciclopes atrás dele, eles vieram me ajudar, eles vieram proteger a neta...

-Como anularam a minha magia sobre a Annabeth? –Perguntou Santana apavorada, sem mais aquele olhar destrutivo e mortal, agora ela tinha vergonha e preocupação nos olhos.

-Querida, a nossa magia é quinhentas vezes maior que a sua, podemos te vencer apenas te olhando. –Falou minha mãe, que mesmo tentando, ela não estava parecendo confiante, parecia cansada e sem poder, o que estava acontecendo? Nunca vi minha mãe assim, e Poseidon estava igual.

-Duvido que você vença essa batalha contra dois deuses, mesmo cansados. –Falou Poseidon, mas ele parecia que ia desmaiar a qualquer momento, o que Santana fez para eles ficarem assim?

-Vocês não podem ficar protegendo essa criança para sempre, vão parar de olhá-la por pelo menos um momento, e nesse momento eu vou pegá-la. –Santana falou, estralou os dedos e sumiu.

-Filhinha você está bem? –Perguntou minha mãe enquanto me abraçava.

-Sim mãe eu estou ótima. –Eu a abracei.

-Não se preocupe filha, enquanto eu proteger você e a minha netinha nada nunca vai acontecer a vocês. –Eu a abracei mais forte.

-Espero que seja verdade. –Falei com medo.

-E não vai dar um abraço no seu sogro? –Perguntou Poseidon.

-Claro que vou. –Soltei minha mãe e abracei Poseidon. –Obrigada Poseidon, você vai ser um ótimo avô.

-De nada querida. –Falou ele docemente. –Acho melhor você ir, Apolo deve estar esperando, e ele odeia esperar.

-Claro, obrigado de novo, para os dois.

-De nada. –Falaram os dois em coro.

-Mais uma coisa. –Falei.

-Pode falar filha. –Falou minha mãe.

-Vocês podem levar a Vick pra o quartinho? –Perguntei.

-Claro, agora se aprece. –Disse Poseidon enquanto pegava a Vick no colo.

-Obrigada, tchau mãe, tchau sogrão. –Falei.

-Tchau. –Disseram em coro de novo. Corri para a Casa Grande e cheguei no terceiro andar.

-Desculpem a demora... Vocês já receberam a missão? –Perguntei, todos estavam felizes conversando sobre alguma coisa que eu não estava ouvindo já que estavam falando todos ao mesmo tempo. –O que houve?

-Annabeth, a missão de Apolo é incrível, uma competição, vamos cantar, vai ser demais. –Falou Percy, mas eu não tinha entendido nada, devia ter algo a ver com música já que essa é uma das áreas de controle de Apolo.

CONTINUA...