POV Percy

A Annabeth estava quase dizendo quem era o verdadeiro pai quando...

-Oi gente, como está o meu filho? –Perguntou o filho da mãe do Felipe entrando no quarto e acendendo a luz.

-Você tem um filho? –Perguntei fuzilando ele com os olhos.

-Engraçadinho, então, e a Annabeth já recebeu o exame? –Perguntou Felipe.

-Ela ia me contar quem é o pai agora mesmo. –Respondi.

-E como eu ia dizendo, o verdadeiro pai do meu filho é o... –Ela arregalou os olhos e uma lágrima correu em sua bochecha. –O verdadeiro pai do meu filho é o Percy. –Disse ela nos mostrando o papel com o meu nome escrito nele.

-UHHUUU, EAE, NÃO ACREDITO. –Eu não consegui me conter, eu era realmente o pai da Victória, -OTÁRIO.

-Hum... –Falou Felipe enquanto saia triste do quarto, mas Annabeth foi atrás dele.

-Annabeth? Onde você está indo? –Perguntei.

-Felipe, ela pode não ser sua, mas você pode visitá-la quando quiser. –Falou Annabeth.

-Ta valeu. –Respondeu saindo do quarto.

-Annabeth você está doida? Ele é mal. –Supliquei.

-Não é não, ele me ama, onde isso está errado eu não sei. –Respondeu ela.

-Mas ele... Fez... Aquilo e... Tem razão, ele não cometeu nenhum crime, só ama você, é uma coisa que eu sou culpado também. –Falei e ela olhou para mim.

-Te amo. –Falou ela me dando um selinho.

-Nossa, eu nem acredito que tenho uma filha linda. –Foi só falar que a princesinha do papai deu uma risadinha, fui ver o que tinha feito ela rir, e vi ela com o chucalhozinho em forma de caveira que Nico deu de presente para ela ontem.

-Que chocalho é esse? –Perguntou Annabeth vindo para o berço com dificuldade.

-Nico deu para ela ontem. –Respondi.

-Ontem? Eu fiquei desmaiada quanto tempo?

-Eu só falei ontem porque já são três da manhã, tecnicamente já começou outro dia.

-Nossa linda filhinha nasceu dia 8 de julho (Essa é a minha data de aniversário, que conhecidência né?). –Falou Annabeth com lágrimas nos olhos.

-Eu ainda não acredito que é nossa só nossa, quais serão os padrinhos e as madrinhas?

-Como madrinha eu quero que sejam Thalia, Andresa e Bárbara, três é, pelos deuses, considerado o numero sagrado. Você pode escolher os padrinhos...

-Certo, quero que sejam Gabriel, Nico e Luke, tudo bem?

-Claro.

-Annabeth... –Eu a levei até o sofá. –Nós nos conhecemos a seis anos e agora temos uma filha, eu queria saber se...

POV Annabeth

-... Eu queria saber se... –Ele tirou uma caixa de veludo azul do bolso. -... Quer c-casar comigo? –Ele gaguejou, que fofo, ele abriu a caixa e tinha uma aliança dentro, uma aliança linda demais com uns diamantes incrustados em cima, ela era feita de ouro e ele ficou muito sem-graça e mais vermelho que um pimentão.

-Sim, sim, milhões de vezes sim, Percy Jackson, eu quero me casar com você. –Falei e pulei em cima dele e dei um beijo muito apaixonado nele. Nós nos separamos para pegar ar, maldito oxigeno que sempre falta nas horas mais necessárias.

-Eu te amo. –Ele sussurrou no meu ouvido e começou a lambe-lo, com leves mordiscadas

Puxei ele de volta e comecei a beijá-lo, o beijo foi se separando por uma leve mordiscada dele no meu lábio inferior, que foi descendo para o meu queixo e depois para o meu pescoço, ele já estava chegando os meus seios quando as minhas pernas começaram a doer por causa da anestesia de novo, maldito seja quem criou a anestesia, porque eu não optei por um parto natural?

-Percy, minhas pernas estão começando a doer. –Falei entre gemidos de dor fundida com desejo. Mais uma vez, maldito seja o ser que inventou a anestesia.

-Ah, desculpa. –Falou ele, mas eu percebia que no seu olhar tinha desejo, que nem no meu.

-Não é sua culpa Percy, é a droga da anestesia de novo, e sejamos realistas amor, não seria muito certo fazer isso em um hospital né? –Falei meio que rindo.

-É você está certa, é melhor você voltar para a sua cama e dormir para ver se a dor passa.

-Ta tudo bem, me ajuda a voltar para a cama.

-Claro, me da as suas mãos pra eu te levantar. –Ele levantou e estendeu a mão para mim, eu as segurei e ele me puxou. Ele me levou no colo até a minha cama e eu adormeci logo que deitei, tive um pesadelo/visão, e foi muito horrível, eu me vi numa gruta com uma sombra falando comigo,

-Sua filha será minha, ela será uma serva muito útil no futuro, vai me ajudar a destruir toda a humanidade, quem sabe eu até transforme ela em uma deusa da tristeza, você vai me pagar pelo passado Bethzinha. –Falou a sombra.

A sombra começou a se transformar em uma pessoa, com olhos que eu sabia que antes eram azuis, mas agora estavam vermelho-sangue. Eu acordei em um pulo, já era de manhã, eu estava toda suada, pois eu sabia quem era aquela pessoa, ela era a única pessoa que me chamava de Bethzinha, eu não a via desde que eu tinha 6 anos, quando eu fugi de casa, antes de encontrar Luke e Thalia, ela era uma “amiga” que me ajudou nos perigos no inicio da minha jornada para o acampamento.

-Acordou a mamãe? –Perguntou uma voz no canto do quarto.

-Sim, quem está ai? –Perguntei recuperando a visão.

-Todo o mundo, até Grover e as gêmeas já chegaram do Labirinto e estão aqui. –Disse a voz de Percy.

-Annabeth, ela é linda. –Falou Thalia envolvida nos braços de Luke.

-Eu sei, Thalia e você que é a mais velha quando vai ter um? –Perguntei de brincadeira, mas parece que Luke gostou da brincadeira.

-Ah, eu já tive sorte de Ártemis me permitir namorar com o Luke, se eu tiver um filho com ele, ela me mata. –Falou Thalia rindo.

-Gostou do presente do tio Nico? –Perguntou Nico para a Vick que começou a sacudi-lo. –Ótimo. –Falou Nico rindo.

-O que os outros deram? –Perguntei.

-Bom, Thalia deu esse cobertor com um desenho de um coração. –Ele pegou um cobertor com um coração bordado bem no centro. –Luke e Bárbara deram roupa, muita roupa, cada um deu três. –Ele me mostrou um monte de roupas. –E Gabriel e Andresa deram alguns brinquedos para ela. –Ele apontou para uma sacolinha de brinquedos no canto da sala.

-Anw... Que bonitinho. –Falei.

-Annabeth, quando as suas pernas melhorarem Quíron pediu para irmos direto para o acampamento, Apolo já está nos esperando para a sua missão. –Falou Percy.

-Claro. Percy, trás ela aqui, eu quero ver ela de novo. –Falei.

-Ta. –Ele pegou ela e trouxe até mim, eu dei um beijo na testa dela. Minha filha, minha linda primeira filha...

CONTINUA...